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Second Season 15


 Romeu In Paris/ Romeu em Paris

Entrei no escritório indo direto na direção do cofre, coloquei o código e abri. Parei por um momento vendo se tudo ainda estava lá e depois despejei tudo dentro de uma bolsa, menos a Sun –a pistola dourada que havia ganhado de Will quando menor -, ela ia ficar comigo de agora em diante. Fui até o quarto e guardei algumas roupas numa mochila. Sai do quarto indo até a varanda e encarando o que acontecia no jardim, parecia um formigueiro, os seguranças andavam de um lado pro outro tirando e colocando carros dos lugares, carregando alguns com armamento e tudo mais. Fugir da minha cidade definitivamente não era como eu queria terminar. Mas o que esta feito esta feito.

-O jatinho ta esperando, anda logo Justin –Ryan surgiu me alertando.

-Eu já to indo –falei pegando a bolsa e a mochila. –Ryan! –o chamei antes que ele saísse.

-O que é?

-Me desculpa por ter desconfiado de você e por todas as idiotices que eu fiz –falei sendo sincero.

-Ta tudo bem cara, no final das contas nós somos irmãos não é mesmo? –ele riu fraco estendendo a mão, a apertei.

-Como irmão eu preciso te pedir um favor –ele assentiu –Se acontecer alguma coisa comigo, você tem que prometer que vai cuidar da Melody, não importa a circunstancia.

-Ta falando do que? – perguntou desconfiado.

-Não é nada –passei por ele entrando no corredor –Só não deixa ela sozinha cara.

-Eu não vou deixar, pode ficar tranquilo.

Fomos até a casa da piscina encontrando Ryan. Ele fechou uma bolsa com algumas armas e a colocou em cima da mesa.

-O Jatinho esta nos esperando perto do lago que corta a cidade, Braun me ligou dizendo que já esta lá. Mas... –ele arrastou a voz indo em direção ao computador do outro lado da sala.

-Mas o que? –perguntei o encarando.

A alguns meses atrás quando a bagunça de Lil começou nós havíamos percebido a grande movimentação de gangsters na cidade, mas eu não podia da atenção pra eles, não enquanto alguém tentava me matar. Me mantive na minha fingindo que não sabia que eles estavam ali, mas sempre os monitorando. Nolan decidiu traçar um plano de fuga caso eles resolvessem atacar antes que pudesse ter um modo de revidar. Nós iríamos pra Paris, ficaríamos na casa de um amigo.

-Chegou uma carga em Livonia e nós precisamos pega-lá.

-Que carga? –não me lembrava de terem mencionada carga alguma nos últimos dias.

-Vinte Ducatti's chegam hoje de madrugada, vão direto pra concessionária.

-Ainda não to entendendo.

-Isso é coisa minha com o Braun, nós estávamos juntos nessa, mas Braun pulou fora. Ele manda os homens mas não vai participar.

-Desde de quando existe coisa sua e do Braun? – o encarei sério, desde quando essas coisas aconteciam pelas minhas costas.

-Justin será que da pra focar? –bateu na mesa impaciente –Se a gente não pegar essa carga os gangsters vão, e a última coisa que nós precisamos é de um bando de animais com os bolsos cheios de dinheiro.

-Um de nós tem que ficar pra fazer isso. –Ryan disse se apoiando na mesa –Eu fico.

-Tudo bem, mas quando aquela merda acabar eu quero você dentro de avião indo nos encontrar, nem sequer volta aqui.

-Fala como se eu soubesse o que faço. –a um dos seguranças entrou na casa afoito.

-Você tem que continuar vivo pra cumprir sua promessa. –Falei vendo o homem para na minha frente. –O que foi?

-Senhor Bieber, Murray e Butler –ele estava ofegante. –Precisam sair daqui agora, os gangster já tomaram a cidade e parecem estar vindo na direção da casa.

-Porra –sussurrei nervoso. –Não deixem que eles entrem na casa. Se for preciso diga a eles que a cidade deles e o escambal, mas não deixa eles entrarem. –fiz um sinal pro dois indo em direção a porta. –Assim que eu em chegar em Paris, ligo pra segurança.

Melody's P.O.V.

Eu andava de um lado para o outro impaciente, já haviam alguns minutos que estávamos no hangar. O avião particular estava estacionado apenas esperando ele chegar.

-Nós não podemos ir logo embora? –perguntei encarando Scooter.

-Temos que esperar o Justin –falou tão impaciente quanto eu.

-Eu não me importaria em deixa-lo aqui pra morrer –falei sem querer e ele acabou ouvindo.

-Pensei que vocês só tivessem brigado, mas agora eu to começando a ficar assustado. –ele levantou de um pequeno e velho sofá que estava ali. –Me fala o que realmente aconteceu.

- Eu não tenho que te falar nada Scooter, a vida é minha e tudo o que você precisa saber é que nós terminamos. –falei alto sem perceber, parecia que eu não tinha mais controle com o tom da minha voz.

-Abaixa esse tom de voz garota eu sou seu pai. –falou me encarando com um olhar duro.

-Agora por que até algum tempo atrás você era o cara que ia duas vezes por dia me encontrar no quarto dentro de uma mansão e me fazer rir. –perdi o controle sem perceber. –Durante anos você foi nada mais nada menos que o único cara de quem eu não tinha medo naquela casa. –três carros derraparam na entrada do hangar. –Você nunca foi meu pai, então para de tentar ser agora.

-Melody na..-Nolan desceu do carro gritando pra que entrássemos logo no avião.

Evitando ouvir qualquer resposta do Braun segui em direção ao avião, subi as escadas encarando o avião por dentro, era a primeira vez que eu entrava em um. Parecia mais uma sala, algumas poltronas e sofás acoplados as paredes do avião. Caminhei pelo estreito corredor sentando na penúltima cadeira, logo em seguida todos entraram. Scooter ficou o meu lado com cara de poucos amigos. Não era minha intenção jogar aquilo na cara dele, mas estava difícil segurar a onda com tanta coisa passando pela minha cabeça. Antes que me desse conta nós já estávamos voando. Houve um silencio tenso e incomodo até que a maioria começasse a dormir.

Tirei o cinto e levantei indo em direção ao banheiro, Justin foi a última pessoa por quem passei até entrar no banheiro. Ele estava quieto olhando pela janela, encarando nada menos que as nuvens escuras.

Fechei a porta do banheiro abrindo a torneira e aproveitando pra molhar o rosto. Por um segundo eu encarei meu reflexo no espelho e simplesmente já não me reconhecia. Apesar de falar alto e não me trancar no quarto como se o mundo fosse acabar eu estava devastada por dentro. Cada vez que eu olhava pra seu rosto meu coração acelerava pois eu o amava e logo em seguida ele se espremia em meio a dor, pois eu o amava e ele havia jogado todo aquele amor por água abaixo. De repente me peguei chorando, sentindo o meu peito arder novamente.

Tentei controlar o choro até que eu pudesse respirar normalmente, o molhei mais um pouco e puxei uma toalha de rosto pendurada no canto de espelho e me sequei. Dei a toalha ali jogada em qualquer canto saí dando de cara com quem eu menos queria.

-Você estava chorando? –ele sussurrou encarando meu olhos.

-Não é da sua conta –tentei passar mas ele me impediu.

-Não pense que pelo que aconteceu eu não me importa mais com você. –seu sussurro era tão delicioso de ouvir que chegava a me irritar.

-Fica tranquilo pois eu não penso mais em nada relacionado a você –menti e menti feio –Me deixa em paz.

-Olha Mel... –levantei o braço apontando o dedo na cara dele.

-É Melody Parker pra você –sussurrei duramente o encarando. –E vê se me faz o favor de nunca mais chegar perto de mim.

-Eu não vou –respondeu no instante em que eu falei.

Deveria ter ficado feliz e aliviada pelo que ele tinha dito, mas parecia que a dor no meu peito só havia duplicado de tamanho. Apesar de tudo ele havia desistido de mim assim, sem hesitar.

Deitei minha cabeça na poltrona deixando que as lágrimas descessem pelo meu rosto. Chorei no escuro daquele avião sem fazer barulho algum, por sorte ninguém percebeu.

Justin's P.O.V.

Mantém o pensamento forte, tudo vai se resolver. Você ta fazendo o certo. Esse é a melhor coisa que poderia acontecer pra todos.

Era difícil manter essa linha de pensamento vendo a Melody desmontar na minha frente. Mas eu ia segurar a minha onda, isso ia passar e as coisas melhorariam em breve.

(...)

Depois de quase dez horas de voo nós finalmente estávamos em terra firme. Alguns carros nos esperavam, segui com Nolan e outros dois seguranças que confiança que estavam conosco. Scooter seguiu com Melody no outro carro com seu segurança pessoal.

Quinze minutos depois nós estávamos na frente do prédio onde Jay Z morava. Entramos e pegamos o elevador até a cobertura. Os Carter –Jay Z e família – já nos esperavam na sala de jantar.

(...)

Segui com o dono da casa Nolan e Scooter até o escritório da casa. Nós sentamos e Scooter explicou o que estava acontecendo. Apesar de não dar muita bola pra isso eu estava sentado na frente de um dos maiores gangster do mundo, nada de mafioso ou traficante. Ele era o gangster, lembrava do meu pai falando das dezenas de vezes que um tinha salvado a pele do outro e de como as brigas de gangster nos anos noventa eram perigosas. Meu pai venerava tanto Jay z a ponto de deixa-lo em primeiro na lista de quem eu deveria chamar se algo desse errado. E foi o que eu fiz.

-Vocês acabaram de chegar, descansem um pouco daqui alguns dias nós falamos melhor sobre isso.

-Eu acho que nós temos que agir agora –Braun se pronunciou nada contente.

-Pra que? –Jay z riu um pouco presunçoso –Eles estão esperando isso de vocês, eles sabem que não vão deixar a cidade assim pra eles.

-Então a gente simplesmente desiste? –eles se encaravam.

-Claro que não –ele encostou os cotovelos na mesa –Eu estava ao lado do Will em 1999 quando ele pegou Detroit, eu sei o que eu estou falando. Vocês não vão conseguir recuperar a cidade um dia pro outro. –Scooter recostou baixando a guarda.

-Nós precisamos de números –Nolan se pronuncio, mas parecia falar consigo mesmo –Quanto deles estão lá e de onde estão vindo.

-Calma meu irmãozinho, como eu disse descansem agora depois falamos disso. –ele me encarou por um segundo –Você não era tão calado quando menor –brincou.

Não imaginava que ele realmente se lembrasse de mim, eu tinha uns catorze anos quando vim aqui. Devo ter passado algumas horas perto dele e depois disso só hoje.

-Se você diz –falei forçando um sorriso.

-Ouvi falar que o Lil morreu, eu sinto muito. Vi aquele garoto nascer é realmente triste. –assenti não entrando no assunto –Por outro lado também ouvi falar que Isaac Bishop esta morto, é verdade isso?

-É sim, eu jurei que ia me vingar dele e não foi diferente.

-Tenho que admitir que te subestimei quando Will te trouxe aqui, nunca acreditei que aquele garoto branquelo com o cabelo tingido de loiro seria capaz de matar o Bishop. E então você fez com que eu mordesse a minha própria língua –ele estendeu a mão –Meus parabéns.

-Obrigado –respondi mesmo sem entender pelo que agradecia.

Melody's P.O.V.

A esposa do dono da cobertura parecia animada com a minha chegada na casa, tanto que não podia ser conter.

-Me desculpe pela minha animação, mas é muito bom receber alguém na minha casa, ainda mais uma mulher. Eu finalmente não vou ser a única a reclamar da tampa levantada. –ela falava tão rápido que me fazia rir. Sua euforia era contagiante.

-Pode deixar, estarei aqui pra te ajudar. –ela me encaminhava até o meu quarto. Eu nunca tinha passado por um corretor com tantos quartos. –Sem querer ser inconveniente, mas quantos quartos de hospedes existem nessa cobertura? –ela deu uma gargalhada alta e divertida.

-To te fazendo andar demais? Me desculpe. São quinze quartos ao todo. Ela abriu uma porta antes que chegássemos ao fim do corredor.

-Uau –falei boquiaberta encarando o quarto. Eu morava em uma mansão, mas ainda sim o quarto daquela cobertura em Paris nem se comparava. –Senhora Carter isso demais.

-Não precisa me chamar de senhora Carter, pode me chamar de Bey –eu estava tão em transe com o meu quarto que não havia percebido que ela começava a se afastar. –Tenha uma boa noite querida, nos falamos no café da manhã.

Passei pelo quarto ouvindo a porta bater nas minhas costas, sem pensar muito me joguei na king size de lençol vermelho e me espalhei sentindo a maciez daquele colchão. Parecia uma nuvem de algodão.

Pulei da cama indo em direção a janela,havia uma pequena poltrona acoplada a janela. Suspendo o vidro sentindo o vento gelado na minha pele.

Do lado direito eu via nitidamente a Torre Eiffel, grande e brilhante, inacreditavelmente linda. E do outro havia um outro prédio onde...alguém me encarava de um modo tão assustador que eu poderia jurar que era ele. Era Bishop.

Mas obviamente não poderia ser, ele estava morto.

Minha cabeça deveria estar pregando uma peça em mim. Sem dormir a horas, cansada e deslumbrada com a beleza de Paris. Olhei mais uma vez e não havia ninguém na sacada do apartamento. Aliviada voltei a encarar a Torre, eu ainda me lembrava das noites que passava em claro sonhando no dia em que sairia daquela casa e viveria a minha vida, o dia em que conheceria o mundo. Pena que esse dia chegou em momento tão triste da minha vida.

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