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˖࣪ ❛ CAPÍTULO CENTO E NOVE
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SEOJUN E MIYEON se juntaram a Suho na casa dele, conseguiram fazer um pouco de ramen e juntos sentaram em volta do balcão e comeram.

O dia deles não tinha sido repleto de atividades físicas (a menos que você contasse Seojun e Suho fugindo daqueles homens que foram os primeiros a se irritar), mas eles estavam realmente exaustos no sentido emocional. Visitar o túmulo de Seyeon juntos foi um grande passo. E era necessário que o fizessem, para consolidar a verdade que tinha sido revelada e voltar ao que as suas vidas poderiam ter sido se a verdade tivesse sido dita.

Suho recostou-se, o macarrão muito quente. — Pare de derramar. — ele disse a Seojun, que estava comendo-os incrivelmente rápido na frente dele. — Devo adicionar arroz?

— Sim. — Seojun e Miyeon responderam, observando Suho filmar a panela antes de pegar outra porção para si.

Os hábitos alimentares de Seojun pareciam ter piorado, mas na frente de seus amigos, e ele terminou o seu provavelmente em tempo recorde. — Obrigado. — ele disse, olhando para Suho. — Traga-me um pouco de água. — a mão de Seojun apontou para a geladeira. Com um suspiro, Suho fez o que lhe foi pedido e foi buscar alguns para ele, apenas para um telefone tocar e ele bateu a porta e se virou.

Os três verificaram os seus próprios. — Não é meu. — Miyeon ergueu o dela, exibindo uma tela de bloqueio de banco. Seojun fez o mesmo, em vez disso mostrando que era dele, e Suho olhou quase cautelosamente entre eles.

— Não mostre que você está namorando. — Seojun disse, a garota Hwang se sentindo um pouco estranha por dentro quando o assunto foi levantado. Ela e Seojun evitaram todas as discussões sobre qualquer uma dessas coisas, e esta foi a primeira vez que isso foi mencionado entre eles. É verdade que Suho estava lá, então foi um pouco menos estranho.

Suho assinou novamente, desligando o telefone e sem dizer nada enquanto voltava para a geladeira. — Vocês dois fizeram as pazes? — Seojun perguntou.

— Eu disse para ficar fora disso. — Suho respondeu. Dadas as palavras do garoto Lee, Miyeon não se importou em perguntar o que era, em vez disso olhou para Seojun, que apenas encolheu os ombros.

— Como posso? — mas os olhos de Seojun se voltaram para Miyeon antes de continuar. — Você não brigou por causa do boato de que ela e eu estamos namorando? — a explicação veio com facilidade, o garoto Han conseguiu encaixá-la na conversa sem parecer estranho. Algo sobre isso a fez se sentir um pouco enjoada. — Seu perdedor mesquinho. — Seojun acrescentou provocativamente.

— Deve haver uma razão pela qual ela não pode contar aos outros que vocês dois estão namorando. — Seojun continuou, Miyeon dando a última mordida em sua comida com os olhos desviados. Ela definitivamente sabia por que Jugyeong não estava contando às pessoas, mas esperava que Suho quisesse explicar isso - se é que ele iria fazê-lo de qualquer maneira.

— Como o que? — Suho serviu o copo d'água e parecia que não iria mencionar isso. — Você quer um também? — ele perguntou, olhando para Miyeon e servindo-lhe um copo também.

— Acho que é por causa de Kang Soojin. — Seojun disse, pegando seu copo e tomando um gole. Miyeon estava entrando em pânico internamente e, em vez de despejar o copo d'água na cabeça de Seojun, ela estendeu a mão e beliscou sua coxa, encontrando o olhar do garoto com os olhos arregalados.

— Kang Soojin? — Suho repetiu, olhando entre Seojun e Miyeon para ver por que eles estavam se olhando daquele jeito.

— Como você está em um relacionamento quando você é tão denso? — Seojun perguntou, desviando os olhos de Miyeon e voltando para Suho. Mas ele não obteve resposta, o telefone de Suho tocou e o menino correu para atende-lo e saiu correndo.

Miyeon recostou-se na cadeira para verificar se Suho havia sumido (ele havia entrado na pequena área externa pela porta ao lado de seu sofá), e em seu banquinho, o braço de Seojun se esticou para firmá-la.

Ele parecia estar esperando um agradecimento, mas estava claro que ele não receberia exatamente isso, dada a expressão de Miyeon. — Eu não disse que você poderia contar a ele! — ela sibilou. — Isso só pode piorar as coisas - quem sabe como Soojin fica quando é rejeitada? Eu a vi enfrentar valentões, pode ser realmente assustador.

— Tudo bem, acalme-se. — Seojun respondeu, tirando o cabelo dos olhos. — Ela não vai atacar o cara que ela gosta. Jugyeong, por outro lado - ei! — Miyeon bateu no ombro dele. — Tudo bem, ninguém será atacado. Está melhor?

— Muito melhor. — Miyeon confirmou com um sorriso e um aceno de cabeça, virando-se para olhar para Suho, Seojun seguindo seu olhar e parecendo bastante desanimado. — Sabe... Ele guarda as chaves daquela porta naquele potinho ali. — ela apontou.

Seojun olhou para onde ela estava gesticulando, vendo um pequeno pote de cerâmica amarelo além da bagunça organizada no balcão. Em um caso, ele estava de pé e perto do pote, extraindo dele um molho de chaves. Miyeon acenou com a cabeça e esperou até que Suho virasse totalmente as costas, antes de correr e trancar a porta.

Ele jogou as chaves para Miyeon, que as pegou e guardou no bolso, sentando-se uma ao lado da outra no sofá. — Você realmente dormiu nisso por semanas? Você deveria ter vindo para o meu, nosso sofá é muito mais confortável. — Seojun resmungou enquanto se deitava, segurando um travesseiro sobre o estômago.

— Você vai deixar isso passar? Além disso, vou continuar dizendo a mesma coisa - Suho mora sozinho em um apartamento grande. Você mora com sua mãe e Gowoon em um apartamento menor. Eu não poderia ter ficado lá por mais de dois dias sem se sentir mal. Pelo menos aqui é tão grande e vazio que qualquer outra pessoa que esteja lá é bem-vinda. — Miyeon respondeu, também pegando uma almofada e abraçando-a. — Oh, olhe... — ela murmurou, Seojun olhou para a porta para ver Suho desligar o telefone.

Sorrindo, os dois se acomodaram no sofá, Miyeon puxando o cobertor sobre as pernas enquanto se deitava de frente para as almofadas. Ao ouvir o barulho da porta, os dois se entreolharam, as cabeças apoiadas na lateral do sofá.

E com brilho nos olhos eles ignoraram Suho, ficando confortáveis ​​no sofá e fazendo parecer que estavam dormindo o máximo possível, mas na verdade eles estavam sussurrando conversas um para o outro, ombros escondendo suas expressões faciais e bocas se movendo.

— Ei! Miyeon, Seojun! — Suho gritou, sacudindo a porta ainda mais. — Me deixar entrar! — ele parecia particularmente furioso, o que apenas estimulou os dois no sofá.

— Quanto tempo você acha que devemos esperar? — Miyeon perguntou, inclinando a cabeça para Seojun um pouco mais e vendo a expressão dele; um de travessuras e sorrisos equivocados.

— Quanto tempo você quiser. Ele estava exibindo seu relacionamento na minha frente, veja bem. — Seojun respondeu. — Você tem as chaves - você as controla.

— Eu não posso puni-lo por causa disso! — Miyeon sibilou e, do lado de fora, Suho pôde ver os ombros de Seojun tremendo em uma risada controlada.

— Só mais um pouco, ok? — o menino Han perguntou. — Quero ver quanto tempo ele aguenta antes de ficar devidamente chateado com isso.

— Tá bom. — Miyeon respondeu, encontrando os olhos de Seojun mais uma vez e sorrindo. Ela parecia fazer muito por ele ultimamente, e isso foi retribuído. E não importava o quanto prometessem esquecer, ela sabia que não o faria.

Seojun a beijou. E não saber o verdadeiro motivo talvez assombraria Miyeon para sempre.

Ou pelo menos até deixarem Suho voltar e sua mente se distrair mais uma vez.

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