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Capítulo 57

Cheguei no segundo portão gritando por ajuda, pedindo para falar com o comandando. Os soldados que tomavam conta do portão, ficaram em posição de defesa assim que me viram ir em suas direções, um deles que parecia estar no comando, mandou eu parar onde estava e jogar as armas no chão.

Tentei protestar falando que era uma situação de emergência e que não se tinha tempo para aquelas burocracias, mas o homem não cedeu. Retirei minha espada da cintura e a joguei junto com a bolsa no chão, deixei somente minha adaga escondida na bota.

Um dos soldados veio recolhe-las e só então tive autorização de me aproximar, o homem que era capitão também me avaliava de cima a baixo com um olhar desconfiado.

- Diga o porque desse escândalo todo?

- Preciso falar com o comandante. Assunto urgente de Torre de Vigilância.

- O comandante Geral não está disponível, me passe a mensagem que direi assim que possível.

Eu controlei minha respiração que estava ofegante, encarei bem os olhos do homem a minha frente e endireitei as costas.

- Olha aqui, sou capitão tanto quanto você, estou dizendo que o assunto é urgente e não vou me reportar para um homem, que vai ganhar glória no meu lugar por um trabalho que não fez. Agora chame o comandante e eu só me reportarei a ele.

O homem se aprumou, ele sabia que eu tinha razão, sua patente não era maior do que a minha, e sim igual. Ele me olhava com desdém, eu já imaginava que quem servia em Torre de Vigilância não tinha boa fama.

- Eu já disse que o comandante geral não está disponível, ele está em reunião com o rei para acertar o seu casamento com a princesa.

Eu estreitei os olhos e respirei fundo.

- Então o informe que o incompetente capitão dele, não deixou outro capitão entrar para lhe dar noticias urgentes de um dos postos que vigia a fronteira com o deserto. Se aquele posto cair a culpa será totalmente sua, vamos ver se ele não teria arrumado um tempo para mim, ou melhor, vamos ver se o rei vai gostar de receber essa notícia.

O homem me olhava lívido, um misto de medo e raiva passou pelo seu rosto, me virei e fui até o soldado que tinha recolhido as minhas coisas. Estava terminando de prender a bainha da espada na cintura e me virando para ir embora, já pensando em mil outras maneiras de entrar quando escuto uma voz vinda de dentro da grade do portão.

- Que confusão é essa que está acontecendo aqui?

Ao me virar vejo um homem montado a cavalo, sua armadura era de cobre num tom avermelhado, ele olhava questionador para o capitão do portão e para mim. Não tinha visto nenhuma armadura daquela cor antes.

- Diga logo de uma vez homem, o que esse capitão da guarda quer?

Me adiantei a falar, antes que o imprestável falasse qualquer desculpa que me poria em maus lençóis.

- Vim trazer notícias urgentes de Torre de Vigilância, e o capitão não quis me deixar passar para dá-las ao comandante.

O homem montado agora fuzilava o capitão que tinha empalidecido.

- Isso é verdade capitão Roger?

- Eu recebi ordens de não deixar ninguém entrar senhor, o comandante geral está em audiência com o rei....

- Isso não é desculpa seu imbecil, poderia ter chamado a mim ou a outro subcomandante, Torre de Vigilância é um posto de alto valor estratégico, se temos assuntos urgentes de lá, precisamos saber e você ainda ia deixar o mensageiro ir embora por causa da sua imbecilidade de pensar?

O homem não respondeu, seu rosto estava cada vez mais branco, não pude deixar de me divertir com aquela cena. Apesar de Dakar ter um exército poderoso, muitos dos seus homens realmente eram uns imbecis fardados.

O homem a cavalo mandou abrirem o portão, as roldanas que faziam a grade de ferro subir rangiam, vi que na parte que ficava fincada no chão pontas de ferros se destacavam da grande porta.

Assim que o portão estava aberto o homem montado me chamou para segui-lo, mas não sem antes dar uma última reprimenda no capitão que estava no portão.

- O comandante geral como o capitão Roger falou, está em uma audiência real, mas eu respondo por ele quando não está disponível.

- Trago notícias urgentes de Torre de Vigilância, teria algum lugar para conversarmos em privado?

- Sim, me siga.

A visão do palácio era magnifica e aterradora, uma construção com pedras cinzas cortadas em perfeitos retângulos, se empilhavam dando forma ao palácio que tinha três torres, sendo a central a mais alta.

A porta da frente era gigantesca, uma escadaria feita em mármore branco e preto se estendia até o pátio de pedras portuguesas. O portal que emoldurava a porta principal tinha dragões e anjos esculpidos nas pedras.

O homem desmontou do cavalo no pátio e entregou as rédeas para um serviçal, que se materializou das sombras para pegar o animal. O subcomandante indicou para que eu entrasse no palácio, conforme me aproximava da gigantesca porta, cada vez menor me sentia perante tal monumento.

Do lado de dentro da porta a imponência do castelo continuava, me deparei com um salão gigantesco, onde candelabros de cristal estavam espalhados pelo teto, quadros com pinturas diversas estavam presos na parede e no final, uma suntuosa escada de mármore preto com um tapete vinho, dava o toque final ao lugar.

Segui o homem até uma das muitas portas e portais que tinham naquele salão até uma sala que era relativamente pequena. O mini escritório tinha paredes de madeira em tons escuros, teto branco com um lustre simples.

Uma escrivaninha de madeira escura, mas toda trabalhada se encontrava no centro em cima de um tapete de pele. Do lado direito do escritório se via uma estante com livros, já do lado esquerdo uma estátua de armadura completa.

O homem me indicou para sentar em uma das duas cadeiras de madeira com acento fofo, que ficava em frente a escrivaninha. Ele se sentou atrás da mesa, numa cadeira de encosto alto e forro verde musgo, onde em cima da sua cabeça tinha a pintura de provavelmente algum antigo rei.

- E então, qual o assunto tão urgente que um capitão em pessoa veio trazer e arrumou aquela confusão no portão principal.

Ele apoiava os cotovelos na mesa, que tinha diversos papeis e documentos espalhados sobre ela. Ele tinha retirado o capacete, o homem tinha uma beleza bruta, olhos e cabelos castanhos, queixo quadrado, um nariz fino e uma cicatriz na lateral esquerda do rosto.

- Desculpe senhor, mas qual o seu nome?

- Subcomandante Klaus, capitão.

- Muito bem subcomandante, vim informar que o comandante que estava em estadia em Torre de Vigilância foi assassinado por um prisioneiro.

- COMO? – O choque no rosto do homem foi instantâneo - Quem era esse prisioneiro?

- Isso eu não sei senhor, o comandante não deixou ninguém que não fosse ele, ou os seus dois guardas de confiança interrogarem o prisioneiro.

- E onde estão esses guardas?

- Mortos. O prisioneiro fugiu da Torre e deixou o cadáver dos três para trás.

O homem se recostou na cadeira e passou as mãos pelos cabelos longos, estava com uma cara de preocupação e dava para ver que já estava pensando em mil formas de contornar a situação.

Foi uma jogada arriscada vir aqui contar sobre a morte do comandante, mas era a única noticia urgente verídica que eu tinha, que faria com que me deixassem entrar no castelo.

Eu tinha plena certeza que o capitão da Torre não tinha mandado ninguém para avisar a capital, pois ele gostava de mais do poder, e assim que informasse que o comandante daquele posto tinha falecido, outro seria enviado para ocupar o cargo, o deixando sem poder pleno.

Pela reação do homem acertei em cheio com a notícia, ele não tinha a mínima ideia do que estava acontecendo naquele posto, e não estava gostando nada do cenário.

- A quanto tempo aconteceu isso?

- A uma semana senhor.

- UMA SEMANA? E SÓ AGORA QUE ESSA NOTÍCIA CHEGA AQUI?

- Nós fizemos grupos de busca pelo prisioneiro senhor, e então eu fui enviado para cá pelo capitão geral da Torre para pedir ajuda e reforços.

- Qual era o comandante que foi morto?

- Eu não sei o nome dele senhor, sou novo no posto.

Ele levantou da cadeira resmungando e começou a mexer nas gavetas da escrivaninha procurando por alguma coisa. Finalmente ele achou um livro com a lista de nomes de quem servia ao exercito, qual era cargo e o posto que estava.

Ele gritou um "aqui", apontando o dedo para um dos nomes na lista, fez uma cara de espanto, mas então molhou a pena no tinteiro e riscou o nome do homem, colocando uma observação de assassinado ao lado.

- Obrigado pelas informações capitão, assim que possível me reunirei com o capitão geral e veremos a melhor estratégia para lidar com a situação.

Nós dois nos levantamos e ele apertou firme o meu pulso.

- Onde está hospedado, caso precise lhe chamar para uma conferência com o comandante geral?

- Não estou em lugar nenhum, vim direto a vocês trazer a notícia senhor.

- Muito bem então, ficara na ala dos soldados, o dia já está quase terminando e amanhã vou tentar resolver este problema para você voltar o mais rápido possível para seu posto.

- Obrigado senhor.

- Mandarei um pombo correio para a Torre para saber como anda a situação lá, para termos mais informações.

Sai do escritório do homem, eu teria apenas essa noite para cumprir o que precisava, a resposta do pombo chegaria na parte da manhã seguinte e então veriam que eu não tinha sido enviado para cá.

Um serviçal veio me receber e me guiar para o alojamento militar que ficava em uma casa na parte leste do castelo, conforme íamos andando, fiz perguntas sobre onde se localizavam as coisas no castelo e entre elas onde ficava a torre real.

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