Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

32. Um Pouco Mais de Você...

POV  Robert Pattinson

Enquanto eu olhava para o espelho do banheiro, meus dedos tatearam a área abaixo da clavícula, tentando sentir o cateter implantado ali. Sabia que ele estava lá, mas era tão discreto que mal se via. Mesmo assim, sua presença era constante, como um lembrete invisível da batalha que eu estava enfrentando mais uma vez. Um suspiro escapou dos meus lábios, carregado de algo que nem sabia que estava guardando: uma mistura de resignação e aceitação.

Era tudo real. Estava acontecendo de novo.

A lembrança do primeiro tratamento voltou à minha mente como um flash de momentos difíceis, solitários, sombrios. Mas agora... havia algo diferente, algo que eu não conseguia ignorar. Apesar de tudo, o medo não era tão esmagador desta vez. Havia a tensão, claro, e a incerteza, mas o pavor, aquele sentimento de desamparo que me consumia, não era tão forte. Porque eu não estava sozinho.

Ana estava comigo. Eu sabia que ela estaria ao meu lado em cada momento difícil, em cada consulta, em cada noite mal dormida. E com isso, vinha uma calma que eu nunca pensei ser possível.

Desviei o olhar do espelho e fui até o closet para pegar os óculos de sol. Elena me esperava para irmos até a piscina, e eu sabia que a alegria dela era uma distração que eu precisava. Porém, ao procurar os óculos na prateleira, minha mão esbarrou em uma pequena caixa, que caiu no chão com um baque leve. Vários papéis e fotos se espalharam pela madeira do closet, e, ao me abaixar para pegar, percebi o que estava escrito na tampa da caixa: "Meus sonhos perdidos."

Curioso, olhei para o conteúdo, e uma sensação estranha começou a crescer no meu peito.

Entre as fotos e os papéis dobrados, encontrei uma carta. Era uma carta que Ana havia escrito para si mesma, um desabafo quase íntimo, e ao lê-la, senti meu coração apertar. Ela falava sobre os sonhos que guardava ali, sobre os sonhos que acreditava nunca poder realizar.

"Casar com alguém que me ame", dizia em um dos trechos. Eu nunca imaginei que ela pudesse ter sentido que esse sonho era inalcançável.

Bom, eu também pensei que ninguém fosse capaz de me amar... Mas Ana não tinha motivo para isso. Ela era uma mulher e tanto, qualquer um que tivesse a sorte de tê-la deveria ser grato.

Ela falava de "levar Elena para a Disney" — algo tão simples, mas que, para ela, parecia um desejo impossível. "Ter uma casa em frente ao mar porque o barulho das ondas me traz paz." "Fazer minha faculdade de Medicina."

Conforme lia cada frase, cada pedaço de seus sonhos engavetados, um sentimento de tristeza e de determinação se misturava dentro de mim. Eu via o quão longe ela pensava estar de seus próprios desejos e o quanto de si ela sacrificara pelo que acreditava ser o melhor pela filha.

Médica.

Ela queria ser médica...

Como eu não sabia disso? Me perguntei quantas coisas mais sobre ela eu nem fazia ideia.

Tudo entre nós aconteceu de forma rápida e intensa, acabamos pulando muitas fases.

Eu sabia que ela não tinha mais os pais, mas não sabia o que tinha acontecido com eles. Será que tinha irmãos? Primos? Onde estariam? Por que Ana estava... sozinha?

Me peguei pensando no quão maravilhosa era a mulher que eu tinha ao meu lado.

Não porque ela teve que abrir mão de todos os seus sonhos por consequências da vida, isso não era admirável, era triste.

Mas sim porque ela se moldava a sua realidade para que Elena tivesse conforto e o que precisava.

Percebi que ultimamente ela vinha  fazendo o mesmo por mim.

Levantava cedo e preparava minhas vitaminas, procurou um novo amaciante que não me deixasse com dores de cabeça, nem enjoado com o perfume,preparava os pratos que eu gostava e podia comer, mudou toda sua rotina para me acompanhar ao médico sempre que tinha consulta, passava algumas noites em claro comigo quando eu não conseguia dormir e no outro dia estava de pé sem ao menos hesitar.

Com cuidado, guardei tudo de volta na caixa e coloquei-a no mesmo lugar, fechando a tampa devagar, como se estivesse protegendo algo muito precioso.

E, de fato, eu estava.

Peguei os óculos e saí do quarto, mas as palavras dela ficaram ressoando na minha mente.

Eu precisava mudar aquilo.

E de todos os sonhos dela, o único que não estava ao alcance de minhas mãos era a medicina .

Cheguei na edícula e Ana estava com Elena de pé sobre a mesa, lambuzando o corpo da menina de protetor.

— Por que você não vem curtir a piscina com a gente?— perguntei abraçando ela por trás e dando um beijo em seu ombro.

— Ela tem vergonha do colpo dela, papai.— Elena respondeu balançando os pezinhos, estava tão lindinha no maiô lilás.

Mas seu comentário fez Ana ficar tensa em meus braços.

— Vergonha do que?— perguntei sem entender.

Elena respondeu de novo.

— De fica pelada, papai.— disse.

Eu tive que rir.

— Vergonha de ficar pelada?— repeti dando beijos por seu ombro até seu pescoço.— Você não...

— Você já viu minha mamãe pelada, papai?

— Ah.... Eu...

— Ok! Chega disso.— Ana cortou o assunto enquanto meu estômago afundava.

Elena estava na fase das perguntas indiscretas, as vezes era engraçado, mas na maioria me deixava sem saber o que responder.

Como naquele momento.

A pequena pulou da mesa e correu até a borda piscina, pulando sem hesitar.

Aulas de natação salvam vidas, eu pensei vendo a menina dar braçadas na água.

Ana girou em meus braços e tirou o óculos de sol do meu rosto.

— Então você tem vergonha do seu corpo?— cutuquei enquanto ela passava protetor solar em meu rosto.

Ela prendeu a risada e continuou me lambuzando, segurei sua cintura, chegando mais perto.

— Coloca um biquíni...

— Tenho que fazer o almoço...

— A gente pede comida de algum lugar...

— Você não vai comer algo de fora, Robert.— ela resmungou passando protetor no meu pescoço.

— Um dia não vai fazer mal, my Angel...

Ana afastou a mão do meu rosto e me olhou com um sorriso brincalhão. Eu a olhei de cima, meu sorriso torto se espalhando por meus lábios.

My Angel... Ela tinha me chamado assim enquanto fazíamos amor na banheira...

Foi... delicioso ouvir.

Ana se inclinou e me deu um beijo rápido.

— Que lindinhos!— Elena gritou da piscina.

Contive minha vontade de abraçar sua cintura e a erguer do chão, aprofundando nosso beijo e deixei que ela se afastasse.

— Vou terminar o almoço e já volto aqui.— disse soltando o protetor na mesinha em que Elena estava de pé.

Olhei ela se afastar, admirando o rebolar do seu quadril marcado pela cintura do vestido soltinho que ela usava.

Era gracioso e provocante.

Eu gostava muito, principalmente porque me possibilitava, quando Elena não estava em casa, erguer o vestido para cima e toma -la para mim onde quer que estivesse.

— Como vai as aulas de piano, mini Ana?— perguntei para Elena ao entrar na água ficando na parte rasa e trazendo ela comigo.

Minha pequena se esticou um pouquinho, pegando alguns brinquedos e sentou de frente para mim.

— Legal, eu aplendi uma música nova.— disse Elena encaixando a pecinha do brinquedo uma na outra com habilidade que impressionava aí montar sua escultura.

Tínhamos colocado ela em uma aula particular de piano, eu já não conseguia acompanhar seu ritmo e as vezes não conseguia tocar... Eu sabia que meus dedos se atrofiando era sintomas do que estava me matando mas preferia ignorar e não falar nada.

— Isso é ótimo. Qual música?

Ela deu um sorrisinho como se estivesse guardando um segredo.

— Sábado você vai ver, papai.— disse baixinho, olhando ao redor, como se fosse um segredo.

Eu franzi o cenho.

— Por que sábado ?

Agora ela me olhou como se eu tivesse dito algo muito sem noção.

— Polque eu vou fazer uma sulplesa pra mamãe.

— E tem que ser sábado?— eu ainda não tinha entendido o lance.

Elena encaixou uma peça no topo da escultura e então todas as peças desabaram dentro d'água.

— Polque é o aniversário dela.

Acho que fiquei uns 15 minutos parado olhando para ela brincando, pensando que eu realmente não fazia nem ideia de quando Ana fazia aniversário.

— Mamãe!

O grito animado de Elena me arrancou dos meus pensamentos, olhei para a porta de casa e o que vi parecia uma miragem paradisíaca.

Eu era mesmo um homem de muita sorte.

Não era como se eu nunca tivesse visto ela nua, mas tinham coisas que realmente excitavam um homem e uma delas era o que eu via naquele momento.

Minha mulher usando um biquíni roxo, amarrado nas laterais com tirinhas que não precisariam de muito esforço para serem rasgadas, os seios sustentado pelo tecido leve...

— Pula, mamãe.— Elena pediu ficando de pé ao meu lado, saltitando animada.

Ana estreitou os olhos e encheu o peito de ar, se concentrando... Então tomou impulso e saiu correndo,fazendo meu queixo cair ao dar um mortal e cair bem no meio da piscina.

Elena ficou eufórica e eu não pude deixar de sorrir quando ela emergiu e veio até nós ajeitando o bikini que parecia ter saído do lugar.

— Uau.— murmurei impressionado.

— Gostou?— ela me perguntou convencida.

— Muito...

— Isso foi divertido, mamãe.— Elena pulou nos braços de Ana, agarrando seu pescoço.

Passamos uma manhã agradável na piscina, embalado pelo tilintar de sinos que era a risada de Elena cada vez que iniciavamos um brincadeira.

Ajudei Ana a colocar a mesa na área gourmet da edícula e enquanto ela nos servia eu pensava no que poderia fazer para que o fim de semana fosse memorável para todos nós.

.
.

POV Rebeca

Ok.

Robert Pattinson estava sentado no meu sofá velho e tamborilava os dedos longos no copo de requeijão que eu usei para lhe oferecer água porque era só o que eu tinha na geladeira.

— Então... Eu ainda não entendi direito o que você quer de mim.— falei um pouco nervosa.

Era o cara mais bem pago de Hollywood sentado na minha sala, a imagem era... incompatível.

Robert não parecia a vontade, talvez porque nossa relação se resumia a Ana e Elena, mas ele pareceu tomar coragem.

— Eu quero que você de um jeito de levar a Ana para escolher um vestido de noiva.— disse rapidamente.

— Dar um jeito? Ela não quer ir?— perguntei por perguntar porque era impossível que Ana não quisesse isso.

Robert colocou o copo na mesinha de centro a sua frente e passou a mão na cabelo.

Percebi que ele estava um pouco mais magro, com olheiras mais evidentes e também usava uma máscara que, naquele momento descansava em seu joelho.

— Eu estava mexendo em algumas coisas lá em casa e encontrei um caixa...

Ergui minhas sobrancelhas.

— Você mexeu na caixa dos sonhos dela? Que coisa feia...

As bochechas dele atingiram um tom rosado e eu segurei a risada.

Consegui deixar o galã sem graça.

Há!

— Eu não mexi, estava lá e caiu...

— Do nada?— estreitei meus olhos.

Ele suspirou.

— Para com isso,Rebeca, eu não estava bisbilhotando como você está sugerindo.

Eu dei de ombros.

— Então você viu todos os sonhos que ela enterrou e vai realizar todos eles a começar por " casar com alguém que me ame" com o acréscimo de fazer isso no dia do aniversário dela?

Os ombros de Robert caíram um pouco e dessa vez eu não consegui segurar.

Tive que rir.

— Você falando desse jeito parece meio bobo...

Parei.

Fui até ele, me sentando ao seu lado, achando graça quando Robert deu um pulinho pro lado no sofá, ficando um pouco mais longe de mim.

— Não é bobo.— falei dando de ombros.— Não faz muito meu tipo, mas para a minha amiga que se blindou porque foi muito magoada por quem amou, casar com quem a ama no dia do aniversário vai ser lindo.

Robert deu um meio sorriso  apoiando os cotovelos nos joelhos.

— Você não acha que é uma grande ironia?— perguntou encarando os dedos longos.

— Que você tenha encontrado o amor da sua vida poucos meses antes de morrer?— seus olhos voaram para mim.— Desculpa... Não sou muito boa nessa coisa de pensar positivo, prefiro não criar expectativas assim não me decepciono.

Robert assentiu.

— Eu costumava ser assim... Mas...

— Ana apareceu e enxeu seu peito de algo mágico chamado esperança.— eu o interrompi, Robert riu, assentindo.— Eu sei bem como é isso. Durante todos os dias,enquanto estávamos naquela lanchonete infernal, ela nunca desistiu... Ela fez aquela caixa porque dizia que era isso que mães faziam, "mães guardam seus sonhos para que os filhos possam viver os deles"... A mãe dela disse isso pra ela...

Robert me olhava com curiosidade.

— O que aconteceu com os pais da Ana?

Sua pergunta me pegou de surpresa... Eles não tinham conversado sobre isso ainda?

Se ele não sabia, eu não poderia falar... Resolvi fazer o que eu já tinha feito por ela...

— O que acha se eu ficar com a Elena e vocês dois... conversarem? Leva ela num lugar legal...— empurrei seu ombro com o meu.— só vocês dois...

Robert riu, mas agora riu de verdade.

— Parece uma boa ideia.

— Eu sempre tenho boas ideias.

.

POV Ana Carla

Recebi a mensagem de Robert e no mesmo segundo soube que ele estava tramando alguma coisa, principalmente quando Rebeca exigiu ficar com Elena naquela noite.

"Coloca uma roupa e me encontra no bar"

Mas apesar de estar imaginando um milhão de coisas, a única que não passou pela minha cabeça era que ele tivesse fechado o bar só para nós dois.

Ao passar pela porta dei de cara com Robert encostado no bar, com seu sorriso torto espalhado nos lábios e seu inseparável boné.

Ele não tinha preparado nenhum ambiente especial, o que eu achei ótimo porque estava usando um short jeans com all star e um croped.

Era apenas o bar.

Com a música ruim tocando na caixa de som, com nossa mesa no canto da parede manchada...

Era o nosso bar.

Robert estendeu a mão para mim e eu diminui a distância entre nós, expremendo meu corpo no seu, aceitando seus lábios nos meus.

Eu nunca me cansaria de beija-lo.

— O que você está aprontando?— perguntei abraçando seus ombros e depositando um beijo casto em seu queixo.

Ele me olhou, tirando meus cachos de cima dos meus ombros.

— Acho que merecemos uma noite para conversar... Curtir... pensei que esse lugar seria perfeito...

Eu olhei ao redor...

Sim, era o lugar perfeito...

Robert me levou até nossa mesa, o barman, Diogo, nos serviu duas cervejas sem álcool e alguns petiscos.

— Uma única vez não vai me fazer mal.— ele disse quando eu diz uma careta para a isca de frango frito colocado entre nós.

Eu sabia que ele tinha razão, sabia que estava sendo uma controladora  mas a nutricionista dele tinha sido bem clara quanto a sua alimentação, eu só não queria que ele passasse mal por falta de cuidado.

Mas resolvi relevar, colocando a preocupação em um cantinho em minha mente.

— Você quer conversar?— perguntei Franzindo o cenho, ele assentiu, os olhos especulativos.— Sobre o que?

— O que fez hoje?

— Sai com a Rebeca.— respondi rapidamente lembrando da tarde cansativa que tive com minha amiga.

Rebeca quis passar uma tarde de garotas no shopping.

Cansativo.

O único ponto alto do dia foi eu ter me encantado por um vestido de noiva e ela ter me feito provar o vestido.

Era realmente muito lindo...

— Robert... Está tudo bem?— aquele seu tom estava me incomodando.

Ele suspirou, molhando mais uma isca na maionese, eu me segurei para não tirar a comida da sua mão...

— Está... Eu só me dei conta que nos nunca conversamos sobre algumas coisas... Tudo aconteceu tão rápido... Eu quero saber mais sobre você... Sobre sua vida antes de eu aparecer e virar tudo de cabeça para baixo...

Eu pisquei algumas vezes contratando sua curiosidade  com minha confusão.

Era verdade... Nos nunca tínhamos conversado sobre o que todo mundo conversão ao iniciar um relacionamento.

Quer dizer, eu sabia muito sobre ele  já que Robert era uma figura pública, mas ele não tinha como saber nada sobre mim.

Tomei um gole da minha cerveja e o encarei.

— O que você quer saber?

Ele hesitou por alguns instantes, até que voltou a falar:

— Como você perdeu seus pais?

— Acidente de carro.— respondi rapidamente, não era um assunto que eu gostasse muito de falar, mas Robert merecia a versão completa.— Nós morávamos em Bervelly Hills, meu pai era corretor e minha mãe trabalhava num abrigo, em um dia meu pai foi buscar ela no emprego e na volta um carro cortou a frente deles.

— Quantos anos você tinha?— perguntou, refletindo a seriedade do assunto.

— 19.

Robert se encostou nas costas da cadeira.

— Nossa... Isso é recente...— comentou e eu apenas assenti, ele continuou:— E o cara que doou o sêmen para...

— Conheci ele na faculdade.— falei cortando a pergunta no meio.— Ele fazia Direito.

— E você?

Puxei o ar com força, fazia um tempo que eu não desenterrava tudo aquilo...

— Eu era caloura de medicina.

Robert me encarou, parecia confuso... sem saber o que dizer ou como continuar...

— Por que parou a faculdade, Ana?

Eu dei de ombros e soltei uma risadinha.

— Não é óbvio? Eu fiquei grávida... Fui abandonada, assim que ele soube exigiu que eu tirasse o bebê e antes que eu confirmasse a atrocidade ele sumiu.

Robert travou o maxilar, a expressão ficando seria, como se ele estivesse tentando se controlar.

— Você não pensa em voltar a estudar?— perguntou.— Quero dizer,eu entendo o motivo de ter parado  mas...Elena está crescendo... Não quer tentar?

Eu não soube o que responder.

Optei pela verdade.

— Eu não sei. A quatro anos eu não penso sobre isso... Eu guardei meus sonhos porque precisava dar conta de um bebê que não pediu para nascer...

Ele esticou suas mãos sobre a mesa e tocou as minhas.

— Você é incrível, Ana... Não vai deixar de ser uma boa mãe só porque vai atrás dos seus próprios sonhos...

— Eu sei... Mas...— olhei no azul dos seus olhos,vendo a admiração ali  me olhando de volta. Suspirei, soltando nossas mãos e puxando minha cadeira para o lado dele.— Eu te amo... Hoje, o meu sonho, é viver esses momentos com você...

— Quando eu mor...

— Você não vai.

— Promete pra mim, Ana.

— Robert...

— Por favor...— Ele se virou para mim , os olhos varrendo meu rosto se atentando aos detalhes—  Prometa... Diz olhando nos meus olhos que você vai voltar a estudar... Que você vai voltar acreditar que seus sonhos são válidos e possíveis...

— Robert...

Ele chegou mais perto, seu nariz deslizando por minha bochecha, seu perfume natural flutuando para mim.

— Promete... My Angel...

Era golpe baixo... E ele sabia disso, pois sorriu em meus lábios quando minha resposta para sua súplica foi unir nossos lábios num beijo lento, demorado, cremoso e cheio de detalhes.

Suas mãos puxaram minhas pernas para cima das dele e se espalharam por minha coxa, sua língua enrolando na minha, sua outra mão segurando firme em minha nuca, puxando meu cabelo de leve...

— Sábado eu gostaria de te levar a um lugar...— Ele sussurrou em meus lábios, os olhos com as pupilas dilatadas.— Gostaria de comemorar o seu aniversário de um jeito... especial...

Meu aniversário...

Claro que ele ia dar um jeito de descobrir a data que eu odiava comemorar...

— Amor... Eu não sou muito fã de comemorar o meu aniversário.— falei não olhando para ele.— Meus pais morreram neste dia... eu prefiro não fazer nada...

Robert ergueu meu queixo pelo indicador, depositando um selinho rápido.

— Deixe-me plantar uma lembrança boa neste dia, então... O que me diz?

.
.
.
.
.
.

Nota da Autora:

Genteeeee

TRINTEI!

Hoje estou completando 30 aninhos e resolvi comemorar com um capítulo calmo e gostosinho, revelando um pouco da história da nossa Ana.
No próximo teremos fortes emoções... Do jeito que gostamos!

Obrigado por estarem aqui, um beijo para minhas meninas de sempre:

Gla_mours0101
BellaMikaelson17
lara2007santos
AneDagloria
umalufanazinha
Biiafss2708
anahoanny

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro