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Capítulo 10: mil vezes eu te amo. **

can i go where you go?
can we always be this close forever and ever?
and ah, take me out, and take me home
you're my, my, my, my lover

***

Narrado por Julian.

Aproximei-me de Tyler e seus amigos, a irritação evidente em minha voz.

— O que você quer?

Tyler me fitou com um olhar triste que me deixou confuso. Sem esperar resposta, ele me puxou pelo pulso.

— Vem. Quero falar só com você.

— Ei! — reclamei, puxando meu braço de volta. Rosália ficou para trás, observando-nos nos afastar.

— Foi mal. — Tyler murmurou, parecendo genuinamente arrependido.

Chegamos perto da fonte da escola, longe dos corredores movimentados.

— O que você quer? Ter certeza de que estou longe de Romeo? — perguntei, minha voz carregada de sarcasmo.

Tyler parou à minha frente, segurando a alça de sua mochila.

— Até quando você vai agir friamente comigo? — ele perguntou, sua voz repleta de cinismo.

— Você quer mesmo falar sobre frieza? Afinal, foi você quem socou um garoto inocente. — retruquei.

Ele suspirou, impaciente.

— Isso já passou, e ele não é uma vítima, ok? — Tyler resmungou, fazendo-me revirar os olhos.

— Você sabe como as coisas funcionam em Verona. Capuletos não se misturam com Montéquios, e tem sido assim desde sempre.

Tyler continuou seu discurso sobre lealdade à escola e seu fanatismo.

— Não me importo com quem você esteja apaixonado, desde que ele não seja um Montéquio. — disse ele, seu tom sério.

— Sério? — respondi, o sarcasmo evidente em minha voz.

— Você precisa entender que devemos ser leais à nossa escola. O que acha que fariam com você se soubessem que esteve com um Montéquio perdedor? Eu só quero te proteger, você é família, Julian. — ele explicou, sua voz suavizando um pouco.

— Que seja. Não me importo e não preciso da sua proteção. — esclareci, minha paciência se esgotando.

Tyler riu, como se apreciasse me ver irritado.

— Juro, Julian, faço isso por você.

Dei de ombros, incapaz de suportar mais suas palavras de pura idiotice.

— Mas estou deixando claro o que posso fazer. Se você continuar vendo Romeo, é ele quem vai pagar. — Tyler murmurou, sua voz carregada de ameaça.

— Você não pode. — respondi rapidamente, o medo se infiltrando em minha voz.

— Posso e vou. — disse ele, sorrindo de forma perturbadora. — Aliás, o que você acha de sair com Liam um dia desses? Ele me parece um cara legal.

— Jamais. — respondi, minha irritação crescendo.

Tyler continuou, suas palavras me irritando profundamente.

— Ah, Julian, você ainda vai me agradecer por tudo isso. Quando Romeo cansar de brincar com você, porque você sabe, ele só está fazendo isso para me atingir, mas e você?

Apertei a mandíbula, respirando fundo para me controlar. Tyler continuou falando, mas eu já não prestava atenção.

— Tenho que ir agora. O jogo desse fim de semana vai ser tenso, eu preciso treinar. — ele zombou antes de sair, me deixando sozinho com meus pensamentos tumultuados.

Percebi como a rivalidade entre as famílias era doentia, e pior ainda, como Tyler levava isso tão a sério realmente me assustava.

***

— Hoje, vamos explorar uma das plantas mais letais do mundo: a Belladona. — anunciou o professor, sua voz carregada de fascinação e cautela. Seus olhos brilhavam com entusiasmo enquanto ele começava a desvendar os segredos desta planta mortífera.

Eu estava completamente absorto na explicação quando meu celular vibrou discretamente. Era uma mensagem de Romeo:

Romeo - 15:13

Ei, você curte surpresas? Talvez eu tenha uma guardada para você. ;)

Um sorriso involuntário se espalhou pelo meu rosto, meu coração acelerando levemente.

O professor continuou, sua voz penetrando minha distração momentânea:

— A Belladona, nativa do hemisfério oriental, é tão potente que apenas 10 gramas podem ser fatais. — ele fez uma pausa dramática, deixando a informação pairar no ar. — Tenho uma amostra aqui. — disse ele, erguendo um pequeno frasco com reverência. — Mas não se preocupem, vou mantê-la bem longe do alcance de vocês, suas pequenas mentes curiosas. — ele riu suavemente, trancando o frasco em um armário de aparência formidável. — Agora, preparem seus microscópios...

Enquanto a aula prosseguia, minha mente vagava. Olhei pela janela, imaginando como seria meu encontro com Romeo. A ansiedade e a excitação faziam meu coração palpitar.

O sinal estridente anunciou o fim da aula, e uma onda de alunos exaustos inundou os corredores. Esperei pacientemente até que o fluxo diminuísse antes de me dirigir ao meu armário. Tinha alguns livros para pegar - um trabalho me esperava em casa.

Absorto em meus pensamentos, fui surpreendido pelo som metálico de dedos tamborilando no armário ao lado. Ergui os olhos e me deparei com Liam, seu rosto ostentando um sorriso que não chegava aos olhos. Suspirei profundamente, antecipando as palavras indesejadas que certamente viriam a seguir.

— Você. — soltei, minha voz fria. — Se meu primo mandou você falar comigo, pode dar meia volta e ir embora. Não tenho tempo para joguinhos infantis.

Liam sorriu provocadoramente.

— Oi para você também. Tyler não me mandou aqui. Só estava passando e te vi. Pensei em perguntar como você está, mas parece que você não está muito amigável hoje.

De repente, Liam me encurralou contra os armários, seu rosto perigosamente próximo ao meu. O pânico cresceu dentro de mim.

— O que você está fazendo? — exigi, tentando esconder meu medo.

— Nada, só apreciando seu cheiro. É tão bom. — ele disse, cheirando meu cabelo.

— Liam, não. — pedi, me afastando.

Ele riu.

— Qual é, Julian? Eu sei que você gosta. — disse ele, se aproximando ainda mais. — Eu só queria te chamar para ir ao cinema. O que acha?

Fiquei em silêncio, temendo sua reação se eu recusasse. Liam pareceu notar meu desconforto, mas mesmo assim pressionou seus lábios em minha bochecha antes de me soltar.

— Te busco amanhã às 19h. — disse ele antes de sair.

Uma lágrima escorreu de meu olho. Estava com raiva e medo, me sentindo violado. Limpei os olhos, peguei minha mochila e fui encontrar Nathan no estacionamento, ansioso para deixar aquele dia para trás.

***

O relógio marcava exatamente 17:40 quando pedi a Nathan que me deixasse no Lago. Meu coração palpitava de ansiedade ao avistar Romeo parado próximo ao seu carro.

Ele estava simplesmente deslumbrante. Uma camiseta preta de mangas longas abraçava seu torso, conferindo-lhe um ar simultaneamente fofo e divino. Seus cabelos, levemente desalinhados e jogados para o lado, só aumentavam seu charme natural. Não pude conter um sorriso ao apreciar aquela visão.

Despedi-me de Nathan com um aceno rápido, grato por sua promessa de me alertar caso Tyler saísse mais cedo. Essa garantia trouxe um pouco de tranquilidade à minha mente inquieta.

Enquanto me aproximava, meus pensamentos vagaram para o toque das mãos de Romeo na minha pele e o sabor de seus lábios nos meus. Um arrepio suave percorreu meu corpo. Romeo sorriu, mantendo os braços escondidos atrás das costas, como se guardasse um segredo.

Quando finalmente fiquei frente a frente com ele, recitei com um sorriso nos lábios:

— Romeo, Romeo, por que és tu Romeo? Renega a tua gente e recusa Montéquio; ou, se não quiseres, jura ser meu amor e eu deixarei de ser um Capuleto. Por favor, seja meu Romeo e guarda para si o título que carrega, apenas fique comigo.

Seus olhos brilharam com emoção ao responder:

— Meu Julian. Eu fico, eu renego, eu te amo. Não importa o que sejamos, eu sempre serei seu Romeo. E prometo guardar para mim o título que carrego, desde que você fique comigo também.

Com um movimento suave, ele revelou uma linda rosa vermelha que mantinha escondida.

— Para você. — disse ele, estendendo-a em minha direção.

— Você é incrível. — as palavras escaparam dos meus lábios num suspiro. Romeo sorriu amplamente e me envolveu num abraço apertado, fazendo meu coração disparar.

Naquele momento, senti-me seguro e protegido como nunca antes. A lembrança da presença intimidadora de Liam cruzou minha mente, mas logo a afastei. Não era hora de pensar nele.

Romeo entrelaçou seus dedos nos meus e começou a me guiar.

— Vamos, ainda tem mais. — disse ele com um ar misterioso.

— O quê? Mais? — perguntei, a curiosidade me consumindo.

— Você vai ver quando chegarmos lá. — respondeu ele, mantendo o suspense.

Caminhamos por um trilha de pedras até o pier do lago, mas o cenário que se revelou diante de meus olhos era de tirar o fôlego. Pequenas luzes cintilantes decoravam o corrimão e as pilastras da grande plataforma, criando um ambiente mágico. No final do pier, uma grande toalha estava estendida no chão, acompanhada de uma cesta generosa e uma caixinha de música que tocava uma melodia suave. Era como se tivéssemos entrado em uma cena de um filme romântico.

Sentamos lado a lado na toalha, admirando a vastidão do céu noturno salpicado de estrelas. A lua, em todo seu esplendor prateado, refletia-se na superfície plácida do lago, compondo o cenário perfeito para aquela noite especial.

— Você está lindo. — disse eu, olhando para Romeo com admiração e carinho.

Ele levou a mão ao meu rosto, acariciando-o com ternura.

— Não tanto quanto você. — respondeu, seus olhos refletindo o brilho das estrelas.

— Foi você quem fez tudo isso? — perguntei, ainda maravilhado com a surpresa.

Ele sorriu, os olhos cintilando de alegria.

— Sim, bom, tive uma ajudinha. Ben e Mat são grandes amigos.

A sensação de estar ali com ele, vivenciando aquele momento tão especial, deixava-me sem palavras.

— Sabe, eu nunca pensei que teria algo assim. Um momento como esse. — confessei, inclinando-me em direção à sua mão.

— Pois agora você tem. — respondeu ele, antes de se levantar e me puxar gentilmente.

Romeo pegou seu celular e, em segundos, a música "fallingforyou" do The 1975 preencheu o ar através da caixinha de som. Com um sorriso radiante, ele estendeu os braços e perguntou:

— Dança comigo?

Sem hesitação, me aproximei, envolvendo seu pescoço com meus braços enquanto ele segurava minha cintura. Embora fosse minha primeira dança, deixei-me guiar pelos movimentos suaves de Romeo, balançando para lá e para cá no ritmo da música.

Repousei minha cabeça em seu peito, sentindo o bater de seu coração. Naquele instante, o mundo ao nosso redor desapareceu, e éramos apenas nós dois, unidos naquele momento mágico à beira do lago.

"... don't you see me I

I think I'm falling, I'm falling for you

and don't you need me I

I think I'm falling, I'm falling for you

on this night, and in this light

I think I'm falling, I think I'm falling, I'm falling for you

and maybe you, change your mind

I think I'm falling, I think I'm falling..."

Era perfeito.

***

Romeo era a personificação do paraíso para mim. Seu toque, seu aroma, suas palavras - tudo nele despertava em mim um desejo ardente de sentir seus lábios. Envoltos nos braços um do outro, eu relutava em deixá-lo ir. Contudo, a lembrança da ameaça de Tyler - de que me tiraria Romeo se continuasse a vê-lo - fez um calafrio percorrer minha espinha.

— O que foi? — Romeo perguntou quando me afastei de seus braços, meu olhar vagando pelo lago tranquilo.

— Tyler. — comecei, hesitante.

Romeo levou a mão ao meu queixo, virando meu rosto para encará-lo.

— O que ele fez agora?

— Ele veio reforçar sua ameaça. Deixou claro que se eu te ver ou estar com você, ele será louco o suficiente para te machucar. Isso é a última coisa que eu quero que aconteça, Romeo. — minha voz saiu como um murmúrio angustiado. Romeo franziu as sobrancelhas, uma sombra de preocupação cruzando seu rosto.

— Você não precisa dar ouvidos a ele. Ele está blefando. O que ele poderia fazer além de me dar uns socos? Além disso, eu sou forte. — ele tentou brincar, arrancando de mim um riso fraco. Mas a tristeza ainda pairava sobre mim, e Romeo, percebendo isso, me envolveu novamente em seus braços. — Não vai acontecer nada, eu prometo. — sussurrou ele, enquanto eu me perdia em seu perfume reconfortante.

— Se ele nos ver, ele te mata. — murmurei contra seu peito.

— Que me esconda a linda noite dele, porque sem o seu amor, que ele me encontre aqui e agora. Antes eu preferiria que o ódio dele acabasse com a minha vida... a viver mais um dia sem o seu amor. — as palavras de Romeo fluíam como poesia, fazendo meu coração derreter e minha pele se arrepiar com seu calor.

Sua boca nunca foi objeto de tanto desejo como naquele momento. Tão próximo ele estava que beijá-lo parecia instintivo. O beijo era quente, suave, nossas línguas se encontrando em perfeita sincronia. Levei uma mão à nuca dele, meus dedos se entrelaçando em seus cabelos castanhos. Segundos depois, nos separamos ofegantes.

— Ainda bem que a máscara da noite protege minha face, senão me veria corar ao dizer isso... você realmente me ama? — perguntei, minha voz um sussurro trêmulo. Ele sorriu e avançou para outro beijo, uma resposta mais eloquente que qualquer palavra. — Sei que me ama e acredito em você. Mas e se me jurar isso e jurar em falso? Ah, meu Romeo, só me diga se me ama verdadeiramente.

— Eu juro pela lua e sua luz prateada que toca seu belo rosto. — jurou Romeo, acariciando minha face com ternura.

— Não jure pela lua. — murmurei. — A lua é inconstante e seu contorno muda todos os meses. Seu amor seria também mutável?

— Então pelo que eu juro? — ele perguntou, seus olhos buscando os meus.

— Não, jure por nada, ou então jure por sua pessoa, o objeto da minha idolatria. — respondi com um sorriso.

— De todo o coração, eu te amo. — jurou Romeo, selando sua promessa com outro beijo apaixonado.

***

Após ligar para Nathan me buscar, despedi-me de Romeo ao som da buzina distante. Com uma rosa em uma mão e a dele na outra, beijei-o mais uma vez e sussurrei:

— Que esse botão de amor desabroche e nos dê uma bela flor no próximo encontro. Boa noite.

Quando soltei a mão de Romeo, ele me surpreendeu com uma pergunta inesperada:

— Por que me deixa insatisfeito?

Fiquei confuso, sem entender do que ele falava.

— Que satisfação você esperava para esta noite?

Encarei-o, meus olhos fixos nos dele, aguardando sua resposta. Um sorriso suave brotou em seus lábios quando ele falou com ternura:

— Trocar o meu 'eu te amo' pelo seu.

Não pude conter um sorriso e voltei rapidamente para seus braços.

— Você tem o meu antes mesmo de me pedir. — respondi, minha voz carregada de emoção.

— Mil vezes eu te amo.

Ele retribuiu meu amor com palavras ainda mais intensas:

— E mil vezes eu te amo e te quero para sempre.

Nos beijamos uma última vez antes de nos despedirmos. Deixando o abrigo de seus braços, parti com o coração transbordando de amor por Romeo Montgomery.

Era inegável: eu estava perdida e irremediavelmente apaixonado por ele.

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