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Capítulo 16: nas mãos do diabo. **

hey, it's all me, in my head
i'm the one who burned us down
but it's not what i meant
sorry that i hurt you
i don't wanna do, i don't wanna do this to you
i don't wanna lose, i don't wanna lose this with you
i need to say: hey, it's all me, just don't go
meet me in the afterglow

***

Narrado por Julian.

A luz do sol invadiu o meu quarto, atingindo diretamente o meu rosto. Estremeci e soltei um gemido baixo antes de puxar as cobertas para me esconder. A voz suave de Rose logo soou em meus ouvidos:

— Ei, dorminhoco... — chamou ela. — O que houve? Nate me contou sobre Tyler. O que ele fez agora?

Suspirei profundamente. Acordar era a última coisa que eu queria, pois as ameaças de Tyler, a mensagem de Romeo, a confrontação com Sam e a obrigação de abrir mão do meu amor por causa do meu próprio primo perturbado voltaram à minha mente sem muito esforço. O simples pensamento disso me desanimava. Mas eu sabia que precisava contar tudo para Rose, já que ela era a pessoa mais apropriada na ausência de Nathan.

— Senta aí. — pedi a ela, e Rose obedeceu. — Tyler veio me chantagear de novo. — comecei a falar. — Ele descobriu que encontrei Romeo antes do jogo e agora está me forçando a me afastar dele. Ele odeia me ver feliz e quer destruir a minha vida. Eu não consigo entender por que.

O rosto de Rose se contorceu em preocupação, perplexa, e com razão. Tyler estava ultrapassando todos os limites; já não se tratava mais de uma simples rixa de colegial. Ele havia colocado amigos para me vigiar e até ameaçado Romeo.

— Tyler não pode fazer isso. — disse Rose, apertando meu braço para me tranquilizar.

— Acredita que ele colocou os amigos dele para ficarem de olho em mim? Peguei Sam me vigiando hoje cedo quando cheguei em casa. Estou com tanto ódio dele que não sei o que poderia fazer se Tyler aparecesse na minha frente agora. — desabafei. Rose soltou uma expressão de espanto.

— Isso é doentio. Nem mesmo é sobre a escola mais, e mesmo se fosse, ainda seria inaceitável.

— Sim. Toda essa loucura nunca fez sentido, mas parece que o cérebro de todos nessa cidade é tão pequeno que não enxergam isso. — disse antes de levar as mãos ao rosto, soltando o ar pesadamente.

— Não fica assim, Julian. — Rosália deslizou a mão até o meu braço e apertou de leve, tentando me reconfortar.

— A pior parte é pensar no que Tyler pode tentar fazer contra Romeo se eu continuar o vendo. Agora, com seus capangas me vigiando, isso não pode acontecer... não posso mais vê-lo. — suspirei, sentindo o peso da situação.

Rose apertou os lábios, sua voz carregada de arrependimento.

— Você não pode desistir assim, Julian... Sabe, eu cometi esse erro com Malia e não pensaria duas vezes para consertar as coisas, mas nem mesmo sei se ela ainda lembra de mim. De qualquer forma, se você o ama, não deve desistir.

Fiz uma pausa, refletindo sobre suas palavras.

— Eu o amo, eu o amo muito, mas não posso deixar que isso arruíne a vida dele. Tyler é um maluco e eu não sou o primeiro nem serei o último amor de Romeo. Ele tem uma vida com ou sem mim, e não acho isso justo. Este é o último ano dele na escola; depois disso, ele vai para a faculdade e provavelmente vai me esquecer logo depois de chegar lá. Talvez seja melhor assim.

— Você tem certeza disso, Julian?

— Às vezes, quando você ama, você tem que deixar ir. Romeo e eu nunca deveríamos ter ficado juntos mesmo. Um Montéquio e um Capuleto, até quando daríamos certo?

— O amor vai muito além disso, Julian. — Rose argumentou. — Mas se é isso que você decidiu, faça. Encontre Romeo uma última vez e diga a ele toda a verdade cara a cara, mesmo que doa. Dizer a verdade é sempre melhor que escondê-la. — Rose apertou os lábios, refletindo. Eu podia sentir o peso das suas próprias dores enquanto ela falava.

— Ele me mandou mensagem mais cedo, e até agora não respondi. Tenho medo de fazer isso. Como ele vai reagir? E se ele pensar que eu não o amo mais? Vou quebrar o coração dele ao mesmo tempo que quebro o meu. — confessei, sentindo meus olhos começarem a arder.

Engoli em seco, determinado a não chorar.

— Ah, Julian, eu sinto muito...

— Tudo bem, é o que eu preciso fazer. O amor é deixar ir, não é? — Rosália franziu as sobrancelhas, sorrindo fracamente. — Obrigado, Rose. — agradeci, e ela me puxou para um abraço cuidadoso.

Estava decidido: encontraria Romeo no lago, no mesmo lugar onde tivemos nosso momento mais especial. Diria a ele que não estou mais na mesma sintonia, que precisamos parar de nos ver. Direi qualquer coisa, mas não posso dizer que não o amo mais; nem mesmo sei se conseguiria. Só de ensaiar essas falas em minha mente, já sentia meu coração apertar.

Sufocando.

Como Romeo iria reagir a isso? Será que um dia ele me perdoaria?

Sozinho em meu quarto novamente, repassava meus pensamentos enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas. Peguei meu celular na escrivaninha e fui até a varanda, onde avistei um dos amigos idiotas do meu primo lá fora, na frente de casa.

Patético.

Mas isso só reforçou as palavras de Tyler. Apertei minha mandíbula em raiva.

Julian - 11:23

Você pode me encontrar no lago, no mesmo lugar que nos vimos antes. Precisamos conversar.

Enviei a mensagem, sentindo meu coração pesar depois de reler várias vezes minhas palavras. A angústia se instalava em meu peito.

Afundei-me mais uma vez na cama, me escondendo dos meus problemas, sabendo que eles ainda estariam aqui quando eu saísse dela.

Me assombrando.

***

Encarei meu reflexo no espelho do banheiro, lutando para conter as emoções que fervilhavam dentro de mim. Engoli em seco e respirei fundo antes de molhar as mãos com água fria. O choque térmico me fez estremecer, trazendo-me de volta à realidade. Eu sabia o que precisava fazer: terminar com Romeo pelo bem dele.

Ao sair do banheiro, encontrei Nathan sentado em minha cama, sua expressão preocupada. Forcei um sorriso fraco quando nossos olhares se cruzaram.

— O que houve, Julian? O que Tyler fez dessa vez? — perguntou ele.

— O de sempre: arruinar a vida dos outros. — respondi, exausto. — Mas acho que ele tem razão em uma coisa: eu e Romeo nunca deveríamos ter acontecido. E vou resolver isso. — Nathan me encarou, confuso.

— O que você vai fazer, Julian?

— Vou dar a Tyler o que ele quer. Um fim para essa rivalidade escolar sem sentido.

— Julian, você não deveria...

— Não se preocupe, irmãozinho. Eu sei o que fazer.

Deixei Nathan em meu quarto e me preparei para o próximo passo. Precisava acabar com Romeo e com meu amor por ele, mas se Tyler achava que sairia impune, estava muito enganado.

Pedi a Rose que me levasse até o lago, e ela prontamente concordou.

Ao chegar, avistei o carro de Romeo estacionado na entrada, mas ele não estava à vista. Suspeitei que estivesse no píer onde costumávamos nos encontrar. Despedi-me de Rose e segui pela trilha de pedras em direção à passarela de madeira. A cada passo, sentia a angústia e o medo crescerem, pesando em meu coração.

— Julian... — ouvi sua voz suave e quente chamar meu nome, e um arrepio percorreu meu corpo. Segui o som para encontrá-lo encostado na borda do píer, sorrindo para mim com uma beleza que me desarmava, fazendo-me desejar correr até ele, abraçá-lo e beijá-lo com toda minha vontade. Mas eu não podia.

Quando nossos olhares se cruzaram, senti outra onda de arrepios e, desta vez, lágrimas surgiram em meus olhos. Romeo franziu as sobrancelhas, preocupado, e veio rapidamente em minha direção, envolvendo-me em seus braços. Encolhi-me em seu peito, deixando meu corpo desabar.

— O que houve, Julian? Você está bem? — perguntou ele, preocupado, mas não consegui responder, apenas apertei minha mão em seu peito. — Por que você está chorando? — ele insistiu.

Após alguns momentos nos braços de Romeo, recuperei a calma. Era hora de fazer o que vim fazer. Afastei-me dele e encontrei seus olhos novamente. A expressão em seu rosto apertou meu coração, mas o pior ainda estava por vir.

— Romeo, eu... nós precisamos ter... — estava prestes a dizer as palavras fatídicas quando ouvi alguém pigarrear alto atrás de mim. Olhei para Romeo e, em seguida, virei-me para encontrar Liam, visivelmente irritado.

O que ele estava fazendo ali? Suspirei pesadamente ao ouvi-lo gritar.

— Então é ele, Julian? — Liam bradou, e tudo que pensei foi "agora não é o momento para isso", mas já não havia como evitar. — Você me trocou por esse idiota? Logo o garoto que seu primo mais odeia. Que bom primo você é, não?

— Cala a boca, você não sabe de nada. — Romeo retrucou.

— Ah, eu sei muito bem o que estou vendo. Já dormiu com ele também? Depois eu que sou patético. — Liam gritava como se meu relacionamento com Romeo fosse o fim do mundo.

Eu não podia lidar com mais isso agora. Sentia-me exausto e algo me dizia que meus planos iriam por água abaixo.

— O que você acha que seu primo vai fazer quando eu contar que encontrei vocês dois juntos? Tenho certeza de que, depois de tudo, isso não vai ser algo bom. — ele me ameaçou, rindo, fazendo minhas bochechas arderem de raiva. Dei um passo à frente, mas Romeo segurou meu braço.

— Qual é o seu problema? Você não sabe levar um não? — Romeo gritou de volta para Liam, e senti minha pele arrepiar com a intensidade na sua voz. — Julian está comigo, sim, e é melhor você desistir dele, porque senão eu vou te mostrar o que é um não. —Romeo disse, corajoso, sua postura pronta para o confronto.

Cada detalhe dele me fazia suspirar; sentia-me flutuar em nuvens de felicidade por breves instantes. No entanto, Liam me arrastava de volta a um abismo sombrio e gelado. Meu príncipe encantado não poderia me salvar dessa vez. Eu precisava sacrificar tudo o que mais amava, incluindo a mim mesmo, para protegê-lo.

Estava decidido e iria fazê-lo.

— Vamos ver, Montéquio perdedor. — Liam vociferou, trazendo-me de volta à realidade. Em seguida, virou-se e saiu, afastando-se do lago.

— Esse cara é completamente sem noção. — Romeo riu.

Ainda atordoado, eu tentava encontrar uma solução que já sabia não existir. A presença de Liam era ruim, mas a atitude de Romeo, ao ameaçá-lo diretamente, era ainda pior. Com o coração apertado, beijei Romeo rapidamente antes de correr atrás de Liam. Por quê? Porque agora Liam tinha uma carta na manga e poderia arruinar tudo simplesmente falando com Tyler. Não olhei para trás ao soltar a mão de Romeo. Talvez ele não entendesse nada agora, mas uma hora ou outra, compreenderia.

***

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