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˖࣪ ❛ CAPÍTULO CENTO E TRINTA
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ASSIM QUE CHORONG interrompeu a luta, as garotas envolvidas se dispersaram. As alunas da Yongpa foram em uma direção, enquanto as da Saebom High foram na outra.
E como resultado de seguir nessa direção específica, Miyeon acabou sentada ao lado de Hyemin e em frente a Sooa e Jugyeong em um restaurante, com uma variedade de pratos na frente delas enquanto se acalmavam de toda a excitação e caos.
— Então... — Hyemin começou, sorrindo hesitante e pulando quando Miyeon se inclinou para frente, olhando para ela e alisando alguns de seus cabelos. — Obrigada... Obrigada, Jugyeong.
— Nunca mais vá com elas. — a garota Im respondeu. — Basta chamar a polícia se elas tentarem arrastá-la embora.
— Ou eu. — Miyeon ofereceu. — Conheço alguém que ficaria muito zangada ao saber que Park Semi ainda intimida as pessoas. — ela encolheu os ombros quando viu os outros três olhando para ela. — Eu, apesar das valentonas. Assim como ele. — sua mente voltou para Seyeon, forçando-se a sorrir e não deixar que as memórias felizes dele fossem contaminadas.
— Entendi. — Hyemin assentiu. — De qualquer forma, Park Semi não me assusta mais. Ela parecia superável lá atrás. Não sei por que tive tanto medo dela. — a garota admitiu. — Eu deveria ter me defendido antes.
— Eu sei. — Jugyeong respondeu. — Eu deveria ter feito isso antes também.
— Não se culpem por isso. — Miyeon aconselhou gentilmente. — Não é algo que você deva pensar 'mas eu poderia ter feito isso', ou 'eu deveria ter feito isso', o que importa é que você fez isso agora.
As duas garotas assentiram, Miyeon se juntou a elas enquanto voltavam para a comida enquanto Sooa pegava sua bolsa, abrindo-a e choramingando quando viu o estado de um de seus álbuns. — Ah, não! Acabei de receber isso hoje! — ela reclamou, chorando e pressionando o álbum arruinado contra a bochecha. — Me desculpe por não ter conseguido te proteger, aposto que doeu!
— Você gostaria de ter isso em vez disso? — Miyeon estava distraída enquanto olhava para o dano causado ao álbum de Sooa, por não ter notado Hyemin tirando seu próprio álbum da bolsa e agora o oferecendo para a garota Choi. — Eu normalmente compro dois, sabe.
— Realmente? — Sooa engasgou, um sorriso instantâneo substituindo suas feições antes angustiadas. — Você está me dando isso? Muito obrigada! — ela abraçou o álbum contra o peito. — Obrigada, os lanches serão por minha conta, certo?
Jugyeong e Miyeon trocaram um olhar, felizes em ver Sooa aceitando tanto Hyemin. — A propósito... Você talvez seja membro do Gelatina? — Sooa perguntou, a garota Im e Hwang compartilhando um segundo olhar de conhecimento.
— Sim. — Hyemin assentiu. — Gelatina de terceira geração. E você?
— Eu também! — Sooa engasgou. — Sem chance!
— Realmente? — Hyemin perguntou. — É tão bom conhecer você! — eles gritaram, todos entusiasmados com as mãos entrelaçadas sobre a mesa.
— Você conseguiu ingressos para o show de fim de ano? — Sooa perguntou.
— Sim, na seção A. — Hyemin respondeu - Sooa tinha feito o mesmo, e mais gritos acarretaram, a dupla já planejando ir juntos.
— É lindo, não é? — Hyemin tinha uma expressão triste nos olhos enquanto olhava para o álbum arruinado. — Mas que desperdício.
Elas passaram o tempo comendo a comida e saíram do restaurante de braços dados. Elas eram um grupo de quatro mais uma vez, Soojin saiu com malícia apenas para ser substituída por alguém tão doce quanto Hyemin. E os sorrisos em seus rostos mostravam o quão felizes elas estavam, felizes por não terem esse ciúmes profundo entre elas.
Miyeon se separou do grupo, afrouxando o laço em volta do pescoço ao parar em um ponto de ônibus, subindo no próximo a chegar - ela teve sorte de pegá-lo, pois eles estavam fazendo as últimas voltas.
Ela desceu não muito longe de seu prédio, com passos rápidos enquanto continuava em direção a ele. As chaves tilintavam em suas mãos enquanto caminhava pelo corredor, aplicando protetor labial ao fazer isso.
Seria alarmante para qualquer um encontrar a porta do seu apartamento aberta quando ela chegasse, mas quando Miyeon a abriu um pouco e viu o familiar par de sapatos e jaqueta pendurados na porta, seu medo diminuiu.
Empurrando a porta totalmente aberta, Miyeon entrou em sua casa e trancou a porta atrás dela, deixando a chave pendurada na fechadura para quando o garoto em questão fosse embora. — Seojun? — ela chamou, colocando as malas perto da porta enquanto tirava os próprios sapatos.
Encolhendo a jaqueta de couro e pendurando-a ao lado da outra que o garoto Han possuía, Miyeon entrou na sala de estar, deixando escapar um suspiro ao ver a cena.
Seojun estava dormindo em seu sofá, alto demais para caber corretamente e com os pés pendurados para fora. Mas sua cabeça não estava apoiada no braço do sofá e ocupava ainda mais espaço enquanto ele descansava em uma das almofadas decorativas, o cobertor de lã que pendia nas costas puxado sobre sua metade inferior.
Na mesa à sua frente, seu telefone estava sem vida, assim como um saco plástico. Olhando para dentro, Miyeon foi saudada pela visão de comida - o que parecia ter sido recentemente cozido e embalado em recipientes.
— Han Seojun? — ela sussurrou, agachando-se perto dele. E em um movimento que ele havia usado em tantas ocasiões e ela mesma não muito, a garota Hwang estendeu a mão e tirou o cabelo dos olhos.
Apenas para Seojun, em seu estado meio adormecido, estendeu a mão e agarrar o pulso dela. — Han Seojun! — ela sibilou, a outra mão se estendendo para tentar tirar os dedos dela. E então o outro pulso dela foi preso pela mão livre dele, e os olhos de Seojun se abriram.
— Você voltou tarde. — ele resmungou, sentando-se e puxando Miyeon para o sofá enquanto fazia isso. — Eu sabia que você estava com Sooa e Jugyeong... Mas é muito tarde.
— Acontece que você não ouviu falar de Chorong, não é? — Miyeon perguntou, o garoto Han olhando para ela com desconfiança enquanto pegava seu telefone. Ficou claro que ele estava bastante chateado com isso, embora Miyeon não tivesse ideia de que ele estaria lá.
— Merda. — Seojun murmurou enquanto tentava ligar o telefone, que parecia sem vida em mais aspectos do que no aspecto puramente social.
— Espere aí. — Miyeon se levantou, alcançando a lateral do sofá e puxando um carregador, deixando-o conectar o telefone. — Então, acho que você não sabe se teve notícias dele.
— O que você está tentando me dizer? — Seojun perguntou, recostando-se enquanto esperava seu telefone ligar. A tela finalmente se iluminou e ele finalmente viu as diversas mensagens que seu melhor amigo havia deixado para ele. — Você prometeu comida a ele.. Mas por que ele viu você e não eu, hein?
— Apenas ignore essa parte. — Miyeon prendeu a respiração enquanto se sentava e esperava que ele lesse, observando enquanto seus olhos escuros passavam pelas linhas do texto.
— Você, Jugyeong, Sooa e... Hyemin brigaram com Park Semi? — ele perguntou. — E estou presumindo pela promessa de comida que você ganhou?
— Você poderia dizer isso. — Miyeon sorriu, Seojun a observava com um interesse um tanto brincalhão. — Lembra como você me disse que eu não poderia ser durona?
— Eu nunca disse isso.
— Ah, mas você definitivamente fez isso - e eu disse que poderia ser. — Miyeon cruzou os braços sobre o peito. — Bem, eu dei um soco nela. E em outra garota.
— Você deu um soco em Park Semi? — Seojun ergueu as sobrancelhas, olhando para ela. — Se eu realmente disse que você não era durão, então peço desculpas, você claramente provou que estou errado.
— Claramente. — Miyeon ainda não olhou para ele, concentrando-se na sacola de comida à sua frente. — A propósito - por que diabos você está aqui? E da próxima vez que me mande uma mensagem, tive um ataque cardíaco quando vi que minha porta estava destrancada.
— Sinto muito por isso também, pensei ter deixado meus sapatos perto da porta para que você pudesse vê-los? — Seojun se inclinou, olhando para ela. — Achei que você poderia comer um pouco depois de comprar seus álbuns.
— Mas eu já comi.. Sooa pagou por tudo. — Miyeon franziu a testa, já começando a se sentir mal por não poder comê-lo.
— Bem, quem disse que você não pode comer isso também - vamos lá, minha mãe que fez. — Seojun já estava de pé e caminhando até a cozinha. — Onde você guarda seus pratos? — ele perguntou.
— O armário perto da geladeira. — Miyeon respondeu. — Não - esse não, o acima - aquele próximo a ele, Seojun! — finalmente ele entendeu, começando a tirar os pratos e levando-os para a mesa. Ele tirou os recipientes da sacola, testando o calor e considerando-os bons o suficiente para comer quando começou a servi-los.
— Eu não deveria vir. Eu sabia que você provavelmente iria comprar comida com Jugyeong... Mas minha mãe fez seus favoritos e me perguntou se você gostaria de comer. — Seojun explicou, segurando um prato e pegando seus pauzinhos, pegando um pouco de comida e colocando perto dos lábios de Miyeon. — Não me deixe esperando, abra a boca. — ele disse, a garota finalmente fazendo o que ele pediu.
— Então você invadir meu apartamento? — ela perguntou, depois de mastigar e engolir.
— Miyeon, eu tenho uma chave. — Seojun balançou a cabeça, tirando o cabelo dos olhos. — Você quer que eu continue alimentando você ou você tem idade suficiente para fazer isso sozinha?
Miyeon fez beicinho antes de arrancar o prato dele, agarrando-o enquanto começava a comer mais. Ao lado dela, Seojun riu.
— Então é bem tarde. — Miyeon observou Seojun fazer uma pausa, os pauzinhos a meio caminho da boca. — Você está planejando ir para casa?
— Eu estava pensando que poderia dormir no seu sofá. É por isso que eu estava dormindo quando você entrou. — Seojun respondeu, de alguma forma conseguindo ter uma resposta para tudo.
— Boa ideia... E você gostaria de assistir a um filme, talvez? — a garota Hwang ofereceu, parecendo um pouco mais nervosa dessa vez.
— Claro que sim, idiota. — Seojun balançou a cabeça, estendendo a mão e usando o polegar para limpar a leve mancha vermelha no canto da boca da garota. — Contanto que você me deixe escolher.
— Mas a casa é minha! — Miyeon protestou, antes de chamar sua atenção, vendo sua expressão e sua confiança diminuindo ligeiramente. — Deixe-me ir trocar meu uniforme. — ela disse, não cedendo ainda, aguentando só mais um momento. — Tudo bem, você tem um gosto melhor para eles de qualquer maneira.
— Isto é o que eu gosto de ouvir. — Seojun respondeu, pegando o controle e ligando a TV enquanto se virava para subir.
E se era possível que eles se aproximassem ainda mais, parecia que as palavras trocadas naquela manhã tinham feito exatamente isso.
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