POV Ana Carla
Eu sabia que o que ia acontecer e eu sabia que eu queria que acontecesse.
Durante todo dia, desde abri meus olhos, eu senti a força daquilo que vinha crescendo em mim.
Minha mente não parou de pensar nenhum segundo sequer sobre como Robert estava... diferente...
Ele ainda continuava reservado, rigoroso com sua privacidade, mas quando se tratava de Elena e de mim ele parecia se esquecer das suas preferências.
No começo, pensei que ele fazia isso porque se sentia obrigado, mas eu vi durante toda a festa que ele fez para Elena,que seu sorriso era genuíno e em nenhum momento ele pareceu avesso a qualquer coisa que estivesse acontecendo.
Eu o observei por vários momentos durante o dia, enquanto ele conversava com algumas pessoas e se em algum momento da minha existência eu senti um sentimento crescer em mim foi ao admirar o homem que se abria pra mim.
Meu coração batia rápido, o sorriso não saia do meu rosto e tudo porque ele me permitiu isso.
Robert estava dando a minha filha a maior felicidade que ela poderia sentir e para uma mãe não havia nada mais poderoso de que ver seu filho feliz.
Enquanto colocava meu pijama curto pensei em tudo o que ele me contou... sobre sua doença, lembrei dele falando que na noite da festa de Bobby ele se surpreendeu com algo que pensou não ser possível...
Claro que depois disso eu procurei pesquisar tudo sobre a retirada parcial da prostata em casos de câncer.
Li sobre a disfunção erétil, sobre a ejaculação seca, sobre a diferença na sensação de prazer...
Pelo o que era do meu conhecimento Robert teve um episódio traumático com a sua ex...
Eu não sabia o que esperar, mas sabia o que sentir.
Eu não era ela.
- Ana?
Meu coração deu um salto ao ouvir ele me chamar.
Sai do quarto, encontrando ele no caminho do corredor, nossos olhos se encontraram e tinham tantas coisas não ditas ali que eu fiquei um pouco sem graça.
Robert tinha colocado uma calça de Moleton e uma camiseta cinza,seu cabelo estava molhado e caia sobre sua testa.
Havia uma naturalidade nele... Estava tão diferente de tudo...
- Você quer comer alguma coisa?- perguntei vendo seus olhos passarem por meu corpo e voltarem ao meu rosto.
- Quero...- Ergui uma sobrancelha e ele pareceu engasgar.- Salgadinho! Ainda tem?
Não respondi, passando por ele, sendo seguida até a cozinha.
Os salgados que tinham sobrado da festa estavam todos em caixas sobre a mesa, não tinha sobrado muito, assim como os doces e os bolos.
Abri a geladeira e peguei uma cerveja sem álcool, abrindo e entregando para ele, pegando outra para mim.
Me encostei de costas na bancada e olhei para ele, tomando um gole da minha cerveja e pegando uma coxinha.
Ele nem disfarçou.
Veio até mim, expremendo o corpo contra o meu, segurando minha cintura com a mão livre e dando um mordida na coxinha que eu segurava.
Meu Deus....
Ele conseguia ser sexy comendo coxinha...
Puxei o ar... me sentindo abafada, mas não era uma sensação ruim.
Era um abafamento gostoso...
Mordi a coxinha e ofereci o resto para ele. Seus lábios resbalaram em meus dedos e um arrepio foi da ponta do meu indicador até a minha...
Merda!
Rebeca tinha razão.
Eu precisava mesmo gozar.
Tomei minha cerveja, sem desviar os olhos dele. Envolvida por suas pupilas dilatadas.
Robert largou sua cerveja no balcão atrás de mim e se inclinou,depositando um beijo em meu ombro, subindo pela curva do meu pescoço, chegando até meu ouvido.
- Linda...- murmurou baixinho.
Merda...
Virei o rosto, pegando seus lábios no caminho.
Robert esmagou o corpo contei o meus, suas mãos apertando minha cintura. Larguei minha cerveja e enrosquei meus dedos em seu cabelo, minha língua tocando na sua, seus lábios se movendo com os meus.
Sem esforço nenhum ele me ergueu do chão e me colocou sentada sobre a bancada, se enfiando entre minhas pernas, seus dedos longos apertando minhas coxas.
Ele tirou a boca da minha, me deixando ofegante ao passar a beijar meu pescoço, minha mãos em suas costas puxando sua camisa para cima, quando senti a ponta de sua língua no Vale entre meus seios um gemido profundo escapou dos meus lábios e fez Robert me olhar.
Suas pupilas estavam dilatadas e sua respiração tão ofegante quanto a minha.
Ele apoiou as mãos na bancada e se inclinou, baixando a cabeça, buscando equilíbrio.
Eu Me preocupei.
- Robert... está tudo bem?- perguntei tocando seu cabelo macio.
Ele não respondeu, então desci de onde estava e toquei seu rosto, erguendo ele para mim.
Um frio pareceu escorrer como água por mim ao ver que ele estava chorando.
- Robert...- comecei a falar, mas ele encostou sua testa na minha e... solucou.
- Se eu não conseguir você vai me deixar?- ele perguntou escondendo o rosto.
Eu toquei seu rosto com carinho, trazendo seus olhos para os meus.
- Eu não vou a lugar nenhum.- falei lhe dando um selinho, desci minhas mãos para sua cintura, adentrando com meus dedos por baixo da camisa que não consegui tirar, Robert fechou os olhos, como se um arrepio percorresse seu corpo.- Não se cobre tanto... Eu não tenho pressa...
- Mas eu tenho...- ele me interrompeu encostando a testa na minha de novo.- Ana... você não faz ideia como eu quero... das coisas que eu tenho sonhado em fazer com você... Meu Deus... eu...
Ele não terminou de falar, colocando sua boca na minha de novo, sua mão grande segurando minha nuca e puxando meu cabelo de leve, inclinando minha cabeça para nosso beijo encaixar melhor...
Segurei suas costas por baixo da camisa e ele se expremeu contra mim, sua ereção sendo esmagada contra meu umbigo.
- Vem...- Falei pegando sua mão quando nos separamos, puxando ele pelo corredor.- Vamos assistir alguma coisa e descansar.
Ele me abraçou por trás, caminhando comigo, beijando meu pescoço.
Parei na porta do quarto da Elena, ela dormia toda torta na sua cama.
- Ela não vai ficar com dor assim?- ele perguntou sussrando baixo.
- Não.- falei- Se você for ali e arrumar ela, não vai dar um minuto ou ela acorda ou se entorta de novo.
Encostei a porta do meu quarto e liguei a babá eletrônica no bidê, Robert ligou a TV e tirou a camisa, deitando no meu lado oposto da cama.
Confesso que babei.
Ele era forte, tinha os músculos definidos os peitoral largo.
Puxei o ar e me deitei ao seu lado, pensando em descontrair um pouco peguei o controle da sua mão e coloquei na aba de busca da Netflix.
- Ah não!- ele exclamou e ao ver que eu estava colocando Crepúsculo tentou tirar o controle da minha mão.
- Por que?- perguntei tentando não deixar ele pegar, rindo do seu jeito apavorado.
Robert chutou o edredom e subiu sobre mim, eu me estiquei toda.
- Não... coloca outra coisa...
- Mas eu... Aí... Não- Ele começou a fazer cócegas em mim, quase me matando.- Não.. . Amor... para...
E ele parou.
Me olhando estático.
- Você me chamou de que?- perguntou se encaixando entre minhas pernas.
Encolhi meus ombros...
Merda...
- De Robert...
Ele riu.
- Não foi isso não...- murmurou beijando minha boca, o filme que começava esquecido.- Fala de novo... Você me chamou de...?
Ele deitou seu corpo sobre o meu e eu ofeguei, sentido seu calor sobre mim pela primeira vez.
- Robert...- estreitei meus olhos levando um tapa gostoso na coxa. - Aí...
Robert cravou seus olhos em mim, buscando os meus... Uma expressão iluminada no rosto.
- Por favor... Repete...- suplicou.
Eu mordi meus lábios, passando meus olhos pelo seu rosto de arcanjo, depositando um beijo casto em seu queixo.
- Amor...- murmurei olhando em seus olhos, deixando minha voz carregada daquilo tudo que estava guardado em mim.
Eu grunhido ou um tornado subiu pela garganta de Robert antes que ele esmagador minha boca de novo.
Eu poderia beija-lo mil vezes e nenhuma seria igual a outra.
Deixei que minhas mãos subissem por suas costas e tocassem seus músculos, sentindo o calor da sua pele na palma da minha mão.
Ergui meus joelhos, suas mãos apertando minha coxa enquanto com a outra ele se apoiava sobre mim.
Tive que me esforçar para não perder a cabeça, meu corpo parecia estar entrando em combustão.
Tudo em mim queimava.
Tudo em mim ardia.
- Ana,Se eu...
- Shiu... Só curte...- passei minhas pernas em sua cintura, o tecido fino do short que eu usava não me privando da sensação do seu pau duro roçando em mim.
Robert desceu beijos por meu pescoço, lambendo e mordendo, baixando a alcinha da minha blusa no caminho, fazendo o mesmo com o outro lado.
Ele se afastou para ver o que estava fazendo.
Devagar, com uma adoração que me deixou sem graça ele se colocou sobre os joelhos e me puxou, assim que me sentei Robert puxou minha blusa para cima, passando por minha cabeça, meus cachos caindo sobre meus seios.
Olhei em seus olhos azuis ao me apoiar nas mãos para trás.
Ele se encarregou de colocar meus cachos para trás.
Me admirando...
- Não tem nada de bonito neles para você olhar assim.- falei olhando eu mesma para os meus seios.
Eu tinha amamentado Elena por dois anos, então eu não tinha mais os seios de uma garotinha.
Robert se inclinou sobre mim, me forçando a deitar.
- São lindos...- murmurou passando a língua em meu mamilo esquerdo, enquanto seus dedos davam atenção para o direito.
Eu arfei.
Uau... Minha pele se arrepiou por inteiro, me fazendo contorcer os dedos dos pés, fazendo minha boceta piscar.
Robert me olhou, um sorriso torto se espalhando por seus lábios segundos antes dele abocanhar meu seio com vontade e sugar até me enlouquecer.
- Robert...- ofeguei, arqueando minhas costas do colchão.
Ele desceu beijos por minha barriga, chegando no elástico do meu short.
Olhei para ele ansiosa, tentando pensar que aquilo tudo era muito maior para ele do que para mim, mas não tendo sucesso e implorando mentalmente para que ele não parasse de tirar minha roupa e me fodesse do jeito alucinante que seus olhos diziam que ele queria fazer.
Robert circundou meu umbigo com sua língua e puxou meu short para baixo, me deixando nua.
Sua língua lambeu minha virilha e ele se ajeitou, segurando minhas pernas com suas mãos e lambendo minha boceta SEM TIRAR OS OLHOS DOS MEUS.
Eu Me contorci, arfando para o teto, um gemido baixinho saindo com minha respiração ao sentir o calor da língua dele em mim.
Eu não me lembrava de ser tão bom..
Talvez eu nunca tivesse sentido aquilo de verdade...
Robert se apoiou em minhas pernas, me chupando com vontade, sua língua em meu clitóris, beijando minha boceta como se fosse minha boca.
- Robert...- gemi, a onda de prazer percorrendo meu corpo, eu não ia durar muito...- Oh... meu Deus... Eu...
Não consegui falar.
Robert colocou dois dedos dentro de mim e a soma com a sua língua e respiração quente me fizeram engasgar...
Foi como um furacão embaixo do meu umbigo, tudo se apertou e então se soltou.
Robert ergueu os olhos para mim, suas pupilas dilatadas, o sorriso vitorioso nos lábios...
Ele encaminhou sobre mim,lambendo meus seios no caminho... Eu estava ofegante quando sua boca devorou a minha.
- Eu preciso de você.- ele sussurrou em meus lábios.
Minha resposta foi colocar minhas mãos em seu peito e ficar sobre ele na cama.
Me coloquei sobre ele de pernas abertas, puxando meu cabelo para o lado,suas mãos foram para minha bunda, apertando, me arrancando gemidos, meu clitóris sensível roçando no tecido da sua calça de Moleton.
Desci beijos por seu pescoço, passando por seu peitoral, descendo pela sua barriga.
- Ana...
Olhei para ele, Robert estava apreensivo, nos olhos uma mistura de medo e prazer... Sorri para ele, depositante um beijo sobre seu pau por cima do Moleton, ele se arregalou e prendeu a respiração.
- Relaxa, amor.- pedi puxando a calça para baixo.
Robert ergueu um pouco o quadril para me ajudar a tirar a roupa.
Mordi meus lábios, encarando seu pau com a glande risada e veias proeminentes...
Minha boca encheu d'água...
Ele era... grande... grosso... irresistível.
Olhei para ele ao segurar seu pau com as mãos e lamber a cabecinha com a ponta da língua.
Robert pareceu soltar a respiração que prendia e seus olhos brilharam em expectativa.
Deixei que minha boca deslizassem por sua extensão, me deliciando com o grunhido de prazer que Robert abafou com o travesseiro.
Sua mão foi para a minha nuca e eu deixei que ele ditasse o ritmo, seus gemidos abafados me estimulavam a continuar, sua mão em meu cabelo me excitava.... Não me contive... alguns gemidos escaparam de mim ao mesmo tempo que seu pau batia fundo em minha garganta...
Ele era grande...
Quando seus gemidos ficaram descontrolados e seu pau pareceu pulsar em minha língua eu tirei sua mão de mim e o soltei com um estalo.
Robert jogou o travesseiro para o chão, seu rosto vermelho vivo e me puxou, me fazendo cair de costas no colchão, seus lábios grudando no meu ao mesmo tempo que ele se encaixava entre minhas pernas.
Seu pau tocando minha boceta melada.
Subi minhas mãos por suas costas, puxando o cabelo de sua nuca e ergui minhas pernas, buscando um alívio para o tesão que escorria por mim.
Nós gememos juntos quando ele deslizou para dentro, me abrindo...
- Porra!- ele urrou em meu ouvido, começando a se mover.- Que delícia... Amor... Eu não vou...
Amor... ele me chamou de amor...
Robert se movimentou, o vai e vem sinuoso, nossos gemidos sincronizados, o tesão se espalhando por meu corpo.
Pensei que ia morrer mas era só orgasmo avassalador que irradiava pelos meus poros.
- Rob...
- Você vai gozar pra mim?
Merda...
Aquela voz rouca em meu ouvido, seu pau entrando e saindo, seu suor se misturando com o meu, sua boca na minha...
Como eu não ia gozar? Claro que eu ia!
- Amor...
- Isso... Eu tô aqui, Ana... e vou gozar pra você...
Explodi.
Minha mente ficou turva, minhas pernas tremeram e eu fiquei, literalmente, fora de órbita.
Só conseguia ouvir a respiração pesada de Robert em meu ouvido, seu corpo caído sobre o meu.
- Rob? Voce está bem?- perguntei preocupada com seu silêncio e respiração descompassada.
- Bem?- ele perguntou saindo de dentro de mim e erguendo o rosto para me olhar, seu rosto estava corado, ele estava ofegante, o suor brilhando em sua testa, a alegria transbordando.- Eu tô muito mais que bem, meu amor.... Ana... você... - ele puxou o ar, os olhos ficando marejados, o sorriso crescendo nos lábios...- Você me salvou.
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