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Prólogo

"Na vingança, como na vida, toda ação tem uma reação oposta igual. No final, a culpa sempre cai "

Eu caminhava atento por um galpão mal cheiroso. Passos ecoavam por todo o perímetro mas eu não conseguia decifrar de onde vinham. Segui um fio de luz que me levou até uma porta entreaberta, no primeiro momento eu não tive coragem de abrir, ouvi gritos e várias outras vozes. Tomei coragem e me aproximei olhando pela pequena fresta da porta. Eu não conseguia acreditar no que via, isso deveria ser impossível. Antes que eu pensa-se em qualquer coisa a porta se abriu e um homem grande e feio puxou meu braço pra dentro da sala, que tinha um ar de filme de terror com seus poucos móveis de madeira velha e uma vitima sentada no meio da sala.

Outro homem tão feio e grande quanto o primeiro se aproximou de mim.

-Garotinho, o que você faz aqui? Veio dar um adeus? -cochichou com um sorriso no rosto. Agachado na minha frente ele apontou para trás, e eu inocente, sem entender o que acontecia assim fiz. Meu corpo estremeceu e meu corpo disparou de um jeito que eu pensei que sairia pela boca.

-Ma...Mama...Mamãe! -disse sentindo o desespero tomar conta de mim.

Não, não podia ser a minha mãe de forma alguma no meio desse circo de horrores.

-Eu não queria que você visse isso pivete, mas o que eu posso fazer? Ninguém mandou entrar onde não é chamado. -O velho na minha frente levantou ainda com um sorriso no rosto. Eu tentei me soltar do outro, mas quando percebeu que eu tentava fugir ele me segurou com mais força ainda.

-Solta ela -gritei em meio a um choro que insistia em sair. Mas quem ouviria um garotinho de seis anos.

Fui completamente ignorado, o homem velho se aproximou dela que permanecia de cabeça baixa, soltou as cordas que amarravam seu corpo, quando pensei que ele fosse a soltar e nós fossemos voltar para a casa imediatamente, vi os punhos dele acertando seu rosto e ela indo ao chão junto a minha esperança. Ela estava sendo espancada na minha frente, e eu simplesmente não conseguia mais reagir, eu gritava "soltem-na" e chorava, mas não conseguia mover um músculo.

Seu corpo estava quase imóvel no chão, ela sangrava e tinha várias manchas vermelhas no rosto. O velho a puxou pelo cabelo e outros dois homens que já estavam na sala a seguraram de pé pouco mais a minha frente.

-Últimas palavras vagabunda! -disse oscilando o olhar entre nós dois. -Hora de dizer adeus pra mamãe!-O velho levantou uma arma na direção dela.

-Eu te amo filho -Aquelas foram as primeiras e as últimas palavras que ouvi antes de fechar os olhos com o ruído agudo da arma. Em seguida abri procurando pela figura da minha mãe, ela estava no chão em meio a uma poça de sangue que só crescia, mais e mais.

-Leva o garoto daqui, e volta pra desovar o corpo dessa vagabunda em algum matagal. -disse frio, e o homem me carregou até fora do galpão enquanto eu me debatia.

-Eu quero a minha mãe! Vocês mataram a minha mãe! Eu vou matar todos vocês.

"Pelo poder da verdade, eu, ainda vivo, conquistei o universo."

-Eu quero a minha mãe! Vocês mataram a minha mãe! Eu vou matar todos vocês.

Acordei assustado enquanto essa frase ecoava na minha cabeça. Meu corpo estava suado e minha cama completamente revirada, eu devo ter tido mais um pesadelo daquele dia terrível. Levantei e tomei um banho gelado pra esfriar a cabeça, meu corpo ainda tremia devido às lembranças. Me vesti e saí do quarto. A casa estava quieta, caminhei até o escritório encontrando Ryan, Nolan e Lil.

-Bom dia chefia -Lil disse com um sorriso sarcástico no rosto.

-Bom dia -respondi ignorando seu sorriso.

-Já decidiu como vai ser? -Ryan perguntou olhando para o nada.

E por alguns segundos eu me perdi em meio a lembranças da minha infância...roubada.

Flashback

O garoto de 10 anos arrastava os passos pelas ruas de Nashville, ninguém sequer ousava olhar seu rosto pálido e suas roupas sujas, já se passara três dias que tinha sido expulso do reformatório, seu couro cabelo ainda tinha as marcas da terrível máquina que insistia em tirar seus lindos fios dourados, no seu rosto além da palidez persistia os hematomas da briga com seu antigo diretor. Assim que virou a esquina esbarrou em um garoto. Ele era negro, alto e se vestia como um dos rappers que Justin havia visto uma vez enquanto passava enfrente a uma loja de televisões. O garoto negro tirou seus óculos escuros e observou Justin, ele não o observava com nojo ou qualquer coisa do gênero, ele apenas sentiu pena.

-Qual é o seu nome? -ele tentava ser o mais simpático possível.

-Por que você quer saber -Justin disse rude. De forma alguma aquela reação era culpa dele, a vida o ensinou a sempre estar na defensiva.

-Por que eu quero te ajudar, eu sou o Christopher, mas pode me chamar de Lil -ele sorriu estendendo a mão para Justin, que se manteve na defensiva sem mover um de seus doloridos músculos.

-Por que eu acreditaria que isso é verdade?

-Por que na minha casa tem uma cama gigante, hidromassagem, videogame e um banquete em todas as refeições. -o sorriso e as palavras do garoto compraram Justin no mesmo segundo.

-Eu sou Justin -ele apertou a mão de Lil, que permanecia no ar.

-Vamos lá carinha, tenho certeza que você vai adorar Detroit! -ele riu e acompanhou o garoto. Eles param em frente a um carro de luxo e um homem negro, muito bem vestido abriu a porta olhando-os.

-Quem é o seu amiguinho Lil? -ele perguntou.

-Esse é o Justin tio Will -apesar de apreensivo Justin forçou um sorriso. -Eu o encontrei na rua, acho que ele não tem ninguém.

-Isso é triste garotão, entra ai aposto que você vai adorar os videogames novos que eu comprei! -O menino sorriu e pulou dentro carro, desde que sua mãe morrera aquela era a primeira vez que alguém era legal com ele.

E era apenas o primeiro passo que o levaria aonde ele esta hoje.

Flashback off

-Fala logo Justin, o que vamos fazer? -Ryan parecia tão ansioso quanto eu.

-Eu vou me infiltrar na casa do Bishop. -Nolan soltou um riso fraco antes de começar a falar.

-E como vai se infiltrar lá?

-Eu quebrei a cabeça bastante com isso, o único jeito de me aproximar dele seria o salvando, aquele filho da puta não da moral pra ninguém. -fiz uma pausa tendo toda a atenção deles -Salvando o Bishop eu teria a confiança dele, tendo a confiança facilmente eu estaria dentro da casa.

-Salva-lo de que? -Lil levantou da cadeira tirando o maço cigarro do bolso e logo ascendo um próximo a janela.

-De um suposto atentado na próxima entrega de mulheres.

-Quando e onde vai acontecer? -Ryan perguntou atento ao que eu dizia.

-Em uma semana no galpão 15, vocês vão chegar derrubando os seguranças e ameaçando o Bishop, Nolan vai fingir atirar nele, mas eu vou o salvar. Daí em diante é por minha conta.

-Você não acha que vamos deixar você sozinho naquela casa? Ou acha? -Ryan perguntou se levantando.

-Não quero meter vocês nisso, essa vingança é minha, além do mais se alguém sair ferido ou morto de lá, eu nunca vou me perdoar.

-Eu to nessa com você Justin, você pode até entrar lá sozinho, mas eu vou estar te monitorando o tempo inteiro. Vai ter no mínimo cem seguranças ao redor e dentro daquela mansão, sozinho você não fica. -disse impaciente.

-A última vez que o Bishop me viu eu tinha seis anos, ele não vai se quer lembrar-se de mim. Não tem perigo. -falei calmo, mas Ryan continuava de pé de braços cruzados.

-Os seguranças vão estar ao redor da casa, não vou abrir mão disso. Você é meu irmão cara! -esbravejou seguido por um riso preso de Lil.

-Vai começar a rasgassão de seda -disse me irritando, sempre com seus comentários fora de hora.

-Cala a boca Lil! Por você o Justin já estaria com a cabeça numa bandeja de prata. Você não se importa a única coisa que quer é a cadeira de comando. Mas se depender de mim você nunca vai ter. -gritou partindo pra cima do Lil e o agarrando pela gola.

-Não fala do que você não sabe! Você é só mais um bichinho de estimação aqui. -agora estavam um segurando a gola do outro.

-Porra! Vocês não conseguem conversar, só sabem resolver as coisas no braço -entrei no meio dos dois os separando -Juro que um dia deixo vocês se pegarem, e depois ainda dou uma surra em cada pra deixarem de ser trouxa. -os soltei e apontei para as cadeiras -Agora sentem nessa merda.

Continuei explicando meu plano, não seria a coisa mais fácil do mundo, mas todos aqui sabemos lidar com essas situações. Após entrar na casa eu iria instalar câmeras e escultas. Interceptaria parte dos seus esquemas, passaria todo o dinheiro dele pra minha conta no exterior, e as mulheres seriam entregues a polícia e o comando dos negócios dele seria passado para mim. Pensando assim até parece fácil, mas a casa é monitorada vinte e cinco horas por dia. Aquela fortaleza é tão perigosa quanto um campo minado.

-Sr. Bieber o almoço esta servido -Hannah, a empregada, entrou no escritório dispersando meus pensamentos. A foto do Will estava na minha mão, ele era como um pai pra mim e essa vingança, era nossa.

Almocei e voltei para o escritório junto a Nolan, ele parecia uma criança arquitetando o piquenique com os pais. Mas nós dois sabíamos que aquilo estava longe de ser uma brincadeira de criança.

(...) Dias depois

Ryan entrou afoito no escritório.

-O que aconteceu? -perguntei olhando para o teto.

-Nada, só queria conferir se você mudou de ideia.

-Não mudei e não vou mudar.

-Desiste disso pela sua mãe cara, ele não ia gostar disso.

-Como você tem tanta certeza? Não a conheceu -fiquei frente a frente com ele -além do mais ela esta morta.

-Matar ele não vai trazê-la de volta.

-Mas vai me dar um pouco de paz -ele bufou -Agora chega desses seus ataques de histeria.

-Já que não tem como mudar a sua cabeça, que tal uma festinha? O Lil ta fazendo uma lá na piscina.

-Gostosas?

-Venha e confira -Ryan gargalhou e eu o segui.

A piscina da casa parecia mais um mar lago, pela quantidade de piranhas que tinha dentro e em volta. As gostosas rebolavam como se não tivessem ossos no corpo.

-Já escolheu as armas que vai levar? -Ryan me ofereceu um cigarro, acendi e dei uma tragada forte sentindo a nicotina me relaxar.

-Ainda não, mas tenho uma idéia. As melhores vão comigo.

-Tudo do bom e do melhor pro Bishop -ele riu observando uma loira que nadava até a borda da piscina.

-Aquele infeliz merece -Uma morena passou por mim com um sorriso tentador e lábios carnudos que chamavam pela minha boca neles.

-Aiai...Falando em infeliz, cuidado com o Lil, ele ta louquinho pra que alguém arranque a sua cabeça.

-Isso não vai acontecer tão cedo! Não morro antes de dançar em cima do caixão do Bishop.

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