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˖࣪ ❛ CAPÍTULO SESSENTA E QUATRO
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NÃO MUITO TEMPO DEPOIS, as meninas estavam amontoadas em torno de uma mesa, a carne grelhando em um churrasco enquanto se esqueciam do jogo do Jornal, decidindo apenas se concentrar em se divertir, relaxar e comer bem.

— Ei, Sihyun. — o grupo olhou para cima e viu Hyunkyu de pé, segurando dois pedaços de carne e colocando-os na frente de Sihyun. — Cheirava muito mal antes, certo? — ele apontou para o cabelo. — Acabei de lavar meu cabelo. Aproveite.

— Pelo menos você tem consciência. — uma das outras garotas o chamou quando ele se virou.

— Ei, Hyunkyu! — Sihyun chamou quando ele virou as costas e deu alguns passos para trás em direção ao seu assento. Ele fez uma pausa, voltando-se. — Não foi tão terrível.

— Não minta! — Sooa se inclinou e bateu suavemente na garota, Miyeon rindo do outro lado dela. — Foi nojento! — ela continuou, Sihyun protestando que não era tão ruim.

— Que cheiro é esse? — desta vez, foi o Sr. Han que ficou entre a mesa das meninas e aquela em que Hyunkyu estava sentado. Eles riram baixinho, agradecendo ao professor enquanto ele lhes dava alguns cogumelos. — Deixe-me saber se precisam de mais.

— Aproveitem! — o grupo o chamou depois que ele saiu, voltando-se um para o outro e começando a comer novamente. Conversando entre si, Miyeon se sentia mais confortável a cada minuto, verificando se tudo estava cozido corretamente e se estava tudo bem.

Não foi muito difícil para ela dormir esta noite. Ela havia se acostumado a adormecer em lugares que não eram sua cama ao longo dos anos, e adormecer na barraca não era diferente disso.

Na verdade, não foi difícil dormir tanto, considerando que ela, Soojin, Jugyeong, Sooa e Sihyun ficaram acordadas até mais tarde, e ela adormeceu em poucos minutos depois de se deitar e as luzes se apagarem, ansiosa pelo dia seguinte.

A manhã chegou rapidamente, e depois de se lavar da melhor maneira que pôde, Miyeon vestiu uma roupa um pouco semelhante à do dia anterior, o mesmo estilo de jeans largos, mas em preto, junto com uma camisa branca e coberta por uma camisa de botão azul enorme.

— Ahn Hyunkyu! Você já fez cocô nas calças antes? — não era uma pergunta que Miyeon esperava ouvir naquela manhã, mas como o grupo de amigos estava sentado em círculo, todos segurando marretas de plástico e um detector de mentiras na frente deles, qualquer coisa serviria.

Miyeon não sabia exatamente como eles conseguiram reunir aquele grupo. Consistia nas pessoas habituais do grupo de estudo, além de Hyunkyu e Sihyun. Essa foi a parte normal. Houve outro que tornou tudo estranho - Han Seojun.

— Você está brincando comigo? — Hyunkyu exclamou em resposta, com a mão na máquina. — Claro que não. — o barulho da máquina indicava que era mentira, e todos se inclinaram, batendo no garoto Ahn com os martelos de plástico.

— Kim Sihyun. — Hyunkyu moveu o detector de mentiras. — Você se considera uma princesa.

— Sem chance! — Sihyun anunciou, pressionando a mão abaixando a máquina, o que a chocou e indicou uma baixa, mais uma rodada deles acertando alguém com seus marretas de brinquedo. — Lee Suho, você já beijou antes?

O garoto Lee pareceu bastante surpreso com a pergunta, e Miyeon não pôde deixar de olhar para Jugyeong, cujo sorriso havia vacilado.

Hyunkyu fez uma contagem regressiva a partir de três e, sem resposta de Suho, acabou sendo atingido. — Você deveria ter respondido antes do seu tempo acabar. Aposto que ele nunca jogou esse jogo antes. — Hyunkyu balançou a cabeça.

Suho deslizou a máquina pelo Seojun. — Amor ou amizade? — ele perguntou, em tom áspero.

Seojun não hesitou ao mover a máquina para mais perto dele, colocando a mão sobre ela. Olhando diretamente para Suho, ele respondeu: — Amor. — ele estava confiante e riu quando a máquina lhes disse que ele estava dizendo a verdade. As sobrancelhas de Miyeon se ergueram com o veredicto.

— Ele deve ser tão cafona? — Sooa tinha uma expressão de desgosto no rosto enquanto olhava para ele. — Pegue ele. — e mesmo dizendo a verdade, Seojun foi atingido por marretas de plástico.

A máquina foi até Soojin e, apontando a ponta de seu martelo para ela, Seojun fez sua pergunta. — Eu sou bonito?

Parecendo enojada, Soojin respondeu com um simples — Sim. — ele ficou chocado e risadas puderam ser ouvidas enquanto a máquina zumbia; ela estava mentindo. O procedimento usual para um mentiroso ocorreu e a máquina foi colocada na frente de Sooa.

— Yoo Taehoon ou dezoito? — Soojin perguntou rapidamente, Taehoon se inclinando e esperando pela resposta dela.

— Claro, é minha querida. — Sooa respondeu, o casal aplaudindo quando voltou com a verdade, o encolhimento inundando aqueles que assistiam e eles bateram neles de qualquer maneira.

Sooa colocou a máquina na frente de Jugyeong. — Tem alguém de quem você gosta? — a garota de suéter rosa perguntou.

— Sim. — Jugyeong colocou a mão na máquina rapidamente e com total confiança, anunciando sua resposta. Sua confiança desapareceu quando sua mão ficou chocada e seu olhar se voltou para Suho.

— Você mentiu! — sons de protesto vieram do grupo, atingindo Jugyeong com seus martelos de brinquedo.

Miyeon pareceu surpresa quando a garota Im deslizou a máquina para ela, parecendo bastante descontente com sua resposta.

— Você já rejeitou alguém? — Jugyeong perguntou e Miyeon vacilou. Claro que sim, ela rejeitou vários meninos.

E um deles era Seyeon.

Foi uma pergunta dura, não intencional, mas ainda sim doeu pra caramba.

— Sempre podemos pular as perguntas. — a sobrancelha de Seojun ergueu-se enquanto ele olhava para Miyeon, encontrando os olhos de Suho, ambos enfrentando o mesmo tipo de sentimento.

Eles sabiam que ela o havia rejeitado. Sabia que ele gostava dela e gentilmente insinuou a possibilidade de ela não sentir o mesmo. E um dia, Seyeon voltou para a sala de treino com uma carranca e uma corrente de prata enrolada em seu punho.

Ele nunca usou isso contra ela, mas Miyeon se sentiu culpada, especialmente quando, nem mesmo um mês depois, ele cometeu suicídio.

— Não. Eu atendo. — a voz de Miyeon estava trêmula e todos os outros estavam olhando para ela. Ela colocou a mão na máquina. — Sim. — ela atendeu, enrijecendo ao ouvir o ping; ela estava dizendo a verdade.

— Não parem de jogar por minha conta. Eu não tive a intenção de diminuir o clima. — Miyeon rapidamente quebrou o silêncio que havia caído, arranjando um sorriso claramente falso em seu rosto enquanto ignorava diligentemente os olhares do garoto Han.

Ela pegou a máquina, deslizando-a na frente de Taehoon. — Você já quis terminar com Sooa? — wla perguntou, observando enquanto Sooa sorria e Taehoon jogava sua marreta para trás com facilidade e confiança.

Colocando a mão na máquina, Taehoon olhou para Sooa enquanto respondia — Não. — sua namorada retribuiu seu olhar com um sorriso e corações.

O sorriso desapareceu quando a máquina zumbiu. Era mentira. Taehoon tentou rapidamente retirar a mão, tentando direcionar a atenção para a próxima pessoa.

— De novo. — Sooa disse. — Você já quis terminar comigo? — ela perguntou.

— De jeito nenhum. — Taehoon respondeu com a mandíbula cerrada. E mais uma vez, a máquina apitou. — Veja, é a verdade.

— De novo. — Sooa insistiu, empurrando a mão contra a máquina. — Você já quis terminar comigo?

— Não! — Taehoon gritou. — Nunca! — a máquina zumbiu, choques percorrendo a mão de Taehoon.

— O dispositivo diz que você está mentindo. — Sooa parecia mais chateada a cada momento que passava, Taehoon ainda tentando negar.

— Eu vejo. — Sooa se levantou. — Então você queria terminar comigo? — ela perguntou, olhando para o namorado, batendo o pé na mão dele. — Acabou! — ela gritou, fugindo.

As garotas imediatamente se levantaram, correndo atrás da amiga, Miyeon as seguindo, tentando se livrar da culpa que veio com sua lembrança.

Simplesmente estava errado. E embora Miyeon amasse Seyeon, não era do jeito que ele a amava. Ela não podia enganá-lo e aceitar seu presente, ela tinha que decepcioná-lo.

E mesmo com a morte dele, isso aconteceu, e Miyeon não poderia mudar isso.

Eu publiquei outra história de Han Seojun! Não é longa como essa, então eu espero que vocês leiam ela!

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