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O monstro da culpa

-Como eu disse, eu tenho que ir –dedilhei seu rosto com o polegar vendo ela sorrir envergonhada.

-Fica... –sussurrou me dando mais vontade ainda de ficar.

-Eu não posso. –beijei seus lábios rapidamente e me levantei. –Se cuida, mais tarde eu volto. –ela levantou me abraçando.

-Você também, se cuida. Tenta voltar inteiro. –riu enquanto eu pulava a sacada e a deixava ali.

Dei a volta no jardim entrando na casa, como todos haviam saído aquele mausoléu definitivamente parecia o castelo do Drácula.

Liguei pro Scooter para me certificar de onde eles estavam e ir ao encontro deles.

-O que foi McCann?

-Onde vocês estão?

-No posto de gasolina da avenida principal voltando pra casa, o que você quer?

-Tô indo pra ai, tem uma coisa que eu preciso avisar vocês.

-O que?

-Você vai saber, só tente permanecer vivo até eu chegar ai.

Desliguei antes que ele viesse com mais alguma pergunta. Peguei o carro e segui para o posto de gasolina, por incrível quando os avistei eles ainda abasteciam os carros, antes de me aproximar completamente eu percebi uma movimentação. Cinco carros chegaram cercando o posto de gasolina, parei e estacionei o carro na esquina. Tirei dois revolveres do porta-luvas e os carreguei, mais uma vez eu teria que bancar o bom moço e salvar aquele desgraçado. A coisa já estava pegando fogo quando eu me aproximei, tinha bala perdida pra todo lado, a pior parte não era nem pensar em ser atingido e sim que uma delas atingisse uma das bombas de gasolina. Havia uma barreira de homens e carros protegendo o Bishop havia um ou dois no chão, não saberia dizer de que lado eles estavam. Avistei Braun e me escondi atrás dos carros, me esquivando dos tiros até chegar perto dele.

-Braun! –gritei, afinal no meio daqueles pipocos quem se importaria com os meus gritos. –Ele olhou de relance pra mim, e veio andando de costas até chegar atrás do carro.

-Eu realmente espero que não seja sobre essa emboscada que você veio nos avisar. –disse ofegando recarregando a arma

-Acho que cheguei um pouco atrasado.

-Um pouco? Os homens do Silvester estão quase tirando o nosso coro, como ele descobriu que nós roubamos as cargas?

-Esquece isso eu tenho um plano.

-Qual?

-Vamos trocar de lugar, a gente ta dentro do posto se uma dessas balas pega nas bombas vai tudo pelos ares, vamos inverter.

-Fazer com que eles fiquem desse lado? Pra gente estourar as bombas.

-Raciocínio rápido sogrão.

-Me chama de sogrão de novo que eu te deixo desse lado pra você explodir com eles. –ele fez uma cara de mau e me encarou, ri descontraindo e me levantei olhando como as coisas estavam. –Vou avisar os outros, fica aqui que eu já volto.

Bem, eu só ouvi até a parte que ele disse "vou avisar os outros". Dei mais uma sondada vendo o lado mais fraco, havia um cara do lado esquerdo que recarregava a arma mais do que precisava. Me abaixei andando entre os carros e me aproximei dele, atirando em uma das pernas e vendo ele cair, continuei com o percurso derrubando o terceiro. Parei quando estava praticamente ao lado deles, olhei pra trás e vi Scooter chegando com vários caras.

-Eu disse pra você esperar –resmungou.

-Não ouvi. –respondi vendo todos que chegavam.

-E agora? –nos entreolhamos.

-Atira –disse rápido levantando e atirando no primeiro que eu vi, os outros levantaram e fazendo o mesmo. Os homens do Silvester foram se afastando e tocando de lugar com a gente. Derrubamos dois e os encurralamos até que todos ficassem perto das bombas. Um dos seguranças do Bishop pegou um dos carros do Silvester e deu o fora.

-Agora –sussurrei pro Scooter e nós afastamos. Corri pra longe e me joguei no chão e vendo o posto explodir, tudo foi pelos ares. Senti meu peito pesar com a poeira que começava a baixar. Uma enorme nuvem de fumaça se formou, levantei procurando Scooter em meio aquela fumaça, eu não conseguia enxergar nada. Um homem ensanguentado surgiu na minha frente grudando nos meus braços.

-A minha mulher e os meus filhos estão lá dentro, me ajude a encontralos. –O homem se jogou em cima de mim desesperado.

Num segundo em pensava em como me livrar daquele cara e dar fora dali e no outro eu percebia que apesar daquela troca de tiros havia funcionários e inocentes dentro da loja de conveniência, mas agora estava tudo explodido...por minha culpa.

-Por favor senhor, eu preciso acha-los –o homem gritava desesperado pra mim enquanto eu permanecia num transe apenas o observando. O sangue dele agora cobria nós dois. Eu não sabia o que fazer, a única coisa que eu sentia era culpa. Puxei o homem pelo braço e segui algumas luzes que surgiam em meio a fumaça. Ambulâncias e carros da policia apareciam a todo instante. Deixei o homem perto de uma das ambulâncias e fui em direção ao meu carro, onde encontrei Braun encostado me esperando.

-Pensei que tivesse que contar a Melody que não sobrou nenhum pedaço seu. –disse rindo de uma forma nervosa. Não respondi nada, apenas abri a porta e entrei vendo ele me acompanhar, dei partida e segui pra mansão. Estacionei o carro no jardim e me recostei no banco, a sensação de falta de ar ainda me atormentava.

-Você sabia que haviam pessoas naquele posto?

-São seis horas da tarde, o que você esperava? –disse sem expressar emoção nenhuma.

-Custava ter me avisado, eu dei a ideia de explodir o posto. –sentia meu corpo entrando em um colapso nervoso, eu podia ouvir as batidas pesadas do meu coração.

-Garoto olha pra mim –Scooter disse autoritário e eu o observei. –E realmente espero que você não esteja se sentindo culpado, por que até onde eu me lembro eu disse pra você dar o fora daqui na primeira oportunidade que tivesse, mas você foi teimoso e não me ouviu, agora você foi impulsivo e me deu a ideia de explodir o posto. –respirei fundo dedilhando o volante. –Eu apertei o gatilho, eu matei aquelas pessoas eu faço isso quase sempre e me acostumei com a culpa.

-Aonde você quer chegar isso?

-O ponto é que se você não quer sentir essa culpa, se concentre em ser menos teimoso e menos impulsivo. –Abriu a porta pronto pra sair- Mas por outro lado, esse jogo não te dar a opção de pensar, por que enquanto você pensa tem um do seu lado caindo. –bateu a porta e sumiu no gramado.

Era uma droga ter que admitir, mas ele estava certo. Eu precisava decidir quem eu ia ser, antes que eu fizesse algo que me deixasse culpado pro resto da vida. Peguei um maço de cigarro e acendi saindo carro, entrei na casa e não havia nada de diferente alguns homens circulavam pra lá e pra cá, mas nada de Bishop. Fui até o meu quarto e peguei duas peças logo indo em direção ao banheiro, antes que eu pudesse me trocar bateram na porta. Era um dos seguranças.

-O senhor Haviier quer falar com você McCann.

-Aonde?

-Na sala de estar.

-Tudo bem. –acendi outro cigarro e segui para a sala de estar.

-Meu querido McCann! –Haviier me deu um sorriso amarelo enquanto eu o ignorava.

-O que você quer?

-Lhe agradecer por salvar a vida do nosso chefe mais uma vez –disse sínico.

-O que você quer? –perguntei de novo vendo ele sorrir desconfiado.

-Como sabia sobre a emboscada.

-Quem disse que eu sabia?

-Então me explica como chegou lá exatamente no momento em que precisavam de você? –dei uma longa tragada me controlando pra não mandar ele tomar no cu e acabar logo com aquela conversa.

-Sorte. –soltei a fumaça deixando a visão daquela cara feia embaçada.

-Não acredito em sorte.

-Se você quer saber alguma coisa, pergunta logo –disse impaciente.

-Eu já entendi o seu jogo rapaz... –ele riu como quem é o sabe tudo.

-Então é melhor manter distancia e não me irritar. –ele cerrou os dentes me encarando e eu dei as costas o ignorando.

Caminhei pelos corredores com mais uma intriga na minha cabeça, Haviier estava desconfiado e eu precisava dar um jeito nele o mais rápido possível. Era tanta coisa rondando a minha cabeça que eu mal conseguia pensar. Depois de alguns minutos andando eu percebi que estava parado na porta do quarto da Melody. Dei duas batidas, mas logo lembrei que provavelmente ela não tinha uma chave. Assim que eu ia me virar pra sair eu a ouvi.

-Quem é? –perguntou desconfiada.

-Sou eu Romeu, quer dizer –abaixei o tom de voz –Justin!

Destrancou a porta e a abriu vagarosamente me observando com um ar assustado.

-O que houve? –perguntou me puxando pra dentro do quarto e trancando a porta.

-Eu não sei, eu tava andando pela casa e cheguei aqui. –joguei o que restou do cigarro pela janela.

-Eu quis dizer sobre esse sangue na sua roupa, você ta sujo e parece que ta com a cabeça em outra dimensão.

-É uma longa história, eu pensei que tivesse fazendo a coisa certa, mas acho que nenhuma das minhas escolhas são certas. –joguei as peças de roupa que estavam no meu ombro num canto qualquer e me sentei em uma cadeira.

-Rom-Justin –ela caminhou até mim se agachando e me olhando. –O que aconteceu?

Melody's P.O.V.

Juro que não sabia o que fazer, ele surgiu na minha porta devastado, ensanguentado e com um ar de "eu não sei o que estou fazendo". Nunca me passou pela cabeça vê-lo daquele jeito, sempre o vi tão forte e confiante.

-Minha cabeça ta girando.

-O que você quer que eu faça?

-Acho que não há nada que você possa fazer pra diminuir essa sensação de culpa –ele tampou o rosto com as mãos e eu as tirei observando os olhos dele, eles estavam tristes e assustados ao mesmo tempo.

-Culpa pelo que?

-Eu matei pessoas Melody.

-E você já não fez isso várias vezes? –ele se levantou e eu levantei o acompanhando. Ele andou pela varanda olhando pra lua que acabara de surgir.

-Mas é diferente. –disse vago.

-Como diferente?

-Eram inocentes, tem toda a diferença. –ele se virou me encarando, eu podia sentir o nervosismo dele em cada palavra –Quando você aponta a arma na cabeça de um bandido ou um assassino você sente que vai fazer um favor a sociedade e não há como sentir culpa, mas quando é uma pessoa inocente que nunca fez mal a ninguém a impressão que eu tenho é que todos aqueles fantasmas vão me assombrar.

-Justin! –dei um passo pra frente, mas ele recuou levando as mãos a cabeça.

-Você não ta me ouvindo? Eu sou um assassino, eu sou um monstro Melody apesar de achar que eu era melhor que ele eu não sou, por que eu busco por vingança e passo por cima de gente que não tem nada a ver com isso. –esbravejou querendo derrubar as paredes do quarto.

-Eu escutei sim –disse no mesmo tom –Mas o que eu sinto por você, não vê esse monstro por que ele não existe.

-Como não existe? O marido de uma das minhas vitimas me pediu ajuda e eu não fiz nada, por que eu já a tinha explodido. –esmurrou uma das paredes ofegante.

-Justin, Justin olha pra mim –gritei chamando a atenção dele. –Se você fosse um monstro mesmo, você estaria aqui se remoendo por ter matado alguém? Você sentiria culpa, você teria consciência do que fez?

-Eu não sei. –murmurou bagunçando o cabelo.

-Você não estaria. –me aproximei o abraçando forte.

-Eu sou um assassino você não deveria me tratar assim.

-Você não é o que você faz. –sussurrei sentindo ele me apertar em seus braços.

-Como você consegue me acalmar tão facilmente? –ele sussurrou seguido por um riso fraco.

-Eu não tenho ideia. –me desprendi um pouco dos seus braços e colei nossos lábios em um beijo rápido. –Você precisa de um banho –ele assentiu. Enquanto ele seguia pro banheiro, peguei uma toalha limpa no guarda-roupa.

-Toma comigo? –pediu fazendo uma cara de coitado.

-Não. –entrei entregando a toalha. Ele já estava quase sem roupa.

-Então pelo menos me ajuda a tirar essa camisa, acho que esse sangue grudou a blusa no meu corpo. –deixei a toalha na pia e me aproximei o ajudando a tirar a camiseta que pareceu sair facilmente e ao olhar aquele corpo na minha frente senti cada parte do meu corpo tremer, sem medir palavras ele era um puto de um gostoso. As minhas veias queimavam na vontade dele me agarrar e fazer o que viesse a cabeça ali mesmo. Sua mão quente tocou a minha cintura, me dando espasmos. Puxou meu corpo pra perto do seu e tomou meus lábios. Nós andamos até o boxe e ele abriu o chuveiro deixando a água quente cair sobre nós. Seus lábios sugavam os meus excitadamente dando pequenos intervalos entre mordiscadas. Suas mãos levantaram a minha blusa e eu o ajudei a terminar de tira-la. Fui prensada contra a parede, ele afundou os lábios no meu pescoço descendo até os meus seios e os massageando por cima do sutiã. Cada centímetro do meu corpo pedia por mais daquilo. Inverti a posição o deixando na parede, fiz um caminho de mordidas até o sei peitoral e voltei os seus lábios, faminta. Suas mãos apertaram forte o meu bumbum. Sem duvida alguma ela sabia o que estava fazendo. O ritmo dos amassos foi diminuindo ao ponto de só curtirmos o momento.

-Vou trocar de roupa –sussurrei de testa colada com a dele.

-Ta bom –respondeu me dando um beijo demorado.

Peguei minha toalha pendurada na porta do banheiro e saí em direção ao guarda roupa pegando qualquer coisa pra vestir. Me sequei e vesti o short e a camiseta que eu havia encontrado. Liguei a televisão enquanto secava o cabelo na toalha, não passava nada de interessante, fui pulando de canal em canal até parar em um que noticiava uma explosão no posto de gasolina. A repórter desandava a falar na frente do local que parecia destruído.

"Segundo testemunhas, por volta das cinco e meia da tarde houve um confronto de traficantes dentro do posto de gasolina, eles trocaram tiros até acertarem uma das bombas, parte deles morreram na explosão mas outros fugiram. Além de parte dos traficantes, inocentes, e funcionários do posto foram atingidos pela explosão. Não se sabe ainda o total de mortos, mas já há muitas famílias no local atrás de seus entes que possivelmente estariam aqui na hora da tragédia."

Ouvi tudo aquilo me deu uma sensação estranho no peito, eu não tinha certeza do que pensar. Justin surgiu na porta me olhando cabisbaixo.

-Você realmente acredita no que me disse?

Notas Finais


Obrigada pelos comentário, favoritos e pela paciência rs.
Vejo vocês no próximo cap. que eu espero ser logo rsrs.
Mil beijos :)

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