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14. Reticências

- Ainda está brava comigo?- Graça sentou ao lado de Ana em frente à piscina duas semanas depois .

A garota olhou para a senhora sem expressar nada.

- Você lembra o que me prometeu, não é?- a mulher perguntou tentando fazer Ana interagir de alguma forma.- Se bem que eu não vou precisar lembrar você, né? Levando em consideração o que eu vi ...

- Aquilo foi um erro.- Ana disse ficando a água cristalina da piscina.- Não vai acontecer nunca mais.

- Nunca mais é muito tempo, você não acha?

- Uma vida inteira também.- a garota se remexeu,desconfortável na espreguiçadeira.- Eu acho que preciso começar a aprender sobre o ... Conselho de mulheres?

A senhora  abriu um sorriso amplo.

- Ah, sim! Se arrume, coloque uma roupa que diga "Sou a sua Pandora" e venha comigo.


Ana não fazia ideia para onde estava indo, mas não perguntou nada quando vovó entrou no Volvo blindado segurando sua dose de wiskey e sentou ao seu lado. Rebeca foi no banco da frente ao lado de Estêvão, motorista designado para Ana.

Ela não conseguiu deixar de franzir o cenho quando o carro entrou no estacionamento subterrâneo do The Bervely Hills Hotel e Rebeca abriu A porta para ela descer.

Ana andou a um passo atrás de Graça, entrando no elevador, indo até até a cobertura. Quando as portas do mesmo se abriram dando para o grande salão Ana precisou administrar seu autocontrole.

No meio de quinze mulheres, entre 30 e 50 anos, estava uma que Ana odiava somente por existir: Suki.

- Boa tarde, meninas!- Graça saudou a todas, chamando a atenção para si.- Como é bom estar entre vocês.

- O prazer é nosso em estar diante da maior Pandora da história da Grande Máfia.- Suki caminhou até a senhora, não deixando de olhar para Ana com escárnio, com seu salto alto fazendo um barulho irritante no assoalho. Ela pegou a mão da mulher e depositou um beijo.

Graça sorriu, educada.

- A minha jovem eu já não carrego mais esse título.- disse a mulher andando pelo salão, cumprimentando as outras mulheres ali.

- O que fez a senhora sair do conforto da sua casa, Graça?- perguntou uma das senhoras ali, era Raquel, esposa de um dos sócios da Grande Máfia, indicando um cadeira na ponta do círculo para ela sentar.

- Estou ajudando Ana nos preparativos para o casamento.- disse a mulher estendendo a mão para a morena que continuava olhando para Suki como se visse o diabo.

- E ela vai casar com quem? Tom?- Perguntou Raquel analisando Ana por inteiro.

Graça soltou uma risadinha debochada, sinalizando para o garçom encher o seu copo.

- Não. Ela é a nossa futura Pandora.- disse orgulhosa.

- O que?

- Robert está noivo?

- Ela não parece ter as qualidades de uma Pandora.- está última frase saiu de Suki, que cruzou os braços com deboche.- Robert precisa de alguém que o ajude a administrar todo estresse que é cuidar de todos nós e ela não parece ter competência para fazer isso.

Graça ia falar, mas não precisou. Ana atravessou o salão a passos curtos sob o olhar seguro de Rebeca que permaneceu no mesmo lugar.

- Deve ser difícil para você não é?- Ana perguntou parando a frente dela.

- O que?- Suki perguntou olhando para Ana de cima, já que era um pouco maior que a morena.

Mas isso não a intimidou.

- Ter a certeza de que não importa o número de vezes que você esteve na cama dele, isso jamais vai te fazer ter valor suficiente para estar no meu lugar.

Suki engoliu em seco. Mas fingiu não ter se abalado.

- Você não sabe nada sobre nós,  não tem respeito sobre o nosso estilo de vida.- ela disse.

- Ela está aqui para aprender- Graça interviu, levantando e puxando Ana pela mão . - Sente-se aqui, Ana. Vou lhe apresentar as nossas meninas.

Foi uma tarde interessante.

Ana pensou que aquilo era apenas uma tarde de mulheres ricas, onde elas reclamavam que seu rosto favorito tinha saído do menu do seu restaurante favorito, ou que a nova coleção de vestidos não tinham chego na cidade, mas Ana se enganou.

As mulheres da Máfia trabalhavam da mesma forma que os homens e o dever de Ana era administrar tudo aquilo. Cobrar os empréstimos e serviços prestados pelo Grand Chefe e também, como qualquer grupo de mulheres, organizar eventos beneficentes para as organizações que Robert ajudava.

Nem tudo era só tráfico de drogas e armas. Robert era realmente um empresário no ramo da moda, era daí que conhecia Suki, sua agência cuidava da carreira dela, mas era tudo uma nuvem de fumaça para esconder seu verdadeiro trabalho.

E se teve algo que pegou Ana de surpresa foi saber que a agência dele financiava várias programas nas escolas públicas de todo país, programa relacionados a arte, onde grandes talentos eram financiados por ele.

- O que acha de visitar o seu noivo no trabalho?- Graça perguntou quando ja  estavam saindo do elevador no estacionamento do hotel, sempre muito animada.

- Eu queria ir para casa.- disse fazendo uma careta.

- Não está se sentindo bem?- a senhora perguntou analisando o rosto da garota.

- Estou com cólica.- ela disse pressionando seu útero.- Queria me deitar um pouco.

- Ah... sim... então vamos, querida. Vou pedir para Clarisse lhe fazer um chá bem quentinho.

Clarisse era cozinheira chefe da casa, Laura e Luzia as empregadas, Estêvão o motorista de Ana.

- O que devo fazer para o jantar, Dona Graça?- Clarisse perguntou quando chegaram.

- Eu não sei.- disse a mulher.- A dona da casa é ela.

Ana arregalou os olhos quando viu os dedos enrugados de Graça apontados para si.

Clarisse se voltou para Ana.

- Me perdoe, senhora. O que devo fazer para o jantar? Devo seguir o cronograma habitual ou gostaria de mudar alguma coisa?

Ana pensou...

- Pode seguir o cronograma habitual- disse a menina.- Mas se puder fazer uma sobremesa com bastante chocolate, eu agradeço.

Clarisse assentiu, enquanto Graça abria um sorriso vitorioso.

Seu plano não demoraria muito a dar certo ela pensou.

Robert chegou em casa pouco antes do jantar e foi direto ao escritório guardar alguns documentos, estranhando o fato de Ana estar sentada na sua cadeira olhando para a porta.

Ela estava linda Com aquela roupa e sentada onde estava se tornava sexy demais.

- Oi... O que faz aqui?- ele perguntou fechando a porta e se aproximando.

- Eu preciso que você leia e assine esses documentos.-ela disse empurrando uma folha sobre a mesa.

Robert sentou em uma das cadeiras a frente dela e pegou a folha que ela lhe deu.

Era um empréstimo para Raquel, ela queria 50 mil para sua ONG no Texas.

O mafioso sorriu para O papel, não por estar feliz com a solicitação, mas sim por estar feliz por Ana estar fazendo ocupando o seu lugar.

- Você acha que devemos conceder?- ele perguntou olhando para ela. Ana apertava as têmporas, sem prestar atenção.- Está tudo bem? Está com dor de cabeça?

Ela suspirou, jogando o cabelo por sobre o ombro.

- Estou ótima.- mentiu fazendo uma careta.- Eu no seu lugar não concederá esse empréstimo.

Robert estreitou os olhos.

- Por que?

- Ela já te deve 120 mil.

- E como você me sugere cobrar esse valor?- ele estava gostando de ver ela falar sobre o assunto.

Mas Ana não dava mole nunca.

- Ela não uma filha?- perguntou olhando nos olhos dele.

- Tem.- O que isso tinha haver com a questão?

Ana se inclinou para a frente e se levantou.

- Então pegue a garota na divida, não é assim que você resolve tudo? Sequestrando meninas?

E com isso ela saiu batendo o salto no chão,  com postura e um rebolado que deixou Robert aturdido.

Na mesa do jantar ele observou Ana comer a sobremesa como se o mundo fosse acabar no minuto que seguinte.

- Aqui está o remédio que me pediu, senhora.- Clarisse colocou o comprimido e o copo de água na frente de Ana.- E a bolsa de água quente já está pronta lhe esperando.

- Obrigado,Clarisse.

- O que você tem?- Robert perguntou.

- Enxaqueca.- ela respondeu engolindo o analgésico.

- Para que a bolsa de água quente?

Ana rolou os olhos.

- Você não consegue imaginar?- e de novo ela deixou ele sozinho.

Bom, ele não era um idiota, sabia como o corpo das mulheres funcionava, afinal de contas tinha duas irmãs. Então, depois de tomar seu banho ele procurou um óleo de amêndoas em seu closet e foi até a cama.

Ana estava deitada de barriga para cima, com a bolsa térmica em cima do umbigo e se assustou quando ele tirou a mesma de cima dela.

- O que está fazendo?- ela perguntou assustada ao ver ele de joelhos sobre a cama.

- Levanta seu blusa.- ele pediu.

- Eu não...

- Por favor, Ana.- ele voltou a pedir.

Com receio, ela fez o que pediu.

Robert colocou um pouco do óleo em suas mãos e tocou a barriga dela,fazendo movimentos circulares com leve pressão.

- Melhor?- ele perguntou, Ana apenas assentiu, sem conseguir falar.- Vou marcar um ginecologista para você.

- Não quero.

- Prefere ficar sofrendo assim?- ele rebateu. Ana tirou os olhos dele, encarando o teto de gesso acima de suas cabeças.- O que você achou do Conselho de mulheres?

- Nada.

- Nada?

- É, eu não achei nada... Onde fica sua agência?

A pergunta de Ana não pegou ele de surpresa, era natural que ela estivesse curiosa.

- No centro.

- E nunca ninguém desconfiou do que você realmente faz?

- Não, nos tomamos muito cuidado.- ele disse fazendo pressão nas mãos. - Minha agência não chama tanta atenção, não nos envolvemos em escândalos, tomamos muito cuidado com tudo.

Ana continuou encarando o teto.

- Você e a Suki ficavam a muito tempo?- a pergunta saiu antes que ela percebesse, Ana arregalou os olhos para o mafioso.

Robert piscou algumas vezes, pensando no que responder.

- Sim.- ele preferiu a verdade, sabia do temperamento difícil dela, então a verdade era o único jeito de não se estressar depois.- Nós crescemos juntos.

- Por que não escolheu casar com ela então?- ela sentou na cama quando Robert tirou as mãos dela.

- Ela não é uma Pandora.- ele disse limpando as mãos na toalha que tinha trago consigo.

- Eu também não sou.

- Você é,  Ana. Eu não tinha ideia, mas você é.

- Está dizendo bobagem...- ela abraçou a os joelhos.

- Com o tempo você vai perceber.- ele disse apenas, se deitando em seu lugar.- Está melhor?

Ana deu de ombros, deitando ao seu lado, de frente para ele.

- Obrigado.- disse baixinho.

Robert virou para ela, esticando a mão para tocar o seu rosto com a ponta dos dedos.

Ana o encarou e parecia conseguir ver a sua alma pelo azul cristalino de seus olhos.

- De nada.- ele sussurrou de volta, virando para o outro lado e apagando a luz do quarto com o controle.






ElisaMesquita0
lara2007santos
umalufanazinha

Esse capítulo ficou muito grande, então vou dividir em duas partes.
Mas me digam, vcs já compraram a roupa pro maior casamento da Máfia?


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