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Eu quero conhecer você

Incomodada.

Os olhares intensos daqueles homens dentro da sala me deixavam completamente incomodada, amedrontada, intimidada e mais um milhão adjetivos indesejados. Juro que tentava prestar atenção nas notas da música, mas era quase impossível. Bishop soltava comentários de duplo sentido, nojentos.

Mais uma vez tentei prestar atenção no que fazia, eu cantava Bleeding out, uma crítica irônica ao que eu vivia.

Scooter entrou na sala sorrindo pra mim, uma forma de me deixar menos nervosa do que eu estava.

-Chega dessa baboseira adolescente, toca algo eu possa ouvir sem querer cortar os pulsos –Haviier esbravejou num tom brincalhão me fazendo fuzila-lo com os olhos. Ele era um completo idiota, nada mais além de um idiota.

Virei à folha encontrando uma música que eu faria questão de dedicar ao Bishop. Rolling Stones.

-Essa eu dedico para o nosso querido Isaac –Scooter me olhou com cara de quem dizia "olha o que você vai fazer garota" - Sympathy For The Devil (simpatia pelo diabo).

Os nervosos de congelaram na sala e pela primeira vez eu consegui tocar sem sentir os olhares. Alguns sussurros surgiam hora ou outra, mas nada foi incomodo até Bishop soltar uma gargalhada nervosa na sala.

-Já é o suficiente por hoje menina – ele disse como quem dizia "cala essa boca", admito que ri por dentro.

Professora Carmem surgiu ao meu lado me acompanhando a saída, eu nem sequer me dei ao trabalho de cumprimentá-los. Passamos por alguns corredores e portas e mais portas até chegar à sala de estar, às vezes eu me esquecia do quão grande era aquela casa, viramos a direita indo em direção as escadas quando Justin surgiu na minha frente afoito.

-Ta tudo bem com você? –sussurrou parado na minha frente. Balancei a cabeça em sinal de que estava tudo bem e continuei meu caminho até o quarto. Eu ainda estava brava com ele, por que diabos tinha que ser tão grosso e agir feito um bicho? Custava agir feito uma pessoa normal.

Subi dois lances de escada até chegar à torre, virei à esquerda e entrei no corredor do quarto, sra. Carmen agarrou meu pulso me assustando por um instante.

-O que foi? –perguntei me virando pra ela.

-Quero te fazer um pedido.

-Faça. –dei de ombros

-Fica longe desse rapaz, ele é perigoso. –ela praticamente choramingou.

-Não vou discutir isso com você sra Carmen. –comprimi os lábios temendo o lugar que essa conversa chegaria.

-Ele vai acabar te machucando, você é só uma menina.

-É ai que você se engana, ele não vai me machucar e eu não sou só uma menina. –disse firme.

-Encare os fatos Melody, ele é um assassino charmoso e nada mais.

-Você não o conhece! –alterei o tom de voz puxando meu pulso da mão dela.

-E você? Você realmente o conhece? –ela disse persuasiva me fazendo repensar o que eu havia falado...talvez eu não o conhece-se o quanto eu queria acreditar que conhecia.

-Boa noite –eu disse indiferente e dei de costas entrando no quarto, logo ouvindo ela trancar a porta. Passei a mão na parede tateando o interruptor, liguei a luz e caminhei em direção a porta da varanda, puxei a trava de tranca a abrindo. Justin estava lá, sentando no canto fumando um cigarro.

-Você vai acabar matando as plantas com a fumaça dessa coisa –reclamei voltando pra dentro.

Ele levantou e me seguiu até a cama se sentando ao meu lado.

-Fiquei preocupado com você –ele disse com um tom de voz rouco e arrastado me dando arrepios.

-Por qual motivo? –perguntei levantando e tirando os sapatos.

-Vim aqui e não te encontrei pensei que tivesse acontecido algo. –Eu estava de costas pra ele e não pude me conter em sorrir, ele estava preocupado comigo.

-Mas não aconteceu. –me virei recostando na cômoda e olhando direto pra ele. –Você deveria ter se preocupado com o pescoço da Carmen e não comigo. –ele abaixou a cabeça e jogou o toco de cigarro na varanda.

-Foi mal, eu perdi a cabeça.

-Por que será que eu sinto que já ouvi isso? –disse irônica enquanto ele levantava a cabeça lentamente.

-Mel...você sabe eu sou assim –disse vago.

-Na verdade eu não faço ideia de como você é –as coisas começavam a surgir na minha cabeça, as perguntas que eu evitava pra não brigar. –Eu não faço ideia de quem é você. –deixei escapar sentindo um buraco estranho se abri dentro do meu peito.

-Não fala isso, você sabe que é mentira. –os olhos dele buscavam pelos meus intensamente, mas eu desviava, pois era presa fácil olhando naqueles lindos olhos castanhos.

-O que eu sei sobre você além do seu primeiro nome, se é que é verdade – minha mão começou a soar e os meus olhos a arderam indicando que em pouco tempo eu começaria a chorar. –Você age feito um bicho e eu nem sei como te defender por que eu nem sei quem é você.

-O que você quer que eu faça? –ele levantou falando alto.

-Me conte a verdade, eu preciso saber.

-Você ta mais segura sem saber –ele retrucou andando até a varanda.

-Eu não quero ficar segura, eu quero conhecer o cara por quem eu estou apaixonada. –esbravejei sentindo uma lágrima escorrer pela minha bochecha.

Houve um silêncio incomodo entre nós dois até ele voltar a falar.

-Na primeira vez que eu te vi, a primeira coisa que eu pensei foi "Que garota é essa?" Você tava linda sobre a luz da lua e logo depois eu pensei em como usaria você pra conseguir chegar ao Bishop. –abri a boca pasma com o que ele estava me contando, então eu era um trunfo? Uma carta na manga? -Eu entrei aqui dentro e tentei te conquistar, não deu certo por que você era diferente...você mexeu comigo quando tirou meus óculos aquela dia...

-Que seja. –disse o cortando eu não queria ouvir aquilo, não brava como eu estava. Virei de costas apoiando a palma das mãos na cômoda.

Ouvi alguns passos na minha direção e logo sentir o calor do seu corpo quase grudado ao meu. Seus braços fizeram um círculo a minha volta me prendendo entre eles. Seu coração batia sem ritmo nas minhas costas, seu peito subia e descia calmo enquanto seus lábios próximos a minha orelha soltavam um ar quente e tentador.

-O que eu to tentando dizer é que eu sou um idiota. –ele sussurrou e eu senti meu corpo arrepiar e meus batimentos acelerarem. –Eu sou o maior idiota do mundo, eu perco a cabeça por besteira, eu sou grosso... –sua voz seguia convidativa fazendo com que eu mordesse meu lábio inferior na tentativa de me controlar –Eu faço coisas erradas, eu sou impulsivo, eu não quero, mas eu sei que um dia eu vou fazer uma burrice e vou te machucar, vou te fazer sofrer, você vai me odiar. –seus lábios tocaram levemente a pele do meu pescoço antes de seus braços me virarem deixando-me a sua frente. –Apesar de saber tudo isso, eu não consigo abrir mão de você, eu gosto de você. –ele sorriu meio envergonhado.

-Quem disse isso? –perguntei ele me encarou com uma sobrancelha arqueada. –Eu quero dizer, isso é coisa do Justin ou do Romeu?

- E tem diferença? – puxei sua nuca pra mais perto o beijando.

-Eu acabei de beijar o Justin, eu não faria isso com o Romeu ele é um psicopata. –ele riu beijando a minha testa.

-eu odeio isso. –disse recostando minha cabeça no seu peito.

-o que?

-não importa o quão brava eu fique com você, quando você me segura assim, parece que não existe nada além de nós dois.

-Não existe, acho que Romeu e Julieta teriam inveja de nós. –ri levantando a cabeça e o encarando.

Seus lábios tocaram os meus no mesmo instante que o seu celular tocou. Ele puxou o aparelho do bolso vendo a mensagem que dizia:

Preparado pra colocar fogo no quintal do inimigo? 

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