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Second season - 03


Back home or back to the danger - De volta pra casa ou de volta ao perigo? 


A classe executiva era definitivamente incomoda, dezenas de senhores de idade me encaram como seu eu fosse o prêmio da noite, e o pior é que esse nem chegava a ser minha preocupação. Justin congelado sem ação ao meu lado era. Ele estava quieto desde de o telefonema, antes de embarcarmos andava e dava algumas ordens hora ou outra, mas nada que fosse do tipo dele. Ele estava diferente, se eu não o conhecesse tão bem diria que estava assustado.

-Deseja algo para beber? –uma aeromoça surgiu me fazendo perceber o quão concentrada estava em meus pensamentos que nem percebi o avião decolar.

-Um suco de laranja e...-encarei Justin esperando ele dizer algo,mas nem sequer tirou os olhos do celular –uma taça de vinho por favor.

A aeromoça saiu e eu o cutuquei.

-O que? –ele sussurrou ainda olhando o celular, ele parecia tentar rastrear algo.

-Ta tudo bem?

-O que você define como bem?

-Não comece com seus joguinhos de palavra. –reclamei

-Tanto faz –ele me ignorou ainda sem tirar os olhos do celular, já irritada eu acabei puxando o mesmo da sua mão e recendo um olhar bravo. –Porra Melody! –ele se exaltou chamando a atenção pra nos dois.

-Abaixa o tom de voz –eu disse calma me sentindo meio envergonha com os olhares em cima de nós.

-Desculpa –ele disse percebendo o que acontecia. –O que você quer?

-Quero saber se você ta bem. –ele revirou os olhos e me encarou.

-É claro que eu to bem, mas vou ficar melhor ainda quando encontrar o filho da puta que resolveu me perseguir.

-Pode ser qualquer um.

-Eu sei, esse é o problema. –ele suspirou fundo chateado –Eu já fiz muita merda,muita mesmo e tem gente por ai que quer a minha cabeça numa bandeja, mas pra fazer uma gracinha dessas... –ele riu passando a mão nos cabelos –entrar na minha casa e ainda mexer comaminha mulher, tem que ser alguém bem corajoso e que saiba o suficiente pra poder pisar nos meus calos.

-Isso diminui as opções. –eu disse segurando a mão dele que automaticamente apertou delicadamente a minha.

-E aumenta os riscos. –a aeromoça surgiu nos servindo. –Vinho? –ele pegou a taça me encarando e rindo. –Quando foi a última vez que você me viu tomando vinho Mel?

Eu ri tomando meu copo de suco.

-É a bebida mais leve que você toma,e eu sei que vai te ajudar a relaxar. –a mão dele desceu pela minha coxa acompanhando por um sorriso maroto.

-Só a bebida? –tirei a mão dele da minha coxa e ri

-Só a bebida,e der se por satisfeito.

***

Acordei ouvindo o piloto anunciar que estávamos prestes a aterrissar, Justin ainda estava acordado ao meu lado, parecia mais calmo, mas ainda encarava a janela pensativo.

-Eu nem sequer me lembro do rosto deles –ele sussurrou pra janela.

-A culpa não é sua.

-Eu sei...eu sei. –ele tirou o cinto e levantou pegando uma maleta no bagageiro. –Todos em quem eu podia colocar a culpa já morreram. –os passageiros começaram a sair.

-Para de pensar em quem morreu, você ta aqui vivo e pode ter tudo o que quiser, sem culpa –ele forçou um sorriso e estendeu a mão pra que saíssemos juntos do avião.

Pegamos as malas e seguimos para a saída do aeroporto. Dois seguranças que nos acompanhavam já estavam a nossa espera com o carro. Eles colocaram as minhas malas no carro e logo em seguida as de Justin.

-Espera! –ele disse indo em direção ao porta malas puxando a etiqueta de uma das malas e a encarando.

-O que foi? –perguntei o encarando.

-Entre no carro Mel –ele pediu calmo olhando pros lados e abrindo a porta pra mim.

-Justin? –indaguei enquanto ele fechava a porta pra mim. Não que ele nunca tivesse feito isso, mas não era a coisa mais comum ouvi-lo falando naquele tom e agindo daquele jeito.

Justin's P.O.V

Filho da puta!

Gritei mentalmente enquanto fechava a porta do carro, olhei pros lados procurando alguém que ao menos parecesse culpado e me desse um motivo pra quebrar a cara.

-Direto pro endereço que dei a vocês, prestem atenção se não há ninguém nos seguindo. –ordenei entrando no carro e me sentando ao lado dela.

-Então? –desenrolei a etiqueta da minha mão e a entreguei.

"Ouvi dizer que os biscoitos da Diane são os melhores, aproveite enquanto você ainda pode mastigar" dizia o rabisco no verso da etiqueta.

-Quem quer que seja essa pessoa quer te enlouquecer.

-E ta conseguindo, não da pra encontrar minha família com um maníaco prestes a atirar em mim no meio de uma multidão.

-Ele já sabe onde eles estão, você ficar ou ir embora não vai fazer diferença. –ela disse ficando um pouco alterada.

-Se esse desgraçado encostar um dedo em qualquer pessoa próxima a mim, eu juro por Deus que...eu não respondo por mim. –esbravejei batendo a mão no vidro do carro.

-Calma. –a mão quente dela tocou meu rosto me acalmando –É isso que eles querem, te assustar e se você deixar eles não vão parar nunca. –ela se aproximou passando as mãos pelo meu ombro e encostando a testa na minha –Esquece o que aconteceu e pelo menos por essa noite seja uma pessoa normal. –os lábios dela tocaram nos meus na mesma intensidade que uma explosão de fogos. Ainda que se passasse mil anos eu diria o quanto eu amo beijar aqueles lábios, eles me tiram do inferno em segundos e me fazem flutuar num paraíso momentâneo. Repousei minha mão em sua cintura a trazendo pra mais perto possível do meu corpo.

-Eu não sei o que faria sem você –sussurrei no ouvido dela.

***

O caminho parecia mais longo do que deveria ser, talvez fosse o meu nervosismo, não só por estar sendo perseguido, mas elo simples fato de que eu encontraria a minha família de novo, família essa que se eu encontrasse na rua seria incapaz de reconhecer.

-Chegamos! –Carl disse estacionando o carro.

Abri a janela observando a casa,não havia nada de mais nela. Dois andares, madeira e uma cor clara, um gramado bem verde –apesar de estar a noite eu conseguia enxergar perfeitamente – e algumas flores perto da porta de entrada.

-É lindo –Melody disse logo saltando do carro e me carregando com ela.

Não havia dito isso a ninguém, mas eu esperava que no segundo que visse aquela casa eu me lembrasse de algo, ma snada me veio a mente. Aliás uma coisa veio, o sorriso da minha mãe, as flores que estavam na porta da casa eram as preferidas dela. Orquideas. Eu nem fazia ideia de como sabia daquilo, mas eu sabia.

Melody me arrastou até a porta e apertou a campainha algumas vezes.

-Eles devem estar dormindo, já é tarde Mel –disse passando o braço pelo ombro dela e a abraçando.

-Eu não vou desistir –ela continuou apertando a capainha. De repente a porta abriu e uma senhora saiu nos encarando com um sorriso convidativo no rosto.Tinha os cabelos na altura do queixo e usava óculos pendurados no pescoço. Os olhos dela eram idênticos aos da minha mãe...ela era minha...minha.

-No que eu posso ajudar esse lindos jovens? –ela disse simpático enquanto eu ficava estático, totalmente congelado apenas a observando.

-Hey –senti Melody me cutucando. –Fala alguma coisa –ela sussurrou segurando minha mão. –Eu sou a Melody –ele fez uma pausa breve me encarando e estendeu a mão –e esse é o...

-Eu sou o Justin, seu neto –falei despejando tudo em cima da mulher.

Ela deu um passo pra trás tampando a mão com a boca.

-Ah meu Deus! –ela murmurou ficando pálida. –Bruce! –ela gritou olhando pro lado e voltou sua atenção pra mim. –Me diga que isso não é uma brincadeira de mal gosto. –Ela começou a chorar me deixando nervoso, eu não sabia como agir naquela situação.

-Não é uma brincadeira, eu sou filho da Pattie. –a mulher veio em minha direção e me abraçou, me senti desconfortável por alguns segundos,mas logo retribui o abraço.

-Como seu sonhei com esse momento –ela murmurou ainda chorando. –Meu menino voltou pra casa.

-Sim eu voltei –respondi sentindo meu olhos marejarem. Ela me soltou e ficou acariciando meu rosto. –Você se parece tanto com a sua mãe.

Um senhor surgiu na porta me encarando com os olhos arregalados.

-Não pode ser –ele disse alto o suficiente pra que pudesse acreditar no que dizia. –Justin? Meu garoto. –assim como ela, ele me abraçou e passou alguns segundos me encarando como eu fosse fantasma.

Melody ficou o tempo todo ao meu lado com um sorriso lindo de apoio estampado no rosto.

-Eu ainda não consigo acreditar que depois de tantos anos eu estou vendo o meu menino na minha frente –o senhor sorria e chorava ao mesmo tempo.

-Que falta de educação a nossa, por favor entrem –ela abriu passagem e praticamente nos empurrou pra dentro da casa e nos guiou até a sala de estar. Era o mais aconchegante possível, sofás e poltronas com dezena de almofadas uma lareira no meio e dezenas de porta retratos em cima delas. Em alguns deles eu aparecia,no colo da minha mãe ou no braço dos meu avós. Eu sabia onde estava e quem eles eram, só não conseguia acreditar.

Eles se sentaram enquanto eu observava os porta retratos, a família parecia ser bem grande.

-Quem é esse? –apontei pra uma foto onde um homem segurava um bebe de colo.

-É o seu pai com você ainda na maternidade. –encarei o homem na foto tentando ter alguma lembrança dele na cabeça, e tudo que me veio a cabeça foram tatuagens encarei meus braços como se houvesse uma ligação naquilo.

-Você virou um tatuado como ele –o senhor riu ainda secando as lágrimas.

-Eu não me lembro dele. –disse pulando pra outro porta retratos.

-Também pudera, você foi embora daqui muito pequeno e de uma forma nada agradável.

-Como assim? –o encarei.

-É uma longa história meu rapaz.

-Tenho tempo. –o encarei sorrindo e ele retribuiu como se nos conhecêssemos a décadas.

-Que tal um pouco de chá e biscoitos pra acompanhar uma triste história de família? –a senhora levantou com um lindo sorriso e estendeu a mão para Melody. –Se importaria em me ajudar?

-Claro que não –Mel levantou me mandando um beijo no ar e seguiu para a cozinha com a senhora.

-Por onde você esteve todo esse tempo?

-Você não acreditaria se eu contasse.

-Arrisque. –ele levantou apontando para a escada –Nos sempre esperamos pela sua volta –o acompanhei subindo as escadas –Mesmo depois da noticia da morte da sua mãe, nós tínhamos fé que voltaria –ele abriu uma porta a nossa frente que dava direto a um quarto.

O meu quarto.

Uma enxurrada de lembranças me veio a cabeça como uma metralhadora a queima roupa. Eu via minha mãe,escola, um time, meu avo em um jogo de baseball.

-Não pensei que fosse crescer tanto, vamos ter que trocar a cama agora –ele brincou passando a mão no meu ombro.

-Será que ainda da tempo de você me levar em um jogo da liga –falei abraçando o velho. Era insano tudo aquilo.

-Sempre da.

Meu telefone tocou e eu tirei do bolso olhando a tela.

-Volto já –ele disse me dando licença e saindo do quarto.

Ligaçao on:

-Fala Nolan!

-Consegui rastrear o sinal da ligação.

-De onde veio então?

-Você não vai acreditar se eu te disser.

-Poucas coisas me assustam hoje em dia, pode falar.

-Foi daqui mesmo.

-Como assim daí? –senti um arrepio percorrer minha espinha.

-De dentro da casa Justin, a ligação foi feita daqui.

-Quem fez essa ligação?

-Não faço ideia, a única pessoa que estava na casa no momento era o Ryan e ele disse que não ouviu nada.

-Puta Merda –sussurrei revirando os olhos. –Da uma olhada nos vídeos da câmera de segurança da casa e manda mais três seguranças pra ca.

-Mais seguranças? Por que?

-Precaução apenas. –algo fez barulho do outro lado e ele gritou nervoso. –Ta tudo bem?

-Ta sim, tenho que ir agora, logo mando o resultado das câmeras. –Melody e Diane entraram no quarto com uma bandeja de biscoitos.

-Parece até que eu estava adivinhando que você viria e fiz os meus biscoitos, você os amava quando era menor. Não podia ir pra escola sem antes comer um. –ela disse toda feliz enquanto Melody me encarava meio sem reação.

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