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Capítulo 30

Bati na porta do quarto de Kuana, eu estava suada e eletrizada por ter conseguido abrir o quinto chacra, em meus braços levava o pergaminho e o livro que Ani me deu, já está na hora deu decifrar mais sobre meus poderes.

Minha amiga abriu a porta e me olhou de cima abaixo, com um olhar que falava se acalmou? Ela me deixou passar e falou para nos sentarmos na cama.

- E então, conseguiu?

- Sim, você estava certa.

- Eu sei que estava, não precisa me falar o que te atormenta, mas precisava assumir isso para você mesma.

Assenti com a cabeça, cada vez que eu liberava um chacra mais fácil ficava de usar minha magia. Ainda sentia que ela estava presa, mas já conseguia administrar meu dom da cura, e as vezes, conseguia dominar a água se o lugar tivesse magia o suficiente, como o templo.

Mostrei o livro para ela, o estudamos, nele tinha contos de terras antigas, falava sobre os costumes élficos e ressaltava como eles eram um povo bem justo.

Um capítulo especial do livro me chamou a atenção, a ilustração de uma mulher linda, com um vestido esvoaçante, segurando um cetro com um sol no topo.

Ela parecia imponente, seu olhar era sedutor e ameaçador ao mesmo tempo, seus cabelos negros iam até sua cintura, e ao redor da figura chamas dançavam pela imagem.

Abaixo da figura numa letra muito trabalhada lia-se que ela era Hérmia, a rainha das ninfas, já tinha aprendido a não duvidar dos contos, mas vê a representação de uma lenda em um livro ainda me impactava.

O livro não falava muito mais do que isso, destacava suas qualidades em batalha e com o elemento fogo, citava que a rainha tinha aparência jovem apesar da sua idade ser avançada.

Na outra página, uma outra mulher aparecia, entretanto, a imagem não estava tão reluzente. A mulher se encontrava sentada em cima de vários corpos de cavaleiros mortos, limpando a sua espada.

Seu rosto estava meio coberto pelos seus cabelos negros longos, que caiam por ele, seu corpo apesar de pequeno e magro era bem definido, e a armadura que ela usava era toda talhada com desenhos de caveiras.

A legenda da imagem falava que ela era a ninfa Wala, a irmã da rainha Hérmia. A descreviam como uma exímia guerreira, já liderou as tropas ninficas em muitas guerras, mas uma característica me chamou a atenção, o texto falava que ela não tinha piedade em uma batalha, que quem entrasse na sua frente não saia vivo.

O livro era praticamente um manual das raças que considerávamos contos, mas como aprendi nessa minha jornada, todo conto tem a sua veracidade.

- Esse livro não me ajuda muito com meus poderes.

- Isso é verdade, mas ele pode te mostrar qual raça você é, assim que você descobrir. – Fala entre risos.

- Muito engraçada, mas eu queria ver se tinha algo sobre a ordem negra e ele não fala nada.

- Acho que isso vai ser mais difícil de descobrir, mas vamos ver o pergaminho.

Coloquei o livro de lado e peguei o pergaminho com bastante cuidado, afinal, ali estava as palavras que Ani não teve tempo de me dizer. Minhas mãos estavam suando e tremendo um pouco, enquanto o desenrolava.

Kuana veio para o meu lado para ler junto comigo, o que estava naquele pedaço de papel, mas antes de começar a ler, reparei que a letra de Ani era a mesma letra que estava no livro.

Fiquei olhando para as palavras sem lê-las, abri o livro e as comparei, minha intuição estava certa, foi minha tutora que escreveu aquele livro. Ani não cansava de me surpreender, dei um sorriso por saber que de alguma forma, ela ainda cuidava de mim e uma saudade bateu no meu peito.

- O que foi lia, o que você esta olhando no livro e no pergaminho?

- Nada, vamos ler o que ele diz.

Explicar minha estadia na ilha era uma coisa, explicar que Ani tinha séculos de conhecimentos de assuntos que não deveria saber, já era outra, e não estava querendo perder tempo falando sobre aquilo.

" Querida Lia, apesar do breve tempo que você passou comigo aqui na ilha, pude observar muitas características sobre você. Antes de qualquer coisa, saiba que você é uma mulher muito especial, não sei quem são seus pais, mas posso dizer que humanos eles não eram.

Bom, vamos começar pelos seus pontos fracos, você tem que aprender a controlar sua teimosia, em certos momentos ela pode ser útil, mas em outros pode te prejudicar e muito. Se encontrar outra pessoa que lhe ajude, tenha mais paciência e tente ouvi-la sem reclamar muito."

Eu não pude deixar de sorrir ao ler aquilo, imagens do tempo que passei na ilha passaram pela minha cabeça, todas as discussões, risos e aprendizados, a sauna no quarto e as aulas do idioma antigo.

"O teste que fizemos na montanha foi bem peculiar, a sua maior afinidade é com a água, e com o dom raro da cura. Não preciso dizer que você também tem uma grande afinidade com o espirito, assim como os elfos e ninfas, então não podemos conta-lo como um elemento, pois já faz parte de você.

Aqui vem a parte interessante, quanto aos elementos terra e ar, eles não são os seus afins diretos, mas acredito que você possa controla-los quando desfazer esse enlaçamento, se tiver algum treinamento adequado é claro.

Digo isso pois você conseguiu sobrepor sua vontade aos dos elementos, se não pudesse controla-los, você teria agonizado até o efeito da poção passar."

Olho incrédula para essa parte, recordando da falta de ar e dos insetos, e como enquanto eu estava sofrendo, Ani estava meditando tranquilamente. Sim Ani era assim, e eu me afeiçoei a ela, mesmo com os treinamentos estranhos dela.

" Quanto ao fogo, bem, por tudo que aconteceu não tenho muito o que falar, não sei dizer se ele pode ser controlado por você ou não, mas tome cuidado se quiser descobrir, você sabe como ficou da ultima vez que o usou irresponsavelmente.

Então Lia, minha conclusão é que eu acredito que você possa controlar todos os elementos se tiver treinamento, não vai conseguir usar por exemplo o ar, tão fortemente como um afim do ar, mas conseguirá controla-lo.

Em toda a minha vida eu vi poucos seres que tinham esse dom, e menos ainda os que tinham esse dom e o da cura juntos. Você pertence a uma linhagem especial.

Por fim Lia, vou lhe falar sobre o seu manto, ele pertence a ordem negra, é uma ordem que cuida de uma parte muito especial da floresta de Emlax.

Eu não sei seus propósitos e nem o que eles guardam, é um segredo que é guardado a sete chaves, só sei que a ordem não é subordinada a nenhum reino, apesar de seus membros poderem fazer parte desses reinos.

Sua mãe pertencia a essa ordem para ter esse manto, infelizmente você só conseguirá descobrir mais sobre isso com um membro, estou fazendo o possível para tentar localizar algum, mas depois do incidente que teve, não sei se sobrou algum vivo.

Gostaria de ter mais tempo para lhe ensinar mais, mas acontecimentos urgentes estão acontecendo, e tive que lhe mandar embora para a sua própria segurança, pois iremos receber visitas, que minhas irmãs convocaram sem me consultar e não te quero por perto caso alguma coisa der errado.

Espero que fique bem, se precisar de mim, escreva uma mensagem em um papel, pense em mim, diga as palavras Ewch i, o meu nome e por fim o queime, deixe o vento traze-la até mim.

Fique bem menina Lia.

Y mae hud bendith chi a hyd yn oed ein ail-dod ar draws."

Eu olhava para o pergaminho com incredulidade e lágrimas nos olhos, Ani sabia sobre o manto e não me falou, mas ela esta tentando achar alguém. E que incidente que aconteceu? Eu posso controlar mais de um elemento? São muitas informações e perguntas que giram na minha cabeça.

Kuana fica calada ao meu lado, me observando digerir as informações, não estava preparada para isso. Mas começo a entender o porque deu estar sendo caçada, se sou realmente tudo isso que Ani disse, devo estar incomodando alguém, e ele quer me ver morta.

Finalmente entendo o porque da minha mãe me selar, se não tivesse feito, jamais conseguiríamos viver com os humanos, e estaríamos em perigo a todo minuto.

Minha mãe, quanto mais eu descubro mais vejo que não a conhecia, que a mulher que eu amo e chamava de mãe, não é nem a metade do que ela realmente era.

- Lia, eu já sabia que você não era comum, mais, UAU.

Não olho para Kuana ainda, estou encarando o pergaminho, o relendo várias vezes.

- Nós vamos ter muito trabalho pela frente.

Aceno positivamente com a cabeça.

- Lia, sei que é muita coisa para digerir, mas o que significa essa frase no final do pergaminho?

Com essa pergunta, eu finalmente saio do transe e dou um sorriso.

- Que a magia te abençoe e até o nosso reencontro.

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