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Capítulo 13: lama, sangue e vingança. **

And now I'm laughing through my tears
I'm crying through my fear
But, baby, if I had to choose
The joke's on you

***

Narrado por Romeo.

O vestiário estava imerso em um silêncio tenso enquanto Ben e eu nos preparávamos para o jogo. A atmosfera carregada refletia a expectativa da multidão lá fora, onde olheiros das melhores universidades se misturavam aos torcedores sedentos por vingança contra os Capuletos após o incidente com Mat.

Embora soubéssemos que Julian estava em algum lugar na arquibancada, nosso foco estava em Tyler Dawes. A raiva que sentíamos desde a briga só havia aumentado, e estávamos determinados a fazê-lo pagar, mesmo sem saber exatamente como.

O silêncio foi quebrado quando Mat entrou no vestiário, sorrindo timidamente. Seu braço engessado e a cabeça enfaixada eram testemunhas silenciosas do ocorrido. A equipe o recebeu calorosamente, enquanto Ben e eu trocamos olhares preocupados.

Você não deveria estar aqui. disse Ben, a preocupação evidente em sua voz. Precisa descansar.

Mat sorriu levemente.

Vocês realmente acharam que eu perderia o jogo mais importante do ano por causa de uma simples dor de cabeça?

Uma concussão. — corrigi severamente, ao que ele revirou os olhos.

Tanto faz. Só vim lembrar vocês de chutar a bunda deles... especialmente a de Tyler.

Ben riu, tentando aliviar a tensão.

Digamos que isso já passou pelas nossas cabeças.

Mat assentiu, sua expressão suavizando.

Ótimo. Sei o quanto vocês querem fazê-los pagar, e estou com vocês, mas a vitória é o mais importante. Já que perdi minha chance, pelo menos quero ter algo bom o suficiente para comemorar hoje à noite.

Ben e eu tentamos animá-lo sobre a possibilidade de receber uma bolsa de estudos de outras universidades, mas Mat apenas sorriu fracamente.

Recebi o último e-mail hoje de manhã. ele admitiu. Lamentamos informar, mas...

Fiquei chocado, enquanto Ben balançava a cabeça com raiva.

Isso não pode ser verdade. Ben argumentou. Essa deveria ser a noite em que...

A noite em que seríamos descobertos. Mas dois de três não é tão ruim, certo? Mat sorriu novamente, mas Ben e eu trocamos olhares preocupados.

Após a saída de Mat, Ben me puxou para perto, sua voz baixa e séria:

Aquele bastardo vai pagar pelo que fez hoje!

***

Narrado por Julian.

Sentado ao lado de Nathan na arquibancada dos Capuletos, eu balançava as pernas nervosamente, verificando meu celular a cada poucos segundos. Desde que Tyler atacara o melhor amigo de Romeo, mal tínhamos nos falado. Parte de mim se arrependia de ter incentivado a vingança durante o jogo. Eu queria que eles se concentrassem em vencer, humilhando Tyler e seu grupo com uma vitória esmagadora.

Impulsivamente, levantei-me.

Vou atrás dele.

Nathan me puxou de volta.

Não seja idiota. Você não pode simplesmente entrar no vestiário dos Montéquios. Eles te fariam em pedaços.

Fiquei surpreso com sua escolha de palavras, arqueei uma sobrancelha.

Desculpe. ele murmurou. Mas você entendeu. Você é um Capuleto e todos sabem que Tyler é seu primo. Romeo não poderá te proteger de todos eles.

Preciso vê-lo. insisti, puxando meu pulso do aperto dele. Vou me cuidar.

Segurando meu celular firmemente, naveguei pela multidão até os fundos do prédio. Esgueirando-me pelas paredes, espiei pelas janelas até ver a equipe dos Montéquios se trocando. Meus olhos se arregalaram ao ver Romeo sem camisa, pegando suas ombreiras. Seus músculos se contraíam a cada movimento, e eu inevitavelmente mordi meus lábios.

Balancei a cabeça, afastando esses pensamentos quando notei seu celular no armário. Sem tirar os olhos dele, liguei novamente. Ele se virou, surpreso, e atendeu discretamente.

Oi.

Oi. respondi nervoso. Pode vir aqui fora por um minuto?

Não estou decentemente vestido...

Eu sei. Posso te ver daqui. ri. Ele virou o rosto para o armário, rindo baixinho.

Onde você está? No duto do teto? ele brincou.

Não tão óbvio. Não pude resistir à tentação de tanta testosterona nua.

Sério, onde você está?

Aqui fora. Aqui atrás. Olhe pela janela. ele se virou rapidamente, seus olhos finalmente me encontrando com um sorriso.

Me dê dois segundos. disse ele antes de desligar.

Afastei-me da janela e encostei-me na parede. Quando ouvi a porta se abrir, virei-me para ver Romeo saindo, prestes a colocar sua camiseta.

Prefiro você sem ela. provoquei, e ele riu, abaixando os braços sem vestir a camiseta.

E aí? ele perguntou, deslizando um braço musculoso em volta dos meus ombros e se inclinando mais perto. Tentei não derreter com sua proximidade.

Você estava me ignorando? acusei, olhando para ele.

Não. ele respondeu, arqueando as sobrancelhas. Desculpe. Costumo me desconectar durante os jogos e geralmente não trago meu celular. Mas hoje estava preocupado com Mat...

Como ele está? perguntei.

Está aqui. Romeo coçou a nuca, preocupado. Ainda se recuperando, então não deveria estar, mas não conseguimos convencê-lo do contrário.

Mordi o lábio.

Ele viu Tyler?

Não. Mal o mencionou, na verdade. Recebeu um e-mail de rejeição da faculdade hoje cedo e acho que está tentando bloquear tudo.

Poxa. suspirei, sentindo o pânico crescer. Ele não conseguiu entrar em lugar algum?

Não... e ele não se esforçou tanto quanto poderia, porque contava com essa noite.

Baixei os olhos por um momento antes de encará-lo novamente, o nervosismo evidente em meu rosto.

As coisas vão ficar feias lá fora, não é? — perguntei.

Romeo passou do semblante sério para uma expressão frustrada e preocupada.

— Sim. — ele respondeu eventualmente. — Julian, sinto muito, mas Tyler começou tudo isso. Não queria brigar com ele. Tentamos fazer com que parasse de bater em Mat, mas ele não parou. Agora, a vida de Mat acabou de esbarrar em um obstáculo porque seu primo é um maluco perigoso. E... parcialmente, a culpa é minha. Não vou deixá-lo simplesmente escapar impune.

Mordi o lábio, desviando o olhar para o chão.

— Eu entendo. — murmurei, preocupado. — Tenha cuidado, ok? Tyler e a equipe estarão prontos para lidar com isso. Não quero que se machuque.

Romeo me olhou estranhamente por um momento antes de sorrir.

— Você realmente gosta de mim, não é?

Fiquei constrangido, minhas bochechas corando.

— Eu... bem... — gaguejei, me perguntando se estava interpretando a situação corretamente.

Romeo levantou a mão que não estava em volta dos meus ombros e gentilmente inclinou meu rosto em sua direção, antes de me beijar suavemente. Fiquei tão confuso que parei de respirar quando seus lábios tocaram os meus. Ele sorriu enquanto aprofundava o beijo e depois se afastou, tirando o braço de mim e me empurrando gentilmente contra a parede, suas mãos descansando em meus quadris. Nossos corpos estavam próximos o suficiente para sentir a pressão, mas havia espaço entre nossos peitos. Com os olhos fechados, senti minhas mãos correndo sobre seu peito enquanto minha respiração acelerava.

— O jogo... — ofeguei, me afastando dele e desviando os olhos. — Você tem um... um jogo para ganhar.

— Você tem razão. — ele admitiu solenemente, parando por alguns segundos antes de me beijar novamente.

Suspirei contra seus lábios e deixei meu corpo derreter novamente por mais alguns segundos antes de empurrá-lo para longe mais firmemente desta vez.

— Que malvado. — ele reclamou, sorrindo.

— Pense dessa maneira. — sugeri, tentando não mostrar minha falta de ar. — Se você não se machucar por estupidez no campo, poderá me beijar o quanto quiser mais tarde.

Um olhar de culpa passou por seu rosto.

— Você pode mudar de ideia sobre mim depois deste jogo. — ele comentou suavemente.

Revirei os olhos.

— Tyler é meu primo, mas ele passou dos limites. Talvez mereça sofrer um pouco. Sua implicância com os Montéquios realmente não tem nada a ver comigo.

— Você não se sentiria em conflito sobre isso?

Pressionando os lábios, me perguntei como expressar meu argumento sem parecer insensível.

— Mesmo com família... mesmo com as pessoas que você deveria amar incondicionalmente, sempre há um ponto de ruptura. Perdoei Tyler por muitas coisas ao longo dos anos em que crescemos juntos e ele nunca se desculpou por nada. Sei que há um cara legal lá em algum lugar dentro dele, mas estou cansado de esperar que ele apareça. — disse, dando de ombros. — Não sou violento, mas... às vezes, ter medo é a resposta.

Romeo me olhou inescrutavelmente por um momento antes de balançar a cabeça.

— É incrível como você consegue fazer parecer que Ben e eu estamos fazendo um favor a Tyler. Quase me faz querer reconsiderar. — ele sorriu. — Quase.

Sorri também e comecei a me afastar.

— Veja se consegue ficar um pouco sujo de lama, quem sabe até com um pouco de sangue também. Ficaria tão sexy. — provoquei, e Romeo gemeu.

— Você está me matando! — ele disse antes de ir embora, e eu ri, virando pela lateral do prédio.

***

Narrado por Romeo.

— Desde quando dois minutos de conversa com Julian se transformam em quinze minutos de amasso? — ele exigiu, sua voz carregada de frustração.

— Foi mal. — respondi, tentando parecer arrependido. Então, ergui as sobrancelhas, perguntando: — Alguém sentiu minha falta?

— Não. — Ben bufou. — Eu cobri sua ausência. Pelo bem que isso faz; aliás, vocês precisam aprender a se encontrar em momentos mais oportunos, não exatamente antes do jogo mais importante das nossas vidas, quando todos deveriam estar focados na estratégia e na vingança. — enquanto falava, ele me entregava minhas ombreiras, que coloquei sobre a cabeça. Ben continuou seu sermão enquanto me passava a camisa, e logo chegou a hora de entrarmos em campo para o aquecimento.

As líderes de torcida de ambas as equipes já estavam incitando a multidão a um frenesi sem precedentes. Os torcedores dos Capuletos gritavam insultos, enquanto as arquibancadas dos Montéquios entoavam cânticos mais sombrios, alimentados pelo incidente com Mat e pelo desejo de vingança. A atmosfera lembrava o Coliseu romano, como se a morte fosse o desfecho esperado.

Do outro lado do campo, a equipe dos Capuletos já se aquecia. Meu olhar se fixou em Tyler Dawes, e fiquei perplexo ao vê-lo rindo e brincando com seus colegas, como se nada tivesse acontecido. Como se ele não tivesse acabado de arruinar a vida de Mat.

Cerrei os dentes de raiva, e nesse momento senti a mão de Ben em meu ombro.

— Autossatisfação. — ele murmurou, olhando na direção dos Capuletos.

— Não se preocupe. — respondi sombriamente. — Espere até ele pegar a bola. Aí nós acabamos com ele.

Após dez minutos de aquecimento, o árbitro apitou, sinalizando para que as equipes se alinhassem para o tradicional cumprimento pré-jogo. Normalmente tenso, naquele dia o ritual estava particularmente hostil. Passei de jogador a jogador, mal tocando suas mãos, com Ben logo atrás de mim, até chegar a Tyler, que sorria maliciosamente. Determinado a ignorá-lo, fui pego de surpresa quando ele apertou minha mão com força excessiva.

— Se não quer seus dedos quebrados, é melhor me soltar agora. — adverti, minha voz rouca de raiva. Tyler manteve seu sorriso, imperturbável.

— É uma pena que seu amiguinho não possa jogar hoje à noite. — ele zombou. — Acho que os olheiros terão que se concentrar apenas em mim. — fiz uma careta, lutando para manter meu temperamento sob controle até o primeiro apito. Os outros jogadores, de ambos os lados, nos observavam, tentando entender o que estava acontecendo.

— Pena que você não vai poder jogar novamente depois desta noite. — murmurei em resposta, retribuindo o aperto de mão de Tyler com igual intensidade, apertando seus dedos até vê-lo se encolher sutilmente.

— É melhor ter cuidado. — Tyler me alertou em voz baixa. — O que acha que Julian pensaria de você se me machucasse? — sua voz suave me deixou desconfortável, relutante em revelar a verdadeira opinião de Julian. Era uma conversa privada que preferia manter assim. Tyler sorriu ao perceber minha hesitação e continuou:

— Você está se esforçando tanto por um prêmio tão patético quanto meu primo. Se eu fosse você, pensaria duas vezes antes de continuar. O colegial está acabando e você não estará mais aqui no próximo ano, mas Julian estará. Além disso, ele não é tão inocente quanto parece. Pergunte ao Liam. — Tyler riu e se afastou, deixando-me atônito.

Julian tinha me avisado que todos têm um ponto de ruptura, e aparentemente, aquele era o meu. Sem pensar, lancei Tyler ao chão e comecei a socá-lo repetidamente. Em questão de segundos, o caos se instaurou, com todos os jogadores se engalfinhando no meio do campo. A confusão se espalhou para as arquibancadas, com pessoas gritando, correndo e tentando intervir. Funcionários lutavam em vão para nos separar, mas cada tentativa só intensificava a briga em outro ponto.

Tyler e eu rolávamos pelo chão, trocando socos e chutes sem qualquer vestígio de civilidade. Ele me acertou um gancho de direita que fez jorrar sangue. Atordoado, usei todo meu peso para tentar imobilizá-lo, lutando contra a tontura.

Entretanto, Tyler conseguiu se soltar e me acertou uma joelhada no estômago. Agarrei seu tornozelo e pressionei meu cotovelo em suas costas, virando-o para acertar outro soco. Ele cuspiu sangue e revidou com um golpe na minha mandíbula que fez meus dentes estalarem de dor.

Quando eu estava prestes a revidar, uma sombra se aproximou rapidamente. De repente, Ben estava ajoelhado ao meu lado, seu rosto contorcido de raiva.

— Agora vamos ver se você gosta. — ele murmurou, pegando o braço de Tyler e dobrando-o em um ângulo impossível. Tyler soltou um grito agonizante, olhei para Ben em desespero; aquilo era demais.

É verdade que o braço de Mat havia sido quebrado na briga anterior, mas aquilo tinha sido um acidente, resultado de uma queda desajeitada. Nada tão cruel e deliberado quanto o que Ben estava fazendo agora.

— Ben. — chamei, ainda segurando Tyler, que era a única coisa que o impedia de atacar Ben. — Ben, para! — antes que eu pudesse fazer ou dizer mais alguma coisa, mais pessoas se aproximaram. Meus olhos se arregalaram de choque ao ver Mat ao nosso lado, acompanhado por Hayley Hale, a líder de torcida, com lágrimas nos olhos. Mat se ajoelhou ao lado de Ben e sussurrou suavemente:

— Ben. Já chega! Solta ele. — Ben olhou para Mat, confuso.

— Mas...

— Deixa ele ir. — com o maxilar cerrado, Ben hesitou por um momento antes de soltar o braço de Tyler e se levantar, ainda fervendo de raiva. Cautelosamente, segui seu exemplo, e Tyler pressionou seu braço contra o peito, encolhendo-se em posição fetal.

Ben continuou encarando Tyler por alguns instantes antes de finalmente erguer o olhar, seus olhos encontrando os de Hayley.

— Vamos. — ele murmurou, mas Hayley deu um passo para trás, nervosa. — Hayley?

— Hum? — ela murmurou, parecendo assustada.

Ben franziu as sobrancelhas, confuso. Esta era a garota que por três anos tinha sido apaixonada por ele, mas que agora se afastava.

— Que bom que está bem. — ela conseguiu dizer fracamente antes de se virar e sair correndo.

— Que seja. — disse Ben abruptamente.

O silêncio se instalou entre nós no caminho de volta para o vestiário, Mat e eu olhamos para Ben, expectantes, enquanto ele se trocava.

— Julian ficará mais chateado com você do que Hayley está comigo. — Ben continuou. Não estava convencido disso, então dei de ombros.

— Não sei. Ele me disse que achava que Tyler precisava aprender uma lição e também mencionou que queria me ver sujo de lama e sangue. Acho que ele não vai se importar. — expliquei. Ben ergueu o olhar, surpreso e irritado.

— Sério? — perguntou ele. Dei de ombros novamente e Ben suspirou. Sentamos no banco, um de cada lado dele, e Mat disse:

— Talvez a solução seja fingirmos que somos gays. O que acha, Ben? Devemos nos beijar?

— Ah, sim, claro. — Ben respondeu sarcasticamente.

— Desde quando você se importa com o que Hayley pensa? — perguntei. — Você sempre a achou meio irritante. — o lembrei. Ben fez uma careta.

— Sim, mas ela sempre foi tão obcecada por mim. Eu nunca precisei me preocupar com o que ela pensava. Agora, de repente, ela decide que existe uma linha que eu cruzei. É patético.

— Tem certeza de que é só isso? — questionei.

— Não. Agora tenho que encontrar outra pessoa para levar ao baile, se ela não quiser mais ir comigo. — respondeu Ben. Mat riu ceticamente.

— Claro. Como se ainda fôssemos ter um baile depois de todo esse showzinho.

Nesse momento, nosso treinador apareceu na porta do vestiário, parecendo ainda mais furioso do que eu estivera antes da briga.

— Vocês têm sorte que é fim de semana. — começou ele, cuspindo as palavras. — Talvez até segunda-feira tenhamos decidido não expulsar todos vocês. Agora, vão para casa!

***

vote e comente. s2

ps: próximo cap o hot vem, todos os créditos a minha amiga, minha velha, minha antiga Liandrayc

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