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Capítulo 18: ele merece isso. **

im in serious shit, i feel totally lost
if im asking for help its only because
being with you has opened my eyes
could i ever believe such a perfect surprise?

i keep asking myself, wondering how
i keep closing my eyes but i cant block you out
wanna fly to a place where its just you and me
nobody else so we can be free

all the things he said
running through my head

***

Narrado por Julian.

Ao chegar em casa acompanhado de Liam ao final da tarde, senti-me como um súdito enquanto ele agia como o rei. Ele estacionou seu carro em frente à minha casa e, quando tentei sair do veículo para me libertar do seu domínio, rapidamente vi os pinos das portas abaixarem e as mesmas serem trancadas.

— Não tão rápido, Julian. — ele me chamou a atenção, e eu voltei a me sentar no banco.

— Já temos um acordo, e dou a minha palavra em cumpri-lo. Agora, você pode me deixar ir? — pedi com um sorriso falso, encarando seus olhos negros.

Ele sorriu de volta e disse:

— Eu sei que você vai cumprir, amor, mas eu gosto de tirar todo o proveito que algo pode me dar, nesse caso, você.

Sua expressão cínica me deixou com medo e irritado, e eu me perguntei como alguém poderia me fazer sentir esses dois sentimentos ao mesmo tempo.

— Isso é tão... você está certo. — concordei, sabendo que remar contra a maré só pioraria a situação e poderia afetar Romeo.

— Então por que não me dá um beijo de despedida? — sugeriu ele, sabendo que isso me irritaria. Resolvi jogar o jogo dele e concordei com um tom desinteressado.

— Claro. — deixei as palavras saírem da minha boca sem nenhuma vontade e me inclinei em sua direção. Liam pareceu surpreso com a minha iniciativa, mas ele rapidamente me puxou pela nuca e me beijou. Fechei os olhos e engoli em seco, enquanto me entregava ao beijo.

De longe, o beijo de Liam não chegava aos pés do beijo de Romeo. Era mortificado e repugnante, mas eu sabia que era um sacrifício que precisava ser feito.

Abri os olhos quando Liam quebrou o beijo e percebi que ele não estava mais me olhando. Seguindo seu olhar, vi Tyler do lado de fora do carro, sorrindo para mim vitoriosamente.

— Já chega. Abre as portas agora, Liam! — gritei irritado depois de me afastar, mas Liam apenas riu da minha reação. E cada vez mais eu tinha motivos para odiar esse garoto.

— Como você quiser, majestade. — zombou Liam antes de destravar as portas. Abri rapidamente a porta do carro e saí, mas antes que eu pudesse bater a porta na cara de Liam, ele chamou a minha atenção. — Julian, não se esqueça do combinado. — disse Liam, mordendo o lábio inferior de forma não atraente. — Te busco amanhã de manhã. Sonha comigo, amor. — ele acrescentou, sorrindo.

— Não preciso nem dormir para viver esse pesadelo. — murmurei, sem saber se Liam ouviu, mas apenas dei de ombros. — Até amanhã, Liam. — gritei para ele, batendo a porta do carro. O motor do carro de Liam ligou e ele se afastou rapidamente, indo para longe de mim.

Não pude evitar olhar para Tyler pelo caminho até a porta da frente da minha casa, já que ele fez o desfavor de se sentar na escada da varanda. Obviamente, ele tinha que vir me provocar e deixar claro que ele tinha vencido, ou talvez isso era o que ele pensava.

— Vocês fazem um casal tão fofo. — disse Tyler, rindo, virando a cabeça para me encarar. Eu o ignorei. — Qual é, Julian? Vai fazer de conta que não está me vendo agora? Achei que já tivesse superado isso.

— E eu nunca pensei que você fosse tão sem noção. Ah, não, já pensei sim. — respondi, cuspindo as palavras em Tyler enquanto entrava em casa.

Estava exausto e minha cabeça latejava com cada pensamento enquanto eu fechava a porta atrás de mim. Um suspiro escapou quando ouvi meu nome sendo chamado.

— Julian? — segui a voz vindo da sala de estar, onde encontrei meus pais e Rose. Sorri fracamente enquanto eles me olhavam.

— Julian, onde você estava? — perguntou minha mãe.

— Ah, eu estava na casa de uma amiga, Sabrina. Vocês lembram dela, né? — disse eu sem motivo. Não queria mentir para eles, mas também não queria envolvê-los no meu drama adolescente de amor proibido e chantagens.

Eu já tinha problemas suficientes em minha mente e idade suficiente para lidar com eles sozinho. Percebi que Rose franziu as sobrancelhas para isso, mas sabia que ela não iria dizer nada.

— A filha dos Watson? — meu pai perguntou.

— Isso mesmo. — confirmei. — Aliás, já que estamos falando disso... — fiz uma pausa, sabendo que poderia ser julgado agora, mas eu não podia ignorar o fato de que Liam não me deixaria em paz se eu não cumprisse sua exigência. Eu não podia dizer a verdade, porque era uma das condições impostas por Liam. Então, precisei mentir mais uma vez. — Sabrina me convidou para passar o final de semana na sua casa. Vocês acham que tudo bem eu ir? — perguntei, fingindo empolgação e sorrindo.

Rosália franziu as sobrancelhas novamente para minhas palavras. Imagino que teria que falar com ela depois. Talvez me arrependesse de ir para um lugar desconhecido com um garoto obviamente obcecado que faria qualquer coisa para ter algum tipo de controle sobre mim. Mas o que mais eu poderia fazer? Me sinto como se estivesse no topo de um grandioso penhasco, onde eu luto para me manter de pé ou me jogo de uma vez por todas.

Tyler vai continuar me vigiando, me controlando e pode até mesmo fazer algo para manter Romeo longe de mim. Liam é um idiota egoísta e obcecado que não sabe levar um não e que não desiste facilmente. Eu amo Romeo tanto que palavras não seriam capazes de expressar e isso chega a me assustar. Eu só queria poder ficar junto dele o tempo todo, poder beijá-lo, abraçá-lo quando quisesse sem ter que fazer isso às escondidas.

Eu só quero viver nosso amor sem medo, sem essa estúpida rivalidade, sem ter que esconder nada.

— Claro, querido. — a voz da minha mãe me trouxe de volta à realidade, e eu engoli em seco antes de forçar um sorriso fraco. — Faz um tempo desde que eu te vi com os seus amigos, vai ser bom para você.

— Sim, mãe. Obrigado. — sorri para os dois, que não se importaram em voltar sua atenção para a tela da TV. — Rose, posso falar com você? — perguntei, e ela acenou com a cabeça com entusiasmo. Ela me seguiu silenciosamente até o meu quarto, onde eu podia falar livremente sem que meus pais me ouvissem.

— Está tudo bem, Julian? Eu nunca te vi falando com Sabrina antes. — perguntou Rosália, obviamente pegando o rastro das minhas mentiras depois que fechei a porta do meu quarto atrás de mim.

— Se ser forçado a passar o fim de semana com um cara que eu odeio conta, então não, nenhum pouco. — respondi rapidamente. Rose sentou-se na beira da minha cama, olhando para mim.

— O que aconteceu? — perguntou ela, confusa. — Eu pensei que você ia encontrar Romeo?

— Sim, então... — comecei depois de me sentar ao lado dela na cama. — Mas por alguma razão desconhecida, quando eu estava prestes a terminar com Romeo, chorando nos seus braços, Liam apareceu atrás de mim, e com isso...

— Que merda. — ela me interrompeu, apertando os lábios.

— Com isso, ele me viu nos braços de Romeo e juntou um mais um. — disse, deixando um suspiro pesado sair.

— Então agora ele sabe sobre você e Romeo. E você nem conseguiu terminar com Romeo. Realmente, que merda.

— E para piorar as coisas, Liam está me chantageando para não contar a Tyler o que ele viu. — disse, sentindo-me totalmente desanimado, jogando meu corpo para trás na cama. — Eu não sei mais o que fazer, mas eu amo Romeo, e todo esforço vale a pena, certo?

— Julian, você está certo. Se você o ama, faça o que o seu coração mandar. — disse Rosália, numa tentativa de me confortar.

— Estou deixando o meu coração me guiar... — deixei sair um suspiro suave. — Eu só tenho medo de como isso vai acabar.

***

Narrado por Romeo.

Já estava tarde quando cheguei à casa de Julian, enquanto o clima esfriava, o silêncio das ruas paradas era tudo o que eu tinha como companhia. Mesmo assim, minha vontade de ver Julian e dizer a ele que eu o amo ainda fervia em mim como um fogo selvagem que só se apagaria ao vê-lo.

Ao chegar em sua casa, percebi que todas as luzes estavam apagadas e Julian provavelmente já estava dormindo. Mesmo assim, eu estava determinado a vê-lo e não iria embora sem cumprir o meu objetivo. Meus lábios ansiavam por sentir os dele e meu coração clamava por sua presença. Encarei a janela do seu quarto ansiosamente antes de pegar meu celular no bolso. Tentei ligar para ele, mas não tive sucesso; seu celular deveria estar desligado. Quatro chamadas e nenhuma resposta.

Foi então que uma ideia - não muito brilhante - me ocorreu.

Saltei a cerca da sua casa, quase tropeçando devido ao álcool no meu sangue e à ansiedade de tocá-lo. Chegando perto da sua janela, rapidamente peguei algumas pedrinhas que encontrei pelo caminho e as atirei para chamar a sua atenção. Na segunda tentativa, a luz do seu quarto acendeu e um sorriso se abriu no meu rosto quando ele abriu as portas francesas da sua varanda.

— Julian... — chamei pelo amor da minha vida assim que ele estava na varanda. Ele pareceu surpreso, mas não evitou me dar um sorriso suave.

— O que você está fazendo aqui, Romeo? — Julian exigiu com a voz baixa.

— Eu precisava te ver, Julian, eu precisava te dizer uma coisa. Eu sei que está tarde, mas eu... — Julian me interrompeu ligeiramente antes que eu terminasse de falar. Ele parecia chocado pela minha situação.

— Romeo, você está bêbado? — perguntou ele, apertando os olhos.

— De amor. — respondi e sorri para ele. Eu estava tão feliz em vê-lo, minha vontade era de escalar a parede até chegar na sua varanda e agarrá-lo. Tê-lo para mim. — Eu preciso te dizer isso, você pode vir aqui?

— Romeo, por favor, não é o melhor momento. — Julian respondeu suavemente.

— Julian, eu não vou embora antes de te falar isso. — insisti.

— Vá em frente, fale. — disse ele.

— Você pode vir aqui ou eu vou aí? — anunciei determinado. Eu só queria poder dizer a ele que o amo cara a cara.

— Romeo, não... — Julian começou, e assim que ouvi sua voz, segui caminho até a parede para subir nela.

Não levou muito tempo para ele mudar de ideia.

— Merda. Estou indo aí. — ele disse antes de me fazer sorrir outra vez.

***

Narrado por Julian.

O silêncio da noite foi quebrado pelo suave som de pedras batendo contra minha janela. Meu coração acelerou ao reconhecer o chamado de Romeo. Eu estava prestes a sair do meu quarto quando me deparei com Rosália à porta do dela.

— Julian... — sua voz me fez estremecer. — Ouvi vozes. Era você?

Respirei fundo, tentando acalmar meus nervos.

— Que susto, Rose. — forcei um sorriso. — É o Romeo. Ele está lá embaixo, um pouco... bêbado. Disse que precisa falar comigo urgentemente.

Rosália me estudou por um momento, seus olhos brilhando com compreensão.

— Vá até ele. — ela disse suavemente. — Depois do que aconteceu no lago, acho que vocês dois merecem conversar.

Suas palavras tocaram uma corda sensível em mim. Ela estava certa, é claro. Após o incidente no lago, eu devia a Romeo ao menos uma conversa.

— Você tem razão. — admiti. — Rose, você poderia... me avisar se alguém acordar?

— Claro, Julian. — ela apertou meu braço gentilmente. — Você sempre pode contar comigo.

Agradeci com um sorriso sincero antes de descer as escadas, meu coração batendo cada vez mais forte a cada passo em direção ao meu amado Romeo.

***

A noite estava fresca, o ar carregado com o perfume de terra úmida.

— Romeo? — chamei suavemente, meus olhos vasculhando a escuridão. Não houve resposta imediata, apenas o suave farfalhar das folhas ao vento.

De repente, senti braços fortes me envolverem por trás. O perfume inconfundível de Romeo preencheu meus sentidos, fazendo meu corpo relaxar instantaneamente contra o dele.

— Julian... — sua voz era rouca, carregada de emoção. Antes que eu pudesse me virar, seus lábios encontraram os meus em um beijo ardente e desesperado. Era como se estivéssemos tentando compensar todo o tempo perdido, toda a angústia e incerteza dos últimos dias.

Meus dedos se entrelaçaram em seus cabelos, puxando-o para mais perto. O beijo era intenso, apaixonado, mas também incrivelmente terno. Quando finalmente nos separamos, ofegantes, não pude conter um riso baixo de pura felicidade.

Romeo respondeu com uma série de beijos suaves, seus lábios roçando os meus como se não pudesse suportar ficar longe nem por um segundo. Seus olhos, quando finalmente se encontraram com os meus, estavam cheios de amor e adoração. O tempo parecia ter parado ao nosso redor, criando uma bolha onde existia apenas nós dois e este momento perfeito.

— Romeo... — comecei, relutante em quebrar o encanto, mas sabendo que precisávamos conversar. — Me desculpe pelo que aconteceu no lago. Eu não devia ter saído daquele jeito, sem dizer nada...

Ele pressionou um dedo gentilmente contra meus lábios, silenciando-me.

— Meu amor, você não precisa se desculpar. — sua mão acariciou meu rosto com tanta ternura que senti meus olhos se encherem de lágrimas. — Eu entendo.

— Como posso ter tanta sorte? — murmurei, incapaz de conter a emoção em minha voz.

Romeo riu suavemente.

— Ei, essa fala é minha. — ele me puxou para seus braços novamente, e eu me aconcheguei contra seu peito, ouvindo as batidas fortes e constantes de seu coração.

Era incrível como, nos braços de Romeo, todas as minhas preocupações pareciam se dissipar. Ao mesmo tempo, a simples ideia de perder isso, de perder ele, era aterrorizante demais para contemplar. Eu nunca imaginei que poderia ter algo assim em minha vida, e agora não conseguia imaginar viver sem.

— Você disse que queria me falar algo. — lembrei-o suavemente, erguendo meu rosto para encontrar seu olhar. — O que era?

Romeo respirou fundo, como se reunindo coragem.

— Eu já disse isso antes, mas preciso dizer de novo, e continuarei dizendo enquanto eu viver.

Meu coração disparou em antecipação, mas uma dúvida repentina me fez interrompê-lo.

— Espera. Você... você estava em uma festa?

Ele hesitou por um momento, e eu senti meu estômago afundar.

— Sim. — ele admitiu finalmente. — Depois que você saiu do lago, Ben me ligou. Ele praticamente implorou para que eu fosse com ele, como nos velhos tempos. Eu estava abalado e achei que me ajudaria a espairecer. — ele fez uma pausa, seus olhos buscando os meus. — Não estou dizendo isso para te magoar, Julian. Mas preciso ser honesto. Uma garota com quem eu costumava ficar me beijou.

Senti meu corpo enrijecer, mas Romeo apertou minhas mãos, seus olhos implorando que eu entendesse.

— O beijo não foi recíproco, Julian. Não significou nada. Na verdade, só me fez perceber o quanto eu te amo. É por isso que estou aqui agora.

Olhei nos olhos dele, buscando qualquer sinal de mentira ou hesitação. Não encontrei nada além de sinceridade e amor. Senti meu coração se aquecer com sua honestidade.

— Quer saber de uma coisa? — perguntei suavemente.

— O quê?

— Eu também te amo, Romeo Montgomery. — as palavras fluíram facilmente, como se estivessem esperando todo esse tempo para serem ditas.

O sorriso que iluminou o rosto de Romeo naquele momento foi mais brilhante que todas as estrelas no céu. Ele me puxou para outro beijo, desta vez lento e profundo, selando nossa declaração de amor sob o manto da noite.

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