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˖࣪ ❛ CAPÍTULO OITENTA E CINCO
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MIYEON ESTAVA DE volta ao seu apartamento uma hora depois de sair, explicando ao pai e à senhorita Bae que eles haviam conseguido encontrar outra pessoa - mas ela seria chamada se surgisse outra sessão.

E com seu retorno, Miyeon voltou a ajudar na mudança, e quando a tarde virou noite, ela ficou na porta da frente, caixas cobrindo o fundo atrás dela. — Muito obrigada por toda a sua ajuda. — Miyeon sorriu, a ação dirigida à Srta. Bae.

— Sem problemas, senhorita Hwang. — a mulher respondeu. — Foi uma honra ajudar você e seu pai esta noite - e você deve enviar minhas fotos quando terminar de desfazer as malas, pelo que posso ver apenas pela sua mobília, vai ficar incrível.

— Sim, obrigado, senhorita Bae. — Sangwon virou-se para a mulher, Miyeon tendo prometido fazê-lo. — Você se importaria de dar a mim e minha filha um momento a sós? — senhorita Bae acenou com a cabeça, seguindo pelo corredor depois de se despedir.

— Miyeon, espero que você saiba que isso não é simplesmente para eu voltar para sua vida. Eu realmente espero que você seja feliz aqui, estou feliz em ajudá-la no que você precisar. — Sangwon disse para a garota parada na porta. — E eu acho que você deveria continuar seguindo seu sonho de ser uma ídola.

— Obrigada, pai, por tudo. — Miyeon sorriu, abafando um bocejo. — Vou agendar nosso jantar como prometido com Dahee. Mas agora... Acho que vou começar a me preparar para dormir.

— Boa ideia. Boa noite, Miyeon. — Sangwon acenou para sua filha antes de seguir a senhorita Bae, que estava esperando por ele no elevador.

Com a partida do pai, Miyeon fechou a porta e começou a desempacotar suas outras coisas. Todos os seus móveis foram trazidos e montados, agora era apenas a questão de torná-la uma casa, em vez de apenas uma concha.

Então, por algumas horas Miyeon esteve ocupada, começando pelo seu quarto. Ela desempacotou todas as suas roupas e pendurou-as no guarda-roupa e na grade no canto do quarto. A maquiagem foi organizada, o lençol colocado e dobrado, as luminárias colocadas nas mesinhas de cabeceira e os tapetes colocados.

Então, ela desceu as escadas até sua cozinha, desempacotando a comida duradoura que seu pai havia decidido que era essencial para seus armários, bem como os mantimentos que Eunjoo havia deixado. E no momento em que ela colocava os vários talheres na gaveta e os pratos e copos no armário, em algum lugar do apartamento seu telefone tocou.

Cantarolando para si mesma, ela passou correndo pelo balcão e foi para a sala, afastando algumas caixas e finalmente arrastando o telefone para fora da bagunça. — Ei, Seojun, como foi sua sessão de fotos com Im Ju? Correu bem? — Miyeon havia se ocupado e dissipado quaisquer pensamentos ruins, sua voz saindo muito arejada - mas ela não percebeu.

Tudo correu bem. — Seojun respondeu, soando como se estivesse caminhando rapidamente para algum lugar. — Ela conseguiu relaxar um pouco e foi muito divertido. Depois saímos para comer e tudo que ouvi foi ela falando sobre Suho.

— Ah, pobre de você. — Miyeon não parecia nem um pouco simpática, tendo retornado para sua cozinha e estava segurando o telefone entre a orelha e o ombro usando o balcão para se equilibrar enquanto subia na ponta dos pés para colocar alguns copos na prateleira de cima do armário.

Por acaso você tem leite? — Seojun pigarreou e Miyeon quase deixou cair o copo diante de seu estranho pedido.

— Possivelmente, por quê? — ela perguntou, colocando o copo na mesa e caminhando até a geladeira. — Eu acredito que sim. Eu tenho um pouco de leite de aveia também se meu estômago ficar estranho de novo. Eunjoo comprou para mim, ela é tão...

Uma batida em sua porta a interrompeu e Miyeon fez uma pausa, ainda segurando o telefone enquanto se aproximava da porta, espiando pelo pequeno olho mágico e abrindo-o. — Por que diabos você está aqui? Você poderia ter ido à loja? — Miyeon observou Seojun oferecer um sorriso fraco. — Entre então. — ela saiu do caminho, os olhos arregalados enquanto o observava passar correndo por ela, e visto que ele estava lá quando ela viu pela primeira vez, ele sabia claramente para onde ir enquanto empurrava a porta do pequeno banheiro do andar de baixo.

Os sons de vômito puderam ser ouvidos e Miyeon estremeceu, desligando a ligação enquanto voltava pela cozinha, pegando o copo sobre o balcão e enchendo-o com um pouco da água filtrada da geladeira.

Quando ela ouviu a descarga, ela entrou no banheiro, torcendo o nariz por causa do cheiro, mas sem dizer nada. Seojun estava sentado no chão ao lado do banheiro, com lágrimas saindo do canto dos olhos e respirando profundamente.

— Aqui. — Miyeon estendeu o copo, deixando-o pegá-lo e engoli-lo, tentando limpar a boca.

— Saímos para comer. — Seojun finalmente disse. — E ela estava falando tanto sobre Suho que fiquei entediado e comi muita comida picante. — a garota Hwang não pôde deixar de deixar um sorriso afetuoso florescer em seu rosto ao se lembrar da intolerância de seu amigo por especiarias.

— Pobre de você. — ela repetiu suas palavras anteriores, mas desta vez foi cheia de consolo quando ela estendeu a mão para o balcão e puxou a caixa de lenços de papel, pegou um e enxugou o canto dos olhos dele. — Você está bem, precisa vomitar mais?

— Você não está zombando de mim, está? — Seojun piscou e abriu os olhos, olhando para ela por um momento parecendo um tanto chocado ao vê-la completamente séria. — Não, estou bem. — ele encolheu os ombros. — Realmente. — ele insistiu, vendo a expressão dela. — Então por que você não me mostra esse seu apartamento?

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