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13. Não Sei O Que Fazer Com Isso...

POV Ana Carla


Os dias que se seguiram depois da conversa com Robert foram surpreendentemente mais leves.

Ele havia sido muito claro quando disse que eu não precisava pisar em ovos com eles, e isso trouxe um alívio que eu nem sabia que estava precisando.

Nossa convivência tinha melhorado, e até mesmo com Michael as coisas estavam mais tranquilas.

A tensão que costumava existir entre nós parecia ter diminuído, pelo menos por enquanto.

Eu me permitia aproveitar esses momentos mais simples, sem sentir aquele peso constante de estar sempre no limite de cometer algum erro.

Depois de sair da mansão para fazer umas compras necessárias, decidi parar em um café e conversar com Rebeca. Era bom poder relaxar um pouco, colocar as conversas em dia e, quem sabe, desabafar sobre como minha vida estava virando de cabeça para baixo... mas de uma forma que eu não esperava.

— Amiga, mil desculpas por ter faltado aquele encontro no bar. Eu juro que não foi por mal, as coisas ficaram doidas no trabalho — Rebeca começou, um pouco culpada.

Eu sorri, balançando a cabeça.

— Não tem problema, sério. Até que foi bom — respondi, tomando um gole do meu cappuccino.

Ela me olhou curiosa, e eu sabia que estava prestes a ser interrogada.

— Bom? O que aconteceu? — Rebeca perguntou, inclinando-se para frente.

Eu ri, sabendo que ela ia querer todos os detalhes.

— O Robert apareceu — comecei, vendo o brilho nos olhos dela. — A gente acabou conversando sobre umas coisas da mansão... Michael e tudo mais. Ele queria saber se estava tudo bem. E, sabe, acho que a gente finalmente resolveu algumas coisas.

— Sério? Só isso? — Rebeca arqueou uma sobrancelha, aquele tom malicioso já começando a aparecer.

Eu sabia que não adiantava tentar esconder nada dela. Suspirei e continuei.

— Bom... não foi só isso. Depois de resolvermos as coisas, a gente acabou... dançando um pouco — admiti, tentando soar casual.

— Vocês o quê?! — Rebeca quase derrubou o café, surpresa. — Dançando? Ana, pelo amor de Deus, como assim? Me conta isso direito!

Eu me inclinei na cadeira, rindo.

— Foi só uma música, Rebeca. Nada demais. A música começou a tocar, ele me chamou, e a gente dançou um pouco. Só isso — expliquei, tentando deixar claro que não era grande coisa, embora, no fundo, eu soubesse que tinha sido mais do que isso.

Rebeca cruzou os braços e me olhou como se eu estivesse escondendo algo.

— Ana... dança com o patrão famoso não é “só isso”. Você tá ciente disso, né? — ela falou com aquele sorriso malicioso de sempre.

Eu revirei os olhos, tentando desconversar.

— Amiga, foi só um momento... Não tem nada acontecendo. Eu juro — insisti.

— Sei... — Rebeca disse, ainda não comprando minha história completamente. — O que mais aconteceu?

Eu ri.

—Nada demais, ele acabou dizendo que tinha que ir pra casa e... No outro dia...  — comecei, mexendo no meu café com o canudo enquanto Rebeca me observava atentamente. — O Robert tocou piano para a Elena cantar.

Rebeca levantou uma sobrancelha, um sorriso divertido se formando em seus lábios.

— Ah é? — ela perguntou, já demonstrando que estava prestes a tirar alguma conclusão. — E como foi isso?

— Foi uma coisa meio espontânea... — continuei, tentando não dar muita importância ao fato. — Ele estava tocando na biblioteca, e a Elena entrou lá e pediu para ele tocar a música de Frozen. Ele tocou, e ela cantou. Foi muito fofo, na verdade.

Rebeca soltou uma risadinha, olhando para mim como se soubesse de algo que eu ainda não havia percebido.

— Muito solícito, hein? — disse ela, com um tom de malícia que não passou despercebido.

— O que você quer dizer com isso? — perguntei, embora soubesse bem onde ela queria chegar.

— Ah, Ana, por favor. Um homem como o Robert, recluso, sério, do nada vira o pianista particular da sua filha? — Ela riu de leve. — Isso não é normal. Ele está se esforçando demais.

Suspirei, tentando não dar muita corda àquilo. Robert estava sendo... gentil, sim. Mas não queria pensar que tinha mais alguma coisa além disso. Eu não podia. Minha vida já era complicada o suficiente sem que um homem como ele entrasse nesse tipo de cenário.

— Ele só está sendo gentil, Rebeca. Ele sabe que a Elena está sempre por lá, e, bem, acho que ele gosta de crianças, de algum jeito. Nunca me disse isso diretamente, mas é o que parece.

Rebeca me olhou com aquele sorriso cúmplice que ela sempre tinha quando achava que eu estava negando algo óbvio.

— Claro, claro. E você acredita mesmo que ele está fazendo tudo isso sem nenhuma intenção além de ser ‘gentil’? Todo mundo sabe que o cara não da um sorriso para ninguém e agora ele é todo sorrisos pra você. — Ela tomou um gole de seu café, me observando como se esperasse que eu finalmente admitisse algo.

— Sinceramente, eu não sei o que pensar — admiti, soltando um suspiro. — Ele tem sido muito mais aberto comigo ultimamente. E é verdade que a forma como ele está com a Elena é diferente. Não posso negar que ele tem um carinho por ela... Mas... — Parei, sem saber como completar a frase.

— Mas você está com medo de que isso vá além? — Rebeca completou o que eu não conseguia dizer.

Ela tinha acertado em cheio, como sempre. Claro que eu estava com medo. Medo do que isso tudo poderia significar. Medo de estar me envolvendo emocionalmente, mesmo que de forma inconsciente. Eu não podia me dar ao luxo de cair na fantasia de que Robert e eu éramos algo além de... empregada e patrão.

Mesmo que ele dissesse que éramos amigos.

Mesmo que eu quisesse acreditar nisso.

— Não acho que ele esteja... interessado em mim desse jeito, sabe? — falei, mais para me convencer do que para convencer Rebeca.

Ela riu.

— Ah, Ana. Você sempre tão humilde. Mas quem sabe? — Ela me deu um olhar sugestivo. — Talvez ele só esteja esperando o momento certo. Afinal, vocês passam muito tempo juntos, e esses gestos de gentileza vão criando uma conexão...

— Não começa, Rebeca — falei, rindo. — Eu realmente não quero me envolver com nada disso.

— E por que não? Você é uma mulher incrível, Ana. E não me venha com essa de que ele é seu chefe. Você merece algo bom na sua vida. E se ele está interessado, por que não considerar? E se isso não for motivo o suficiente, considere o fato de você estar a 3 anos sem transar!

- SHIUUUUUU!- olhei ao redor, constrangida.- Não precisa esfregar na minha cara que o último cara com quem eu transei foi o genitor da minha filha.

Rebeca ergueu as sobrancelhas.

- Você vai ir de 0 a 100 muito rápido, amiga...

- Do que está falando?

Rebeca riu.

- 0 a 100... De Genitor fraco de cama para Ator famoso gostoso... Você precisa descobrir se ele fode bem.

- REBECA!

Eu sabia que ela estava sendo uma boa amiga, tentando me abrir os olhos para algo que talvez eu estivesse negando, mas... a verdade é que havia muito mais em jogo do que simplesmente me permitir sonhar com algo assim.

Eu tinha minha filha para pensar.

Eu tinha minha vida para proteger.

— Não posso. Não agora — falei, meio cabisbaixa.

Rebeca colocou a mão sobre a minha, apertando-a levemente.

— Só não feche as portas para algo bom, tá? Você merece ser feliz também.

Eu sorri para ela, mas lá no fundo, uma parte de mim se perguntava se Robert realmente via algo mais entre nós.

Se ele via algo além da nossa situação profissional...

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POV ROBERT PATTINSON

Eu estava sentado na sala de reuniões da produtora, assinando o contrato de orçamento para o novo filme do Esquadrão Suicida. A caneta percorria o papel rapidamente, e o silêncio na sala era confortável, até que Michael, como sempre, decidiu quebrá-lo com um comentário maldoso. Ele estava sentado à minha frente, folheando o contrato que eu acabara de assinar.

— Então... você vai mesmo acabar com a estética da área de lazer da piscina por causa da filha da empregada? — ele disparou, sem nem levantar os olhos do documento.

Aquilo me pegou de surpresa e me irritou imediatamente. Olhei para ele, controlando o impulso de responder de maneira agressiva. Michael sempre teve o dom de testar os meus limites, mas dessa vez ele estava indo longe demais.

— Não vou colocar a menina em risco, Michael — falei calmamente, embora minha voz estivesse carregada de tensão.

Ele largou o contrato sobre a mesa e finalmente me encarou, com aquele sorriso cínico que ele sempre usava quando queria provocar.

— A filha da empregada, Robert — repetiu com desdém. — Ela não tem que ficar andando pela propriedade como se fosse dona do lugar. Não é o trabalho dela. Nem o seu de ficar cuidando dela.

Eu já estava começando a perder a paciência. As mãos apertadas em punho debaixo da mesa, meu corpo tenso. Ele sempre foi protetor com a irmã, Luana, mas nunca se importou com as regras na casa, ou com o que ela fazia lá. Mas agora, porque era a filha de Ana, ele tinha algo a dizer.

— Interessante — comecei, escolhendo minhas palavras com cuidado. — Luana, sua irmã, tomava sol na área da piscina, às vezes até pelada. Você nunca reclamou de nada disso.

Michael franziu a testa, claramente desconfortável com a menção da irmã. Era visível que o assunto o irritava, e isso só me confirmava que ele estava sendo hipócrita.

— Não mistura as coisas, Robert — ele retrucou, irritado. — Luana é minha irmã. Não é a mesma coisa que a filha da empregada andando por aí sem supervisão.

Eu encarei Michael com firmeza, deixando claro que não estava disposto a deixar isso passar.

— Não importa quem é Luana — respondi, minha voz baixa, mas carregada de determinação. — O que importa é que Elena é uma criança. E eu não vou arriscar a segurança dela. Não vou permitir que ela corra o risco de cair na piscina ou se machucar. Não vou comprometer a segurança dela só porque você acha que ela não pertence ao lugar.

Michael bufou, cruzando os braços como se estivesse lidando com um drama exagerado. Para ele, tudo era simples, sempre havia uma hierarquia invisível que ditava quem tinha direito ao quê.

— Você tá muito preocupado com elas, hein? — disse ele, em tom sarcástico. — O que tá acontecendo, Robert? Tá sentindo que tem que cuidar da filha da empregada agora? Ou tem algo mais aí?

Eu olhei para ele com frieza, me cansando de suas insinuações. Michael sempre tinha essa forma de sugerir algo além do que havia, de tentar transformar uma situação simples em algo maior. Mas desta vez, ele estava ultrapassando os limites.

— O que está acontecendo, Michael, é que você está se intrometendo onde não deve — falei, minha paciência se esgotando. — Eu fui claro desde o início: não quero que você interfira na contratação de Ana. E também não quero que você trate ela ou a filha dela com desrespeito.

Ele ficou visivelmente surpreso com a minha resposta, talvez esperando que eu fosse ceder, como já fiz tantas vezes. Mas não desta vez. Elena e Ana mereciam mais do que os comentários maldosos e preconceituosos de Michael.

— Faz o seu trabalho, Michael — continuei, me levantando e pegando meus papéis. — Cuida do que você foi contratado pra fazer. Eu cuido da minha casa e das pessoas que vivem nela.

Saí da sala antes que ele tivesse chance de retrucar, sentindo a irritação crescer dentro de mim, misturado com a pontada frequente na lateral de minha cabeça.

Eu não ia permitir que ele interferisse mais na minha vida e muito menos nas de Ana e Elena.

O mal-estar me atingiu de repente, como uma onda pesada que eu não vi chegando. Caminhando pelos corredores da produtora, meu corpo começou a ceder àquela sensação familiar, a náusea que vinha silenciosa, mas implacável.

Apertei o passo, tentando ignorar o que estava por vir, mas era inútil.

Eu precisava de um banheiro.

Agora.

Entrei no primeiro que encontrei, trancando a porta com mais força do que pretendia.

Apoiando-me na pia fria, respirei fundo, tentando afastar a vertigem que ameaçava me derrubar.

Mas não deu tempo.

Meu estômago se revirou, e eu vomitei.

A sensação era horrível, uma mistura de acidez e fraqueza que percorreu todo o meu corpo.

Apoiando as mãos na pia, senti o gosto amargo na boca e lavei o rosto, tentando me acalmar.

A água fria era uma distração momentânea, mas meu corpo ainda tremia, como se estivesse à beira de um colapso.

"De novo", pensei, o cansaço começando a pesar mais do que eu admitia.

Fiquei ali, com os olhos fechados, a água escorrendo pelos meus dedos.

Eu sabia que isso não era normal, que estava ultrapassando os limites há um tempo.

Mas reconhecer isso significava encarar o fato de que algo dentro de mim estava se quebrando, algo que eu não podia mais ignorar.

Mas, como sempre, eu empurrei esse pensamento para o fundo, trancando-o junto com a náusea e o medo.

Respirei fundo mais uma vez, mas eu sabia que o restante do meu dia tinha sido comprometido, eu precisava ir para casa.

Quando cheguei em casa, o cansaço parecia me esmagar por completo.

Minha cabeça latejava, e o desconforto no estômago ainda não tinha passado.

Tudo que eu queria era silêncio e tempo para me recompor, mas assim que entrei na mansão, vi Ana organizando a sala.

Ao me ver, ela parou, os olhos se arregalando.

— Robert? — Ela parecia preocupada, quase alarmada. — O que aconteceu? Você está... pálido.

Eu tentei ignorá-la, focado apenas em alcançar o lavabo perto da escada, mas cada passo parecia piorar o mal-estar.

Sem dizer nada, passei por ela e entrei no lavabo, o mesmo gosto ácido invadindo minha boca novamente.

Apoiando-me na pia, vomitei de novo, sentindo meu corpo se dobrar contra a maré de náusea.

Logo senti o toque de Ana, suave e hesitante no começo, mas depois firme, enquanto passava a mão nas minhas costas.

Um gesto de apoio silencioso que eu, naquele momento, não conseguia recusar.

Havia algo reconfortante na presença dela, algo que eu não podia negar.

— Você precisa de um médico, Robert? — Sua voz estava baixa, preocupada, enquanto eu tentava me recompor, respirando fundo.

Balançando a cabeça, lavei o rosto com água fria, sentindo um leve alívio, mas meu corpo ainda tremia.

— Não, eu estou bem — consegui dizer, minha voz rouca. Mesmo assim, me sentia tudo, menos "bem".

Ana não parecia convencida. Continuou ali, me observando com aquela expressão de preocupação, como se soubesse que eu estava escondendo algo — e, de fato, eu estava.

Eu não queria preocupar ninguém, muito menos ela, mas era impossível esconder o quanto isso estava me afetando.

Sentado no sofá, minha cabeça ainda latejava, e meu corpo parecia esgotado de toda a energia.

Ana me entregou um copo de água e, mesmo sem muita vontade, bebi lentamente.

Sua expressão, porém, me chamou a atenção — ela não tirava os olhos de mim, desconfiada, preocupada, como se tentasse decifrar algo que eu não estava disposto a revelar.

— Vou fazer algo leve para você almoçar — disse ela, quebrando o silêncio enquanto se levantava lentamente.

Mas antes que ela pudesse ir, instintivamente, segurei sua mão.

O gesto foi quase inconsciente, mas havia algo em mim que não queria que ela saísse naquele momento.

Ela parou e olhou para mim, surpresa.

Por um segundo, ficamos ali, conectados apenas pelo toque e pelo olhar.

Ana podia ver o quanto eu estava abatido, a verdade estava escrita no meu rosto — meu corpo já não obedecia, meu estômago ainda doía e minha cabeça pulsava com uma dor persistente.

Mesmo assim, segurei sua mão com um certo desespero silencioso, como se, por algum motivo, eu precisasse da sua presença mais do que gostaria de admitir.

— Obrigado... — minha voz saiu fraca, mas sincera. — Obrigado por me ajudar.

Ela sentou-se ao meu lado de novo, ainda me observando com aquele olhar que dizia mais do que palavras poderiam expressar.

Não era só preocupação, era algo mais profundo, algo que eu também sentia, mas não sabia como lidar.

— Robert, você não precisa me agradecer — respondeu, com a voz suave. — Mas... eu não quero ser invasiva. Tenho percebido que você não está bem. Não agora, mas há algum tempo.

Ela hesitou, como se estivesse ponderando até onde poderia ir com aquilo.

Seus olhos, sempre tão atentos, agora estavam mais suaves, como se esperassem que eu finalmente me abrisse.

Eu desviei o olhar por um momento, lutando com a vontade de deixar tudo sair, de contar a ela sobre as dores, os sintomas, o estresse sufocante que vinha acumulando há meses, mas... me expor nunca foi meu forte.

As palavras não vinham facilmente, e eu não queria parecer fraco, não na frente dela.

— É só... muito trabalho — menti, ou ao menos tentei minimizar o que estava acontecendo. Meu olhar encontrou o dela novamente, e percebi que Ana não acreditava em mim.

Ela apertou levemente minha mão, como se quisesse dizer que eu não precisava carregar aquilo sozinho.

— Não me parece que é só trabalho, Robert — respondeu, firme, mas com gentileza. — Seja lá o que for, eu estou aqui. Você não precisa enfrentar isso sozinho. Eu sei que... talvez a gente não tenha a relação mais próxima do mundo, mas eu me importo.

Essas últimas palavras me atingiram mais do que eu estava preparado para admitir.

Ninguém me dizia algo assim há muito tempo.

Sempre fui o homem que os outros esperam que seja forte, controlado, inabalável.

Mas ali, com ela, naquele momento, a verdade era que eu estava exausto de manter essa fachada.

Ana me olhava como se estivesse me dando a permissão de ser vulnerável, e, por um segundo, considerei baixar a guarda.

Não por fraqueza, mas por necessidade.

Eu sentia o peso da preocupação dela, e, pela primeira vez em muito tempo, me senti visto.

Não como o ator, ou o homem de negócios que todos esperavam, mas como alguém que precisava de ajuda.

— Eu... não estou bem — finalmente admiti, minha voz soando estranha, quase desconhecida para mim. — Mas eu não sei o que fazer com isso.

Ana apertou minha mão com mais força, sem dizer nada por alguns segundos.

Ela sabia o quanto aquilo me custava.

— Então vamos descobrir juntos, ok? — disse ela, finalmente, com um sorriso suave, que, de alguma forma, conseguiu aliviar um pouco da pressão dentro de mim.

Eu apenas assenti, sentindo que, naquele momento, algo havia mudado entre nós. Não era mais apenas uma relação profissional ou circunstancial. Havia algo mais. Um entendimento mútuo, um elo que parecia estar se formando em silêncio.

Enquanto Ana se levantava para ir à cozinha, não soltei sua mão até o último segundo possível. Eu sabia que, mesmo que não pudesse admitir totalmente, havia algo nela que me dava força, algo que me fazia sentir que, talvez, eu não estivesse tão sozinho quanto pensava.

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Nota da Autora

Estou ansiosa para o momento em que ele vai dizer para ela o que tem e para o momento que ela vai plantar nele a vontade de lutar.
E vocês?

umalufanazinha
lara2007santos
AneDagloria
Gla_mours0101
BellaMikaelson17
ElisaMesquita0
Biiafss2708
anahoanny

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