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˖࣪ ❛ CAPÍTULO QUARENTA E DOIS
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MIYEON E JUYEONG foram até a casa de Gowoon no dia seguinte, encontrando-se com a garota no momento em que ela voltava, tendo tomado um caminho diferente até eles.
Elas se acomodaram na sala, Jugyeong ajoelhada diante de Gowoon no sofá, seus vários produtos espalhados ao seu redor e na mesa de centro.
Miyeon estava sentada do outro lado de Gowoon, travesseiro cobrindo as pernas e um bloco de notas equilibrado em cima dele, uma caneta na mão.
— Eu realmente não precisava estar aqui. — ela comentou, sentando-se para frente. — Mas é bom ver o processo – você é tão boa nisso.
— Obrigada! — Jugyeong sorriu. — E é bom ter outra pessoa aqui, certo, Gowoon? — a garota assentiu, incapaz de falar sem mover o rosto.
Houve o som da porta se abrindo e as três olharam para cima. — Tem mais alguém em casa? — Miyeon perguntou, e segundos depois a pergunta seria respondida.
Seojun dobrou a esquina, vestindo apenas um roupão e cueca. Com os olhos arregalados, as três garotas congelaram, o garoto dançando pela pista, claramente sem notá-las enquanto se aproximava da geladeira.
Okey Dokey de Mino e Zico podia ser ouvido tocando levemente, o garoto Han juntando-se com palavras aleatórias de vez em quando, tirando uma garrafa de água da geladeira, tomando um gole antes de derramar um pouco na cabeça, finalmente se virando e congelando.
Seu manto azul estava caindo de seus ombros e ele olhou para as três garotas à sua frente. — Você estava em casa? — Gowoon perguntou, Jugyeong congelada com um pincel de maquiagem levantado até o rosto. — Por favor, vista algumas roupas quando estiver em casa. — Gowoon implorou, e o menino Han olhou para si mesmo seminu, então seu olhar passou de sua irmã para a ex-melhor amiga e depois para Jugyeong.
Ele largou a garrafa de água. — Ei. — ele disse simplesmente, antes de se virar e dançar em seu quarto. Assim que ele desapareceu de vista, ele pôde ser ouvido correndo para a porta e fechando-a atrás de si.
Gritos podiam ser ouvidos, e enquanto Gowoon parecia extremamente envergonhada, Jugyeong parecia um pouco preocupada.
— Ei! — ela chamou. — Eu não vi nada - e nem Miyeon. — a garota Im olhou para sua melhor amiga, que assentiu rapidamente. — Nós realmente não fizemos! — ela continuou.
— É bem feito para ele por não me ouvir. — Gowoon disse, enquanto Jugyeong aplicava uma substância brilhante sob seus olhos, Miyeon tendo abandonado seu bloco de notas e observando com admiração em seus olhos.
— Meu irmão mais novo também é assim em casa. — Jugyeong assentiu. — Espere. Ele está no seu ano. Você conhece Im Juyoung? — ela perguntou.
— Não? — Gowoon disse rapidamente. — Ele deve estar em uma classe diferente.
— Não vale a pena conhecê-lo. Apenas finja que ele não existe. — Jugyeong disse a ela, as duas rindo. Miyeon só podia assistir com um sorriso no rosto - parecia que a maioria das pessoas que ela conhecia tinham irmãos mais novos, mas ela mesma não tinha um.
Um pouco depois e escureceu, e Gowoon e Miyeon estavam se despedindo de Jugyeong. A garota Hwang iria com ela, ela apenas prometeu à Sra. Lee que esperaria até ela voltar - aparentemente a mulher queria conversar sobre algo.
— Obrigada por hoje, Jugyeong. — Gowoon estava dizendo, ficou na frente da porta. Miyeon estava ao lado dela, com um sorriso no rosto.
— Foi um prazer. — Jugyeong respondeu. — Tchau então, não me acompanhe. Miyeon, vejo você amanhã?
— Sim. — Miyeon confirmou o que estava dizendo com um aceno de cabeça, seguindo Gowoon até a porta e acenando para Jugyeong enquanto ela desaparecia.
As duas garotas voltaram para a sala de estar, sentando-se novamente no sofá. — Você é tão bonita. — Miyeon olhou para ela. — De todas as maneiras. — ela acrescentou rapidamente, caso tivesse saído errado.
A dupla ouviu a porta abrir e fechar, mas não se preocupou em ir verificar. — Às vezes gostaria de ter uma irmã mais nova - alguém em quem eu pudesse fazer maquiagem. — Miyeon franziu a testa, Gowoon sentou-se.
— Você me tem. — ela respondeu, antes de pegar o espelho. — Eu só preciso descobrir como fazer isso sozinha. Acho que farei isso quando for algo importante, não para a escola. — Gowoon continuou, a porta se abrindo novamente e Seojun virando a esquina.
— Você ainda esta aqui? — ele perguntou, olhando para Miyeon, que apenas encolheu os ombros em resposta.
— Você me envergonhou! — Gowoon choramingou, levantando-se. — Sinto muito, Miyeon. — ela disse, olhando para o irmão antes de desaparecer em seu quarto.
— Ah... Desculpe. — Seojun disse, antes de estremecer e balançar a cabeça. — Essa é a segunda vez que digo isso esta noite.
— E você está se desculpando pelo que aconteceu quando Jugyeong estava aqui ou pelo fato de sua presença ter arruinado a conversa entre mim e Gowoon? — Miyeon perguntou, a voz perfeitamente diplomática, mas perigosa, com a nitidez oculta de uma lâmina dentro dela.
— Duro. Bom - não funciona bem você ser legal com todo mundo. — o tom de Seojun mudou completamente, e Miyeon gaguejou com suas palavras, tentando extrair palavras do nada para juntar uma frase. — Isso vai te colocar em apuros.
— Não sou legal com todo mundo, posso ser mau. — Miyeon franziu a testa. — Você me viu fazendo coisas assim... Pergunte à Soojin, ela pode te contar.
— Tenho certeza que ela pode. — Seojun respondeu, sentando-se ao lado dela e pegando o bloco de notas, abrindo a capa. — Você está escrevendo músicas de novo?
— Tentando. Não faço isso desde então... Faz uma eternidade. — Miyeon respondeu, parecendo cansada - antes de enrijecer. — Você é sempre tão indeciso? Você não pode simplesmente escolher um lado? — ela perguntou, levantando-se.
A porta de Gowoon se abriu e os dois olharam. — Mamãe disse que vai se atrasar esta noite. Ela diz que sente muito, Miyeon, mas você deveria ir. — a menina mais nova contou a eles.
— Perfeito. — Miyeon disse, pegando o caderno. — Obrigada por me convidar e pelas bebidas outro dia. Suponho que verei você na segunda-feira. — ela olhou para Seojun, enfiando o bloco de notas na bolsa.
Ela estava a meio caminho da porta quando Seojun apareceu ao lado dela. — Sua mãe já está em casa? — ele perguntou, e quando Miyeon franziu a testa, ele ergueu o chaveiro, o metal tilintando.
Parecia que, apesar de seu ódio pelas coisas, a motocicleta de Seojun poderia ser bastante útil.
E dentro de meia hora, Miyeon estava do lado de fora da grande casa de pedra, observando Seojun ir embora. Com um suspiro, ela subiu o caminho e abriu a porta, entrando.
— Acabei de ouvir o que acho que ouvi? — a voz perfeitamente clara de Kwon Yujin ecoou pelo andar de baixo da casa fria, e Miyeon congelou, no meio do caminho para tirar os sapatos.
Respirando fundo, ela terminou o que estava fazendo, calçando os chinelos e finalmente olhando para cima para ver sua mãe, parada com os braços cruzados sobre o peito, sem parecer nada feliz.
— Eu não sabia que você voltaria tão cedo, mãe. Pensei que você ficaria fora por mais um dia ou mais, pelo menos. Como foi sua viagem? — Miyeon perguntou, tentando ser o mais gentil possível com sua mãe sem parecer muito desconfiada.
— Não tente evitar a pergunta. Eu ouvi ou não uma motocicleta lá fora? — Yujin repetiu sua pergunta, e Miyeon pôde sentir uma sensação de confusão espalhando-se por seu corpo, e ela lutou para mantê-la longe de seu rosto, sabendo que era de longe o lugar mais revelador.
— Não sei o que você quer dizer, peguei o ônibus para casa como sempre. — Miyeon encolheu os ombros, tirando a mochila dos ombros e se afastando da entrada, a bolsa balançando ao seu lado.
— Pensei ter dito que você não tinha permissão para ver aquele Han Seojun. — Yujin disse, e antes que Miyeon pudesse protestar contra suas palavras, a mulher Kwon se aproximou dela, inclinando-se para olhar em seus olhos. — Pupilas dilatadas, um sinal de que o cérebro está trabalhando duro, então você pode mentir.
A mulher se levantou, girando e colocando as mãos nos ombros de Miyeon, inclinando-se para que seus lábios ficassem bem perto da orelha, um dedo brincando com uma mecha de cabelo. — Eu não mencionei que você foi proibida de vê-lo e você não me disse para onde está indo. Ou Eunjoo. Onde você estava?
— Eu estava estudando com Jugyeong. Fizemos nossos testes recentemente e, como as notas de Jugyeong não foram tão boas quanto ela esperava, concordei em ser tutora dela um pouco. — Miyeon disse rapidamente.
— Ah, sim, o teste. Terceira na classe. Bastante impressionante. Mas não tão impressionante quanto o segundo ou terceiro. — o dedo girando em torno de uma mecha de seu cabelo escuro de repente se tornou sua mão e, com um puxão, o olhar de Miyeon se concentrou no teto.
Ela piscou, engolindo em seco enquanto olhava para sua mãe, com os olhos arregalados. — Por que você está gastando tempo ensinando outras pessoas quando precisa melhorar suas próprias notas? — Miyeon virou a cabeça levemente para ver a mulher, e seus olhos vagaram, pousando em algo bastante... Interessante.
— Seu botão superior está com desfeito. — Miyeon disse, a voz suave. Mas era tão afiado, tão perigoso. E parecia que Yujin ficou impotente.
Apenas por um momento.
Que tenham uma bela véspera de ano novo. Agradeço por todas as leituras e comentários, eu leio todos, vocês são incríveis demais! ❤️❤️
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