EXTRA - Scortum
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Aviso: Gatilho
Violência
Agressão
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PROTOGELES
Ano 42 d.c. - Roma
Caminho na frentes dos soldados até parar diante dos degraus do Fórum, respirando fundo antes de subir junto aos soldados, e ordenei que dois deles abrissem a porta, e o barulho fez com que a conversa acalorada que ocorria ali se silenciasse. Caminhei sozinho para o centro do salão, ouvindo meus próprios passos contra o ladrilho ecoarem no lugar. Observei cada um dos homens ali, a maioria eram velhos gordos que achavam que valiam alguma merda.
Meus olhos param em Lucio, e pude sentir um sorriso querendo se formar em meu rosto enquanto ia em sua direção. Podia sentir os olhos tensos dos outros senadores em nós, e isso fez meu peito disparar em satisfação, a ideia de provocar medo nesses porcos me levava ao êxtase. Mas Lucio sustentava meu olhar, tentando marcar seu ultimo ato de coragem. Paro diante dele, percebendo seu queixo se erguer um pouco. Trinco meu maxilar, a ideia que esses porcos tinham de se acharem superiores e melhores que os outros me irritava. Passei anos sendo obrigado a servi-los, o que eu fazia não era mais do que vingança.
- Você foi acusado pelo imperador de traição e conspiração. Usando sua escrava para seduzi-lo, Lucio? - Ergo levemente o canto dos meus lábios
- O que? Isso é mentira! - Ele trinca o maxilar - E a escrava não é minha, é do seu senhor -
- Como? - Estreito os olhos - Não se esqueça que eu sou um homem livre, Lucio. E sua posição não é favorável, estou aqui para condena-lo, facilite as coisas e não me irrite. -
- Perdão - Ele começa, e por um mísero instante relaxo meu corpo - Mas a vadia do imperador está com ciúmes de outra escrava e por medo de perder a posição na cama dele veio aqui me acusar? -
Estreito os olhos, podia sentir o ódio e o nojo em seus olhos. Mesmo que ele fosse inocente, havia dito o bastante para me irritar e para que eu o acusasse. E bem mais do que eu precisava para sacar a minha faca e enterrar em sua barriga. O ar esvaiu de seus pulmões de uma vez, e ele caiu sobre mim, os olhos arregalados. Aproveitei a proximidade, enterrando a lamina um pouco mais fundo enquanto aproximava a boca do seu ouvido.
- Veremos quem será a nova vadia, sua mulher? - Afasto a faca, apenas para lhe enterrar de novo - Ou sua filha? Talvez eu pague para desvirtua-la -
Me viro de lado, o fazendo perder o equilíbrio e cair no chão. O olhar dele ainda estava fixo em mim, enquanto tentava praguejar alguma coisa em meio ao seu ódio e horror, mas o sangue subiu para sua garganta tão rapidamente quanto formou uma poça pelo chão. Olho ao redor, parando meu olhar no escriba de Lucio. Ele parecia em choque, encarava o corpo do homem em silencio, com as mãos tremulas. Olho para o guarda mais próximo de mim, que aguardava suas ordens.
- O leve preso, ele certamente ajudou seu dono nas conspirações. - Murmuro
O guarda assentiu, acorrentando o homem que me olhava e ameaçava protestar, mas pensou melhor. Podia sentir seu ódio fulminante, podia sentir de todos ali, exceto de um homem, que encarava o corpo de Lucio tentando disfarçar sua satisfação. Era Cneu, e todos sabiam da rivalidade entre os dois. Sua expressão me enojava, era só mais um porco desejando o lugar do outro. Caminho até ele, abrindo um sorriso divertido.
- Cneu, você sempre cobiçou estar no lugar de Lucio, o que acha de obter essa oportunidade hoje? - Pergunto, e logo ele é tomado por uma expressão de surpresa e desejo
- Seria uma honra... Senhor - Ele completa
- Ótimo. - Respondo, abrindo um sorriso antes de esfaquea-lo da mesma maneira
O êxtase que me tomou ao ver sua expressão enquanto também ia ao chão, quase me fez gargalhar. Todos os outros malditos me olhavam com uma expressão de puro horror e ódio. Eles odiavam que alguém possuísse tanto poder quanto eles, até mais. Caminho até a cadeira de um dos cônsules, e me acomodo ali antes de virar para os guardas.
- Matem todos, são todos culpados. - Ordeno
Os guardas apressadamente acataram a ordem, com medo de serem acusados também, e com um suspiro de satisfação me ajeito na cadeira, cadeira que não iria demorar para ser minha enquanto com um sorriso contido, assistia os porcos sendo abatidos, tentando correr e guinchando por sua vidas. Mas eu não serei misericordioso com eles. Assim como não foram comigo.
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