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˖࣪ ❛ CAPÍTULO VINTE E OITO
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MIYEON SE AFASTOU de Suho e Jugyeong o mais rápido que pôde, deixando-os para Suho dizer o que pudesse.

Ela estava sentada em seu lugar de sempre quando Jugyeong finalmente entrou. — Ju! — ela gritou, pulando. — Desculpe por ter desaparecido ontem à noite, algo aconteceu.

— Está tudo bem, não se preocupe. — Jugyeong a tranquilizou, Miyeon sorrindo enquanto se sentava novamente, batendo os dedos na mesa enquanto esperava a aula começar. Ou Seojun aparecerá novamente.

Ela precisava agradecê-lo pela noite anterior e avisá-lo sobre o que sua mãe havia dito - e por isso ele deveria ficar o mais longe possível da vizinhança dela.

Ele entrou andando enquanto a aula estava cada vez mais perto do início, e quando ele passou por Jugyeong, a mão dela disparou, o chaveiro com as chaves dele na palma da mão. — Retire, por que você me deu? — ela perguntou.

— Para eu não andar de moto, você terá que ficar com a chave. — Seojun respondeu. Ao redor deles, a sala de aula ficou em silêncio, observando a troca.

— Por que?

— Porque eu só estou ouvindo você de agora em diante. — ele continuou, suspiros ecoando pela sala de aula.

— Essa é a sua maneira de se vingar? — Jugyeong perguntou. — Porque eu te chantageei com uma foto sua em sua moto?

— Como se eu fosse fazer isso. — Seojun respondeu e, com isso, puxou uma bebida, colocando a garrafa na frente de Jugyeong. — Encontrei no caminho. Aproveite. — ele estava prestes a caminhar para sua casa, os olhos pousando em Miyeon. — E se você realmente não quiser as chaves, Hwang Miyeon irá levá-las.

— Eu vou? — Miyeon perguntou, enquanto Jugyeong se virava, olhando se desculpando para sua amiga.

— Na verdade, eu prefiro morangos. — Jugyeong respondeu, batendo a bebida na mesa novamente, com risadas vindas de algumas garotas.

Seojun se acomodou em seu assento e, apesar de sua confusão com as bebidas, parecia orgulhoso de si mesmo. — Ei, Han Seojun. — Miyeon olhou para ele, o garoto apenas olhou para ela de volta. — Não posso pegar suas chaves se Jugyeong não as quiser.

— Por que não? — ele perguntou. — Você também não gosta que eu ande de moto - embora pareça que você acabou se divertindo um pouco com isso.

— Minha mãe. — Miyeon respondeu, e isso pareceu chamar a atenção de Seojun. — Tomamos café da manhã juntos esta manhã. Ela está mantendo a ideia de que eles me trouxeram de volta para cuidar de mim.

— O que você quer dizer? — Seojun parecia confuso. Não houve comentários sarcásticos - ele sabia o quão ruim poderia ser.

— Ela queria saber onde eu estive durante todo o fim de semana, por que cheguei em casa tarde ontem à noite. Ela ainda não me quer perto de você - ela ouviu a motocicleta, então eu acho que você deveria ficar longe da minha casa agora. Eu também tenho toque de recolher e tenho quase certeza de que ela estará saqueando meu quarto agora mesmo. — Miyeon listou.

— Ah, e se eu for a algum lugar depois da escola, preciso dizer a ela para onde estou indo. — a garota suspirou, Seojun parecia irritado.

— Então você só pode ir à escola livremente? — ele perguntou, Miyeon assentiu. — Puxa, qual foi o sentido de trazer você de volta? Certamente isso será pior para você do que estar em Nova York! — sua explosão repentina chamou a atenção da turma e Miyeon só conseguiu encolher os ombros.

Parecia que não importava como era a amizade deles, os sentimentos de Seojun em relação à sua família eram os mesmos. Eles nunca gostaram dele e depois não gostaram de Seyeon - eles apenas gostaram de Suho.

E Seojun os odiava em troca. Odiava como eles o tratavam, como tratavam Miyeon e toda vez que ela ficava chateada, isso parecia voltar para eles.

Mexendo-se na cadeira, Miyeon estava prestes a dizer algo extra quando o Sr. Han entrou e ela ficou quieta.

— Miyeon. — Seojun sussurrou, inclinando-se para ela. — É só ouvir uma motocicleta que irrita sua mãe? — ele perguntou.

— Provavelmente, mas acho que ela estava apenas irritada porque isso significava que eu estava nisso - com você. — ela respondeu, olhando do Sr. Han para ele.

— Talvez eu precise das minhas chaves de volta. — Seojun murmurou, ficando confortável em sua cadeira novamente. — Ou pelo menos um amigo com uma moto. — ele continuou.

Miyeon mal o ouviu, as palavras abafadas pela forma como ele estava inclinado sobre a mesa. Mas se ela pensou ter ouvido o que ele disse, então havia uma razão para o sorriso que crescia lentamente florescendo em seu rosto.

Parecia que, apesar das diferenças e da falta de amizade, Seojun ainda faria qualquer coisa para irritar a mãe de Miyeon, especialmente se fosse de uma forma que não a deixasse ser punida por isso.

Mas sempre foi uma questão de até onde Seojun poderia forçar os limites de Yujin e vice-versa até que o inferno começasse.

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