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A few hours away

SEOUL SONYEON HAGGYO, 2013

Se eu dissesse que tudo está às mil maravilhas estaria mentindo. Eu disse a Yuta que poderíamos sair sim, mas que não lhe prometeria nada amorosamente. Embora ele não tenha dito nada, sei que ainda está chateado, só não está mais me ignorando. Às vezes me pergunto se isso é algum tipo de história invertida em quê eu sou o bad boy e ele a mocinha pois eu tenho sido bem idiota com ele. Eu sou uma pessoa ruim por estar sendo relutante em relação a ele, mas o quê eu posso fazer? Não estou pronta para algo assim.

A semana se passou tão rápido, nem acredito que já é Sexta-feira, isso significa que o Yuta irá sair com os meninos e que eu ficarei sozinha, na verdade, eu queria ficar um pouco sozinha mesmo. Já era a penúltima aula do dia e na troca de professores eu ouvi os meninos cochicharem algo sobre sair hoje a noite.

— Sr. Yoo Jeonghyun, o diretor quer conversar consigo. — O professor fala ao adentrar a sala e todos os olhares se viram em minha direção.

Apenas assinto e me levanto do meu lugar sob os olhares dos outros meninos. Assim que saio da sala respiro fundo já imaginando sobre o que o diretor gostaria de conversar comigo. Ando pelo extenso corredor sentindo minhas mãos já tremendo, embora tente ficar tranquila, é inevitável eu aparentar estar com medo.

Desço os lances de escada rapidamente e ando até a porta da sala da diretoria. Ao bater na grande porta de madeira, a mesma é aberta e vejo os pais de Sana e ao entrar eles me olhando tristemente e o diretor tinha um semblante sério. Ele pediu para que eu me sentasse na cadeira restante e então eu vejo que perto da porta está a enfermeira e o professor de coreano.

— Bem, Jeonghyu..digo, Jeongyeon, nós acreditamos que ouve um mau entendido aqui, certo? — E eu senti o meu coração disparar. Eles vão me expulsar?

— Eu serei expulsa? — Pergunto já esperando pelo pior.

— Nós descobrimos sobre você recentemente ao procurarmos sobre sua antiga escola e logo soubemos que algo não estava correto. Não podemos ignorar o fato de quê você de fato gabaritou o exame e que a bolsa é sua, por isso não podemos expulsa-lá, mas também não podemos mantê-la aqui, num local rodeada por meninos, por isso será trasferida para a escola de meninas em Daegu. Comece a arrumar suas coisas e não diga nada a ninguém e nem aos outros alunos, se isso chegar ao ouvido dos pais poderá ter uma repercussão ruim. Você partirá amanhã logo pela manhã, já que muitos pais vêm fazer visitas ou muitos alunos saiem, não irão perceber nada de estranho. Por enquanto isso é tudo. — O diretor fala e sorri em seguida.

Ao sair da sala eu respiro um pouco aliviada por não ter de ser jogada na rua da amargura. Mas eu sentiria falta dos meninos e de Yuta também, sem contar que Daegu não é assim tão perto.

— Desculpe por isso querida, nós recebemos a ligação deles sobre, nós lhe dissemos que você não tem para onde ir e então eles apenas arrumaram uma vaga pra você em uma escola feminina. Vai ficar tudo bem, amanhã cedo viremos lhe buscar. — Haru, mãe de Sana fala sorrindo em compreensão e eu apenas assinto.

— Claro, arrumarei minhas coisas. — Falo e o casal assente e se despede indo até a saída do local.

Suspiro e começo a andar em direção a sala de aula e ao chegar no pé da escada me assusto ao ver Ten ali sentado. Era para ele estar na aula uma hora dessas e não aqui.

— Você vai mesmo embora? — O rapaz pergunta e eu apenas assinto e me sento ao seu lado nos degraus da escada.

— Eles descobriram sobre mim assim que procuraram meu histórico, de qualquer forma meus dias aqui já estavam contados. — Confesso e o tailandês assente.

— Vai contar ao Yuta? — Ten pergunta e eu apenas encolho os ombros. — Nós vamos sentir sua falta.

— Nossa, eu fiz ótimos amigos aqui. — Sorrio e Ten me olha convencido.

— Obrigado pelo elogio. Eu sei que sou maravilhoso, mas acho melhor voltarmos para a aula, o professor parece estar mau humorado hoje e eu disse que iria tomar água e ele deve pensar que fui em busca de uma nascente. — Ten se levanta e eu faço o mesmo.

Caminhamos até nossa sala e ao adentrarmos a mesma o professor estava explicando algo na lousa mas não nos deu atenção e nós apenas nos curvamos antes de ir para os nossos lugares. Começo a copiar o que estava sendo escrito na lousa até ouvir a voz de Yuta.

O quê o diretor queria? — Ele pergunta sussurrando e eu me lembro de que não devo lhe dizer nada, mesmo ele sabendo de tudo.

Nada demais, era só a respeito das minhas notas. — Lhe respondo e o mesmo parece ter ficado convencido, na verdade não sei se ele acreditava em mim, nunca sei o que se passa na cabeça dele.

Assim que o sinal tocou, todos arrumaram suas coisas e saíram da sala e eu fiz o mesmo sendo acompanhada por Jungwoo, mas logo Mark aparece com um Johnny ao seu lado.

— Ei, vamos sair hoje a noite, quer vir conosco? — O americano pergunta e eu apenas permaneço em silêncio.

— Eu posso ir. — Jugwoo se pronúncia e então eles me olham.

— Ah, eu tenho coisas a fazer, deixa pra próxima. — Recuso o convite dos mesmos que apenas assentem.

Como apenas eu e Jugwoo éramos do mesmo complexo de dormitório nos despedimos dos outros dois e adentramos o nosso dormitório. Estava até que bem movimentado por ser Sexta-feira, aposto que a grandw maioria iria sair escondido e só voltaria no domingo, no dia do toque de recolher. Me despeço de Jungwoo e logo adentro o meu quarto. Yuta ainda não havia chego, começo a guardar algumas roupas minhas na mala e fecho a mesma rapidamente a colocando embaixo da cama ao ouvir a voz do Yuta e dos meninos no corredor.

Pego meu caderno de desenho e começo a fazer rabiscos sentada em minha cama e logo a porta é aberta por Yuta que estava acompanhado de Taeyong e Doyoung. Ele estava sorridente e os meninos ainda estavam com os uniformes da nossa escola. Yuta não fala comigo mas Taeyong e Doyoung me cumprimentam.

— Vamos te esperar no quarto de Jungwoo, não demore muito. — Taeyong alerta antes de se retirar junto com o outro. Logo que a porta se fecha, eu apenas fico focada em meu desenho.

— Deveria vir conosco. — Yuta se pronuncia antes de entrar no banheiro e eu apenas dou de ombros e como ele não tem uma resposta vindo de mim, apenas entra no banheiro.

Não quero estragar a sua noite então por isso não posso lhe dizer que meus dias ali estavam contados. Demora cerca de quinze minutos até o japonês sair do banho vestido e com os cabeços umidos, não que eu fique encarando ele, apenas vi pelo canto de olho.

— Você tem certeza de que quer ficar aqui sozinha? — Ele pergunta se aproximando da minha cama e eu fecho o meu caderno rapidamente.

— Tenho. — Falo rapidamente e o mesmo me olha desconfiado.

— Por quê está tão próxima do Ten? — E eu então o olho confusa. — Ele sabe de algo que eu não sei por acaso? — Yuta cruza os braços me olhando e eu apenas tento desconversar.

— O quê? Não, Ten sabe sobre mim e ele também é meu amigo. Você é muito ciumento às vezes. — Respondo e Yuta bufa parecendo aborrecido.

— Primeiro, Ten é meu amigo antes mesmo de você pensar em vir pra cá, segundo, você mente muito mal, terceiro, eu não sou ciumento. E por último, seja lá o que você estiver escondendo, mais cedo ou mais tarde eu vou descobrir. — Yuta não esboça expressão alguma.

— Você vai dormir na casa dos seus pais? — Pergunto antes de o mesmo se direcionar à porta na esperança de quê ele diga que sim mas como penso que ele talvez tenha ficado de mau humor já esperava pela patada do mesmo mas me surpreendi quando ele se aproximou de mim e segurou meu rosto com delicadeza entre suas mãos e depositou um beijo no topo da minha cabeça. Eu quase me engasguei com o ar, por quê ele tinha que me fazer repensar sobre as minhas escolhas?  

— Por isso queria que fosse comigo, minha mãe gostou de você. — Ele fala passando o polegar por minhas bochechas e me olhando com atenção mas ele logo dá um suspiro se afastando. — Nos vemos no domingo. — Yuta fala antes de sair pela porta do quarto.

Você não merece ele.

Sim, eu não mereço o Yuta porque sou muito otária. Apenas puxo minha mala debaixo da cama e começo a colocar minhas roupas dentro da mesma, pego meus livros colocando os mesmos em caixas e o resto de minhas outras coisas. Não era muita coisa, então logo que deu nove horas da noite, já estava tudo arrumado e pronto e Yuta já deve ter saído a muito tempo.

                                 ᪥

Assim que o dia clareou, já estava em pé e pronta, não demorou muito até os pais de Sana aparecerem junto da mesma, eles me ajudaram a levar tudo e colocar no carro. Seria uma viagem de cerca de três horas, mesmo dizendo que não precisavam me levar até Daegu, eles insistiram.

— Vai sentir falta daqui? — Sana pergunta olhando ao redor do quarto que agora não será mais meu.

— Sim, os meninos aqui são muito legais, não tive muitos problemas por aqui, apenas Yuta que implicou comigo no começo. — Comento e ela sorri.

— E onde ele está? Você disse que está indo embora? — Ela pergunta tantas coisas que eu balanço a cabeça em confusão.

— Ele deve estar na casa dos pais dele, na verdade eu sou uma idiota por não saber trata-ló da maneira correta, mas isso também não importa mais, aposto que não o verei novamente. — Pego a última caixa e Sana suspira mas sorri em seguida.

— Você pode vir visitá-lo, três horas de distância nem são tanta coisa. E você parece gostar dele. — Sana completa antes de sairmos do quarto.

Tranco a porta do quarto e teria de levar a chave até a secretaria antes de ir. Falo a Sana para me esperar no carro de seus pais enquanto vou até a secretaria. O mesmo senhor que me entregou a chave e os horários quando cheguei aqui, estava ali.

— Olá, estou aqui para entregar a chave do dormitório. — Falo entregando a chave e o mesmo assente sorrindo.

— É uma pena que já esteja indo embora, mas boa sorte na sua nova jornada. — O senhor fala sorrindo depois de pegar a chave.

Sorrio uma última vez antes de me retirar. Assim que entro no carro dos pais de Sana, a mesma sorri levemente pra mim, ela sabe que não sou uma pessoa muito adepta a mudanças, ainda mais quando tenho que me mudar repentinamente de lugar.
                           ༻···༺

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