10. Sem Dar o Braço A Torcer
N/a: Boa noite, meninas e meninos.
Quero deixar claro que eu não sou a favor da violência de nenhum tipo.
E tbm quero deixar claro que tudo o que vcs lerem daqui para frente será fruto da minha imaginação. Eu pesquisei muito sobre a máfia e resolvi incluir poucas coisas da realidade na nossa história. Então, na nossa fic, a nossa máfia terá nossa própria lei.
Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
- Você matou 5 homens.- disse José invadindo o escritório de Robert no dia seguinte.- 5 representantes do conselho, Robert.
- Quem você pensa que é para entrar desse jeito?- o mafioso perguntou sem erguer os olhos dos papéis que assinava.
- Como quem eu sou? Eu sou subchefe da Máfia do México.- disse o homem levantando a voz.
- E você está no México?- Robert perguntou, muito calmo.
- Não comece com isso, Robert...
- Você está no México?
- Não. Mas estou aqui para reclamar sobre os homens que você matou!
O inglês ergueu seus olhos, encarando o homem a sua frente.
José, subchefe da Máfia do México, não era nada perto dele.
- Os corpos estão no galpão.- ele disse.- Pode levar.
O homem abriu os braços, exasperado.
- Você os chamou para um jantar de apresentação e os matou!
Robert se levantou.
- Eles cobiçaram a minha mulher.- disse fazendo José ofegar.- Agora você entende?
Sim, José entendia. Não existia lei maior na máfia do que respeitar a sua " Pandora".
Este era o nome dado a mulher do chefe da Máfia Geral. O homem que mandava em todas as máfias do mundo. Quase como o presidente das Nações Unidas.
Robert era esse homem, assumiu o cargo logo que seu pai morreu e por isso Ana seria sua Pandora, aquela que tem "todos os dons". Aquela que com sua astúcia e inteligência poderia ter tudo se quisesse.
- Isso não vai se repetir, Don Pattinson. - José fez uma pequena reverência.- Tudo pela Grande Máfia.
.
.
.
.
- Acorda!
Ana sentiu sua cabeça pesar quando seu ombro foi sacudido. A noite anterior tinha sido um inferno, ela não tinha conseguindo dormir direito depois dos tiros que ouviu e mesmo depois de um banho quente ela não conseguiu esquentar o corpo gelado.
- Acorda!
- Aí.... me deixa...- ela rolou para o lado, tentando ignorar o mafioso que tentava acorda-la.
- Você tem vinte minutos para colocar uma roupa descente e descer para o cafe- ele disse, alto e claro.- Ou então vai me acompanhar do jeito que está.
Robert saiu do quarto ajeitando os botões da manga da camisa.
Sentou a mesa do café e esperou por ela.
Enquanto esperava Tom entrou na sala de jantar.
- Bom dia, irmão.- saudou trocando um toque de mãos com Robert.- O que eu perdi?
- Preciso de uma segurança mulher para Ana.- ele disse abrindo o jornal.
- Jared e Marcus não deram conta?- Tom perguntou sentando a mesa.
- Jared está morto.
- O que? O que aconteceu aqui?
Robert baixou o jornal e encarou seu conselheiro.
- A Ana...
- O que tem eu?- perguntou a morena entrando na sala.- Bom dia, Tom.
Por um segundo Robert hesitou em olhar para ela, mas quando a mesma sentou ao seu lado ele se sentiu aliviado em ver que ela usava um jeans com camiseta e tênis.
- Nada.- disse o mafioso cortando o assunto.- Tome seu café, nos vamos sair.
- Eu não vou a lugar nenhum com você.- Ana disse ajeitando o guardanapo em suas pernas.
A mão de Robert desceu sobre a mesa, fazendo as xícaras pularem.
- Não foi um convite, Ana Carla. A partir de hoje você me acompanha a todo lugar.
- Vai me obrigar?- ela o encarou. O queixo para frente, os lábios apertados, os olhos altivos.
Uma Pandora nata,Robert pensou.
- Você vai fazer parte de tudo que abomina.- ele disse devolvendo o olhar desafiador.- E quanto aos seus presentes de ontem eles se encontram no fundo da piscina.
Ele não esperava que ela demonstrasse qualquer tipo de emoção, ela era durona, não se deixava abalar. E assim foi.
Depois do café Ana se viu no banco de trás da SUV, ao lado de Robert indo para um lugar que ela não sabia qual era.
Pensou que ficaria feliz em estar saindo daquela prisão em que estava vivendo a dias mas não sentiu nada além de... cansaço.
Um longo suspiro escapou pelos seus lábios quando o carro parou em frente ao que parecia uma...
- É sério?- ela perguntou olhando para ele.
- O que?- Robert não entendeu.
- Por que me trouxe aqui? Vai me obrigar a ver você transar com alguma puta?
Sua pergunta indignada fez Robert rir enquanto Tom abria a porta do carro.
- Eu tenho negócios a tratar com o dono do lugar.- ele disse.- Desce do carro.
.
.
.
Robert tinha sumido pela escadaria e tinha deixado Ana ali, sentada em um dos bancos em frente ao balcão, no salão escuro iluminado por luzes roxas e vermelhas. Em frente ao balcão tinha um palco, com uma pequena passarela com um poledance posicionado na ponta.
Ela olhava para o bastão com um sorriso saudoso.
Robert olhava Carlos assinar o contrato pela compra de êxtase quando uma música começou a tocar no salão no primeiro andar.
Um frio lhe subiu pela espinha ao lembrar que Ana estava sozinha no salão e ele já sabia muito bem do que sua futura esposa era capaz.
- Quer eu vá?- Tom perguntou sinalizando para porta.
Robert negou.
- Fique aqui e termine a transação, eu vou.- disse ficando de pé, fechando o seu terno.
N/a: escute ouvindo River
Ao descer as escadas até o salão e olhar para a frente do balcão ele não viu Ana, mas bastou olhar para o palco que ele precisou segurar o queixo pelo o que viu.
Ana estava concentrada no que estava fazendo, ele podia ver pelos olhos fechados da garota ao deslizar pelo mastro de poledance.
Ela fazia movimentos precisos e ritmados, acompanhando a batida da música, circundado seu corpo e o suspendendo do chão.
Robert ficou ... instigado... quantos mais segredos e habilidades ela escondia? Onde tinha aprendido a dançar daquele jeito? Agora Ana estava suspensa no mastro de ponta cabeça, acompanhando cada batida extrema da música que explodia pelas paredes do salão. Os olhos fechados, um pequeno sorriso nos lábios dizendo para ele que ela estava gostando muito do que estava fazendo.
A música terminou e Ana parou com as costas no mastro, virada para frente. Com um sorriso genuíno e a respiração ofegante ela abriu os olhos, levando um susto ao encontrar Robert parado a sua frente, no meio do salão.
Ele daquele jeito, trajando seu habitual terno preto bem alinhado,com as mãos nos bolsos, o cabelo bagunçado, os olhos azuis como de um gavião.
Era de tirar o fôlego.
Os dois se encaram por longos minutos até que ele lhe estendeu uma mão .
- Temos que ir.- ele disse, sua voz de veludo pesada.
Ana pegou seu all star no chão ao seu lado e saiu em direção a porta, passando por ele, ignorando sua mão estendida.
- Ela é boa.- disse Carlos da escada.- Se estivesse com menos roupa seria melhor ainda.
Robert olhou para Tom atrás de Carlos e não disse nada.
O Barulho de tiro chegou até ele antes que entrasse no carro.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro