Second Season - 06
- Family Issues Part ll
Você teve um monte de momentos que não duraram para sempre
Agora você está no canto tentando entender
Como amar -How To Love
Queria queimar os pensamentos na minha cabeça, fazer com que eles virassem cinza. E perder qualquer conexão com eles. Ma que diabos tinha na minha cabeça, o que estava dando errado com meus parafusos. Sonhar com o Ryan? Sério isso cérebro estúpido.
Deixei o carro no gramado da casa e saltei caminhando rapidamente até dentro da casa, cruzei a sala entrando em um dos corredores e finalmente cheguei a porta do escritório. Abri a porta de uma vez e ele me encarou.
-O que a porta te fez? –perguntou tirando os pés de cima da mesa. Ele estava espalhado na cadeira , o cinzeiro em cima da mesa ainda fumaçava indicando que ele havia acabado de apagar um dos seus intermináveis cigarros. Estava vestido pra sair, roupas prestas e seus óculos escuros. E eu, bem naquele instante só queria ele, precisava sentir seu toque.
-Não fala nada –disse trancando a porta e indo em sua direção.
Sentei em seu colo beijando seus lábios, suas mãos tocavam a lateral do meu corpo intercalando-se entre massagens e apertões que faziam minha espinha se arrepiar. Toquei a barra da sua camisa e a puxei a jogando no chão. O corpo daquele homem me lavava a loucura. Antes que eu me desse conta do que acontecia ele já abria o feixe do meu vestido. Enquanto as alças escorriam pelos meus braços suas mãos brincavam dentro dele, me levando a loucura. Puxei o vestido de uma vez e levantei. Ele ficou sem ação no primeiro momento, mas riu quando me viu ajoelhando a sua frente.
-Mel! –ele murmurou mordiscando os lábios enquanto eu abria seu cinto. Seu membro já estava em "ponto de bala" pedindo pra que recebesse meus cuidados. Sem mais enrola eu o abocanhei, massageando com uma das mãos e intercalando entre beijos e chupadas. Eu o ouvia urrando e gritando palavras de baixo calão. –Puta que pariu Mel, assim eu vou gozar – ele reclamou puxando meu cabelo cuidadosamente pra que eu solta-se seu membro. Num instante ele puxou meu corpo agarrando minhas pernas e me segurando em seus braços. Ouvi o barulho de tudo que estava em cima da mesa sendo jogado no chão até meu corpo ser deitado em cima daquela mesa. Ele se curvou por cima de mim despejando beijos chupões pelo meu corpo até chegar na minha virilha, ainda por cima da calcinha ele massageou a minha intimidade me deixando molhada. Suas mãos desceram pela lateral do meu corpo levando minha calcinha. Seus lábios quentes e carnudos chegaram tão abruptamente a minha intimidade que eu não consegui conter um gemido, sua língua deslizava dentro da minha intimidade me causando espasmos inacreditáveis.
-Para –murmurei antes que tivesse um orgasmo. Ele não me ouviu e fui obrigada a puxar seus cabelos fortemente. O empurrei o fazendo sentar na cadeira mais uma vez e percebi que ele já estava sem as calças. –Sou eu quem manda hoje. –ele riu me puxando pela cintura bati em sua mão e ele recuou. Sentei em seu colo com as pernas em volta a sua cintura e tirei seus óculos –Só há uma coisa que eu goste mais que os seus olhos. –sussurrei tocando seu membro e o esfregando na minha entrada.
-Caralho Mel, não faz isso – ele implorou tirando meu sutiã e massageando meus seios –O que? –perguntou abocanhando um dos meus seios.
-Quando você me fode –deixei seu membro deslizar pra dentro de mim, sentindo um puto pra prazer que deixava as minhas pernas bambas.
Nossas cinturas se moviam no mesmo ritmo mantendo uma sincronia anormal e deliciosa. Justin deslizava seus lábios pelo meu pescoço enquanto fala sacanagens no meu ouvido. A cada minuto eu queria mais, mais do seu corpo colado no meu, seu membro deslizando dentro de mim e me levando a insanidade na excitação. Os movimentos se intensificaram, mais rápidos e mais deliciosos. Minhas unhas cravadas em suas costas, o balanço do meu corpo no seu, suas mãos tocando meus seios e os massageando e a respiração ofegante, nossos corpos começavam a ficar cansados, mas não saciados.
Comigo ainda em seu colo ele levantou e voltou a me deitar em cima de mesa, mas sem me soltar. Seus movimentos continuaram, mas agora ele estava no controle. Sem puder algum nas suas investidas, a mesa balançava bruscamente, mas eu não me importava com aquilo. Meus músculos se enrijeceram e meu coração acelerou. Naquele instante ele olhou no fundo dos meus olhos, aumentando seus investidas. Seu corpo se contraiu no mesmo instante que o meu, seu liquido quente começava se misturar com o meu enquanto nossos corpos relaxavam e voltavam os sentidos.
Meu corpo amoleceu e por alguns instantes me perguntei se conseguiria levantar dali. Ele saiu de cima de mim ficando em pé e me deixando sentada em cima da mesa. Ele ainda abraçava meu corpo com sua respiração fala no meu ouvido.
-Já fazia um tempo que a gente não transava desse jeito –disse ofegante.
Escorreguei minha mão pelas suas costas apertando seu bumbum e ele riu devolvendo o apertão nos meus seios.
-Se depender de mim –falei o afastando pra que pudesse ver seu rosto –transamos desse jeito todos os dias em qualquer lugar. -Ele mordeu os lábios num sorriso safado e encostou o rosto no meu roçando os lábios no meus.
-Mulher nenhuma nesse mundo faz o que você faz comigo Mel. –avancei em seus lábios delicadamente sentindo o seu gosto e saboreando seus lábios nos meus.
Ele soltou meu corpo e abaixou pegando sua camisa e me entregando, a vesti enquanto ele colocava a cueca. Ele voltou me pegando no colo e me levando até o sofá, deitamos de conchinha ali.
-Como você passou a noite –perguntei acariciando seu braço por cima da minha cintura.
-Esquece isso –virou o corpo ficando frente a frente com ele –nesse instante o que me interessa é você. –Eu comigo mesmo o observando. Seu rosto minuciosamente desenhado pelos deuses, sua voz entorpecendo e o charme dos seus cabelos bagunçados. Naquele instante eu me perguntei que diabos tinha alimentado os meus pensamentos absurdos mais cedo. Ryan era só um amigo, e Justin..bem. Justin era e sempre seria o único na minha vida, no meu coração. Ele é o homem da minha vida e não há como ter duvida disso.
-O que? –perguntei o perceber que ele falava algo, mas eu estava tão perdida nos meus pensamentos que não tinha percebido.
-Como as crianças estão? –ele repetiu
-Estão bem, não perceberam nada ainda, eu as deixei na minha casa.
-Bem, eu já entrei em contato com a família deles e avisei sobre o que aconteceu, eles moram muito longe e só vão chegar aqui no final da semana.
-E até lá?
-Até lá nós cuidamos deles, apesar de que nada que eu faça va mudar o que aconteceu.
-É bom saber que você se preocupa com eles. –disse acariciando seu rosto.
-Eu tenho, afinal a culpa é minha. Não quero que eles se sintam como eu me senti, se depender de mim eles não vão ter que passar nem por um milímetro pelo que passei. –aproximei meu rosto do dele o beijando suavemente e massageando sua nuca. –O que foi isso? –ele perguntou num sorriso.
-Nada demais, Eu te amo.
-Eu sei –ele riu apertando meu corpo contra o seu –Eu também te amo.
(...)
-Justin, nós estamos atrasados –gritei da porta da casa. –Anda logo, ainda temos que buscar seus avós. –Ele desceu as escadas com uma cara de pouco amigos e passou por mim. –O que é que foi? –perguntei o acompanhando até o carro.
-Nada –respondeu entrando no carro. Entrei e me sentei, coloquei o cinto e fiquei o encarando. –Para de me encarar amor, já falei que não é nada. –disse dando partida.
Trocamos algumas palavras no caminho, mas nada que desse uma pista sobre a cara de maus amigos dele, que apesar de tudo estava calmo e...normal. Aparentemente.
Bruce e Diane já estava na porta a nossa espera, eles entraram no carro dando "bom dia" e contando como tinha sido a noite encantada no hotel super chique que havíamos os deixado. Eles adoraram e pareciam não ter notado a bagunça na qual todos estávamos metidos.
Nossa próxima parada seria a casa de Helena, esse era o trato. Iríamos passar algumas horas na casa dela, fazendo inúmeras suposições sobre onde o corpo da mãe de Justin pudesse estar. Ele nem sequer se pronunciava sobre o assunto, não parecia se importar com toda aquela conversa. Afinal, ele sabia o que realmente havia acontecido com ela. Nós ficamos na sala batendo papo por um longe tempo. Helena e Diane me contaram sobre seus pratos favoritos na cozinha, o que não me interessava realmente já que cozinhar não era o meu forte. Juro que senti inveja por não poder conversar sobre Hockey com os garotos, eu definitivamente sabia mais sobre o assunto deles.
-Tenho uma surpresa para Justin, tenho certeza que ele vai amar –Diane levantou e foi na direção de Justin o chamando.
-Vocês estão mentindo pra eles! –Helena sussurrou me encarando.
-Nós estamos os protegendo. –disse a encarando.
-A mentira não protege ninguém –resmungou.
-Se isso te incomoda tanto, vai até lá e conta a verdade –apontei pros três conversando. –Mas eu não me responsabilizo pelo que o Justin vai fazer com você. –ela me encarou amargurada.
-Eu sou madrinha dele!
-Isso é o que você diz –levantei indo na direção dos três.
Justin's P.O.V.
Minha cabeça deu uma girada por alguns instantes. A minha avó realmente estava dizendo aquilo pra mim? "Justin, falei com seu pai e ele esta louco pra te reencontrar" . Me reencontrar? Puta que pariu. Não estava na minha lista de desejos encontrar ele nem tão cedo, afinal eu nunca conseguiria assimilar ele com a imagem de meu pai. O homem que me criou foi o Will, ele era o meu pai. Mas por outro lado, o tal Jeremy não tinha culpa do que havia acontecido.
-Qual é a boa nova? –Mel se aproximou nos encarando sorridente.
-Nós vamos encontrar meu pai –falei sem acreditar no que dizia.
-Isso significa que voltaremos ao Canada? –perguntou retoricamente ainda sorrindo.
Helena deu um gritinho histérico avisando que o almoço estava pronto. Diane e Bruce a acompanharam e Melody sentou ao meu lado.
-Nenhuma pista mesmo do corpo da sua mãe? –ela estava me encarando.
-Sinceramente eu não vou mover um dedo pra encontrar. –respondi e ela se aproximou colocando os braços no meu ombro.
-Por que?
-Depois de 15 anos saco de ossos nenhum vai me dar paz ou conforto, eu não me importo. –respirei fundo não me abalando com o assunto. –Ela morreu a nada vai mudar isso.
-E os seus avós?
-Uma hora eles vão aceitar. –ela assentiu levantando e segurando a minha mão.
-Vamos almoçar! Disso você não pode escapar.
***
Queria poder escapar correndo daquela casa, Diane havia me dito que todas as pessoas naquela sala, enfeitada tomando suas bebidas em copos vermelhos, me conheceram quando eu era pequeno. E adivinha só? Eu não fazia nem ideia de quem eram eles, mas ainda sim eu era obrigado a responder as mesmas perguntas imbecis, abraças os tios peludos e receber apertões de velhinhas. Sem contar os primos que me perguntavam se eu podia arrumar algum dinheiro ou as primas que me encaravam como se eu fosse um pedaço de carne. Talvez eu não os conhecesse bem e estivesse tomando impressões precipitada, mas eles eram completamente loucos.
E meu pai, bem...eu estava ali a quase uma hora e ele ainda não tinha aparecido. Talvez ele não quisesse me ver, bem...eu não gostaria de me reencontrar. Atravessei a sala me esquivando daqueles parentes malucos e arrastei Melody pra um canto da casa, embaixo das escadas.
-Ta fugindo de quem? –ela brincou me beijando.
-Eles são loucos Mel. –ela riu.
-Isso prova a teoria de que é eles realmente são sua família.
-Ta me chamando de louco? –perguntei brincando.
-Bem da cabeça você não é amor –nós rimos.
Ouvi meu nome ser chamado várias vezes por pessoas diferentes. Voltei a sala acompanhando de Melody. As pessoas que estavam a minha frente começaram a se mover vagarosamente, quase que em câmera lenta, até que finalmente um homem apareceu entre eles. Alto, tatuado, barba mal feita e com cara de desconfiado. Ele segurava a mão de duas crianças, um menino e uma menina. Eles me encararam sorrindo.
-Você é o Justin? –o garotinho perguntou.
-Sou sim e você?
-Eu sou o Jaxon –ele respondeu animado e encarou o homem –Papai, por que não disse que ele era tão grande. –ri vendo a surpresa do menino.
-Qual é o problema em eu ser tão grande? –perguntei e ele soltou a mão andando na minha direção, abaixei ficando na altura dele.
-Você não vai querer brincar de carro comigo –disse chateado. –Pensei que fosse ganhar um irmão pra brincar.
-Mas eu ainda posso brincar com você –disse apertando o bochecha dele e rindo. Inesperadamente ele me abraçou debruçando a cabeça no meu ombro.
A menina ainda agarrada a mão do homem me encarava, mas parecia não ter coragem de se aproximar. Levantei segurando Jaxon e me aproximei de Jeremy, eu o reconhecia das fotos na casa da minha avó.
-Justin. –ele disse parecendo não acreditar.
-Jeremy –disse estendendo a mão e ele a apertou. Pensei que minha mão estivesse fria de nervoso, mas a dele estava gelada.
-Ainda não acredito que é você mesmo. –ele continuou segurando a minha mão. –Digo, que você esta vivo.
-Pois é, a sorte estava do meu lado –disse. Aproveitei que ele havia soltado a mão e coloquei Jaxon no chão, ele era pequeno, mas pesava pra caralho.
-Sorte? –ele perguntou com uma expressão desconfiada no rosto de novo.
Balancei a cabeça sem saber o que dizer, o cara me deixava nervoso. Me encarava surpreso e ao mesmo tempo como se soubesse que tinha algo de errado sobre a minha história ou como eu havia chegado ali. Ele parecia disposto a me atacar com perguntas que eu não sabia se poderia responder. Olhei em volta procurando Melody ou Diane pra que eu pudesse me esquivar da conversa constrangedora que viria a seguir, mas não as encontrei.
-Vou pegar uma bebida e volto pra podermos conversar –disse e ele assentiu.
Dei o fora daquela sala o mais rápido que pude e fui até a cozinha, Diane limpava a camiseta encharcada de Melody.
-Que diabos aconteceu com você? –perguntei me aproximando da pia e pegando um copo. Havia uma janela onde se podia enxergar a parte de fora da casa, um homem estava lá fora nos observando, um mesmo homem por quem eu tinha cruzado quando cheguei no local. Me aproximei da janela tentando ver seu rosto, mas não consegui.
-A vadia da sua prima derramou suco em mim –me virei encarando Melody sem querer alarma-la.
-Elas são garotas de 16 anos Melody.
-Não deixam de ser vadias –resmungou limpando a blusa.
-Isso tudo é ciúme –Diane murmuro a ajudando a limpar.
-Eu vou lá fora buscar uma coisa que o Jeremy pediu no meu carro, e já volto –fui em direção a porta dos fundos –Vê se não arruma confusão Mel –gritei antes de sair.
Atravessei o quintal da casa procurando pelo cara, mas ele já não estava mais lá. Aquilo não podia ser coisa da minha cabeça, eu não estava ficando louco. Dei a volta na casa sem chamar atenção. Vi um vulto passar por trás do meu carro e me aproximei.
-Quem é você? –perguntei vendo um cara surgir por trás do carro.
-Reunião em família Romeu? –o cara perguntou.
-O que você quer? –ele riu encostando no carro.
-Estou apenas a trabalho –levantou as mãos momentaneamente.
-Pra quem você trabalha?
-Pelo que ouvi de você, pensei que fosse do tipo que atira e depois pergunta. –não respondi –Mas claro, com a casa cheia de inocentes, você não teria coragem de fazer um movimento brusco e acabar proporcionando uma morte trágica pra todos eles. –disse calmo encarando o céu.
-Como sabe disso?
-Eu venho te observando, não é obvio? –saquei minha arma e mirei a cabeça dele, perdendo o ouço de paciência que eu ainda tinha.
-A mando de que quem?
-A mando de alguém que quer ver Romeu morto, aliás se dependesse de mim o problema estaria resolvido.
-Já que você não pode resolver seu problema eu resolvo o meu matando você agora. –ele riu me deixando mais irritado.
-E sou uma formiga perto dos elefantes que são os seus problemas Romeu. –ele se afastou levantando os braços –Pode me matar, mas tem dezenas de outros caras te vigiando e você nem desconfia. –destravei a arma pronto pra atirar nele.
-Não tenho problema alguma em matar você ou qualquer outro filho da puta que esteja atrás de mim. –ele piscou pra mim e deu passo pra trás.
-Oi Jeremy! –ele gritou tentando me desestabilizar e eu atirei em seu ombro.
-Meu Deus o que é você? –a voz de Jeremy soou atrás de mim fazendo meu corpo tremer num tremendo susto. –ele Por alguns segundo eu não tivesse coragem de me virar e encara-lo. Nesse meio tempo aquele filho da puta fugiu. –Olha pra mim! –ele esbravejou e eu me virei guardando a arma.
-Eu posso explicar –tentei, mas ele parecia irredutível.
-Não quero explicações, quero você longe da minha família e dos meus filhos. –disse frio. –Você não e meu filho.
-Você não reconheceria seu filho ainda que ele fosse diferente de mim. –dei um passo a frente o enfrentando –Eu sou o que sou, por que você não foi homem o suficiente pra encontrar uma criança perdida no mundo, por que você não me encontrou.
-Você não sabe nada disso –murmurou cerrando os dentes.
-Eu sei bem mais do que você, se não tivesse deixado a minha mãe talvez ela estivesse viva hoje. –me aproximei encarando ele.
-Sua mãe era uma adolescente louca, você não tem ideia de quem ela realmente era.
-Lava a sua boca com sabão pra falar dela. –meus punhos se cerraram automaticamente, aquele homem era nada pra mim naquele instante.
-Vou repetir pela ultima vez. –ele colocou a mão no meu ombro e apontou o dedo na minha cara –Eu quero você longe de mim e da minha família. Você não é nada pra mim rapaz. O meu filho morreu no instante em que a descompensada da mãe dele fugiu sem deixar rastro.
Eu não me segurei, meu punho foi direto na boca dele. Ele caiu no chão sangrando e parecendo meio tonto.
Voltei pra dentro da casa entrando pela cozinha e encontrando Melody lá. Ela me encarou comendo um pedaço de bolo.
-Bolo? –perguntou enquanto eu tirava o prato da mão dela e a puxava pra fora da casa. –O que ta acontecendo? –perguntou tentando se soltar da minha mão.
-Cansei de brincar de família feliz.
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