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20. Eu Ainda Estou Aqui.


Pov Narrador

- Onde você estava enquanto minha filha perdia o seu filho, Robert?- a pergunta hostil de Elizabeth, mãe de Suki fez o estômago do inglês dar uma volta nauseante.

O que ele ia responder? Que estava viajando com a amante?

Aquilo tudo so piorava.

Ele olhava para Suki deitada na cama do hospital,com o olhar vago, perdido,desolada e a culpa pesava em seu coração de uma forma sufocante.

- Você fica com ela?- ele perguntou para sua sogra, ignorando o pequeno surto da senhora.- Eu preciso resolver algumas coisas no trabalho pra poder pegar uns dias de folga.

Ele estava a dois dias dentro daquele hospital, sem nem entender o que de fato tinha acontecido, os médicos apenas disseram que ela tinha perdido o bebê e que estava grávida de quase 3 meses.

Como ele não tinha notado aquilo? Ele não sabia.

A mulher não lhe respondeu, fazendo uma careta brava quando ele deu um beijo rápido em Suki e saiu do quarto.

Ele não ficou surpreso de encontrar paparazzis na saída do hospital, por sorte seu motorista já estava lhe esperando bem na porta, impedindo que chegassem até ele.

- Para onde, Rob?

- Bervelly Hills , 785.

"ESTOU CHEGANDO,  ABRE A PORTA"

- Devo esperar aqui?- o motorista perguntou.

- Não. Eu pego um táxi.

Sem hesitar, Robert entrou pelo portão de pedestre,fingindo não ver o carro parado atrás do seu com uma câmera enorme apontada para ele.

Ele tocou a campainha duas vezes, agoniado, até que Ana abriu a porta.

Pela primeira vez não houve sorriso, nem fogo, nem tesão ao se olharem.

Ana já sabia o que tinha acontecido, toda mídia sensacionalista já tinha gritado pro mundo que Suki estava grávida e tinha perdido o seu bebê.

- Rob...- Ela começou a falar mas foi interrompida por um abraço abrupto e um soluço involuntário dele.

Com os olhos arregalados, sem saber o que fazer, Ana o envolveu em seus braços e deixou que ele chorasse. Ali,bem ali, na porta da sua casa.

- Ana...

- Vem comigo.

Ela o colocou sentado ao seu lado no sofá, tocando seu rosto torturado com seus dedos.

- Eu sinto muito.- Ela disse olhando em seus olhos azuis esverdeados marejados de lágrimas.

E aquela era a mais explícita verdade.

Ana sentia muito pela perda dele.

- Me...- Robert tentou falar.- .... Me perdoa... vir aqui. Mas eu preciso de... você...

Ela ofegou, tentando suportar a situação para dar suporte a ele.

- Eu estou aqui, amor.- Robert deitou em seu ombro. Deixando Ana tocar seu cabelo.

Minutos se passaram até que Robert se acalmasse e voltasse a olhar para Ana. Os olhos vermelhos e inchados.

O ator passou os olhos pelo rosto de Ana como se quisesse memorizar cada detalhe. Se inclinando para ela,tocando seus lábios no dela.

Ana foi um pouco para trás, confusa.

- Uma última vez.- Robert murmurou tocando seu rosto.

A garota deu um meio sorriso,não conseguindo segurar suas lágrimas ao beija-lo.

Foi diferente...

Diferente de toda loucura que estavam dividindo na cama ultimamente,Ana e Robert não tiveram pressa.

Robert tirou sua blusa ao mesmo tipo que Ana tirava a dela,ele lhe deu beijos pelo pescoço enquanto ela lhe acariciava as costas.

Não houve troca de palavras a não ser o estalo molhado dos seus lábios "dançando " juntos. Numa conexão, numa intensidade. Como se fossem peças perfeitas de encaixe um do outro.

Robert deitou sobre ela,passando a mão pela sua perna e subindo pela lateral do seu corpo lhe causando arrepios que mandavam uma corrente branda de eletricidade até o bico de seus seios.

Deixando-o duros,excitados.

Robert baixou seus beijos,passando por eles, fazendo Ana se contorceu, passando a mão por ele,fincando suas unhas nas costas dele.

O inglês puxou o short de Ana para fora do seu corpo,lhe deixando um beijo molhado em sua boceta, brincando com a ponta da língua em seu clitóris. Ele foi sucinto, memorizado cada pedacinho dela.

Chutando sua calça pela perna o ator deslizou para dentro dela, beijando sua boca, sua língua explorando.

- humm...- Ela gemeu.

Robert colocou os lábios no ouvido dela e gemeu baixinho.

Sentindo a carne dela se abrir e se fechar ao seu redor. Quente. Tenra.

- Ana....

- Sim....

- Eu te amo.

Ela arfou, olhando para ele, um sorriso pequeno em seus lábios, lágrimas em seus olhos.

- Que merda,Rob!- Ela exclamou.- Eu amo você!

Estava amanhecendo  quando Robert foi para sua casa. Se despedindo de Ana com um beijo e uma afirmação:

- Colegas de trabalho.

Ana sorriu para ele.

- Colegas de trabalho.- Ela repetiu lhe dando um último beijo molhado de verdade.








umalufanazinha
lara2007santos

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