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29. A Tempestade Durante a Bonanza- parte 1

POV Ana Carla

Exclusivo: Robert Pattinson revela em programa que tem pouco tempo de vida. Confira a seguir.

Robert Pattinson pede namorada desconhecida em casamento em palco de Jimmy Falon, após revelar câncer no cérebro.

Com pouco tempo de vida, Robert Pattinson assume filha de namorada desconhecida e diz que sua família é seu último projeto.

Não foi surpresa nenhuma chegar em casa de viagem e encontrar Claire e Richard nos esperando.

- Você fez uma boa escolha, filho.- disse enquanto tomávamos café.

Claire sorria, havia esperança nos olhos dela.

Robert apertou os braços em torno de Elena que dormia em seus braços.

- É claro que fiz, mãe, Ana é a mulher da minha vida.- ele respondeu sorrindo para mim.

Mas algo me dizia que não era dessa escolha que sua mãe estava falando.

E eu estava certa.

- Ah, não estou falando disso.- Claire disse e me olhou, esticando a mão para tocar a minha sobre a mesa.- Claro que você é sim uma ótima escolha, querida, mas estou falando sobre o tratamento filho.

Depois da entrevista de Robert e depois de nossa noite, logo pela manhã ele retornou a ligação de Claire e contou para ela que tinha decidido fazer o tratamento.

Eu devia estar feliz,como ela e como todos, mas eu estava... inquieta e insegura.

Algo no olhos de Robert sempre que lembrava disso não me deixava ficar em paz com isso.

- Mãe... Eu preciso que você entenda que...

- Eu tenho fé, Robert.- ela o interrompeu, aumentando a voz, ficando impaciente.- Você precisa ter também, meu filho.

- Claire...- Richard tocou no ombro dela, mas ela não queria muito papo.

Olhou para o marido e ergueu as sobrancelhas, como se fosse uma pessoa incompreendida.

- Não me venha com "Claire", Richard.- grunhiu fechando as mãos em punho sobre a mesa.- É o seu filho! Como pode ficar em paz sabendo que ele queria se matar?

E de repente a mesa virou uma zona de guerra declarada.

- Quem lhe disse que eu estava em paz?- Richard fechou a cara.- Eu só estou respeitando a escolha dele, não sou eu que vou sentir os efeitos na pele...

Por baixo da mesa, coloquei a mão no joelho de Robert e respirei fundo.

Eu me sentia mal por ter exposto meu medo de perde-lo e disso ter forçado ele a decidir se tratar.

Eu também não fazia ideia do que ele ia sentir...

- Ele é forte.- Claire continuou.- Eu sei que meu filho vai conseguir.

- Ah você...

- Chega!- Robert exclamou chamando atenção dos dois. Ele ficou de pé,ajeitando Elena em seus braços e saiu da mesa.

- Com licença.- Eu pedi indo atrás dele.

Me encostei no marco da porta e observei ele colocar Elena em sua cama,Robert ajeitou o cobertor sobre ela, regulou o ar do quarto e deu um beijo em sua testa.

Não pude evitar sorrir ao ver a cena.

Eu sempre achei que fosse suficiente para minha filha, até ele aparecer e eu descobrir que eu não era suficiente nem para mim mesma.

- Eles ainda estão discutindo sobre a minha vida?- perguntou vindo até mim.

Me inclinei para ele, dando -lhe um beijo.

- São seus pais.- falei acariciando seu rosto.- É isso que país fazem sabe, discutem sobre a vida dos filhos.

Robert franziu o cenho.

- Nunca faça isso com a nossa filha.- pediu me segurando pela cintura.

Nossa filha...

Ele tinha mesmo que ser tão perfeito?

- Não vou prometer nada.- brinquei deixando ele me beijar.

.

A manhã estava fria, mas Los Angeles  tinha um jeito único de transformar o cotidiano em algo grandioso. Era apenas uma ida ao mercado, mas o simples ato de sair de casa e caminhar pelos corredores já me fazia sentir parte daquele movimento frenético da cidade. Eu empurrava o carrinho devagar, ainda sentindo a suavidade da tarde anterior com Robert na minha pele. A sensação me deixava em paz, mesmo com todas as preocupações que pairavam sobre nós.

Quando cheguei ao corredor de massas, me perdi nas diferentes marcas e tipos de macarrão. Eu estava distraída, tentando lembrar do que faltava para o jantar, quando senti uma presença ao meu lado.

- Com licença, você poderia me ajudar a escolher? - perguntou uma mulher ao meu lado, aparentemente mais jovem que eu, segurando um pacote de macarrão nas mãos.

Eu sorri de leve e olhei para ela.

- Claro. Acho que depende do que você pretende fazer... - comecei a dizer, mas percebi que ela não estava realmente interessada na resposta.

Ela me olhou com um certo desdém, o olhar dela subindo e descendo por mim de forma analítica, como se estivesse me estudando.

- Você se acha inteligente? - perguntou, de repente, com uma frieza que me pegou de surpresa.

Eu pisquei, confusa.

- Desculpa, o quê?

- Você acha que é esperta? - ela repetiu, agora com uma dose de sarcasmo na voz. - Porque vai pagar caro por estar se aproveitando de um homem à beira da morte.

Meu corpo inteiro ficou tenso. Era como se todo o ar tivesse sido sugado do corredor, e por um segundo, eu simplesmente não consegui processar o que ela tinha acabado de dizer. Meu coração começou a bater mais rápido, mas eu me forcei a manter a calma.

- Eu... você está me confundindo com outra pessoa, acho... - comecei a dizer, tentando me afastar do desconforto que aquela conversa estava trazendo.

- Não, não estou. Sei muito bem quem você é - ela disse, dando um passo mais perto, a voz carregada de desprezo. - Oportunista. Você está se aproveitando do Robert porque sabe que ele não vai durar muito tempo.

Eu senti um nó na garganta, e meu estômago revirou. Era como se cada palavra dela fosse um golpe certeiro, me fazendo vacilar. Mas ao mesmo tempo, eu não podia deixar aquilo passar.

- Você não me conhece - respondi, com a voz mais firme do que eu imaginava ser capaz naquele momento. - E eu não te dei intimidade para falar sobre a minha vida.

Ela soltou uma risada curta e amarga, como se não se importasse com o que eu tinha dito.

- Não precisa me conhecer para saber quem você é. Todo mundo já percebeu. Você vai tirar vantagem de um homem morrendo. Deve estar esperando a herança, não é? - Ela balançou a cabeça. - É nojento.

As palavras dela me atingiram como uma maré crescente, e antes que eu pudesse controlar, as lágrimas começaram a se formar. Eu sentia uma mistura de raiva e impotência, o tipo de dor que vem quando somos injustamente atacados. Meu corpo tremeu, mas eu me recusei a continuar ali, me expondo àquela crueldade.

Larguei o carrinho de compras no meio do corredor, sem dizer mais nada. Minhas pernas se moviam automaticamente enquanto eu caminhava em direção à saída, mas tudo ao meu redor parecia borrado. As lágrimas, antes contidas, agora desciam pelo meu rosto sem controle.

Quando finalmente cheguei ao carro, Vítor, o motorista de Robert, me olhou com preocupação.

- O que houve, Ana? Você está bem? - perguntou, alarmado ao ver meu estado.

Eu limpei as lágrimas rapidamente, tentando recuperar o fôlego.

- Só... só me leva embora, por favor. Quero ir pra casa. - Minha voz saiu fraca, quase um sussurro.

Vítor assentiu, sem fazer mais perguntas, e ligou o carro. Enquanto nos afastávamos do mercado, o silêncio dentro do veículo parecia mais seguro do que qualquer palavra que eu pudesse tentar dizer.

Quando entrei em casa, meu corpo ainda tremia. As palavras da mulher no mercado ecoavam na minha cabeça como um pesadelo que não conseguia esquecer. Eu fechei a porta atrás de mim, tentando me recompor, mas o peso daquele encontro era maior do que eu imaginava.

Robert saiu do escritório e, assim que esbarrou em mim, percebi o olhar preocupado dele.

- Quer ajuda com as compras? - ele perguntou, mas não era isso que ele queria saber. Ele notou, no segundo seguinte, que algo estava errado.

As lágrimas que eu segurava começaram a rolar, quentes e incontroláveis. Tudo o que eu queria era sumir. Robert se aproximou e me envolveu em seus braços.

- O que foi, amor? - Ele sussurrou, a preocupação em sua voz era clara.

Tentei falar, mas minha voz estava embargada de dor. - Uma... uma mulher no mercado... Ela me chamou de oportunista, disse que eu estou me aproveitando de você... que vou pagar caro por isso... só porque... - não consegui terminar.

Robert me apertou contra o peito, me dando o conforto que só ele conseguia oferecer.

- Ei, não dê ouvidos a isso. Essas pessoas não sabem nada sobre nós. Elas falam o que querem, mas não têm ideia do que é real - ele murmurou, passando a mão pelo meu cabelo.

- Mas dói tanto, Rob... Eu nunca faria isso com você! - minha voz saiu trêmula, cheia de angústia.

Ele suspirou profundamente, me segurando com firmeza.

- Eu sei disso, Ana. Você nunca precisou me provar nada. O que temos é real, e essas pessoas... - ele fez uma pausa, procurando as palavras certas. - É por isso que eu odeio expor a minha vida. Odeio que as pessoas pensem que têm o direito de opinar sobre algo que não entendem.

Olhei para ele, enxugando algumas lágrimas com as costas da mão.

- Mas então... Por que você contou tudo no programa? - perguntei, minha voz mais baixa, ainda tentando entender.

Robert respirou fundo, seus olhos encontraram os meus, cheios de sinceridade.

- Eu fiz aquilo porque era necessário. Porque eu queria que as pessoas soubessem. Queria que soubessem sobre nós, sobre a minha doença, sobre o que estamos enfrentando. Eu queria dar a elas a verdade, para que parassem de especular. Mas, infelizmente, existem pessoas como essa mulher no mercado, que vão sempre tirar suas próprias conclusões, por mais distorcidas que sejam.

Eu o olhei por um instante, ainda sentindo a dor das palavras que ouvi, mas ao mesmo tempo, algo dentro de mim se acalmava. Robert me entendia, e eu entendia o motivo pelo qual ele fez o que fez. Sabíamos que nossa verdade era mais forte que qualquer crítica externa.

Ele me beijou na testa e continuou a me segurar, como se quisesse me proteger do mundo inteiro.

- O importante é que estamos juntos. Não importa o que os outros digam.

.

Eu e Robert saímos da sala de consulta, após o médico nos dar um alinhamento completo sobre o tratamento. Ele faria 10 sessões de quimioterapia combinadas com radioterapia, um plano que nos deixava esperançosos, mas ainda pesava em minha mente. Robert estava calado, seu rosto sério e tenso, e eu tentava manter a calma por nós dois.

Assim que chegamos à porta do hospital, fomos apressados para o carro por Vítor. O ambiente do lado de fora estava agitado, com fotógrafos e curiosos ao redor. Eu estava prestes a entrar no carro quando senti algo gelado escorrer pelo meu cabelo e pelas costas.

Um líquido espesso vermelho.

Tinta.

Fiquei imóvel por um segundo, sem entender o que tinha acontecido. O susto me paralisou e, quando olhei para o lado, Robert já estava em estado de fúria. Ele correu em direção ao grupo de pessoas, gritando:

- Quem fez isso? Quem foi o covarde?

Vítor tentava segurá-lo, mas Robert estava irado, seus gritos ecoando. Eu sentia a tinta pingando em minha pele, uma sensação de humilhação e desespero se misturando com a tristeza de vê-lo tão fora de si.

- Rob... - Tentei chamá-lo, minha voz tremendo, mas ele não me ouviu. Ele estava ofegante, suas mãos trêmulas enquanto apontava para as pessoas ao redor.

- É isso que vocês querem? Que eu me destrua? - ele gritou.

Foi nesse momento que ele cambaleou para trás, uma mão na cabeça.

Meu coração disparou.

- Robert! - Corri até ele, mas antes que eu pudesse alcançá-lo, ele desmaiou no chão.

O mundo parou.

Vítor correu para nós, me ajudando a segurar Robert enquanto eu gritava por ajuda.

- Alguém, por favor, ajude! - Minhas lágrimas escorriam enquanto eu tentava, em vão, despertá-lo.

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