From water to wine
SEOUL SONYEON HAGGYO, 2013
Uma semana havia se passado e Yuta não poderia estar mais que estranho. Ele estava me ignorando, na verdade ele apenas fingia que eu não estava ali e eu sabia o motivo pelo qual ele estava assim. Na verdade, não achei que Yuta fosse ser tão sensível. E eu precisava falar com ele sobre isso, minha cabeça estava uma confusão e eu não conseguia me concentrar nas aulas. Por isso fui falar com o Ten sobre, pois ele parecia ser a única pessoa que poderia me entender, estávamos sentados no gramado do campo, pois a maioria da turma estava em aulas e nós estávamos matando aula ali com o risco de sermos pegos.
— Ele está bravo, mas não está bravo com você, Yuta apenas deve estar se culpando por ter feito algo impulsivo. Relaxa, ele precisa esfriar a cabeça, vou falar com ele. — Ten aconselha e eu assinto.
— Em partes eu também sou bem idiota, eu aceitei o beijo dele. — Confesso sendo sincera e Ten apenas concorda.
— Verdade, quem em sã consciência iria rejeitar o Yuta. Até eu se fosse uma garota iria agarrar ele. — Ten comenta e eu o olho intrigada.
— Às vezes duvido da sua heterossexualidade.
— Ei! Eu sou muito hetero, ok? Apenas estou sendo sincero. — Ten se defende e eu riu levemente. — Mas e aquela história de você ter interesse no Taeyong? — Um Ten com um sorriso malicioso me encara e eu apenas encolho os ombros.
— É apenas uma atração, eu acho.
— Hum, atração. Se não estivesse tão empenhado em te arranjar para o Yuta talvez te arranjaria para o Taeyong. — O Tailandês comenta e eu o olho alarmada.
— O quê? Eu não vou ficar com o Yuta e nem tenho esse tipo de interesse nele! — Rapidamente tento tirar essa sua idéia da cabeça e o tailandês ainda ri.
— Pare de ser cínica! Se não quisesse ele, não estaria desesperada me pedindo ajuda para fazer ele falar com você. Se peguen logo e parem de ficar fazendo showzinho, apenas tomem cuidado com os outros meninos. A não ser que queiram ser vistos como gays. — Chittaphon era inacreditável. Como ele conseguia falar esse tipo de coisa tão naturalmente?
Logo tivemos que sair dali pois na próxima aula o campo seria usado por uma das turmas do ensino médio. Acabamos indo para a sala de aula no momento da troca de professores e ninguém percebeu, claro, alguns alunos sim, mas ninguém disse nada. Yuta sequer olhou em minha direção quando cheguei, ele parecia estar empenhado na tarefa ignorar a Jeongyeon.
Assim que o professor de coreano entrou em sala, o mesmo começou a distribuir uma folha para casa pessoa. Era um trabalho em dupla e eu até iria fazer com Jungwoo mas ele estava com outro garoto já. E todos estavam com suas devidas duplas e por mais irônico que fosse, teria de ser a dupla de Yuta, por quê o universo quis assim. Eu me virei em sua direção o mesmo lia algo em seu livro concentrado. Se ele não iria vir até mim, tive de ir até ele. Puxei minha cadeira e mesa ficando assim ao lado dele mas ainda com uma certa distância.
Ele pegou a folha da minha mesa e começou a responder algumas questões ali presentes, eu apenas permaneci em silêncio vendo os outros fazendo tudo juntos. Logo a folha é posta em minha mesa e eu respondo as questões restantes a tempo da aula acabar. Yuta nem espera saindi assim que o sinal toca e eu apenas guardo minhas coisas e coloco minha mesa e cadeira no lugar indo entregar a folha ao professor.
Saio da sala e procuro por Yuta nos corredores e então no refeitório e no campo mas ele não estava lá também. Será que ele foi para o dormitório? Faltava poucos minutos até as aulas iniciarem novamente, mas mesmo assim fui até o dormitório procurá-lo. Como era horário de aula o mesmo se encontrava vazio e quando vou abrir a porta do quarto para entrar no mesmo me assusto ao ver Yuta saindo e ele bufa ao me ver.
— Vamos conversar. — Falo o empurrando para dentro do recinto e mesmo emburrado ele não protesta.
O mesmo se senta em sua cama e eu faço o mesmo só que me sentando na minha ficando de frente a ele. O clima estava tenso, seria nossa primeira conversa desde aquela noite em que o repeli.
— Certo, olha, me ignorar não irá resolver o nosso problema, então pode por favor parar de fazer isso? Tudo bem se estiver bravo, eu entendo, mas isso só complicará ainda mais as coisas. — Explico e ele desvia o olhar para a janela e vemos pinfos de chuva embaterem contra a mesma. — E sobre aquele beijo, não que eu não tenha gostado, você apenas me pegou de surpresa e também quase fomos pegos, graças ao Ten os outros não notaram. — Ele ainda não me olhava e eu já estava ficando irritada com ele e por isso joguei meu travesseiro nele e o mesmo me olha assustado por um momento. — Eu estou falando com você, idiota! — Ele então levanta as mãos em rendição e eu grunho.
— Ok, calma! — Ele fala pela primeira vez algo em uma semana e eu solto o ar dos meus pulmões.
— Eu estou calma. — Olho pra ele com cara de tédio. — Você precisa entender que eu preciso ficar aqui, eu não tenho mais ninguém no mundo Yuta! Então se for pra me atrapalhar é melhor ficar na sua e não se meter na minha vida. — Ele apenas balança a cabeça afirmativamente e eu me levanto. — Espero que algo similar ao ocorrido na biblioteca não se repita ou eu vou te ensinar a nunca mais pensar só com a cabeça debaixo! — Falo e o mesmo me olha com atenção.
— Wow! Parece uma leoa. — Ele comenta e eu o olho séria. — Sexy! — Ele então sorri malicioso e eu reviro os olhos.
— Desisto de você. — Falo pronta para me retirar do quarto mas sua voz me faz parar no meio do caminho.
— Vamos a um encontro.
— O quê? — Me viro em sua direção e Yuta já se encontrava em pé e ele então aproxima de mim.
— Vamos sair. — Ele murmura e eu apenas permaneço em silêncio. — Diga alguma coisa. — Ele fala e seu olhar é suplicante.
— Assim de repente?
— Não é tão de repente. — Ele protesta e eu fico ainda indecisa. — Apenas diga que sim.
— O quê te faz pensar que eu diria "sim"? — Pergunto fazendo aspas com os dedos e me assusto ao sentir o braço de Yuta me puxando pela cintura me colando a ele.
— Apenas diga sim. — Ele sussurra perto do meu ouvido e eu suspiro sôfrega.
O quê ele pensa que está fazendo comigo?
— Você está perto demais..— Falo não conseguindo raciocinar direito e o afasto um pouco ouvindo o mesmo resmungar.
— Você é má. — Ele reclama como se fosse um gatinho fofo e eu me pergunto aonde estava o garoto tarado e pervertido que eu conheço.
— Sou má por não aceitar sair com você? — Pergunto o olhando nos olhos e o mesmo sorri minimamente com um olhar triste.
— Você é má por não aceitar gostar de mim e por não reconhecer que eu gosto de você. — Ele então me puxa para perto de si fazendo eu encostar minha cabeça em seu peito ouvindo seus batimentos cardíacos pulsando rapidamente, não muito diferente dos meus. — Eu sou muito sensível Jeongyeon, então por favor não me machuque. — Ele fala afagando meu cabelo e eu engulo em seco pois não estava preparada para conhecer esse lado seu.
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