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˖࣪ ❛ CAPÍTULO QUARENTA
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O DIA ESCOLAR chegou novamente e, como sempre, Miyeon foi para a escola sem outra escolha, apesar de seus sentimentos por várias pessoas lá atualmente.

Afundada em sua mesa, ela ouviu o Sr. Han distribuir os resultados, ignorando obedientemente o garoto sentado ao lado dela. — Kang Soojin. — disse o Sr. Han, dando-lhe os resultados.

Alguns outros foram, então Sooa correu para a frente. — Miyeon. — ele chamou, e a garota se arrastou até lá, parecendo praticamente exausta enquanto tirava o papel dele, voltando para seu assento e olhando para ele.

— Terceiro? — Uma voz disse em seu ouvido e ela pulou fora de si. Seojun estava debruçado sobre o espaço entre as mesas e, num instante, ela estava pegando o papel e dobrando-o para escondê-lo dele.

— Faz tanto tempo que não voltei e você já está lá em cima. — o garoto Han continuou, inclinando a cabeça enquanto olhava para ela. — E por quanto tempo você planeja me ignorar?

Nenhuma resposta veio dela, e Miyeon apenas deitou a cabeça nos braços, de costas para ele. — Todas as flores suportam o vento enquanto florescem. — Sr. Han disse, um gemido coletivo ecoando pela sala de aula. — Mesmo as flores mais lindas tiveram que suportar o vento enquanto desabrochavam. Portanto, não deixe que suas notas o perturbem muito.

— Sr. Han, por favor, pare? — Sihyun implorou, outros se juntaram.

— Por que parece que estou suportando um vento mais forte que os outros? — Hyunkyu perguntou, levantando-se de sua mesa.

— Hyunkyu, acho que está tudo bem você ficar um pouco chateado. — o Sr. Han disse ao menino. — Vou me encontrar com seus pais esta semana para discutir suas notas.

Miyeon enrijeceu, sentando-se lentamente e parecendo horrorizada. — Aqueles de vocês cujos pais devem vir hoje... Avise-me se quiserem mudar o horário. — o professor continuou.

— Você vai ficar bem. — Seojun resmungou de seu assento, Miyeon de repente caiu em sua - até então - continuação de ignorá-lo. — Vou evitar você a todo custo, não quero que sua mãe me veja.

— Obrigada. — Miyeon murmurou, quebrando o silêncio, antes de se juntar a Soojin e Sooa, Jugyeong tendo saído correndo depois de receber uma mensagem de sua mãe.

O dia avançava e as quatro garotas sentaram-se juntas para almoçar, Jugyeong bastante quieto, mas as outras três conversando amigavelmente sobre uma variedade de assuntos.

— Pessoal! Tenho grandes novidades! — um Hyunkyu bastante animado irrompeu no refeitório. — Suho - seu pai é Lee Joohun?

Instantaneamente, um coro de respostas surpresas ecoou pela sala, Jugyeong e Sooa parecendo iguais. Nem Miyeon nem Soojin pareciam perturbadas.

— As outras crianças o viram na frente da sala do professor! — Hyunkyu continuou, ainda extremamente alto. — Você é incrível, Suho! Minha mãe é uma grande fã. Você pode pedir a ele...

Parecia ser demais para Suho, que se levantou da cadeira e saiu, deixando estudantes curiosos murmurando entre si.

— Ah, eu reagiria da mesma forma. — Miyeon murmurou asperamente, cutucando um de seus acompanhamentos com muita força, fazendo com que as outras três olhassem para ela.

— Kang Soo? Miyeon? Você sabia disso? — Sooa perguntou, apontando o dedo para Soojin.

— Suho sempre odeia quando as pessoas descobrem sobre seu pai. — Soojin disse, ainda olhando para onde ele estava sentado.

— Não admira que ele não tenha contado a ninguém. — Jugyeong disse calmamente.

— Lee Joohun é o CEO da Move Entertainment. — Sooa disse, e Miyeon congelou, engolindo a boca. — Isso não significa que Suho é realmente rico? Sempre me perguntei por que ele desprezava todo mundo.

— Você tem razão. — Jugyeong concordou. — Ele vive em um mundo completamente diferente.

— Esperem. — Sooa olhou para Miyeon e depois para Soojin. — A esposa de Lee Joohun não morreu há muito tempo? Isso significa que Suho não...

— Ei. — Soojin a interrompeu. — Pare de falar bobagem. Apenas feche a boca e coma.

Mas o dano foi feito. — Não estou mais com fome. — Miyeon levantou-se abruptamente. — Vejo vocês na próxima aula.

E com isso ela saiu do refeitório. Ela estava um pouco preocupada - nem ela nem Seojun gostavam do Sr. Lee, mas ela tinha a sensação de que ele ficaria muito mais afetado ao vê-lo novamente, os flashes de memória do menino Han confrontando o CEO ainda frescos em sua mente.

Ela precisava de ar fresco de qualquer maneira e temia que tudo isso, e o nervosismo com a chegada dos pais, pudesse vomitar.

Você acha que sou uma instituição de caridade que ajuda crianças impotentes? O que há de errado com a demissão de uma agência que atraiu críticas da sociedade?

Cada vez que ela pensava nas palavras cruéis, isso a deixava com raiva. A dor nos olhos de Seojun naquele exato momento refletiu nos dela, e foi então que os dois souberam que não se importavam com a verdade.

Eles não eram amigos desde o incidente, e foi a primeira vez depois que concordaram em algo.

Nunca foi sobre Seyeon ou sua vida. Era sobre a reputação da empresa.

E isso doeu muito mais.

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