Second Season 22
Best I Ever Had
Justin dormia num sono profundo depois de tomar um analgésico forte pra diminuir a dor do tiro que tinha tomado. Mesmo depois de eu ter insistido, discutido e ameaçado ele não quis ir ao hospital. Por sorte a bala tinha atravessado seu ombro, segundo todo mundo a minha volta ele ficaria bem, mas eu não deixava de ficar preocupada.
Nós já estávamos de volta a Paris, não era seguro ficar em Detroit até que a cidade estivesse completamente limpa. A parte mais difícil aconteceria agora, precisávamos contar pra Bey que Jay z tinha nos traído e estava preso.
Levantei da cama deixando Justin ainda apagado e sai do quarto. Enquanto passava silenciosamente pelo corredor ouvi vozes vindas do quarto de Scooter que me chamaram atenção. Parei na porta olhando ela brecha mínima e enxergando Bey deitada na cama dele.
-Então ele esta preso? –ela perguntou parecendo calma, eu diria que até um pouco alegre.
-Esta –Scooter respondeu por um instante vi seu braço passar pela cintura dela –Ele não volta pra perto de você nem tão cedo.
-Eu nem sei como agradecer.
-Não precisa, eu faria tudo de novo pra te ver bem –a cabeça dela sumiu do meu campo de visão e ouvi sons do que parecia ser um beijo. Meio que nojenta do meu ponto de vista, fala sério ele é meu pai.
-Obrigada por existir –ela murmurou e seu rosto voltou ao meu campo de visão.
-Quero que volte comigo. –ela sentou na cama parecendo surpresa –Você tem que vir morar comigo.
-Escuta Scott, eu adoro você, mas não quero que se sinta responsável por mim. Eu sou completamente independente sem o meu marido, e eu tenho uma filha.
-Não to tentando ser responsável por você ou coisa do tipo. E eu também tenho uma filha e eu sei que ela vai acabar indo embora, vai até casar –ele riu fraco.
-Você não parece muito feliz com isso.
-Ela é a minha menininha, é difícil imaginar ela casada, longe de mim.
-O que vai fazer então, prende-la na torre mais alta do castelo e jogar a chave fora –houve um silencio momentâneo.
-Não, eu já entendi que mesmo aos meus olhos ela sendo uma menininha ela já é uma ...-ele fez uma pausa parecendo engasgar com as palavras, ri sem fazer barulho. –ela é uma mulher, e me provou isso quando não veio correndo pra mim assim que ela e o Justin tiveram a primeira briga feia ou quando bateu de frente comigo pra ir até Detroit. –ele riu –Eu não tenho mais controle nenhum, ela cresceu.
-Eu nem imagino como vai ser quando a Blue crescer. –eles riram.
-Acho que ela vai gostar de Detroit –ela voltou e deitar na cama.
-Não começa Scott.
-Eu to falando sério, eu quero você perto de mim, por que eu sou apaixonado por você mulher. –ele se levantou aparecendo de costas pra mim. –Eu só me senti assim quando eu conheci a mãe da Melody e desde então só existia um vazio dentro de mim. Mas desde a primeira vez que eu te vi, com aquele sorriso que me deixava louco só de ver eu percebi que eu tinha que te ter pra mim.
-Essa foi a coisa mais romântica que já disseram pra mim. –os dois se abraçaram e antes que fosse vista saí dali.
Segui pelo corredor indo em direção a cozinha, mas acabei mudando de direção quando vi Ryan sentado no sofá da sala de estar mexendo no celular.
-Lá vem a noiva toda de branco, lá vem o noivo de calcinha e tamanco –ele cantarolou como uma criança de cinco anos ao me ver chegar.
-Deixa o Justin ouvir você cantando isso –me sentei ao seu lado.
-Ele ta dopado o suficiente pra cantar junto comigo. –ri vendo a expressão de felicidade dele. –Ainda não acordou?
-Não, sinceramente eu to começando a ficar com medo. Ele ta dormindo desde o voo pra cá.
-Fica tranquila, vaso ruim não quebra. Daqui a pouco ele levanta querendo acabar com Deus e o mundo. –ele largou o celular e segurou minha mãe encarando o anel. –Quantos quilates tem nessa coisa?
-É uma boa pergunta, na verdade eu nem tive oportunidade de conversar com o senhor Bieber ainda, ele me pediu em casamento e apagou –gargalhamos por um instante ele me encarou, de um jeito embaraçoso. –Ryan...
-Desculpa –ele respirou fundo sem tirar o sorriso do rosto –Eu não queria deixar as coisas estranhas, mas já entrando nessa assunto.
-Ryan.. –eu estava incomodada com aquela situação, não queria voltar a ter aquela conversa com ele.
-Não começa Mel, eu só queria deixar claro de uma vez por todas que eu apoio que você e o Justin fiquem juntos, vocês dois são parte da minha família. Deixa o que aconteceu pra trás, as coisas que eu falei.
-Ta dizendo que não sente mais nada por mim? Pelo menos não daquele jeito.
-Eu to seguindo em frente Melody. –ele sorriu levemente olhando pras pernas. –Só pra constar se não me chamarem pra ser padrinho eu entro na Igreja e grito "eu protesto". –bati no braço dele.
-Seu idiota. –ele esticou o braço passando pelo meu ombro. –Obrigada por ser tão bom pra mim. –ele beijou o topo da minha cabeça.
-Não faço menos do que você merece.
***
Justin's P.O.V.
Acordei ainda tonto pela medicação, abri os olhos procurando por Melody, afinal eu estava em seu quarto. Me arrastei até a cabeceira da cama pra me sentar, olhei em volta do quarto, ainda com a visão embaçada vendo ela sentada de braço esticado encarando sua própria mão.
-É diamante? –ela perguntou sem tirar atenção do anel.
-Era o que dizia na vitrine. –ela me encarou. –E isso importa? –ela abaixou o braço e veio na minha direção deitando na cama.
-Claro que não, mas eu não me importaria em carregar alguns quilates por ai. –ela riu me encarando com um brilho nos olhos. –Como ta se sentindo?
-Tão bem que nem parece que sou eu mesmo. –a puxei pra mais perto de mim.
-Não imagina o quanto é bom ouvir isso. –sussurrou selando nossos lábios.
-Melhor ainda e ouvir que você vai casar comigo. –ela afundou o rosto no meu peito.
Sinceramente eu não me sentia tão bem desde...desde... bem eu nem me lembrava mais a ultima vez que me sentira tão bem, tão limpo, sem peso nenhum nas costas. Como se o mundo fosse realmente um lugar bom pra se viver.
-Sabe eu nunca pensei em como seria a cerimônia do meu casamento mas...
-Mas?
-Eu queria que fosse em um lugar familiar sabe, sei que Detroit foi onde você cresceu, eu cresci em Livonia, mas não queria que fosse em nenhum desses lugares.
-Onde você quer que seja então? Só não me diga que é na Austrália, não sou muito fã de cangurus. –ela gargalhou.
-Não claro que não, queria que fosse no Canadá, junto com a sua família e a consequentemente a minha.
-Sabe que não seria uma má ideia. –Na verdade não seria mesmo, não queria confessar, mas sentia falta dos meus avós eles são um pé no saco, mas ainda são pessoas incríveis.
-Será que a sua vó cederia o jardim dela? –perguntou parecendo se perder em um monte de pensamentos.
-Se você pedir com jeitinho ela cede até a cama pra gente passar a lua de mel –ela me encarou se fingindo de brava.
-Você é um idiota. Isso é nojento, imagina a cama da sua avó –gargalhei vendo ela fazer caras e bocas.
Depois de longos minutos fazendo planos nós levantamos. Eu estava faminto e ela resolveu me acompanhar até a cozinha. O café da manhã ainda estava servido. Scooter apareceu abrindo a geladeira e vasculhando atrás de algo. Logo seu celular tocou e ele saiu por alguns instantes.
-Sabe quem esta fazendo companhia a dona da casa? –eu ri encarando meu prato. –Não acredito que você já sabia.
-O que eu posso fazer eu passo mais tempo com o seu pai do que eu queria. –ela revirou os olhos.
-A quanto tempo essa coisa entre eles ta rolando?
-Desde que a gente chegou, os dois já foram transando –enchi minha xícara de café.
-Não precisava me contar isso. –ela resmungou fazendo careta. –Ele é meu pai isso é meio que nojento.
-Ah meu amor –toquei seu braço e ela me encarou com um sorriso bobo –As pessoas transaram, não é só você.
-Engraçadinho!
Ela que estava sentada quase que de frente pra mim, na lateral da mesa levantou indo colocar seu prato na pia. Scooter voltou a cozinha.
-Quando você vai me apresentar oficialmente pra sua nova namorada? –fiquei quieto no meu canto ouvindo a conversa dos dois.
-Quando ela se sentir confortável em falar sobre isso.
-Ela não precisou se sentir confortável pra perguntar se eu tinha transado na cozinha dela.
-O que? –me virei encarando Scooter.
-Era quem no telefone? –ela arregalou os olhos desviando os olhos. –Algo sobre Detroit? –perguntei.
-Não, era o Lucca pedindo dispensa. –me virei ignorando o assunto, quanto mais longe ele estivesse melhor pra mim, pena que Melody não parecia pensar do mesmo jeito.
-Dispensa, como assim?
-Ele disse que tem certeza de que não há mais necessidade dele aqui, já que nós voltaremos pra casa em breve.
-E não tem, já foi tarde –falei entre uma mordida num pedaço de bacon.
-Justin! –Melody me repreendeu. –Não acredito que ele foi embora sem ao menos se despedir, que droga.
-Não há nada que eu possa fazer filha, não faço ideia de onde ele possa estar.
-Tudo bem, -ela voltou a mesa se sentando no mesmo lugar. A encarei esperando o que iria dizer. –Nem pense nisso, ele era um cara legal eu gostava dele, mas é com você que eu vou casar.
-Falando neste tal casamento, o que vocês querem de presente? –me virei mais uma vez encarando Scooter, ele parecia aceitar aquela ideia fácil demais.
-O que você quiser dar. –Mel deu de ombros.
-Não vai enrolar a Melody em Justin, você sabe que a minha mira é muito boa. –ele fez sinal de "to de olho em você" pra mim. –Quando sai o casamento?
-Que interesse é esse no casamento Scooter? –perguntei e ele riu descontraindo o clima.
-Já que eu não posso impedir, é melhor apoiar.
***
Melody's P.O.V.
Dois meses!
Passei dois meses sem confusão, sem armas, sem psicopatas tentando nos matar, sem gangster ou cidade pra conquistar, sem confusão, sem pressão. Boa parte do meu tempo era voltada a pequena cerimônia de casamento que estava sendo organizada no jardim da senhora Diane, seria simples e repleta de familiares, tanto os meus que mal conhecia, mas que de certa forma eram importantes pra mim, quando os do Justin que o tinham visto pela primeira vez naquele encontro desastroso na casa do seu pai. Agora eles começavam a se enturmar, Justin era parte da família. Ele estava tão bem e tão ele mesmo que era difícil de acreditar que as coisas poderiam permanecer tão bem.
Estávamos no Canadá a mais de uma semana vendo os últimos detalhes, Justin dava palpite em uma e outra coisa, mas preferia não interferir muito no que eu escolhia. Se eu alguma vez tivesse sonhado com essa cerimônia, diria que ela estava exatamente como eu esperava que deveria ser.
***
Uma coisa velha, uma coisa nova, uma coisa azul e uma coisa emprestada! (vestido nas notas finais)
Repeti essa frase dezenas de vezes me encarando no espelho. Se a minha ficha sobre o casamento ainda não tinha caído aquele definitivamente o momento. O vestido branco com detalhes de renda havia caído perfeitamente em mim, apesar do meu corpo chacoalhar como de eu tivesse com o dedo na tomada. Meu estomago revirava tanto que parecia que eu ia vomitar a qualquer instante.
-Melody! –Scootor tocou meu ombro, mas eu não conseguia me mover. –Ta tudo bem?
-Eu só preciso de alguns minutos pra me recuperar –falei tentando ficar ereta.
-Não vai desistir agora né? –pude ver um sorriso sacana no rosto dele pelo espelho.
(coloque a primeira musica pra tocar)
-De jeito nenhum, eu só to nervosa.
-Eu te garanto que não é a única. Seu futuro marido ta andando de um lado pro outro na altar, se não andar logo ele vai fazer um buraco lá. –me virei ainda sentindo meu corpo tremer. –Você ta linda –ele se aproximou beijando o topo da minha testa. –Sua mãe ficaria orgulhosa da mulher maravilhosa que ela colocou no mundo.
-Não me faz chorar pai. –ele me agarrou num abraço forte. –O que foi? –quando me soltou pude ver uma lágrima descer pelo seu rosto. –Se você chorar eu vou chorar também ai a minha maquiagem vai pro pau.
-Você me chamou de pai. –ele sussurrou prendendo o choro.
-Eu sei pai, para de chorar a noiva sou eu. –ele riu dobrando o braço pra que eu pudesse entrelaçar o meu.
-Claro, vamos lá filha.
Saímos do quartos e descemos as escadas encontrando com as minhas daminhas de honra Jazzy e Emma –minha prima –e seguimos em direção a porta do Jardim.
-Se continuar tremendo assim não vai conseguir chegar até o altar –Scooter murmurou segurando meu braço com mais força e me dando equilíbrio.
-Eu consigo, nada vai me impedir de casar com o amor da minha vida.
Os músicos começaram a tocar, dei os primeiros passos temendo me desequilibrar, mas quando o vi foi como se eu tivesse nascido pra aquele momento.
Justin's P.O.V.
Os músicos começaram a tocar me assustando, pela primeira vez desde que eu chegara no altar, parei esperando pra que ela aparecesse. Eu nunca havia ficado tão nervoso, nunca tinha suado tanto. Nem mesmo nas minhas ações mais perigosas. Meu coração disparou quando ela apareceu em meio as dezenas de cadeiras colocadas no jardim e começou a caminhar na minha direção. E mais uma vez eu me perguntava como ela podia ser tão linda, tão perfeita. Scooter a entregou pra mim e foi como se eu tivesse nascido pra aquele momento, nós estaríamos juntos pra sempre.
-Eu Justin Drew Bieber, aceito você Melody Parker como minha esposa. Prometo amar-te, respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença e além dessa vida. –peguei a aliança colocando em seu dedo. Ela ria em meio lágrimas de alegria.
-Eu voz declaro marido e mulher – juiz de paz disse apontando pra nós.
-Beija logo –alguém gritou fazendo todos gargalharem.
Puxei seu corpo pra perto do meu encarando seus olhos, lentamente seus lábios tocaram os meus e nos beijamos.
***
-Primeiramente eu gostaria de dizer que Justin se você machucar a minha filha eu vou te matar garoto –Scooter estava fazendo seu discurso no momento dos brindes. Sem contar que ele estava um pouco –muito –bêbado. –Mas rapaz, eu me sinto muito feliz em poder entregar a minha filha pra alguém como você, alguém que eu sei que daria a vida por ela e não deixaria que filho da puta nenhum tocasse nela –Melody se encolhia atrás da mesa ao meu lado. –Obrigada cara, obrigada. –Beyonce o tirou dali antes que ele a envergonhasse mais.
Logo atrás foi a vez dos meus avós subir ao palco. Bruce parecia um pouco nervoso.
-É difícil encontrar as palavras pra discursar agora, então nós vamos falar de dois momentos que significaram muito pra nós. Numa noite qualquer a mais de quatro meses atrás eu abri a porta da minha casa numa madrugada –Diane começou a chorar enquanto falava. –Eu dei de cara com o meu menino, o meu neto querido que eu pensava estar morto. E naquele instante meu coração se encheu com tanta alegria que eu pensei que fosse morrer de felicidade. O meu menino voltou pra mim, e ainda nos trouxe essa menina linda junto. Gostaria de agradecer a Deus por me dar a oportunidade de ter por perto um pedaço tão bonito e tão forte da minha filha. –fiquei emocionado com as palavras dela. –Obrigada Justin, por voltar pra casa. –Bruce tomou lugar no microfone.
-Outro momento foi quando nós recebemos uma ligação de Justin perguntando se poderia fazer seu casamento em nosso jardim. E obviamente a resposta foi sim. Esse momento foi significativo, pois nós finalmente sentimos que ele estava preparado pra voltar a fazer parte dessa família, ele estava preparada pra ser o nosso Justin, o menino que eu levava aos jogos de hóquei, que não parava quieto enquanto não conseguia o que queria. O nosso menino. –Melody me abraçou passando as costas da mão no meu rosto e limpando as lágrimas que escorriam. –Um brinde aos noivos. –Levantamos as taças.
Mais algumas pessoas falavam, nos dando boa sorte e desejando felicidades.
***
Enquanto Melody jogava o buquê pra algumas mulheres desesperadas pra casar, como dizia Ryan, me afastei enchendo outra taça de champanhe.
-Justin! –Jeremy se aproximou era a primeira vez que ele falava comigo desde que eu tinha chegado no Canadá.
-O que quer? –falei sendo rude já que esperava o mesmo dele.
-Me desculpa por não ter vindo falar com você antes, eu estava com vergonha.
-Percebi quando mandou Jaxon e Jazzy pra me ver, mas não apareceu.
-Eu não to aqui pra fazer um discurso meloso e tentar uma reconciliação entre pai e filho. –assenti, não esperava isso dele –Mas eu quero agradecer por ter salvo a vida da sua irmã, e também pedir desculpa pela forma que te tratei. Eu te julguei por quem estava sendo sem mesmo tentar saber quem você realmente era.
-Desculpas aceitas. –estendi a mão.
-Você carrega o meu sobrenome rapaz, carrega o meu sangue e eu quero que você faça parte da minha vida. –no lugar do aperto de mãos eu recebi um abraço e tapinhas nas costas.
(coloque a segunda música do player pra tocar)
-Obrigada –falei tentando não demonstrar o quanto eu achava aquela situação estranha, no entanto eu estava disposto a dar uma chance a ele. O velho merecia.
***
-Será que a mulher mais linda da festa aceitaria dançar comigo? –a puxei pra pista de dança no meio do quintal, onde acontecia a festa.
-E você sabe dançar? –segurei sua mão direita no ar e passei o braço na sua cintura.
-Alguma duvida –nos movíamos no ritmo da música.
-O Ryan ta dando em cima de todas as suas primas –ela falou olhando por cima do meu ombro.
-Deixa o cara se divertir, ele tem o direito como padrinho. –ela sorriu encostando os lábios nos meus num selinho.
-Não ta com medo Justin?
-Com medo de que?
-Nós estamos juntos, de verdade agora.
-Pra mim foi só um papel que a gente assinou, é de verdade desde o instante em que você disse que me amava.
-Ouvir isso só me faz ter mais certeza de que vai ser pra sempre, independente do que aconteça no nosso caminho. E vou te amar até o ultimo dia da minha vida e talvez até mais.
-Me ame até o fim da minha, vai ser mais que o suficiente. –empurrei seu corpo levemente, a girei e a trouxe de volta aos meus braços. –Melody Parker Bieber.
***
Dias depois.
-Essa é a ultima caixa –Ryan entrou na casa jogando a caixa no chão.
-Não faz isso seu cuzão, se algo quebrar a Melody vai querer me matar. –reclamei passando e dando um taã na cabeça dele.
Aquela era a ultima caixa pra nossa casa nova, a casa na beira do lado que Melody escolhera a um tempo atrás. Scooter havia nos dado de presente antes que eu tivesse tempo de comprá-la. Já estava mobiliada, as caixas que chegavam eram com pertences nossos, haviam dezenas delas por toda a casa.
-Ta com medo da mulher agora?
-Você não viu ela com raiva ainda –rimos.
-Porra, desse jeito se vocês tiverem um filho quem vai gestar ele é você. –gargalhou se jogando no sofá.
-Mais que folga, quer que eu te traga uma cerveja também? –abaixei abrindo uma das caixas.
-Cerveja não, tenho um encontro hoje, não quero mostrar que sou um bom rapaz. –contive a gargalhada pra não desmoraliza-lo. –Cadê a Melody, quero perguntar umas coisas pra ela. –levantei me fazendo a mesma pergunta, eu não a via ou ouvia qualquer barulho há alguns instantes.
-Vou chama-la. –fui a sua procura entrando no segundo andar da casa até chegar ao nosso quarto. Ela estava sentada no chão encostada na cama. Me aproximei vendo que ela parecia um pouco fora de si.
-Mel você ta bem? –segurei seu rosto a fazendo me encarar. –Fala comigo amor.
-Eu to sim, acho que eu vomitei muito e acabei ficando um pouco zonza. –ela respirou fundo retomando total consciência.
-Você tava vomitando? –me sentei ao seu lado acariciando o seu rosto. –Será que você ta doente? –ela riu segurando a minha mão.
-Espero que você não surte com isso mas, -ela me encarou –eu acho que eu to grávida!
Puta.Que. Pariu. Você. Ta. Gravida. Eu. Vou. Ser. Pai.
As palavras congelaram na minha cabeça e eu entrei em estado de choque.
Notas FinaisVESTIDO DA MELODY :
MUSICAS ENTRADA:
https://youtu.be/lc38X6jioYE
DANÇA:
https://youtu.be/lp-EO5I60KA
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