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Capítulo 15

3585 palavras - Arco casais

Espreguiçando-se em sua mesa, Edan olhava pela janela de sua sala, em mais um dos momentos que contemplava o mundo. Por mais que grande parte do que enxergava eram copas das arvores próximas, telhados e prédios um pouco mais afastados, era o que ele conseguia aproveitar, o que ajudava a limpar parte da sua mente.

Ele pensa em como foi dormir na noite anterior, seu olho ainda estava com o roxo dos socos que levou a tanto tempo atrás, e os hematomas ainda estavam firmes em seu corpo, além de seu braço que doía ainda mais. Eram como se esses machucados nunca fossem deixar seu corpo. Porém quando acordou nesta manhã, algo estava diferente, seu olho estava perfeito, todos os hematomas e dores de seu corpo desapareceram, e seu braço estava bem, sem nenhuma dor no local da mordida ou em seu pulso, porém Edan sequer sabia o que havia acontecido, nem explicar uma melhora tão repentina.

Ignorando esse pensamento, se focou em como deveria começar seu plano com Raquel e Leandro. Já haviam se passado duas semanas desde que falou com Anne, e ao que pensava, precisava encorajar seus colegas a falar com quem gostavam, mas se questiona como faria isso. Até o momento não planejou nada, e muito menos havia pensado nisso.

Leandro entra na sala, esfregando os olhos, visivelmente com sono.

- Bem... Acho melhor improvisar pelo mais fácil – Disse para si mesmo, então cumprimentou o colega – Fala Leandro, bom dia...

- Edan, era com você mesmo que eu precisava falar... – Disse entre bocejos, apontando o indicador a Edan como um cumprimento misturado a um ponto de partida.

- Então vá em frente e fale... – Disse, pego de surpresa – Depois eu preciso comentar algo que andei pensando.

- Então me diga na sequência. – Se espreguiçou enquanto falava – Antes me fale, o que a Anne falou é verdade?

- Isso vai depender do que ela te falou... – Respondeu Edan pensativo.

- Falou que dormiu na sua casa... – Leandro abre um sorriso de canto – E do jeito que ela contou, toda animada, foi muito bom para ela.

Edan o observou, tentando ao máximo não entender o que o sorriso maldoso de Leandro estava querendo dizer. Ele arqueia as sobrancelhas, concordando então, tentando evitar algum ponto bizarro no andar daquela conversa – Sim é verdade, ela dormiu lá em casa de novo, dessa vez de sexta para sábado.

- Ah, mesmo? – Leandro comentou rindo – Eu me referia só a esse fim de semana, então ela já dormiu na sua casa antes?

Edan revira o olhar e não responde. Anne não contou que já dormiu em sua casa antes, ou pelo menos, não havia contado para Leandro. Praguejava pra si mesmo por provavelmente tanto Leandro quanto Raquel ficarem fofocando sobre isso e bolando teorias mirabolantes.

- E você gostou da companhia dela, da vez passada e agora, não é? – Raquel disse, aparecendo de surpresa do lado de Leandro, erguendo a sobrancelha e com uma expressão maliciosa.

Edan suspira, se mantendo neutro com a reação da colega. Agora tanto Leandro quanto Raquel querem ouvir o que Edan tem a dizer – Não vou negar, por mais que tenham acontecido algumas inconveniências na primeira vez, e também nesse fim de semana, foi até melhor do que eu esperava.

- E essa sua reação era a que nós estávamos esperando, então você gostou! – Leandro comentou batendo palmas – E se negar estará mentindo.

- Ela até nos falou que você a elogiou – Raquel completa.

- Não disse nada quanto a gostar, só que imaginei uma coisa e no fim foi melhor... Digamos, tive companhia pelo menos. – Deu de ombros. – A interpretação é com vocês. E quanto ao elogio, eu não tive nada haver com isso.

- Já é alguma coisa, talvez a Anne gostaria de ouvir isso de você. – Raquel diz rindo.

- Se está dizendo... – Edan decidiu aproveitar a chance antes de falarem mais – E quanto a você Leandro?

- O que eu fiz? – pergunta rindo, e erguendo as mãos.

- Já decidiu o que fazer sobre a Iris?

Leandro coça a cabeça devido a pergunta tão repentina. Ele olha para os lados – Ainda não pensei em nada, e também, estamos nos conhecendo ainda.

Raquel escuta a conversa, dando alguns toques no celular – Vocês dois já se conhecem bastante, estão grudados desde que começaram a se falar.

- Não estamos... – Leandro se senta, hesitando, porém continua – Ela só é bem legal comigo, conversamos bastante tanto aqui quanto por mensagens.

- Conversam tanto que já ficaram. – Edan disse, com preguiça na voz. – E várias vezes.

- Amizades muito boas, como essa minha com a Iris tem esses benefícios – Deu de ombros. Ele então cerra seu olhar – Mas eu já te expliquei meus motivos, não é Edan?

- É, já sim... Eu lembro muito bem. Alias, como ficou seu "assunto" com aquelas quatro?

Leandro deu um sorriso de canto, passando uma mão pela gola da camisa e puxando de leve como se tentasse se refrescar – Digamos que o meu assunto foi devidamente tratado com todas, apesar do baita cansaço que fiquei depois da conversa com cada uma.

- Do que estão falando? – Raquel os encara.

- Nada demais, só alguns problemas no trabalho... Um encarregado de outras unidades do mercado foi fazer uma vistoria esses dias, e me pediram para fazer o levantamento dos estoques. – Leandro começa a contar, sendo bombardeado pelo olhar desconfiado que Raquel carregava – Acabou que ele foi com algumas supervisoras responsáveis de outras unidades, e muitas coisas estavam divergentes, e nenhuma delas estava colaborando. Sorte de termos os registros guardados, o que ajudou muito.

Observando Leandro, Edan imaginou como ele conseguiu bolar uma história tão rápido, e principalmente uma que Raquel não fez perguntas, apesar de seu olhar desconfiado.

- Enfim, você não me convenceu ainda... Você falou de benefícios com a Iris... – Edan retoma a atenção de Leandro.

- Mas é claro.... Muitos benefícios, e sem perder a amizade dela. – Leandro comenta balançando a cabeça para si mesmo.

- Não tem nada disso de "benefícios"... Quer uma prova? – Edan comenta, se virando para Raquel – Como você acha que é nossa amizade Raquel?

Pega de surpresa, ela pensa, alheia ao assunto por causa do celular – Se esquecer que eu te considero meu irmão... Muito boa, talvez?

- Considerando que seja uma amizade ainda maior, excelente digamos assim, você cogitaria a ideia de ter algo comigo?

- De jeito nenhum! – retruca rindo – Não cogitei isso antes e nem agora, imagine com ainda mais amizade, se é que isso é possível! – Terminou voltando para seu celular.

- Percebe? – pergunta, se virando a Leandro.

- Não, me explique melhor. Ainda não entendi onde quer chegar.

- Amizade de tempos, nada... – Disse, apontando um dedo para si mesmo e para Raquel – Agora amizade de uns dois meses igual a sua... Se pegam.

Escutando o colega, Leandro apoia a cabeça na mão sem falar nada.

- Você já pensou que pode perder essa amizade e o benefício, hipoteticamente falando? 

Leandro olhou para Raquel, que apenas balançou a cabeça, sem interferir. – Perder como? Não faço nada de errado.

- De certa forma você faz... Mas ao mesmo tempo não fazendo nada. – Pelo semblante que recebeu de seus colegas, Edan entendeu que os confundiu. – Falando de outro jeito... A Iris pode muito bem sair hoje, conhecer um outro cara por ai mais esperto que você, e esse cara criar interesse nela, chamar a atenção, dar em cima, ficar, pedir em namoro, ela ficará com esse alguém, e você de idiota acaba sozinho.

Leandro pensa, começa a bater o dedo no joelho ficando inquieto – Ta bem Edan, ainda não entendi onde quer chegar... Você nunca se interessa por nada, e agora isso? Onde quer chegar?

- Não confunda as coisas. Eu não quero chegar a lugar nenhum e continuo não me interessando por nada, e isso não é exceção... Só estou falando para um colega meu ser mais esperto e se garantir logo. Eu mesmo não ganharei nada com isso.

- Fale de forma direta. – Leandro bufa.

- Peça Iris em namoro. – Retruca com calma na voz, mexendo em uma mecha de cabelo que caia pelo rosto.

- Acho que o Edan está certo. – Raquel comenta, mordendo a tampa de uma caneta – Também acho que você tem que parar de só iludir ela.

- Não estou iludindo ela. – Reclama.

- Então pare de enrolação e vai falar com a Iris... Você pode aproveitar mais... – Edan rebateu.

- Falar o que? E pra que? – Leandro ergue os braços – Edan, você sabe muito bem o que eu penso, você não se lembra?

- Sim eu me lembro. Mas o que vejo agora, é que você tem muito mais que interesse, que gosta dela... Pede em namoro logo e para de frescura. – Edan finaliza.

Leandro vira o rosto, olha de um lado ao outro – E se eu não quiser pedir ela em namoro? Se eu não quiser nada com ela além de amizade?

- Se não quer, tudo bem... Mas não reclame quando ela negar você e aparecer andando de mãos dadas ou beijando outro cara. Não estou afim de ouvir você reclamando depois. – Edan ergueu as mãos, se espreguiçando com um longo bocejo. – No fim, o idiota que sairá perdendo e vai reclamar será você, não eu.

Após isso, Leandro se endireitou na cadeira, abriu seu caderno e não disse mais nada, Raquel permaneceu no celular, e depois de alguns minutos Anne aparece, visivelmente com sono, jogou suas coisas na mesa, encostou e dormiu.

*****

- Da pra me explicar o que foi aquilo? – Raquel questiona Edan.

- Também não entendi essa rivalidade entre o capitalismo e o socialismo – Edan bufa, olhando seu livro, com o rosto escondido por baixo do capuz de sua camisa, e ainda mantendo o olho coberto conforme o estilo de cabelo adotado a semanas atrás – Tenho que rever tudo isso em casa... Parece ser bem chato de entender, e eu não estou nada afim de estudar quando chegar.

- Não isso... Ta, sobre a aula também, achei um porre total... – A garota finge uma tremedeira só de falar da aula – Eu me refiro ao que você falou para o Leandro na primeira aula. – Reclama cruzando os braços.

Erguendo uma sobrancelha, ele questiona – O que é que tem isso?

- Edan, não me faça repetir que você não se importa com nada... – Raquel fala, sem desgrudar os olhos do colega. Ela esperava por uma explicação.

- Eu apenas falei uma verdade para o Leandro, ele que decidirá se vai me ouvir ou não, escolha dele... – Mantinha o olhar no livro. – Mas não sabemos se ele vai fazer algo.

Raquel faz uma expressão confusa – E você se importa com tudo isso?!

- É claro que não... Você me conhece, acha que me importo com alguma coisa Raquel? – Ele responde, apoiando o rosto na mão enquanto continua a leitura.

A garota põe a mão sobre o livro do colega, atraindo seu olhar – Então?

Passando a mão pela testa, e então esfregando os olhos, Edan solta um longo suspiro – Olha... Sei que é estranho, não parece nada comigo mas... Falei para que ele decidir conversar com a Iris e tomar uma decisão. Será melhor para ele. Só isso.

Raquel o observa, nitidamente considerando o que o colega disse – O que você falou está certo... Se ele sente alguma coisa, tem que fazer algo para se manter fixo com a Iris.

- Por isso falei. Que o Leandro faça algo ou deixe ela livre.

- Deixar quem livre? – Anne pergunta, guardando um salgadinho e um papel na bolsa.

- A Iris. – Raquel comenta. – Você perdeu o Edan falando disso mais cedo.

Anne olha seus cadernos, fazendo uma expressão de estranheza – Espera... Como assim, o que ele falou?

- Para o Leandro pedir ela em namoro, acredita? – Raquel diz toda animada.

Olhando de Raquel para Edan, a garota faz uma expressão de quem acabou de levar um susto com o que ouviu – O que?!

Raquel ri – Quando cheguei, já estavam falando disso... E durante todos os intervalos de aula de hoje, o Leandro correu para falar com ela.

Anne olha para o colega – Isso é uma surpresa... Eu não esperava o Edan fazer isso.

Dando de ombros, Raquel completa – Mas fez, e isso é uma surpresa.

- Apenas fiz algo que julguei ser necessário. – disse ao levantar de sua cadeira, se alongando alguns segundos – Por hora, vamos ver o que Leandro irá fazer... Estou indo dar uma volta.

- Mas logo agora que o professor está para chegar? – Anne pergunta.

- Eu não demoro, aliás eu preciso pensar. – Olhou para as colegas – Tenho que planejar o que falar para a próxima pessoa.

- Próxima? – Raquel questiona. Anne os observa sem falar nada.

- É, próxima... – Dito isso, Edan deixa a sala pensando em andar pelo colégio.

Quanto tempo poderia ter fora da sala? Essa era sua pergunta, decidindo apenas arriscar o tempo que podia.
Andou até a quadra, onde alguns alunos mais velhos jogavam futebol. Olhou ao redor, alguns outros alunos estavam sentados em roda, jogando algo usando um baralho. Em outra direção, haviam garotas reunidas, riam enquanto olhavam para os que jogavam na quadra, acenavam, até gravavam vídeos com seus celulares. Em outra direção passavam alguns alunos com lanches, se reunindo com outro grupo entre garotos e garotas, fazendo bastante bagunça, na última direção havia um último grupo, onde todos estavam lendo, comentando poucas coisas ou reagindo com a leitura.

Novamente sozinho observando grupos de amigos. Antes fazia isso andando na rua, e agora em sua escola. Isso estava se tornando uma rotina pouco agradável para o rapaz. Apesar disso, olhar o mundo parecia a única coisa que podia fazer.

- Olha só quem temos aqui... O fantasma Edan. – Ouviu a voz de Tamires atrás de si, enquanto seu capuz era puxado de leve. Tamires está acompanhada de Carol e Diego.

- Estão matando aula também? – Edan questiona.

- Na verdade só comprar um salgadinho de churrasco – Diego mostra o pacote. – Já íamos voltar para a sala, mas essa aqui fez questão de falar com você – Disse apontando para Carol, que mal o olhava, parecia distraída com qualquer outra coisa da escola que não fosse Edan.

- Agora é sua deixa, vai lá... – Tamires comentou, dando tapas na bunda da amiga, que resmunga em voz baixa.

Edan pende a cabeça para o lado. – Falar comigo?

- Só para falar um "oi" mesmo, a Tamires que insistiu, e não eu... – Carol reclama, enquanto cruza os braços e bufa – Nada demais... Ou você quer falar algo mais comigo?

- Não sei... Eu quero? – Edan olha para os demais, que estão quase rindo.

- Também não sei, não tenho nada a falar além de "oi".

Erguendo a sobrancelha, Edan ergue uma mão e acena de leve – Oi!

- Oi! – Carol responde, se virando e indo embora sem falar mais nada.

- O que... – Edan fica confuso com a reação da garota – Mas o que passa pela cabeça dela?

- Sei lá, acho que a Carol gosta de você – Diego disse rindo. – É uma doida.

Tamires deu de ombros – Fazer o que, mas não é mentira, ela insistiu só um pouquinho... Temos que ir, outra hora nos falamos. – Disse, indo na mesma direção que Carol.

Aparecendo logo depois, Raquel caminha até Edan – Ai está você... O que está fazendo aqui sozinho? Pensando na sua "próxima vítima"?

Edan pensa em comentar com Raquel o que acabou de acontecer, olhou na direção por onde os alunos mais velhos foram, e então mudou de ideia – Apenas observando ao redor... – Edan responde, tão automático que ele mesmo não esperava – Acho que gosto de ver as pessoas.

- Mesmo? Alias... Por que acho que tem algo te incomodando? – A garota comenta, prendendo seu o cabelo em um movimento rápido.

Edan a observa – Por que acha isso?

- Tem algo diferente em você... O tom de voz está igual ao de sempre, a mesma cara séria de todos os dias, o olhar neutro... – Raquel semicerra o olhar, levando suas mãos a cintura – Mas tem algo diferente, não sei dizer o que é.

- Não sei se tem mesmo, deve ser só impressão sua. – Disse, colocando as mãos no bolso. Decidiu por improvisar outra vez, vendo a oportunidade de falar com Raquel – Alias, fiquei sabendo que você está gostando de alguém.

Raquel encara o colega, dividida entre surpresa e um sorriso crescente – Quem te contou?!

- "Tem algo diferente em você" – Devolveu as palavras da garota.

Raquel ri – Está tão obvio assim...? Mas sim, estou a fim de alguém.

- O cara é do segundo ano... Era do horário noturno antes, estou certo?

- Esse mesmo, está bem informado. Sério, alguém te contou? – Raquel questiona, porém Edan apenas balança a cabeça negativamente. Isso faz Raquel dar um soco de leve no braço do colega, e o puxando de volta para a sala

- Como ele se chama? – Questiona.

- Ele se chama Ricardo – Raquel da uma leve suspirada – Mas por que quer saber?

Pensando em quando falou com Anne, respondeu – Curiosidade se era mesmo...

Raquel balançou a cabeça desconfiada – Sei, acho que tem mais.

- Não sei se tem... Ele sabe de você?

- Com certeza! – Raquel diz animada – E acho que mais tarde vou falar com ele.

Edan a observa com o canto do olhar – Falar sobre...?

Se afastando do colega, Raquel pensa um pouco – Eu acho que tudo que você disse para o Leandro hoje também serve para mim.

- Achei que estivesse prestando atenção no seu celular na hora – Edan questiona.

- Eu fingi estar mexendo... – Raquel ri alto – Eu só queria escutar tudo sem me meter.

- Mas acabou que tudo que eu falei também te "encorajou" – disse, fazendo aspas. – É, eu cuidei da segunda pessoa mais rápido do que eu esperava.

Começando a rir, Raquel então diz – Então eu era a próxima vítima?

O rapaz confirmou, balançando a cabeça.

A garota ficou indecisa se começava a rir ou não – Bem, hoje vou falar com ele, talvez tentar me aproximar mais... Seu conselho na hora não foi para mim mas, obrigado pela ajuda Edan.

- Me agradeça apenas quando tiver algo com ele... – Edan balança a mão, enquanto chegam em frente a sala. O professor ainda não havia chegado – A próxima é a Anne.

- A Anne? – Raquel olha de um lado ao outro, mudando a expressão – Não acho que precise fazer algo.

- Ela me disse que não consegue falar com a pessoa que gosta... – Ele passa a mão no queixo, pensando no que fazer – Eu farei algo sobre isso.

- Eu... Não acho bom. Sei de quem ela gosta, a Anne só precisa de um tempo pra resolver as coisas... – Raquel segura um braço de Edan com as mãos – Por favor Edan, você não deve tentar fazer nada... Deixa ela cuidar disso.

Estranhando a reação da garota, Edan apenas da de ombros. Não entendeu o motivo de Raquel Agir de tal forma, mas não pensou em discutir.

Outras coisas surgem em sua mente. Perguntas que naquele momento gritam, ecoam cada vez mais alto, eliminando qualquer noção do que acontecia a sua volta. Que o faziam perder mais do que seu chão, faziam perder todos os seus sentidos. Por que fazer isso por Leandro, Raquel ou Anne? Por que andar por ai para pensar? Por que pensar em algo por eles? Por que fazer algo que não iria lhe render qualquer coisa?

Por que tentar fazer algo por si mesmo?
Por que fazer algo todos os dias?
Por que se importar?
Por que tentar?
Por que lutar?
Por que existir?

Por que?

Todas as dúvidas acabariam se apenas sumisse.
Toda a dor acabaria se apenas desistisse.
Tudo acabaria se apenas deixasse de existir.
Tudo acabaria se apenas desaparecesse.

Tudo acabaria se apenas morresse.

Sua mente se tornava conturbada a cada segundo. Perguntas e mais perguntas surgem, se contorcendo em sua mente. Questionamentos aos quais não sabia responder, se deveria ou queria responder. A resposta que sempre aparecia junto a esses mesmos questionamentos se fez presente na mente de Edan, a resposta que sempre que surgia, parecia cada vez mais convidativa, sempre pareciam seduzir cada vez mais o rapaz. As perguntas desaparecem lentamente, restando apenas o vazio para Edan.

Naquele momento, apesar do vazio que cercava sua mente, tinha consciência de algo. Uma parte dele mesmo acabara de desaparecer. 

Considerações Finais
E aqui ficamos com mais esse capítulo. É, as coisas não acabaram tão tranquilas para o Edan quanto pareciam, não é? Tava muito bom para parecer verdade.
O que tem a dizer sobre esse capítulo? Gostaram dele? Quais suas opiniões, teorias?
Espero que estejam gostando da história até esse ponto, que continuem acompanhando, e até a próxima.

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