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11. Lose Control

POV Ana Carla

Não dava para acreditar que eu já estava a um mês trabalhando na mansão,mas sim, eu já estava.

E para comemorar o meu primeiro salário resolvi tirar uma noite de folga.

Elena pulou no lugar quando Dona Vitória abriu a porta.

- Que saudade, minha menina.- disse pegando Elena no colo.

- Eu também tava, Tia Vi.- minha pequena abraçou o pescoço da senhora.- Eu vou domir aqui, sabia?

Dona Vitória arfou, fingindo surpresa.

- É mesmo? Que incrível!

Eu ri das duas, eu também sentia falta da senhora que foi uma mãe para mim a muitos anos.

Entreguei a mochila de Elena para ela.

- Qualquer coisa me liga, Dona Vitória.- falei dando um beijo nas duas.

- Pode deixar, Ana, nos vamos nos divertir.

Eu tinha certeza que iam mesmo.

Combinei de encontrar com Rebeca no bar perto do meu antigo trabalho e foi com muito prazer que passei pela lanchonete sem ao menos olhar para os vidros encardidos.

Por sorte, nem eu nem Rebeca estávamos mais naquele lugar imundo, ela também tinha conseguido seu emprego melhor.

E eu, apesar de toda rigidez imposta por Michael, estava feliz com meu novo emprego.

Entrei no bar procurando por minha amiga entre as pessoas ali, o ambiente estava mais cheio, talvez por ser uma sexta a noite, então como não a encontrei, fui meio sem prestar atenção até a mesma que a um tempo atrás Robert dizia ser dele.

Estava vazia e eu coloquei minha bolsa na cadeira vazia e me sentei, pegando meu celular, mandando uma mensagem para Rebeca, ela estava bem atrasada.

- Pensei ter deixado claro que essa mesa era minha.

Ergui meus olhos, dando de cara com Robert parado a minha frente com uma cerveja sem álcool nas mãos e um sorriso torto nos lábios.

- Oi.- ele continuou quando eu não falei nada e continuei encarando ele.- Posso sentar com você?

O que eu ia dizer? Que não?

Segundo Michael era isso que eu devia fazer.

Mas nós nao estávamos na mansão, eu não estava no horário de trabalho e, ali, ele não era meu chefe.... Né?

- Claro...

Robert tirou minha bolsa da cadeira e  colocou na lateral da mesa, ele pôs a cerveja a sua frente e eu olhei para o meu celular esperando que Rbeeca visualizasse minha mensagem, mas a vaca não tinha nem recebido.

Ficamos em silêncio por uns minutos e foram os minutos mais desconfortáveis da minha vida porque Robert tinha os olhos cravados em mim.

- Isso é desconfortável.- falei soltando meu celular sobre a mesa.

Ele assentiu.

- Concordo.- disse se recostando na cadeira, percebi naquele momento que ele não estava usando o boné e nem o  capuz de sempre.- Por que está me evitando?

O que?

- Eu não estou te evitando...

- Esta.

- Não estou.

- Tá sim.- ele rebateu erguendo a sobrancelha, como se aquele seu gesto  encerrasse o assunto.- Desde que começou a trabalhar na minha casa você mal fala comigo, mal olha para mim...

Sim, eu sabia disso, mas não era porque eu queria.

Soltei um suspiro e peguei a cerveja dele, tomando um gole antes de responder,seus olhos não perderam esse detalhe.

- Eu só estou tentando fazer o meu trabalho... Desculpa, você é germofobico?

Robert olhava para a sua cerveja que eu tinha tomado de um jeito estranho.

- Não.- respondeu e como prova tomou um gole logo depois de mim.- Mas acho que devemos pedir outra dessa....- ele ergueu a mão para o barman e me olhou.- Vai querer uma com álcool?

Eu não via graça nenhuma em beber cerveja sem a parte divertida, mas...

- Vou te acompanhar.- falei olhando meu celular mais uma vez.

- Você marcou aqui com alguém?-me tentou soar descontraído ao perguntar mas eu percebi que estava sondando.

- Rebeca, mas acho que ela me deu o bolo.- dei de ombros, agora na companhia dele eu não estava tão irritada.

O garçom colocou duas cervejas sobre a mesa.

- Então... O que você quis dizer com estar fazendo seu trabalho?- Robert franziu o cenho ao retomar o assunto.

Eu puxei o ar, pensando se deveria mesmo falar, mas lembrei que eu não estava confortável com a situação.

- Michael me deu uma lista de coisas para fazer.- eu disse encarando a mesa.- Tipo... como me comportar na sua presença, como você não gosta de comer algo diferente do restaurante da família dele e que eu não devia falar com você...

- Espera ai... O que?

Eu escolhi meus ombros.

- Ele disse que você presa muito pela sua privacidade, você mesmo disse isso...

- Sim, mas isso se refere em tudo fora dos muros da minha casa.- Robert disse parecendo chateado,uma linha reta surgindo no meio da sua testa.- Ana... eu ofereci o emprego a você porque nos... Porque a gente se deu bem... Eu... Eu gosto de conversar com você... Não era para você ficar toda travada e reprimida perto de mim...

- Sério?

- Muito sério.

- Mas Michael...

- Michael está ressentido comigo porque despedi a irmã dele.- ele disse me pegando de surpresa.- E sobre a comida do restaurante é o que eu como porque a irmã dele não cozinhava... Você cozinha?

Minhas bochechas esquentaram e eu voltei a encarar a mesa.

- Os bolos e biscoitos que você tem comido no seu café foi eu que fiz na sua cozinha.- eu disse Franzindo meus lábios.

- É sério?

Ergui os olhos para a sua surpresa, Robert parecia... admirado...

Eu apenas assenti...

- Uau... São deliciosos...

Sorri.

Sim, modestia a parte eu sabia que eram bons.

- Obrigado.- falei tomando minha cerveja.- Se você quiser eu posso cozinhar... Quem sabe você gosta da minha comida...

POV ROBERT PATTINSON

A resposta dela me pegou de surpresa, mas no bom sentido. Aquela tensão que parecia dominar qualquer interação nossa estava começando a se dissolver. Ver Ana sorrindo, mesmo que só um pouco, foi o suficiente para me fazer relaxar também. Eu não sabia por que, mas conversar com ela era como uma âncora em meio ao caos que minha vida tinha se tornado ultimamente.

Foi ali que eu percebi que minha ansiedade era porque o clima estava estranho entre nós em casa e agora eu sabia o motivo.

Michael.

Talvez eu precisasse lembra-lo da sua função.

Joguei aquele assunto para o canto da minha mente e olhei para ela.

— Eu realmente gostaria de experimentar sua comida — continuei, ainda um pouco impressionado com a revelação. — Se os bolos e biscoitos são algum indicativo, eu acho que vou gostar de qualquer coisa que você fizer.

Ela sorriu novamente, tímida, e aquilo mexeu comigo. Algo que eu não estava acostumado a sentir. Sempre tão controlado, calculado. Mas ali, com ela, parecia diferente.

— Vou preparar algo especial, então — Ana disse, pegando a garrafa de cerveja com mais confiança agora. — Só espero que não se arrependa.

— Não tem chance disso acontecer — repliquei, e percebi que, finalmente, estávamos tendo uma conversa leve, sem as barreiras impostas por Michael, sem as regras que ele havia criado.

O garçom passou ao nosso lado, e eu aproveitei para pedir mais uma rodada. Enquanto esperávamos, o silêncio entre nós não era mais incômodo. Eu a observava de vez em quando, tentando decifrar o que se passava na cabeça dela. Ela também me olhava, mas desviava o olhar rapidamente quando eu percebia.

— Então... Como está indo com a Elena na escola? — perguntei, mudando o assunto para algo que eu sabia ser importante para ela.

Ana suspirou, mas dessa vez não foi um suspiro de frustração, e sim de alívio.

— Está sendo difícil no começo, para ser sincera — ela admitiu, tomando mais um gole da cerveja. — Ela chora todos os dias antes de ir... Acho que ainda está se adaptando. A escola é boa, mas é uma mudança enorme para ela.

— Imagino — disse, lembrando da pequena Elena, sempre curiosa e animada quando a via passar pela casa. — Mas ela vai se acostumar. É uma fase, logo ela vai começar a fazer amigos e vai gostar mais.

— Espero que sim — Ana respondeu, parecendo mais tranquila com o assunto. — E você? Como foi Londres? — Ela perguntou de repente, e isso me pegou desprevenido.

Eu não sabia como responder a essa pergunta sem complicar as coisas. A viagem a Londres tinha sido... necessária, mas não exatamente agradável. Meus pais, meus amigos... todos notaram que algo estava errado, mas eu mantive as aparências.

Como sempre.

— Foi... normal — disse, optando pela resposta mais simples. — Visitei minha família, alguns amigos. Não mudou muita coisa desde a última vez que estive lá.

Ana olhou para mim por um momento, como se soubesse que eu estava escondendo algo, mas não insistiu.

— Deve ter sido bom rever todo mundo — ela comentou, com um tom neutro.

— Sim, foi — respondi, mas minha mente voltou para os momentos desconfortáveis com meus pais, especialmente minha mãe, que sempre conseguia enxergar através de qualquer fachada que eu criasse.

Eu me perguntei o quanto Ana conseguia perceber, mas balancei a cabeça para afastar esses pensamentos.

Eu precisava mudar o foco da conversa. Queria aproveitar aquele momento com ela sem deixar a minha vida complicada se infiltrar.

— E quanto a você? Faz tempo que não tira uma noite só para si? — Perguntei, tentando parecer mais casual. Afinal, era sexta-feira à noite, e eu não queria arruinar isso.

Ela riu baixinho, e a visão de seu sorriso iluminando seu rosto me fez sentir algo inesperado.

— Faz tempo, sim. Por isso eu estava tão animada para sair com a Rebeca hoje, mas acho que ela não vai aparecer. — Ela deu de ombros, como se não fosse grande coisa, mas pude ver que estava um pouco decepcionada.

— Bom, então... parece que o destino decidiu que sua companhia sou eu esta noite — disse, arriscando um sorriso.

Ela me olhou por alguns segundos, como se estivesse avaliando a situação, mas depois deu de ombros novamente e sorriu de volta.

— Acho que sim.

E naquele momento, sentado ali com Ana, bebendo cerveja e conversando como duas pessoas normais, me senti um pouco mais humano. Um pouco mais... vivo.

O sorriso de Ana ficou ainda mais largo quando "Lose Control" começou a tocar no bar. Ela inclinou a cabeça para o lado, os olhos se iluminando com a batida familiar da música.

— Eu adoro essa música — disse, quase sem pensar, enquanto mexia o pé no ritmo.

O comentário dela me pegou desprevenido, mas, ao mesmo tempo, algo dentro de mim reagiu a isso. Ver Ana relaxada e sorrindo era uma visão rara, e antes que eu percebesse, as palavras já tinham saído da minha boca:

— Quer dançar?

Eu não sabia o que estava fazendo, e, ao ver a surpresa em seu rosto, percebi que ela também não esperava isso. Ana piscou algumas vezes, como se estivesse avaliando a proposta, mas logo assentiu, ainda um pouco hesitante.

— Claro...

Levantei-me, estendendo a mão para ela, e quando nossos dedos se tocaram, um arrepio percorreu meu braço. Não era como segurar a mão de qualquer pessoa. Havia uma eletricidade ali, algo que eu não sentia fazia muito tempo. Caminhamos até o pequeno espaço entre as mesas, onde algumas pessoas já estavam dançando, e paramos de frente um para o outro.

Coloquei as mãos na cintura dela com cuidado, sentindo o calor suave de sua pele através do tecido fino da blusa. Ela pousou as mãos nos meus ombros, e por um instante, nossos olhos se encontraram. O ar ao nosso redor parecia diferente, mais pesado, carregado com uma tensão que até então eu havia ignorado.

Ana começou a se mover suavemente ao ritmo da música, e eu a segui, meus movimentos incertos no começo. Mas à medida que a música nos envolvia, a proximidade entre nós aumentava. A mão dela em meu ombro, o toque de sua cintura nas minhas mãos... tudo parecia intensificar a cada segundo.

— Eu não sabia que você gostava de dançar — ela comentou, rindo de leve enquanto continuávamos nos movendo.

— Nem eu — admiti, tentando parecer descontraído. — Acho que você me pegou desprevenido.

Ela riu novamente, e aquele som suave mexeu comigo de uma forma que eu não esperava. Estar ali, tão perto, fora do ambiente formal da mansão, era diferente. Com ela, parecia que algo dentro de mim estava mudando, algo que eu nem sabia que ainda existia.

Conforme a música seguia, nossas mãos se ajustaram instintivamente. As minhas desceram um pouco mais pela cintura dela, e o toque foi como um lembrete constante de sua presença. Minha respiração ficou um pouco mais pesada, e meus olhos encontraram os dela novamente. Ela não desviou o olhar dessa vez, e o momento se prolongou, quase como se o mundo ao nosso redor estivesse desaparecendo, deixando apenas nós dois e a batida da música.

A música ainda tocava quando eu me dei conta de quão próximos estávamos. Cada movimento, cada toque, cada troca de olhar... tudo começava a me afetar de uma forma que eu não podia permitir. O calor que subia por minhas mãos onde eu segurava a cintura de Ana me fez perceber algo perigoso — eu estava sentindo algo que não deveria.

Precisei de um segundo para recompor minha mente. Afastei-me levemente, soltando sua cintura de forma suave, mas decisiva. Ana me olhou, um misto de surpresa e confusão nos olhos, mas eu não podia deixar aquilo ir além.

— Acho que é melhor eu ir para casa — disse, tentando soar casual, embora eu soubesse que meu tom de voz entregava um pouco da confusão interna.

— Ah... — Ela hesitou, claramente notando a mudança em mim, mas sorriu de leve. — Entendi.

— Quer uma carona? — perguntei, tentando amenizar a situação e ao mesmo tempo encerrar a noite antes que algo mais acontecesse. Talvez, de algum modo, eu precisasse prolongar um pouco mais o tempo com ela, mas ao mesmo tempo, sabia que seria uma má ideia.

— Sim, claro — Ana respondeu com naturalidade, mas eu senti uma ligeira mudança no ar. Ela também havia percebido meu distanciamento súbito, e isso criou um pequeno silêncio entre nós enquanto saíamos do bar.

O caminho até o carro foi tranquilo, mas havia uma tensão não dita pairando sobre nós. Liguei o motor, e durante os primeiros minutos do trajeto, o silêncio reinou. Eu não conseguia parar de pensar na dança, no toque dela, na forma como algo tinha se agitado dentro de mim. Algo que eu não deixava aflorar há muito tempo.

— E a Elena? — perguntei, querendo mudar o foco dos meus pensamentos e trazer algo prático para a conversa.

— Vai dormir na dona Vitória hoje. Ela é minha vizinha, sempre cuida dela quando preciso. — Ana respondeu, a voz suave, mas notavelmente diferente, como se também estivesse tentando equilibrar o desconforto que sentia.

Assenti, focando na estrada à minha frente, mas meus pensamentos não paravam. Eu sabia que ela tinha percebido a minha súbita mudança de humor. O que antes era descontração entre nós, agora parecia um campo minado de sentimentos não ditos e olhares que carregavam significados mais profundos do que eu gostaria de admitir.

Quando finalmente estacionamos em frente à mansão, desliguei o carro e soltei o cinto. Olhei para Ana, e seus olhos me encararam com algo que eu não soube interpretar de imediato. Ela estava esperando alguma explicação? Eu não tinha uma.

— Boa noite, Ana — falei, tentando ser o mais cordial possível. A tensão ainda estava ali, entre nós.

Ela apenas assentiu, e antes que pudesse dizer mais alguma coisa, eu me inclinei levemente, depositando um beijo rápido em seu rosto. A pele dela era quente, macia, e aquele toque, por mais simples que fosse, fez meu coração acelerar. Senti sua respiração prender por um segundo, mas logo me afastei, tentando manter o controle.

— Boa noite — Ana respondeu, com a voz mais baixa, e saiu do carro.

Observei enquanto ela entrava pela porta dos fundos da mansão, e só depois que a vi desaparecer, respirei fundo e fechei os olhos por um momento. Eu precisava me recompor.

Entrei na mansão logo em seguida, o silêncio do lugar me acolhendo de forma quase sufocante. Aquilo era um lembrete claro de que eu estava entrando em um território que eu não deveria explorar..

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