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Capítulo 13 - Por que?

- Por que... Por que isso aconteceu?... Por que está voltando a acontecer?

Edan abre seus olhos. Está deitado em sua cama, olhando fixamente para cima, ouvindo seu despertador tocar. Levantou sua mão e cobriu seus olhos devagar, a erguendo logo depois. Olhou fixamente sua mão até levantar seu tronco e ficar sentado na cama. A penumbra o cercava, mas isso não importava, naquela manhã, nada o importava.

Se levantou e se vestiu para a escola, saindo sem nenhum animo. Estava nevando fraco, Edan olhou para o céu nublado, colocou seu capuz, pôs suas mãos nos bolsos da blusa e começou a caminhar, mantendo seu olhar baixo.

Chegou a sua escola, indo diretamente até sua sala. Os outros alunos, sempre animados se calaram ao ver Edan entrando, e ficaram em silêncio enquanto se sentava. Deixou os cabelos cair sobre o rosto, o mantendo escondido e sombreado de todos, que o olhavam.

- Edan, está preocupado com a Anne? – Leandro pergunta, se sentando na cadeira da frente.

- Não... – respondeu em voz baixa

Raquel colocou uma cadeira ao lado e se sentou – Não fique assim Edan...

- Está tudo bem, não precisam se preocupar... – disse, abaixando a cabeça e pousando sobre seus braços.

Edan começou a lembrar de quando foi visitar Anne com seus amigos no dia anterior. Apesar de parecer mais pálida por não sair muito daquele quarto de hospital, Anne parecia tão bem como sempre, cheia de energia, porem algumas vezes acabava ficando fraca e perdia o equilíbrio por causa de suas tonturas. Mesmo assim, se levantava poucos segundos depois, voltando a brincar e se divertir com todos.

Porém, quando estavam indo embora, perceberam os pais da garota falando com um médico e uma enfermeira, que parecia sua assistente. Se aproximaram devagar da porta da sala para ouvirem a conversa. A expressão que os pais de Anne faziam não era nada agradável.

- Eu sinto muito... Realmente sinto muito... Algo assim nunca aconteceu antes... – A mãe de Anne cobriu os olhos com suas mãos, tentando controlar a aparente tristeza.

- Existe alguma cura? – o Pai de Anne perguntou, mas a enfermeira respondeu negativamente com a cabeça, enquanto o médico abaixou o olhar. -... Quanto tempo a Anne ainda tem?

- O que sua filha tem é totalmente desconhecido... Não tenho ideia de quanto tempo ela ainda pode ter...

Ter ouvido aquilo retirou toda e qualquer animação de Edan e seus amigos, como estava acontecendo naquele momento. O rapaz mantinha sua cabeça abaixada. Prestou atenção em sua aula, anotou o que precisava anotar, mas fez por fazer. Até o final da aula, não conversou com nenhum de seus colegas. Todos sabiam pelo que Edan estava passando, mesmo a turma inteira preocupada, respeitaram sua vontade de não tocar no assunto.

Ao final da aula, todos concordaram que Leandro e Raquel precisavam tentar melhorar seu humor. Ambos já estavam decididos do que fazer, não pela turma inteira estar preocupada e pedirem para fazer isso, mas sim por serem amigos de Edan, o acompanhando pelo corredor.

- Então Edan, vamos lá visitar a Anne hoje? – Raquel pergunta

- Não...

- Vamos, isso vai deixar ela feliz.

- Nem ligo... Eu não vou...

- E por que não? – Leandro se adiantou

- Acho melhor a pessoa que Anne gosta ir ver ela, e não eu. – Disse de maneira fria. Leandro olhou para Raquel. O que Edan dizia era verdade. A colega já havia dito que gostava de alguém antes, e em nenhum momento havia mencionado que era Edan, e realmente quem iria deixar Anne mais feliz era o garoto que gostava, e não Edan.

- Você é idiota? – Raquel disse, virando Edan contra a parede e o segurando pela gola da camisa. Edan ficou com a cabeça levantada sem demonstrar nenhuma reação. – Você não deve ir por que ela gosta de você ou não, e sim por que é amigo da Anne, e com certeza ela ficaria feliz por ter seus amigos a visitando.

- Por que... - Raquel percebeu as lagrimas surgindo e caindo pelo rosto de Edan, enquanto o rapaz caia de joelhos levantando as mãos lentamente até o rosto. – Por que isso está acontecendo? Outra vez... Outra vez não sou capaz de fazer nada por alguém que eu amo.

Os colegas entenderam o que Edan quis dizer. Antes não pode fazer nada para ajudar sua mãe, e agora, não sabia se poderia ajudar Anne. Edan estava claramente sofrendo por causa disso.

- Edan... Acha que a Anne vai ficar bem se um de seus amigos não for? – Raquel comentou, se abaixando ao lado de Edan.

- Com certeza ela vai ficar bem se você também for... Agora levante – Leandro comentou, ajudando Edan a se levantar – Se verem vai fazer bem para vocês dois.

Conseguiram desta maneira convencer Edan a ir visitar Anne. Quando chegarem ao quarto da garota, havia um pacote de folhas em branco junto com alguns lápis e borrachas sobre a estante. Na cama, junto com a garota, estavam espalhados vários desenhos já prontos. Anne segurava uma folha e na outra mão, segurava um lápis próximo a boca, procurando uma ideia para seu próximo desenho, quando ouviu a porta sendo aberta e seus amigos entrando.

- Fala Anne, como está? – Leandro e Raquel dizem em coro.

- Pessoal! – parece um pouco surpresa ao vê-los – Estou bem, melhor agora, desenhando e com meus amigos.

- E quem te trouxe tudo isso? – Leandro pergunta

- Meu pai, ele achou que eu estava ficando muito entediada, e me trouxe isso pra ajudar a me distrair.

- E você, como está se sentindo hoje? – Edan pergunta, encostado na parede ao lado da janela

- Pelo que o médico me falou, eu tive uma pequena melhora ontem... – Anne o encara – Aliás senhor Edan... Onde estão os beijinhos que me prometeu?

Leandro e Raquel se entreolham com pequenos sorriso, um pouco surpresos com o que Anne acabara de dizer, se afastando um pouco para assistirem a cena. Edan revira os olhos para o alto e vira a cabeça de leve. – Bom... Sobre isso... Eu me esqueci...

- O que? – Anne levantou seu travesseiro para arremessar em Edan. – Você me prometeu!

- Eu te trago da próxima vez. – levantou as mãos

- Hm... – abaixou o travesseiro devagar, pensando se aceitava isso ou não. – É bom trazer mesmo, senão irei bater em você de novo.

Edan suspira como agradecimento, enquanto a "plateia" ria da cena.

- Olhem o que eu desenhei hoje. – Anne pega as folhas espalhadas em sua cama e passa para os amigos, que olham com certo espanto pela quantidade de desenhos que Anne fez em um só dia. Edan se aproxima da ponta da cama, pegando lentamente um desenho mais afastado de Anne, o olhando fixamente. Lá estavam desenhados todos os quatro jovens presentes naquele quarto de hospital. – Ah, você encontrou um dos meus dois desenhos favoritos.

Raquel se aproxima primeiro, para ver o desenho nas mãos de Edan. – Olha só, somos nós.

Leandro aparece ao lado de Edan – Caramba. Ficou maneiro demais! – acrescentou com animação.

- E você Edan? Até agora você não disse nada, o que você achou?

Edan olhava fixamente para o desenho. – A imagem de todos nós juntos, nos divertindo e sorrindo juntos... Anne, de alguma forma você leu minha mente, afinal, é exatamente isso que eu quero... – pensou, até finalmente levantar o olhar em direção de Anne – Ficou mesmo muito bom.

Sua resposta fez Anne sorrir, e naquele momento, mesmo sendo pouco, foi a única coisa capaz de o animar. Mesmo incerto do que o futuro reservava, Edan ignorou, não importava naquele momento. O que importava era ver Anne sorrindo, mesmo que por pouco tempo. 

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