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Second Season - 16


Whos that boy


Depois da longa e não tão divertida –como Jay Z acreditava que estava sendo –conversa ele nos levou até o os quartos pra que pudéssemos descansar. No caminho aproveitei pra falar rapidamente com Scooter.

-Como ta a Melody? –perguntei quase que no automático.

-Eu deveria fazer essa pergunta não? –ele parou no meio do caminho enquanto os outros seguiam. –O que aconteceu entre você e a minha filha?

-Ela não te contou?

-Se tivesse contado você acha que ainda estaria com todos os dedos na mão? –revirei os olhos tentando não rir com a ameaça ridícula dele. Por alguma razão ele achava que eu tinha medo.

-Se ela não quis te contar, eu é que não vou. –ele segurou meu braço intimidador –Não começa Scooter, eu tenho medo de você ou das suas ameaças então de uma vez por todas me responde, como a Melody ta? –ele bufou.

-Se ela não quis te contar, eu é que não vou –soltou meu braço esboçando um sorriso debochado. –Essa é a última vez que eu falo isso pra você Justin, se a Melody se machucar tanto fisicamente quando emocionalmente em uma das suas confusões, eu juro por Deus –ele apontou o dedo na minha cara –Você vai se arrepender de ter cruzado os nossos caminhos.

-Fica tranquilo se depender de mim, você não precisar se preocupar com a Melody envolvida em qualquer coisa comigo ou por minha culpa. –ele baixou a guarda sumindo da minha frente.

Segui até o meu quarto indo direto pra ducha, tentando relaxar, mas parecia impossível.

Melody's P.O.V.

Acordei com as batidas de Scooter na porta do quarto, tentei me esconder embaixo das cobertas mas ele abriu a porta e me arrancou da cama.

-Café da manhã Mel –ele puxou a coberta me fazendo encara-lo.

-Tenho outra opção? –resmunguei levantando

-Não, e anda logo –disse num tom meio bravo e saiu do quarto. Peguei uma roupa qualquer na minha mala semi aberta e segui até a cozinha. Apenas Scooter, Bey e um crianças estavam sentados a mesa.

-Bom dia! –puxei uma cadeira e puxei me sentando. –É sua filha? –perguntei me servindo.

-Sim, essa é a Blue –a menina sorriu mostrando os dentinhos pra mim.

-Ela é linda –continuei meu café trocando algumas palavras com a Bey, Scott se mantia calado, mas não suficiente.

-Que tal um passeio pela cidade eu nunca estive em Paris –ele falou encarando a mulher.

-Claro, eu adoraria mostrar a cidade para vocês. Aproveito e deixo a Blue na escolinha.

-Ela já vai escola? –perguntei surpresa.

-Sim, mas não é nada puxado, ele colore alguns papeis, assiste filme e se diverte com os amiguinhos. –ela levantou pegando a menina nos braços. –Eu sei que ela ainda é muito pequena, mas eu quero que ela passe menos tempo dentro dessa casa o possível –seu tom foi um pouco desconfortável.

Bey saiu levando a menina em seus braços.

-Hey –estralei os dedos na frente do rosto do Scooter ele tinha acompanhado o andar da mulher até que ela sumisse. Bem, eu não o culparia ela era linda, uma deusa de curvas exuberantes e pele escura. –Ela tem marido. –ele riu fraco. –Ele vai te matar se descobrir. –repousou a mãos nos lábios os acariciando de leve.

-Vale a pena morrer por algumas coisas. –terminamos o café num silencio confortável. –Se apronte pro passei, tenho um surpresa pra você.

-Que surpresa? –perguntei levantando.

-Você vai ver –sussurrou misterioso fazendo sinal pra que eu saísse logo.

Fiz o caminho de volta calmamente até os quartos, enquanto eu passava um deles estava com a porta aberta. Inconscientemente eu parei um segundo observando. Justin estava sentando na beirada da cama, vestindo apenas uma de suas calças de moletom. Ele fumava um cigarro como se o mundo fosse acabar, uma nuvem gigante estava formada a sua volta mas ele não parecia se importar.

Ele abriu os olhos por um segundo me encarando, se levantou vindo na minha direção. Eu fiquei imóvel. E quando me dei conta ele fechava a porta na minha cara.

E pensar que por um momento eu cogitei entrar ali e perguntar se estava tudo bem com ele. Que diabos estava passando pela minha cabeça?

Segui pro quarto logo me despindo e pegando algumas peças de roupa e levando ao banheiro. Abri o registro na água fria esperando que ela pudesse me ajudar a espantar aqueles pensamentos. Afinal eu deveria ser muito burra, e até merecia ser traída por ser tão trouxa e ingênua.

Naquele instante embaixo d'agua reprimindo as minhas lágrimas eu prometi a mim mesma que não seria mais tão ingênua, que eu não deixaria as pessoas duvidarem de mim e que se fosse preciso eu perderia o controle e gritaria aos quatro ventos toda a minha fúria.

Fechei o registro e me sequei, vesti as peças intimas e encarei as roupas que eu havia pegado, nenhuma delas me agradava. Abri a porta do banheiro indo em direção a minha mala do outro lado do quarto, quando me dei conta que alguém estava lá parado me observando. Me virei encarando um homem alto, de cabelos pretos e feições encantadoras.

-Ahh me desculpe –disse num tom envergonhado. –Eu não queria...ah...

-O que? –perguntei ainda extasiada com a sua beleza.

-Ah senhorita, suas roupas –olhei pra baixo encarando o meu corpo semi nu, minhas bochechas queimaram no mesmo instante. –Ou melhor a falta delas. –mais um pouco do seu sotaque Frances eu iria tirar o pouco de roupa que me restava.

-Sera que você poderia? –fiz um sinal pra que ele se virasse e ele assentiu ainda envergonhado.

Puxei uma calça jeans, uma blusa qualquer um casaco de frio, sabia que o clima lá fora não estava dos mais agradáveis. Eu ainda ria internamente pela reação dele, nunca tinha visto um homem tão envergonha na minha vida, não que eu não estivesse pela situação. Mas ele superava qualquer reação minha. Me sentei na beirada da cama pegando um par de salto alto e o calçando.

-Eu já estou vestida –falei e ele se virou sem conseguir me encarar –Por que você esta aqui?

-Eu sou seu segurança pessoal senhorita Braun. –ele disse calmo, por mais um pouco fazia uma referencia.

-Primeiro eu não tenho Braun no nome, me chama de Melody –falei me levantando e ficando quase da sua altura, bem não tão quase assim. –E segundo eu não preciso de segurança pessoal.

-Foi o senhor Braun que me mandou, eu só estou obedecendo ordens –ele disse calmamente.

-Tudo bem, eu resolvo isso com ele –disse por um segundo o observando. Ele usava jeans escuro e jaqueta de couro, não parecia muito do tipo segurança. Levantei o guindo até a porta e saindo com ele. –Se é um segurança onde esta o seu terno e gravata? –perguntei num tom brincalhão.

-Eu faço o estilo segurança a paisana, não é bom sair por ai deixando as pessoas sabendo que você escolta alguém importante, é perigoso. –explicaou enquanto chgavamos a sala. Bey e Scooter já estavam lá a minha espera.

-Finalmente, vejo que já conheceu seu nome melhor amigo –ele disse animado.

-Na volta a gente conversa Scooter – o encarei tentando ser intimidadora, mas ele riu revirando o olhos. –Onde vamos?

-Primeiramente –ele entregou dois cartões pra mim –Se precisar comprar qualquer coisa vai ter que usar esses cartões, não tem limite. E segundo nós vamos dar um passeio em um parque e depois iremos almoçar em um restaurante perto da torre Eiffel.

-Você disse que os cartões não tem limite né? –perguntei ouvindo todos na sala rir.

(...)

O ar frio soprava lentamente no meu rosto, me mantendo tranquila. Uma sensação que eu não tinha a algum tempo, pelo menos parecia que não. Bey já havia deixado Blue na escola e agora nós caminhávamos por um lindo parque. Scooter e ela seguiam mais a frente conversando e dando risadas. O parque estava pouco movimentado, algumas pessoas corriam e poucas crianças brincavam.

-Eu tinha sete anos a primeira vez que vim aqui –O segurança falou do meu lado, me fazendo lembrar de sua presença.- O parque estava lotado e eu fiquei deslumbrado, era o lugar mais bonito do mundo pra mim –comentou observando o lugar.

-Não é mais? –perguntei curiosa.

-Bem, não exatamente. Quando eu me mudei pra França estavam reformando a Torre Eiffel, e quando finalmente terminaram a reforma meu pai me levou até lá a noite. Eu vi as luzes se ascenderem e foi incrível –ele riu preso as memórias –Eu devo ter passado meses e meses indo até lá e observando as luzes serem ligadas. Só depois disso eu senti que realmente estava em Paris. As vezes eu ainda vou até lá ver as luzes serem ligadas, é aconchegante.

-Talvez um dia você posso me levar lá, pra ar ver luzes serem acendidas –ele me encarou com o meio sorriso e eu entendi como um "você ta se oferecendo" –Mas claro, se você quiser, e não se importar obviamente...é que.. –me embaralhei nas palavras e acabei me perdendo com o sorriso lindo que ele lançava pra mim, suas covinhas formavam desenhos charmosos e seus olhos também sorriam acompanhados por um brilho inebriante.

-Seria um prazer te levar até lá –eu por acaso já citei o sotaque fofo dele, seus biquinhos eu algumas palavras.

Caramba Melody se controla. Gritei mentalmente voltando a prestar atenção no caminho e me dando conta que...

-Qual é o seu nome mesmo?

-Lucca Claviere –ele parou ao meu lado estendendo a mão.

-Melody Parker –invés de apertar minha mão ele levou a mesma até os lábios e a beijou delicadamente. –Um cavalheiro –observei ele soltar minha mão cuidadosamente.

-Nada menos para uma dama –caimos na gargalhada enquanto seguíamos nosso passeio.

***

Eu não o via a quase três dias, Justin tinha desaparecido como pó, ou estava se escondendo dentro das sombras da casa. Eu não ouvia sua voz nos corredores ou o via durante a refeição. Eu não perguntava onde ou como ele estava, eu não podia. Meu coração não estava nem perto de cicatrizar, eu o odiava naquele instante e me odiava ainda mais por me importar com ele, mesmo depois de tudo que havia feito.

-Mel? –Ryan chamou minha atenção, nós estávamos em uma charmosa cafeteria no centro da cidade. –Ta tudo bem?

-Melhor do que esteve dias atrás –sorri pegando minha xícara de chocolate quente e tomando um gole.

-Não gosto de te ver triste, se tiver algo que eu possa fazer pra você ficar melhor eu faço, não importa o que. –ele acariciou a minha bochecha e eu recuei por reflexo. –Me desculpa eu não estava... –o atrapalhei e ele encarou o chão.

-Calma, não foi nada com você, eu só... –respirei fundo procurando as palavras certas. –acho que eu to toda errada esses dias, não sei como pensar, como agir. –confessei.

-Posso fazer uma pergunta? –ele me encarou sério.

-Claro.

-Você e o Justin já conversaram depois de tudo?

-Não há nada pra conversar Ryan, ele foi um cretino comigo –meu celular vibrou em cima da mesa.

-Mas já parou pra pensar que ele talvez tenha ... –parei de ouvi-lo a ler de onde vinha a chamada, eu nem me lembrava de ter salvado o numero dele.

-Espera um momento Ryan –falei levantando e atendendo o celular.

-Lucca? –ele riu do outro lado da linha.

-Parker –ele me chamava de Parker desde de manhã, achei que ele só estava de gozação mas parecia meu novo apelido agora. –Você ainda gostaria de ver as luzes da torre serem ligadas? –olhei pra fora vendo que já estava anoitecendo.

-Eu adoraria, mas não sei se ainda daria tempo hoje.

-Claro que daria, se ainda quiser eu estou fora do café a sua espera –ri internamente com o seu poder de persuasão.

-Tudo bem, já estou saindo.

Voltei a mesa pegando minha bolsa em cima da cadeira.

-Onde vai? –Ryan perguntou desconfiado.

-Scooter quer que eu vá algum lugar encontra-lo agora. –menti, não queria responde perguntas sobre meu seguranças me levando em um passeio, convenhamos, romântico.

-Tudo bem eu te levo –ele levantou e eu aprovei para abraça-lo.

-Não precisa, o motorista já esta aqui na porta a minha espera. –depositei um beijo na sua bochecha e o soltei indo em direção a porta.

Por sorte ele nem pensou em me seguir, cheguei a porta do café encarando um carro preto nada discreto a minha espera. As janelas estavam abertas, assim que me viu saltou do carro abrindo a porta pra que eu entrasse.

Agradeci sentando no banco de trás enquanto ele dava a volta a entrava no carro. Em poucos minutos nós já estávamos fora do carro caminhando na direção da torre.

-Você esta linda hoje –ele disse num tom envergonhado encarando o caminho.

-Você costuma galantear todas as suas clientes? -perguntei num tom de brincadeira.

-Só as mais bonitas. –corei encarando o outro lado. –Tive que sair a tarde e quando voltei não estava mais na casa, não me entenda mal, mas eu preciso estar perto de você o tempo inteiro, é o meu trabalho –disse num tom um pouco mais sério.

-Eu estava com Ryan, ele tinha acabo de chegar e eu resolvi mostrar o pouco que eu já conhecia da cidade.

-O rapaz que chegou hoje, ele trabalha com seu namorado se não estou enganado. –namorado? Ah Justin, eu nem me lembrava dele. Lucca conseguia fazer a mágica de me fazer esquecer de Justin e meus problemas durantes alguns instantes.

-Ele não é meu namorado. –ele parou e eu fiquei ao seu lado, ele ainda encarava a torre a nossa frente. A noite já havia aparecido quase que por completa.

-Ele é que esta perdendo –me encarou por alguns instantes com um meio sorriso.

-Não sei muito sobre você –falei encarando o chão. –Além de galanteador, e um homem a moda antiga o que mais você é?

Ele riu ainda encarando a torre. Sorrateiramente um de seus braços envolveu minha cintura levemente enquanto o outro apontava pra Torre.

-Estão começando a se acender.

As luzes se acenderam gradativamente, eu diria que na sequencia das nota de um piano. E de repente ela estava acesa por completo, não haviam palavras pra descrever o quão linda era. Ele continuava ali com seu braço a minha volta encarando a torre, eu o observava tentando obter alguma resposta coerente. Ele não poderia simplesmente ter caído na minha vida de paraquedas, ele era quem supostamente deveria me proteger durante a minha estadia em Paris, o homem com um sorriso que amolecia meu coração. Mas, quem era aquele cara? 

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