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22. Três Meses Depois De Quatro Meses

Três meses depois de quatro meses....


POV ROBERT PATTINSON

- Sinto muito, Rob.- Michael me encarou pela vídeo chamada.- Mas não tem como você não comparecer na premiare.

- Por que?- perguntei.- Eu sou apenas o produtor...

Michael fez uma careta estranha.

- Você abandonou o papel,Robert.- ele disse, eu ergui às sobrancelhas como se aquilo não fosse nada.- Na boa, todos entenderam, mas se você não aparecer as coisas vão complicar futuramente.

Suspirei.

Sete meses tinham se passado e as coisas não estavam nem perto de ficarem bem.

Depois de muito tentar apartar o mau humor, obsessão , controle de Suki eu a levei em um psiquiatra. Algo precisava ser feito ou mais ninguém suportaria estar ao nosso redor.

Ela foi diagnosticada com transtorno de Borderline e depois disso muita coisa pareceu fazer sentido. Seus surtos de humor, sua irritabilidade, sua personalidade difícil. Até que ela começou a achar que não precisava dos medicamentos e eu precisei virar o controlador.

- Desculpa falar desse jeito mas se você acha que a Suki Não vai conseguir se controlar, então vá sozinho.- disse Michael desligando.

Me recostei na cadeira estofada do meu escritório e cobri o rosto com minhas mãos.

Eu teria que ir, não tinha outro jeito. Eu ia ter que ver ela de novo.

Meu coração acelerou com a possibilidade.

Eu pensei que conseguiria continuar meu trabalho depois da última vez que estivemos juntos, mas eu soube no minuto seguinte que sai de sua casa que eu estava errado.

Ana nunca seria para mim apenas minha colega de trabalho. Eu não conseguiria manter minha palavra e eu não podia continuar o que tínhamos com minha esposa tão debilitada quanto estava.

Não era justo.

Eu não podia ser tão mal assim.

E não fui.

Eu me afastei.

Fiz o que pude para ser honesto a partir dali.

Se eu disser que esqueci daquela morena linda que me arrancava sorrisos de graça eu estaria mentindo.

Ana tinha criado raiz em mim.

Então, eu vivi esses 7 meses fazendo o que eu estava fazendo agora.

Peguei meu celular ao lado do teclado do notebook e abri uma pasta com senha na nuvem.

Cliquei na imagem que tinha guardado e dei um sorriso triste.

Fechando os olhos e lembrando quando aquela foto na banheira foi tirada.

Eu não me lembro de ter sido tão feliz quanto naqueles dias que estive com ela no Brasil.

O quanto eu fui livre.

Eu sabia que se Suki não tivesse grávida e consequentemente perdido nosso filho, eu estaria com a Ana.

Mesmo que ela insistisse em dizer que queria ser apenas minha amante eu teria terminado meu casamento e vivido a mercê da negra linda que era, sim, dona do meu coração.

Porque mesmo que ela não admitisse eu sabia que ela me amava tanto quanto eu a amava.

Não era só sexo.

Nunca foi só sexo.

Aquela química... aquela magia... aquela conexão...

Ela me pertencia.

Da mesma forma que eu pertencia a ela.

E o Tempo e a distância talvez tenha aplacado isso em mim, Até porque eu não fiquei procurando por ela, eu precisava ser forte, mas não tinha acabado com tudo.

Ainda estava ali.

Prova disse era eu suando em bicas por algo que ainda aconteceria.

POV Ana Carla

Me olhei no espelho do quarto do hotel onde estava hospedada e sorri, acariciando minha barriga.

Eu estava vivendo a 7 meses o amor mais tóxico e lindo que já vivi.

Era engraçado.

Eu, que nunca desejei e permiti me relacionar com ninguém, agora estava totalmente rendida logo a um homem.

Um pequeno homem,mas mesmo assim um homem.

Que me chutava, me deixava sem ar,me deixava sem dormir, me deixava sem comer e mesmo assim tinha a maior parte do meu coração.

E eu digo a maior porque não tinha como amar o meu bebê sem amar o homem que o colocou ali, dentro de mim... mesmo que não soubesse, mesmo que não fizesse ideia...

Me descobrir grávida de Robert foi algo que me assustou. De primeiro momento eu não quis e me culpo muito pelo sentimento ruim que carreguei nas primeiras semanas da minha gestação. Mas eu fui pega de surpresa... não que eu não imaginasse que fosse possível, mas jamais passou pela minha cabeça pelo tanto que eu era rigorosa com meu método contraceptivo.

E no fim ninguém, nem o médico mais renomado do ramo de obstetrícia e ginecologia me soube dizer o que houve.

Meu bebê, meu menino, simplesmente, aconteceu.

Meu Matheo.

- Está pronta?- Rebeca perguntou entrando em meu quarto.- Eita... Como esse lindinho da dinda está aparecido hoje!

Eu ri de sua observação.

- Não é? Ele entendeu bem o conceito de se"mostrar para o mundo a primeira vez".- virei de perfil, jogando meu cabelo para o lado e me olhando.

Lua, minha estilista também tinha acertado na estética do meu look para aquela noite. Eu estava a poucos minutos de me dirigir a cerimônia de estreia do meu filme e minha equipe tinha caprichado muito.

O vestido de veludo preto, totalmente colado em meu corpo,dando destaque para minha barriga de 7 meses, ia se soltando na altura de de minhas coxas, formando uma cauda que se espalhava pelo chão atrás de mim. Quase como um copo de leite invertido.

O decote de ombro a ombro destacavam meus seios que, se já eram grandes, estavam maiores.

Meu cabelo estava preso apenas na metade,o resto foi propositalmente solto e bem definido, ficando bem cheio, abraçando meus ombros.

Minha maquiagem trazia um olhar marcado por meus cílios longos e pretos e meus lábios um batom vermelho vivo deliciando bem meu arco do cupido.

Um shocker discreto com um pingente de menino foi colocado em meu pescoço, um par de brincos de bolinhas douradas. Sem pulseiras e sem anel, deixando minhas unhas vermelhas e longas em destaque.

Nos pés, eu pedi, uma sapato não tão alto. Minha gestação em fase final me deixou um pouco desastrada.

Mas, mesmo distraída com meu filho se "mostrando", olhei para Rebeca e ela viu a pergunta em meus olhos.

- Ele não vai estar lá.- ela disse se referindo a Robert.- Ele não confirmou a presença, amiga. Mas você sabe que ele vai juntar dois mais dois quando te ver na mídia, nas entrevistas que virão e....

- Ele não tem como ter certeza de nada.- eu a cortei.- Vamos logo.

Sim, eu sabia que Rebeca tinha um pouco de razão. Mas Robert nunca teria certeza... se não chegasse perto de mim.

Quando cheguei na entrada do tapete vermelho do teatro onde seria exibido a primeira sessão do nosso filme Henri estava chegando no carro da frente.

Foi impossível não ficar nervosa. E Matheo estava refletindo ao meu nervosismo ficando agitado.

Seria a primeira vez que eu apareceria "gravida" publicamente.

Rebeca me ajudou a descer, dando a ordem para os meus seguranças se colocarem ao meu redor.

Sinceramente, achei um pouco exagerado, eu nem era tão poderosa assim, e tinha feito questão de sumir da mídia hollywoodiana por meses.

- Garota!- a voz de Lara chegou até mim, passando pelos meu muro de seguranças.- Eu não acredito, você está grávida!

Ali mesmo, na saída de carros, alguns flashes foram direcionados a nos.

- Pois é. - falei lhe dando um abraço.

Ela parecia chocada. E foi essa a expressão que vi no rosto de muito a que me viram a seguir.

Choque.

Catherine me abraçou apertado e fique surpresa com a sua emoção ao tocar minha barriga.

- Você está linda, Ana!- Ela exclamou.- Vem, vamos entrar,tem muitos fãs esperando vocês.

E sim, tinha muito fãs.

Alguns segurando pôsteres do Superman, outros com pôsteres de Toda Sua, meu último trabalho.

Entrei ao lado de Henri no tapete vermelho e nos dividimos para dar alguns autógrafos, seguindo para nossa sessão de fotos no tablado.

Foi nesse instante, quando deixei que Henri passasse o braço em minha cintura e que me posicionei ao lado dele, que olhei para a frente, na intenção de olhar para os fotógrafos, que vi o par de olhos azuis mais lindos de Toda vida.

O par de olhos que eu desejava que meu filho tivesse.

Robert me olhava arregalado. Assustado. Eu não sabia dizer o que seu rosto expressava naquele momento.

Principalmente por que no mesmo instante em nossos olhares se cruzaram minhas pernas perderam as forças e Henri precisou me segurar.

A sensação de desmaio, de pavor , me atingiu como um soco, principalmente quando Robert apareceu em meu campo de visão, tocando minhas costas.

- Tira ela daqui.- ele ordenou para alguém que eu não vi, pois minha visão estava turva.

Eu sentia meu corpo quente e dormente, minha cabeça estava girando.

O chão sumiu dos meus pés e olhei para cima na intenção de agradecer quem estava me carregando,dando de cara com Robert.

Rebeca passou correndo por nos e eu reconheci pelo perfume de minha amiga, eu fui colocada sobre alguma coisa em alguma sala fechada.

- Pode deixar comigo,Robert.- disse Rebeca vindo até mim.

O teto branco em cima de mim estava dando voltas distorcidas.

Fechei os olhos.

- Você acha mesmo que eu vou sair daqui?- ouvi a voz dele perguntar. Aquela voz de veludo que me trouxe lembranças quentes e intensas. Merda!- Vá você atrás de um médico.

- Eu não...

- SE EU PERDER MEU FILHO POR INCOPETENCIA SUA EU TE MATO.- Robert meio que gritou.

Eu queria ter forças pra socar a cara dele por gritar com a madrinha do meu filho, mas não conseguia nem erguer um dedo.

Ouvi a porta ser aberta e Rebeca falar " Foi só um momento de estresse, vamos chamar o médico dela" e apertei mais os olhos quando a bile subiu pela minha garganta. Em minha barriga Matheo se embolou todo em meu umbigo.

Esperei...

Minutos depois sentindo o toque macio de seus dedos em meu rosto.

- Ana...- ele sussurrou...- Não me assusta assim...- permaneci em silêncio,de olhos fechados, tentando controlar minha respiração, tentando controlar a crise.- Olha para mim...

POV ROBERT PATTINSON

Eu a vi andando até o tablado e num primeiro momento pensei estar tendo uma miragem.

Tão linda.

Com seu sorriso aberto,autografando e tirando foto com seus fãs que gritavam por sua atenção.

Ela foi se aproximando de onde eu estava e me dei o prazer de deslizar os olhos por seu corpo.

Foi aí que o choque me tomou.

Eu não podia estar vendo coisas.

Ela estava linda.

Linda e grávida.

Senti minhas mãos dentro dos bolsos da calça ficarem dormentes, Michael ao meu lado exclamou alguma coisa que não chegou aos meus ouvidos por causa dos gritos histéricos dos fãs de Henri a nossa esquerda.

Mas meus olhos estavam nela.

Na forma que ela sorria, na forma que ela tocava sua barriga imensa com carinho e eu meu corpo virou esponja ao ouvir( mesmo com o barulho) ela dizer para uma garota qualquer " Estou grávida de 7 meses".

Foi como se a felicidade tivesse sido injetada em mim.

Sete meses.

Nos estávamos juntos a sete meses e eu sabia que ela não tinha estado com mais ninguém além de mim a sete meses.

Aquele bebê que ela carregava também era meu.

Tudo aconteceu muito rápido.

Quando me viu ela acabou passando mal, talvez não esperasse me ver ali.

Henri, rapidamente a segurou, e eu não hesitei em ir até ela, assim como Rebeca,sua equipe de seguranças e todos ali.

Mas não permiti que mais ninguém lhe tocasse, eu mesmo a peguei nos braços e a levei para dentro, na ala médica do teatro.

Agora eu estava ali, olhando ela deitada.

Seu rosto estava pálido e ela franzia o cenho de olhos fechados. Hora ou outra engolia em seco.

Toquei seu rosto, um pouco hesitante, um nó se formando em minha garganta ao olhar para a barriga dela.

- Ana...- sussurrei.- Não me assusta assim...- Ela permaneceu imóvel.- Olha para mim...

Devagar,ela abriu os olhos.

E eu me vi perdido, inundado pelo sentimento da saudade que me tomou.

Não tinha percebido que meu olhos estavam marejados até que as lágrimas caíram por meu rosto quando nossos olhos se encontraram.

- Ana...

A porta da sala foi aberta,me impedindo de falar qualquer coisa, Rebeca e uma mulher entraram na sala,a assessora de cabelo vermelho me lançando um olhar questionador.

Fiquei num canto, observando a médica aferir a pressão dela, fazer algumas perguntas que me atentei a ouvir.

- Robert...

- Nem tente.- falei quando Rebeca tentou, mais uma vez, me tirar da sala.

A ruiva me olhou de cara fechada.

A ignorei.

- Bom, parece que foi apenas um pico de estresse.- disse a médica recolhendo seu estestocopio.- Uma água fresca e você pode voltar para a sessão se quiser.

- Não é perigoso?- Não me contive a perguntar.

Três pares de olhos viraram para mim.

Mas somente um me importava.

- Você é?- a médica perguntou.

- Um amigo.- Ana se apressou a dizer.

Franzi os lábios, mas não retruquei.

Eu não podia exigir nada dela.

- Ok... respondendo à sua pergunta: não. Mãe e filho estão bem.

A médica saiu da sala e eu fui surpreendido com Ana estendendo a mão para mim.

- Me ajuda a voltar para fora?- perguntou olhando em meus olhos.

Não sei descrever o que senti ao sentir seus dedos segurando nos meus. Foi algo que transcendeu a felicidade.

Caminhei com ela, paciente pelo tapete vermelho até o tablado.

Foram gritos e olhares preocupados ao ver ela ali. Ana pediu um microfone para a equipe de apoio e disse para todos:

- Está tudo bem, gente.- Ela deu um meio sorriso que me fez sorrir junto ao seu lado.- Foi apenas muita emoção por ver vocês todos aqui. Muito obrigado por tanto amor e carinho,sintam - se abraçados e beijados por mim.

Ela fez o que precisava.

Tirou fotos com Henri, com Catherine, Lara e Tom.

Comigo também.

Eu ignorei o olhar questionador do meu assessor durante toda a noite.

Estava mais preocupado em admirar a mulher que agora carregava uma parte de mim.

Durante a transmissão do filme deixei que minha mente arquitetada uma solução para que Ana nunca mais escapasse de minhas mãos.

Tínhamos tantas pontas soltas.

Eu tinha Suki.

Mas nós tínhamos que dar um jeito.

Juntos. Não separados.

Por isso, quando tudo acabou, eu pedi para que o meu motorista esperasse por ela.

Ana olhou para mim assim que baixei a janela por alguns instantes, segundos depois ela sorriu para Rebeca ao seu lado e entrou no carro, sentando bem perto de mim, pousando a cabeça em meu ombro.

Eu sorri.

Parecendo completo.

Nos fomos fotografados e eu sabia que depois dali nada seria fácil.

Mas eu não me importava.

Nada mais importava.

umalufanazinha
lara2007santos

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