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34. O Começo do Fim

POV ANA CARLA

Deitada na espreguiçadeira na faixa de areia da praia em frente a nossa casa eu observava Robert construir um imenso castelo de areia próximo a água.

Era uma imagem digna de pintura...

A casa que Robert comprou tinha uma pequena faixa de areia privativa, era uma praia calma, de areia clara e macia, a água era de um azul escuro que trazia paz e profundidade...

A visão dele e Elena rindo e brincando me transmitia uma paz, eu adorava registrar aqueles momentos... Estava montando um pequeno álbum de fotos para quando os momentos mais críticos chegassem...

Lembrar disso plantava em mim uma tristeza...

Mas não dava para negar e nem fingir que aqueles momentos não chegariam... Até porque eles já estavam dando sinais de que estavam perto.

Robert se esforçava muito para disfarcar, mas eu via... Suas Mãos já vacilavam em alguns breves momentos...

A desculpa para colocar Elena em uma aula particular de piano era que ela aprenderia melhor com um profissional, mas eu sabia que seus dedos já não lhe obedeciam com antes... Assim como seus olhos que cada vez mais faziam ele forçar a testa para tentar ver o que estava a sua frente...

Felizmente havia uma boa chance do tratamento melhorar muito esses efeitos e Robert tinha entendido isso... Havia uma chance...

Estava tão perdida em minhas divagações que só percebi que ele tinha saído do lado de Elena quando ele se deitou sobre mim, encaixando seu rosto entre meus seios e colocando suas mãos na lateral do meu corpo, me abraçando.

— Está se sentindo bem?— perguntei porque os enjoos e tonturas estavam cada vez mais frequentes.

— Está... O que você tanto pensa?— ele perguntou se aconchegando.

Tirei meu chapéu de palha e coloquei sobre a cabeça dele, como estava de baixo do guarda sol com Elena, Robert não tinha colocado o seu boné e mesmo que o sol não estivesse muito forte eu não deixaria ele sem proteção.

— Estou pensando que sou uma mulher de sorte.— falei envolvendo-o com meus braços.

Robert já tinha perdido um pouco dos músculos que tinha devido aos episódios de vômito, mas nada muito assustador, no entanto... eu via...

— Bom... Você realmente é...— Ele disse erguendo o rosto para mim, um sorriso presunçoso brincando em seus lábios.

Toquei seu rosto com carinho e trouxe seus lábios para os meus.

Sim... eu era mesmo...

Robert deslizou sua língua sobre a minha, subindo seu corpo sobre o meu para que nossos lábios se encaixasse melhor, uma de suas mãos indo para minha nuca e a outra em minha cintura...

E eu ficaria o dia todo beijando ele, mas o grito de Elena nos assustou:

— Vovó!

Robert tirou a boca da minha com um estalo seco, erguendo o rosto parecendo assustado ao ver Richard e Claire saírem pelo o portão que separava nossa casa da praia.

— Você os convidou?

— Achei que seria uma boa ideia ficarmos todos juntos...

O meu sorriso preferido, o torto e lento, se espalhou pelos lábios dele.

— Eu te amo.— disse ficando de pé para ir cumprimentar seus pais.

Eu fiz o mesmo.

— O que está fazendo no sol?— Claire perguntou segurando seu rosto.— Passou protetor solar?

Robert ergueu as sobrancelhas.

— Eu tô com câncer no cérebro, mãe, não na pele.— resmungou abraçando o pai e antes que Claire pudesse retrucar ele já imendou— E a Ana não me deixa sair nem na chuva sem protetor, quem dirá no sol.

— Ah... Eu já sei que a Ana cuida muito bem de você... Só estou... perguntando.

Ok...

Não consegui não  perceber o tom hostil de minha sogra...

E nao fui a única, Richard também notou pois logo começou a falar com Elena.

— Que castelo lindo, pequena!— disse passando pelo nosso meio e me arrastando para perto de minha filha. Quando já estavamos longe o suficiente de Robert e Claire, ele disse:— Ela só está com ciúme, Ana. Não deixe que isso te contamine.

Não comentei nada.

Ciúmes... Do que?

Resolvi ignorar o que aconteceu e preparar nosso almoço.

Robert insistiu para que eu contratasse uma Cheff para nós acompanhar, assim eu poderia aproveitar, no entanto eu gostava muito de cozinhar para eles.

Era o meu jeito de mostrar o quanto os amava.

Eu já estava a meia hora distraída na cozinha quando Richard apareceu na porta:

— Ana... O Robert subiu a um tempo para tomar banho e ainda não desceu...

Sequei minhas mãos e passei por ele.

Claire, que estava na sala brincando com Elena, logo se levantou e veio atrás de mim. Virei o corredor entrando na última porta onde ficava nossa suíte, com Claire em meu encalço.

Eu ia chamar na porta do banheiro, mas Claire não deu chance ,foi logo abrindo a porta dando um baita susto no filho que estava vestindo a bermuda.

— Porra, mãe!— ele exclamou colocando a mão no peito.— Está louca entrar no nosso quarto desse jeito?

Soltei o ar devagar, me acalmando.

Mas aquilo pareceu ser a gota d'água para Claire.

— Ora, Robert, eu sou sua mãe, porque não poderia entrar no seu quarto?

Robert saiu do banheiro com a bermuda na mão.

— Não é meu, é nosso. Meu e da Ana.

O rosto de Claire ficou vermelho vivo.

Merda...

— Ah,claro. Tudo agora é da Ana.— ela reclamou cruzando os braços.— Escute aqui, meu filho fui eu que te coloquei no mundo sabia? Não foi a Ana, não.

Robert franziu o cenho, soltando uma risada debochada enquanto eu arregalava os olhos...

Richard tinha razão... Claire estava com ciúmes e eu conseguia lhe entender...

— Não seja ridícula, mãe.— Ele disse se vestindo.— Ela é minha esposa.

Minha sogra passou a mão nos cabelos e vi Robert todinho naquele seu gesto.

—  Eu sei.— ela disse me olhando rapidamente.— Mas ela é mãe e vai me entender. Como você se sentiria, Ana? Se Elena escondesse de você que passou por um câncer e preferiu ficar sozinha e então ela volta a ter câncer e ao invés de buscar apoio em você, que deu a vida e sacrificou sonhos por ela, vai buscar apoio em um cara, que por mais maravilhoso que seja, ela conheceu apenas a alguns meses?

Sim... Eu entendia ela.

Mas Robert não.

— Mas meu Deus do céu que dificuldade em aceitar as minhas escolhas!— ele exclamou subindo duas oitavas na voz.

Eu resolvi intervir.

— Amor...— fiquei de pé a sua frente, tocando  seu peito.

— Não, Ana, estou cansado disso!— disse e eu sabia que ele não estava só falando do que estava acontecendo naquele momento.— Você nunca respeitou minhas escolhas, mãe. Sempre tive o apoio do meu pai, se não fosse por ele nem ator eu seria porque você sempre foi contra tudo...

Claire arfou, os olhos marejados.

— Não seja injusto comigo, filho...Eu sempre quis o seu bem... Ainda quero...  Mas você não deixa eu te ajudar, eu pesquisei alguns tratamentos...

— EU NÃO QUERO!— Robert gritou,ficando tão vermelho quanto ela. Eu pulei no lugar, me assustando com sua grosseria.— Porra, mãe, eu não quero tratamento nenhum... me deixa morrer em paz.

— Você vai morrer, papai?

A voz chorosa de Elena invadiu o quarto e ela pulou nas pernas de Robert, me empurrando agoniada.

Richard veio logo atrás dela e foi um caos,com Elena chorando pelo o que ouviu sem entender, Claire horrorizada com o que ouvia e Robert duplamente furioso.

— Eu não vou, filha.— ele disse pegando Elena no colo, olhando enviesado para a mãe.— Olha só o que você fez...

— Eu?— Claire solucou, magoada, incompreendida.— Eu só estava tentando...

— Então para, mãe.— ele grunhiu esmagando nossa filha em seus braços.— Para de tentar e se não conseguir parar, então pare de me procurar.

Robert nos deu as costas, saindo do quarto, nos deixando ali. Ricahrd olhou  confuso para Claire quando ela caiu sentada na ponta da cama, o rosto coberto pelas mãos, aos prantos.

— Mas o que foi isso?— meu sogro perguntou, abrindo os braços confuso.

Eu reparei fundo, me ajoelhando na frente dela, tocando seu joelho.

— Claire...

— Como você consegue, Ana?— ela perguntou, tirando a mão do rosto para me olhar.— Como consegue ver ele tão acomodado?

— Ele não está acomodado, Claire...

— Está sim! Ele se acomodou a ideia de que vai morrer... como você consegue dormir sabendo disso?

O que ela achava? Que eu estava feliz com tudo aquilo?

— Eu não consigo.— falei lhe encarando.— Mas não depende de mim... Eu não posso mudar os pensamentos dele, porque é ele quem vai passar por tudo. Então eu sofro sozinha e em silêncio, dando a ele o que precisar...— fechei os olhos por um instante e quando os abri resolvi dizer a ela o que vinha acontecendo.— Eu não queria te assustar ao passar pela sala e vim correndo pro quarto, mas é que Richard disse que ele já estava a um tempo no banheiro e eu me preocupei porque... Robert vem tendo alguns episódios de tremores nos músculos... visão turva... as vezes não tem firmeza nas mãos... O humor dele tem oscilado frequentemente...

— E então ao invés de estar num hospital se tratando ele prefere vim pra praia?— ela me interrompeu, parecendo irritada.— E você permite isso? É isso que voce quer? Que ele morra logo?

Recuei.

— Claire...— Richard arfou.

Ela olhou para ele como uma águia.

— O que foi? Eu não entendo como esse comportamento possa ser bom!

— Eu amo o seu filho, Claire.— falei.— E sei que está magoada, mas não vou admitir que você diga isso sobre mim.

Ela piscou, as mãos tremendo, os olhos transbordando.

— Oh, meu Deus, me desculpa... Eu ... eu... Ele é meu filho... meu menino...

Sim... Talvez eu soubesse um terço daquela impotência que ela estava sentindo... Não conseguia nem pensar em ter Elena na mesma situação... Era dor demais...

Richard, até então, em absoluto silêncio, sentou ao lado dela na cama e tocou seu ombro.

— Vamos para casa... Vamos dar um tempo a ele...

POV Robert Pattinson

Eu me concentrava na grossa aliança em meu dedo anelar direito tentando fingir que não ouvia cada gota que descia pela canula até o cateter em meu peito.

Me concentrava nas expressões que Ana fazia enquanto lia a revista hospital com grande interesse sentada na poltrona ao meu lado.

Mas no fundo eu ainda ouvia cada maldita gota deslizar para dentro de mim.

— Está tudo bem?— Ana perguntou sem ao menos tirar os olhos da revista.

Eu dei um meio sorriso.

Era incrível como ela simplesmente sabia que algo não estava bem.

— Estou tentando não ouvir essas gotinhas pingarem, mas está difícil.— respondi.

Ela me olhou, um pouco resignada.

— Se você aceitasse compartilhar a sala oncológica talvez não escutasse elas.— disse fechando a revista e repousando sobre o joelho de sua perna dobrada.

Eu fiz uma careta.

Compartilhar a sala oncológica significava compartilhar aquele momento com outras pessoas na mesma situação, ou até piores, que eu.

Podia parecer bom, mas não era.

Pessoas com câncer viviam sobre duas constantes.

Eram muito otimistas ou muito pessimistas.

Eu fazia parte do segundo grupo e quase sempre encontrava alguém do primeiro.

Não via problema em ser otimista... apenas não conseguia ser e não conseguia refletir tanta... gratidão...

Minha única porção de felicidade era dividia entre duas pessoas...

— Prefiro dividir a sala oncológica com você.— tentei sorrir, ignorar a vertigem, mas no segundo seguinte Ana já estava com o recipiente de vômito disponibilizado para mim na minha frente.

Enquanto Ana acariciava minhas costas, me dando um pouco de conforto a enfermeira me olhava sentada onde estava no posto médico a alguns metros.

— Ele está vomitando.— Ana olhou para a mulher que não esboçou a mínima reação.— Isso é um absurdo!

— Está tudo bem...— murmurei depois de tossir.

— Tudo bem? Estaria tudo bem se aquela anta estivesse vindo fazer alguma coisa...

Eu ergui meus olhos para ela.

— O que você quer que ela faça, meu amor? — perguntei com um humor negro e ácido em minha voz.— É um efeito colateral... Não há nada a ser feito.

Ana soltou um suspiro, desgostosa.

— Eu sei, mas ela poderia ao menos vir aqui, oferecer uma água... Pelo amor de Deus, Robert...— continuou voltando ao seu lugar depois de me dar um copo de água.

Eu não insisti na explicação.

Talvez ela tivesse razão... A enfermeira era mesmo... desinteressada e não havia mesmo nada que ela pudesse fazer, era só um enjoo comum.

Nada apavorante demais... Nada que eu ainda não tivesse vivido...

— Se tudo der certo vamos poder viajar em alguns dias.— resolvi mudar de assunto.— Meus exames apresentaram melhoras.

— Sua mãe vai adorar te ver...

— Não queria ir a Londres...— Eu fiz uma careta e Ana fez outra, mas não pelo mesmo motivo, soltei um suspiro.— Você sabe que minha mãe vai ficar buzinando no meu ouvido sobre os milhares de tratamentos que pesquisou  e eu não...

— Ela só está tentando ajudar...

— Eu não quero ajuda.— Rebati, sendo seco. Ana ergueu as sobrancelhas para mim e eu suspirei de novo, esfregando minhas têmporas.— Desculpa...

Ela ergueu as mãos para mim, ficando de pé.

— Eu vou tomar uma água, ligar para casa...— enrolou saindo da sala.

Eu me odiei por ter sido grosso, não era a intenção, mas... eu me sentia sufocado.

Não por Ana.

Ela era compreensiva até demais...

Mas por minha mãe.

Eu não estava ali, recebendo o "tratamento" porque Ana me implorou ou algo parecido. Eu estava porque queria mais tempo e havia uma chance de conseguir...

Mas eu sabia o que me esperava... Já tinha aceitado...

Mas minha mãe...

Eu até entendia seu lado...

Não... Passando pelo o que passei e estava passando naquele momento eu não conseguia entender o seu lado...

Ela não fazia ideia do que desejava para mim sem nem imaginar o tamanho da dor que eu sentiria.

Digamos que ela fazia parte do grupo de otimistas...

Do grupo que acreditava que "os fins justificam os meios"...

Isso nos colocava em lados opostos da mesma questão... A diferença era que eu entendia por experiência própria e ela tinha apenas... fé...

Suspirei, lembrando do último fim de semana na casa de praia...

Eu tinha gritado com minha mãe... algo que nunca tinha feito em minha vida... Eu podia dizer que era apenas efeito da minha oscilação de humor constante, mas não era.

Eu gritei porque estava de saco cheio.

Ela precisava entender que a escolha era minha...

Acabei falando de algo que já estava enterrado a um tempo...

A imagem de minha mãe chorando culminava minha mente, mas mesmo assim... Era confuso...

Alguns minutos mais tarde a enfermeira desinteressada veio trazer o habitual lanche, um biscoitinho com suco de laranja.

Apesar de Ana não gostar da moça, eu até que simpatizava. Seu desinteresse fazia ela me ignorar, qualquer outra estaria de dentes arreganhados para mim e me enchendo a paciência.

Ana entrou na sala no mesmo instante em que eu levei minha mão até o copo de suco e, simplesmente não consegui pegar.

Tentei flexcionar meus dedos mas tive um pouco de dificuldade...

— Eu consigo.— falei para Ana quando ela fez menção de me ajudar, mas ao invés de meus dedos se fecharem em torno do copo acabei batendo na bandeja e tudo caiu no chão.— MERDA!

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POV Ana Carla

O barulho do copo de suco caindo e do biscoito rolando pela bandeja ecoou pela sala, cortando o ar com uma frustração que senti que nem o próprio Robert conseguiu disfarçar.

O vi encarar o chão, os punhos cerrados, tentando conter o desgosto.

Pude ver em seus olhos a tensão misturada àquela sensação de impotência, e meu coração apertou, me fazendo esquecer a sua pequena grosseria minutos atrás.

Eu queria pegar o copo por ele, mostrar que nada disso era um grande problema, que ele não precisava lidar com esses detalhes.

Mas a reação de Robert era tão verdadeira, tão dele.

Ele precisava dessa autonomia, dessa capacidade de se sentir forte diante do que o corpo teimava em não deixar.

Ao ver o olhar que ele lançou à bandeja, percebi o quanto cada detalhe desse tratamento era um golpe em sua independência.

Ele sempre fora um homem tão confiante e independente, e vê-lo perder essa habilidade, por menor que fosse, era para ele uma derrota.

Mas, para mim, não era nada disso.

Na verdade, eu o amava ainda mais por cada luta silenciosa e por cada gesto que ele fazia para tentar seguir firme.

—Vamos limpar isso— falei com uma calma que esperava passar para ele.

A enfermeira, como de costume, fez seu caminho de volta sem dar atenção ao que ocorria, limpando a sujeira sem se importar com mais nada.

Sua postura me irritava profundamente, mas me forcei a manter a tranquilidade para não deixar isso transparecer a Robert.

Com delicadeza, peguei a bandeja e a ajeitei de volta, servindo-me de um pano para limpar o suco que se espalhara pelos seus dedos.

Enquanto recolhia as migalhas do biscoito que a queridinha deixou para trás, uma série de pensamentos me assaltavam.

Quantas vezes mais ele enfrentaria esses pequenos obstáculos, que eram tudo menos pequenos para ele?

Quanto mais ele precisaria lutar contra um corpo que, mesmo quando fortalecido, parecia lhe trair?

Eu sabia que, aos olhos de Robert, cada perda de controle era um peso imenso.

Mas ao mesmo tempo, o que eu queria dizer a ele, mesmo sem palavras, era que essas dificuldades não faziam dele menos homem.

Pelo contrário, cada uma delas o tornava ainda mais admirável.

Eu queria que ele soubesse que, mesmo nos piores dias, eu estaria ali.

Queria que ele soubesse que ele não precisava ser forte sempre, porque eu estava ali para ser forte por nós dois, se fosse necessário.

Apoiei minha mão no ombro dele, sem dizer nada.

Sabia que não eram palavras que ele precisava, mas uma presença que lhe lembrasse que ele não estava sozinho.

Senti ele relaxar um pouco sob meu toque, como se o peso do momento suavizasse.

—Vamos tentar de novo, ok?—murmurei, pegando outro copo do carrinho de lanche esquecido próximo a porta e estendendo para ele.

Ele me olhou com uma mistura de cansaço e gratidão, aceitando o copo com determinação renovada.

Robert levou o copo aos lábios e deu um gole pequeno, como se estivesse reconquistando um pouco daquele controle.

Ao vê-lo ali, sabia que, por mais que eu quisesse dividir a dor e o medo, ele ainda precisaria enfrentar muito por conta própria.

Mas eu também sabia que, cada vez que ele precisasse, eu estaria ao lado dele, pronta para ajudar a limpar as peças quebradas e a lembrá-lo de que, mesmo em meio à batalha, ele ainda era o homem incrível pelo qual me apaixonei.

Então, quando ele soltou o copo e olhou para mim, com o cansaço estampado no rosto, eu sorri para ele.

—Está tudo bem.—falei, com a mesma certeza que carregava no coração.

Porque, apesar de todas as dificuldades, eu sabia que, juntos, poderíamos enfrentar qualquer coisa.

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Nota da Autora

Quero dar as boas vindas as minhas novas leitoras:

whoismillys

lunaatwilghpi

E deixar o beijo de sempre para minhas amorinhas:

Gla_mours0101
umalufanazinha
anahoanny
BellaMikaelson17
AneDagloria
lara2007santos
Biiafss2708

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