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˖࣪ ❛ CAPÍTULO CENTO E TRINTA E QUATRO
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VÁRIOS PRATOS FORAM colocados na mesa em frente a eles, os três melhores amigos sentados ao redor de uma mesa acompanhando as diversas apresentações de Seojun no pequeno palco público. — Aqui está sua pizza. — a garçonete colocou-o sobre a mesa de madeira ao som de um coro de 'obrigado' de Seojun e Miyeon.

Os dois estavam se inclinando para frente para tirar fatias da pizza instantaneamente, mas sentado em frente a eles e recostado na cadeira, Suho ainda não se mexeu, em vez disso os observava com uma espécie de olhar confuso. O que se transformou em desgosto quando viu Seojun enfiando a comida na boca.

Finalmente, Suho avançou e pegou um pedaço e colocou-o em seu prato enquanto tirava as mangas, levando-o aos lábios e dando uma mordida.

— Nunca mais farei uma aposta com você. — Seojun proclamou, suas palavras fazendo com que as sobrancelhas de Miyeon se erguessem em confusão. Parecia que Seojun realmente gostou de estar no palco, mas talvez ela estivesse errada.

— Você estava com fome? — Suho percebeu a mudança de expressão no rosto da garota Hwang. — Você esqueceu de levá-la para almoçar? — ele acusou de repente, com sua calma habitual.

— Eu pratiquei e cantei, claro que estou com fome. — Seojun estreitou os olhos, acenando para Miyeon. — Estou surpreso que ela esteja, a quantidade daquelas bebidas estúpidas que ela me fez preparar para ela no meu turno.

— Ei, eu gosto deles. — Miyeon protestou, o garoto Han apenas encolheu os ombros para ela. — Suho, você também gosta deles, não é?

— Não me envolva nisso. — Suho balançou a cabeça. — Além disso, acho melhor não criticar os hábitos alimentares dela. — ele olhou incisivamente para Seojun, que apenas mastigou mais rápido e engoliu a comida.

— Não estou criticando ela, estou apenas fazendo um comentário. Você sabe disso, certo? — apesar de sua confiança na frente de Suho, quando Seojun olhou para Miyeon ela viu traços de pânico em sua expressão.

Ela assentiu apressadamente. — Claro que eu sei. — a garota Hwang o tranquilizou, batendo suavemente em seu ombro antes de voltar seu olhar para Suho. — O que você estava dizendo antes?

— Eu? — Suho fez uma pausa, sem conseguir se lembrar do que estava em sua mente. — Ah... A propósito, suas habilidades vocais não são tão boas quanto antes.

— Não está ajudando. — Miyeon murmurou baixinho, pegando outra fatia de pizza. Ao lado dela, Seojun colocou a fatia na mão e olhou para Suho.

— O que você está falando? — ele começou, falando enquanto mastigava. — Tenho uma voz mais profunda e masculina.

— Exatamente. Então por que você não usa essa voz profunda e viril para cantar? — Suho perguntou.

O menino Han pareceu pensativo por um minuto, mas um pouco menos ofendido do que antes. — É tarde demais. — ele finalmente respondeu.

— Não é tão tarde. — Suho falou, os olhares de ambos os ex-trainees se voltaram para ele, perguntando-se se o que eles pensavam que ele estava insinuando estava correto. — Para qualquer um de vocês.

— Não estou interessado. — Seojun falou primeiro, evitando o olhar de Suho tomando um gole de bebida.

— Nem eu. — Miyeon acrescentou baixinho, tendo pensado um pouco mais enquanto mordiscava a ponta da fatia. — Não estou interessada. — ela confirmou, um pouco mais alto.

— Eu quero que vocês dois cantem novamente. — as palavras do menino Lee estavam repletas de seu habitual ar de confiança e arrogância bem-intencionada. — Tenho certeza que Seyeon iria querer o mesmo. — à menção de Seyeon, suas ações vacilaram. — Para vocês dois continuarem cantando e Miyeon continuar com suas composições.

— Eu estive... Com a composição. — a garota Hwang confirmou. — Estou trabalhando em meu caderno antigo.

— Tudo bem, então vocês dois continuem cantando. — Suho corrigiu suas palavras anteriores. Ele havia abandonado a comida enquanto observava seus dois amigos permanecerem quietos enquanto comiam. — O que você teria pedido se tivesse vencido? — ele mudou de assunto depois de tomar um gole de sua bebida.

Miyeon perdeu a hesitação momentânea na confiança de Seojun quando ele olhou para ela e de volta para Suho, respirando fundo. — Você quer saber? Sério?

Isso intrigou Suho e Miyeon. — Vamos ouvir isso. — Suho acenou com a cabeça enquanto pousava o copo, a atenção voltando para o menino Han.

— Eu ia perguntar se eu poderia dizer a Im Jugyeong como me sinto. — Seojun evitou o olhar repentino de Suho e ignorou como Miyeon parou ao lado dele, percebendo exatamente o que ele estava dizendo com isso. Ele estava tentando seguir o conselho de Juyoung, ou pelo menos ela esperava isso.

E enquanto o estômago de Miyeon se contraía com uma onda de esperança confusa, Suho finalmente entendeu o que exatamente havia de tão complicado no relacionamento deles. Ele inicialmente ficou confuso, sabendo que eles haviam se beijado e finalmente voltaram a ser amigos por alguns dias, sabendo que os sentimentos de Miyeon permaneceram em seu coração e Seojun se sentindo incrivelmente culpado e confuso.

O garoto Lee, reconhecidamente, se forçou a esquecer os sentimentos de Seojun em relação a Jugyeong por um período de tempo. Eles estavam muito felizes e, embora ele não conseguisse impedir a atração do menino Han, ele esperava que ela tivesse diminuído. E parecia que sim, apenas para se fundir em um confuso nó de sentimentos que surgiram por seu melhor amigo.

— Eu queria pedir sua permissão. — Seojun continuou, vendo a mudança na expressão.

— Você queria?

— Sim. — o menino Han assentiu. — Eu quero que ela me rejeite para que eu possa seguir em frente. — isso fez mais sentido para Suho, que ficou confuso com a gentileza que apareceu nos olhos de Miyeon.

— Bom. Eu ia questionar como você pôde fazer isso com ela. — Suho acenou com a cabeça em direção a Miyeon, Seojun se inclinou para dar uma mordida em sua pizza. — Ou você mesmo, depois de todo esse tempo.

Seojun prontamente engasgou com a mordida.

— O que? — Miyeon perguntou, levantando a mão para dar um tapinha nas costas de Seojun enquanto ele tossia, tentando se inclinar para frente e entender sua expressão. Quando o engasgo finalmente parou, Seojun arriscou um olhar para Miyeon antes de olhar determinadamente para a mesa, os olhos percorrendo as ranhuras e reentrâncias na madeira. — Suho, o que você quer dizer?

— Eu... Presumi que você já soubesse. — o garoto Lee engoliu em seco, olhando para Seojun enquanto ele se sentava, mexendo-se desconfortavelmente na cadeira enquanto a confiança aprendida vacilava. — Posso contar a ela?

— Você pode. — o garoto Han murmurou, evitando cuidadosamente seus olhares. — Mas nenhum de vocês pode continuar com isso, ok? — em sua visão periférica ele os viu balançando a cabeça.

— Se você tem certeza... — Suho se virou para Miyeon, que estava cutucando sua pizza. — Seyeon não foi o único que gostou de você durante seus anos de trainee.

— O que? — Miyeon repetiu, parecendo confusa por mais um tempo antes de perceber. — Oh... — seu coração acelerou docemente com as palavras, olhando para o garoto corado ao lado dela. — Eu vejo.

— Sim. Se algum de vocês tocar no assunto de novo, então... — Seojun parou, a ameaça deixada inacabada. Suho e Miyeon assentiram mais uma vez, decidindo abandonar o assunto enquanto continuavam em outras conversas.

Logo a comida acabou e os três afundaram em seus assentos, a refeição paga e sorrisos felizes estampados em seus rostos. Contra a mesa, o telefone de Seojun vibrou e ele olhou para ele. — Minha mãe quer que eu volte para casa. — ele suspirou. — Suponho que ela queira todos os detalhes?

— Elas sabem? — Suho questionou, olhando entre eles. — Aposto que a Sra. Lee está feliz. Ela sempre quis que Miyeon acabasse com um de nós - suponho que você mais do que tudo.

— Ela mencionou isso. — Miyeon assentiu, olhando para Seojun, que não parecia totalmente surpreso com nenhuma de suas palavras. — Estou esperando uma ligação de Gowoon mais tarde sobre isso.

— Vamos então, é tarde. — Suho se levantou, levando o resto deles a fazer o mesmo. — Não estamos muito longe do seu apartamento, certo? — ele se virou para Miyeon.

— Estou acompanhando ela para casa. — Seojun falou, girando a mão em volta do braço da garota depois que ela vestiu o casaco, pegando algumas sacolas de compras. Suho estava prestes a responder quando falou novamente. — Eu sempre a levo para casa.

— Tudo bem, mas não há necessidade de ficar com ciúmes. — para nunca ficar perturbado com as palavras do menino Han, Suho apenas encolheu os ombros. — Eu já tenho uma namorada.

— Ok, não vamos entrar nisso aqui. — Miyeon parou Seojun antes que ele pudesse responder. — Suho, obrigada pela oferta, mas parece que Seojun gostaria de me levar para casa. — ela se virou para Seojun, que balançou a cabeça.

— Tudo bem, vamos. Obrigado pela comida... E pela cantoria, suponho. — Seojun virou-se para Suho enquanto eles saíam para a rua, virando em direções opostas.

— Pensem na coisa de cantar, certo? — Suho perguntou. — Vocês dois são talentosos e deveriam persegui-lo. Vejo vocês na escola.

E com acenos de despedida, Seojun puxou Miyeon com ele enquanto eles começavam a caminhar de volta para o apartamento dela, o ar frio do inverno atingindo suas bochechas e prometendo ao garoto Lee considerar suas palavras pairando entre eles.

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