Ressaca e Surpresa
Acordei com o sol queimando o meu rosto, olhei em volta e tudo o que vi foram penas de travesseiro espalhadas por um quarto desconhecido, duas garotas deitadas ao meu lado, algumas garrafas de bebida e uma dor de cabeça que me atingiu como uma flecha. Cambaleei de um lado pro outro tentando ficar de pé, minha visão esta embaçada, mas consegui encontrar minhas roupas. Não tive pressa nenhuma, afinal, não havia ninguém me esperando fora dali. O quarto tinha um ar de quarto de adolescente, rosa, cheio de ursos e coisas de menininha, sinceramente não me lembro de já ter entrado em um quarto como aquele. Me aproximei da cama pegando carteira, chaves e celular as duas garotas na cama, sem sequer se moviam o porre delas parecia ter sido pior que o meu. Calcei os sapatos e saí do quarto, abri porta por porta até encontrar o banheiro, levai o rosto e me olhei no espelho, parecia que um caminhão tinha passado por cima de mim. Saí de lá e andei por mais algumas portas até encontrar a escada onde uma onda de lembranças da noite passada me atingiu.
Assim que entrei na festa dei de cara com Ryan e um barril de cerveja rodeado de gostosas. Elas dançavam enlouquecidas no ritmo da batida da música. Uma delas se aproximou me entregando uma caneca de cerveja, virei a caneca sentindo o álcool descer pela minha garganta.
-Justin o que faz aqui? –Ryan veio cambaleando na minha direção.
-O que se faz em uma festa gênio?-ele riu e apoiou no meu ombro.
-O qu.. que..acontec..aconte..ceu? –o bafo de cerveja a língua enrolada me fizeram da uma afastada dele, o cara parecia que ia desmoronar a qualquer momento.
-Fiz um acordo com o Scooter e prometi que não veria mais a Mel.
-A garota da masmorra! –ele gargalhou passando as mãos no peito de uma garota seminua que passava por nós.
-Exatamente, e o Lil ainda deixou a entender que eu gosto dela. –bufei pegando outra caneca de cerveja em cima da mesa que uma das mulheres dançava. Eu precisarei de pelo menos umas cinco daquelas pra começar a fazer algum efeito.
-Se você não gosta da garota, por que veio aqui afogar as mágoas? –me olhou curioso e riu com a minha expressão.
-Cala a boca! –uma mulher surgiu na minha frente e começou a dançar pra mim –Eu não sou o tipo de cara que se apaixona, eu tenho coisas mais importantes pra fazer.
A mulher estendeu a mão e eu a segurei sendo guiado até o meio da festa, aonde parecia mais um furacão.
Me apoiei no corrimão da escada até conseguir me manter completamente de pé, terminei de descer as escadas , mas parei assim que ouvi algumas vozes. Alguma coisa na minha cabeça dizia que os pais das garotas não deveriam estar na casa, algo sobre eles estarem viajarem vagava pela minha cabeça. Segui as vozes até entrar em uma cozinha, duas mulheres conversavam tranquilamente até uma delas me verem e deixar a xícara de chá cair no chão.
-Quem é você? –uma delas perguntou alarmada. Minha cabeça deu uma pontada parecendo que ia explodir, me apoie na mesa e me sentei, quase de frente pra elas.
-Tem café? Eu preciso de uma coisa forte pra me fazer acordar de uma vez por todas.
-Quem é você? –a outra mulher perguntou assustada olhando pra mim.
-Aonde foi parar a tão comentada hospitalidade americana, eu acabei de acordar e preciso de um café.
-São três horas da tarde, como assim você acabou de acordar e na minha casa? –a mulher correu até os pés da escada –Onde estão as minhas filhas o que você com elas?
-Acredite se quiser, elas fizeram mais comigo do que eu fiz com elas. –a mulher que permaneceu na cozinha me olhou assustada. –Será que da pra me dar a porra do café?
Ela hesitou por alguns segundos, mas pegou uma xícara e encheu de café me entregando logo em seguida.
-Obrigada! –peguei a xícara e tomei de uma vez, o café amargo desceu fazendo com que a dor se amenizasse e eu conseguisse pensar melhor.
-Você dormiu com uma das meninas? –me observou receosa.
-Dormi, eu acho. A noite passada ainda não ta muito clara na minha cabeça.
-Não se lembra como chegou aqui?
-Não –ri com os olhares dela em cima de mim.
-Vocês jovens estão perdidos mesmo. –ela se levantou pegando a cafeteira.
-Me desculpe –ela voltou derramando mais café na minha xícara. –Não pretendia ser grosso, mas a minha cabeça tava me matando.
-Tudo bem, imagino que a noite deve ter sido, como vocês dizem mesmo –levantou as mãos fazendo aspas –uma doideira.
Ri tomando mais um gole do café, de repente senti uma tontura e tudo ficou embaçado.
O meio daquela festa parecia o olho do furacão, algumas garotas nuas se esfregavam nos caras, garrafas circulavam de mão em mão junto com os comprimidos.
-Então delicia de onde você é ? –a mulher perguntou passando os braços pelo meu ombro e colando seu corpo no meu.
-Você não gostaria de saber!
-Tenta a sorte.
-Eu não vim aqui pra conversar gata! –apertei seu corpo entre os meus braços e a beijei, ela voltou a dançar, agora, se esfregando em mim, se o objetivo dela era se insinuar, me excitar ela tava conseguindo. A puxei pra perto de mim e a empurrei na mesa mais próxima a deixando com as pernas abertas na minha frente, ela não resistiu aos amasso, nem aos beijos, mas hesitou quando a minha mão caminhou as suas partes, digamos que mais intima, ela se contorcia enquanto eu movimentava meus dedos. Implorava para que eu para-se, mas não tinha força e nem vontade de me impedir.
As luzes estavam apagas apenas os fleches do DJ nos davam noção do que acontecia a nossa volta e ainda sim, ninguém se importa com o que acontecia.
-Não sou do tipo que transa no primeiro encontro. –sussurrou assim que eu tirei os dedos da sua intimidade e puxou-os para perto da sua boca.-Mas já que você foi tão bom comigo, seria terrível da minha parte não retribuir. –abocanhou meus dedos com vontade, não deixando um gota sequer do liquido dela.
A mulher me empurrou até chegarmos a um estacionamento improvisado, nós ficamos entre dois carros, não havia quase ninguém lá os poucos que estavam pareciam chapados demais pra enxergar alguma coisa.
Ela se ajoelhou na minha frente, abriu o cinto e puxou meu ombro pra fora o acariciando.
-Nada a dizer? –ela o abocanhou antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.
-Amém! –sussurrei a sentindo chupar meu amiguinho.
-Você ta bem? – a mulher passou a mão no meu ombro, me acordando dos devaneios, lembranças ou seja lá o que esteja acontecendo na minha cabeça.
-Tô sim, eu preciso ir embora. –levantei indo em direção a saída, que por incrível que pareça eu sábia aonde era.
-Você não me parece bem. –ela abriu a porta e ficou me observando. –Qual é o seu nome mesmo?
-Justin –estendi a mão e ela apertou a mesma.
-Sou Helena –ela sorriu e eu retribui.
-Foi um prazer Helena. –um homem surgiu entre nós dois.
-Quem é você?
-Bom dia sogrão! –disse debochado saindo dali, o homem gritou alguns palavrões enquanto eu saia e Helena apenas disse um "até mais".
Tirei o celular do bolso e disquei o número do Nolan. Algumas coisas surgiam na minha mente e todo momento.
-Alô! –uma voz mole soou do outro lado.
-Pensei que nem estivesse vivo depois daquelas garrafas de tequila.
-O que você quer Justin, eu preciso dormir.
-Manda alguém me buscar, eu tô algumas quadras de onde era a festa.
-Ta bom, liga o localizador do celular e daqui a pouco alguém chega ai.
-Vlw.
Desliguei e esperei pelo carro, minutos depois o meu carro e um carro com seguranças surgiu. Peguei o carro e os mandei de volta pra casa. Foi uma hora de volta pra mansão do Drácula, digo Bishop.
Deitei em cima da mesa segurando uma garrafa de tequila, três garotas ficaram á minha volta. Despejei um pouco na minha barriga e ela chuparam, lamberão tudinho. Eu tava doidão, não enxergava nada com nada, mas tava adorando ser o brinquedinho daquelas vadias. Depois de brincar bastante, tomar uns comprimidos relaxantes e umas garrafas de tequila duas delas me arrastarão quadras a fora até a chegarmos a uma casa.
-Se papai e mamão nós pegarem com ele aqui?
-Fica tranquila eles só chegam de tarde. –ouvi elas sussurrarem uma pra outra, mas não dei a mínima.
Entramos em um quarto, quando me dei conta do que acontecia, nenhum de nós estava vestido. Eu tinha uma delas chupando meu membro e eu mordiscando os seios da outra, em outro momento uma delas cavalgava em mim eu chupava a outra todinha, gemíamos feito um bando de cachorros cheio de tesão. Mudamos de posição, peguei uma de quatro enquanto elas se chupavam, era uma das cenas mais gostosas que eu já vi na vida. Depois de ir em todas as posições possíveis eu caí na cama, mas elas não se cansaram, depois de chupar meu pau até ele ficar em ponto de bala, as malucas me fizeram ir pra um segundo round, tão louco quanto o primeiro.
Estacionei o carro e saltei entrando na casa, tudo o que eu precisava no momento era de um banho frio e cama. Abri a porta do quarto e dei de cara com Scooter sentando na minha cama.
-Que diabos você faz aqui? –perguntei pegando uma toalha no closet e andando até a porta do banheiro.
-Aonde você passou a noite?
-Fica tranquilo que eu não passei nem perto do quarto da Melody. –disse ríspido.
-Bom saber, nós precisamos ir a uma boate pegar umas mulheres e um dinheiro do Bishop.
-Por que eu preciso ir junto.
-Ordens do todo poderoso – debochou um pouco ao se dirigir a Bishop.
-Tudo bem, vou tomar um banho e te encontro daqui alguns minutos. –entrei no banheiro e liguei o chuveiro no gelado, descansando meu corpo. Depois de alguns minutos pensando em nada, resolvi sair antes que eu começasse a pensar em tudo e surtasse.
Me vesti e saí encontrando Scooter na garagem.
Sem pronunciar uma palavra, entrei no carro e ele dirigiu, seguido por dois carros , até a tal boate. Não passava das seis horas e o lugar já parecia um inferno, aquela música alta só ajudou a minha dor de cabeça voltar. A boate parecia mais um, sem medir as palavras, puteiro. Era uma legítima boate de stripper. Nós sentamos em uma mesa, onde as vadias nos atacaram como urubus, mas Scooter com sua cara de mau e seus gritos histéricos as expulsaram.
Por um segundo uma coisa, ou melhor uma pessoa me passou pela cabeça. Melody. Como ela estaria agora? Provavelmente estaria brava por eu não ter ido ontem vê-la e por não ir hoje, amanhã ou mais dia nenhum.
-Como ta a Melody? –perguntei no impulso.
-Como se você se importasse. –disse gargalhando alto.
-Custa responder a minha pergunta?
-Custa você parar de fingir que se importa, seu ladrãozinha de galinha. –levantei puxando ele pela gola.
-Repete o que você disse filho da puta! –eu estava pronto pra começar uma bela briga quando uma das garçonetes surgiu entre nós. Uma mulher loira, baixinha ...idêntica a ...
-Britney? –a encarei boquiaberto.
-Pequeno Justin –ela abriu um sorriso de orelha a orelha. –Você não esta tão pequeno como da última vez que te vi.
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