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7. Crise de Meia Idade

Pov Robert Pattinson

Fazia muito tempo que eu não era deixado sozinho depois de uma boa noite de sexo. Pensando bem, eu nunca tinha sido deixado sozinho. Mas Ana estava longe de se encaixar em padrões e eu estava estranhamente encantado.
Levantei indo direto para o chuveiro, passando os olhos pelo relógio do celular para verificar que não estava muito atrasado. Enquanto lavava meu cabelo divaguei entre tudo o que aconteceu na noite anterior e só conseguia pensar que o ex dela era um baita de um filho da puta por ter feito tudo o que fez.
Eu não sabia todos os detalhes mas pela forma que ela se reprimia e se auto sabotava  dava pra imaginar.
Terminei meu banho e me arrumei para cumprir minha agenda do dia ainda sem conseguir tirar Ana da cabeça. Não tínhamos trocado nossos números, não tinha como entrar em contato com ela e o único bilhete que ela me deixou foi um post It em cima do travesseiro que dormiu dizendo: “ Tão perfeito quanto no meu filme preferido”.
Um sorriso involuntário surgiu em meus lábios ao lembrar enquanto dirigia até o estúdio da Warner onde eu tinha uma reunião.
Felizmente, eu a veria em breve. Sendo que o produtorzinho de merda que ela julgava estar atrapalhando seu projeto era eu mesmo.
Estava curioso para saber como ela ia reagir ao me ver.
- Bom dia , Sr. Pattinson.- disse Nicole, minha assistente, assim que sai do carro no estacionamento do estúdio.
- Bom dia, Nick.- peguei minha mochila no banco detrás do meu Chevrolet Nova, de toda minha pequena coleção este era o meu carro preferido por ser um tanto discreto.- Já falei para me chamar de Rob.
- Desculpe, Sr.- como sempre ela me ignorou, me seguindo lado a lado para dentro do estúdio.
- O que você manda hoje?-perguntei entrando no elevador.
- Você tem duas reuniões para falar sobre a abertura de inverno da Dior- ela começou a listar meus compromissos.-, uma delas em cinco minutos. Michael quer falar com você, então as onze vocês vão almoçar no Lá rose, depois tem uma sessão de fotos para a makenzie magazine com a Suki...
- Não da para cancelar esse último?- perguntei rolando meus olhos.- Ou trocar a modelo?
Eu já estava cansado de ser fotografado com a Suki, ela era gata mas não fazia minha cabeça.
- Eu não tenho poder para isso, Sr. Desculpe.- Nicole pareceu ultrajada por não conseguir resolver. Ela sempre tão eficiente...
- Tudo bem. – suspirei saindo no andar das reuniões.- Pode confirmar todos, por favor.
- Ok... Ah, Sr. Pattinson- me virei para ela- , ligaram da revista Kiss pedindo para o senhor confirmar se esteve ontem na boate Angeles e se saiu acompanhado por uma...
Estreitei meus olhos quando ela parou de falar e suas bochechas coraram.
- Uma o que Nicole?- insisti.
Era raro ver minha assistente encabulada. Sempre séria e com os olhos grudados no tablet onde todos os meus compromissos eram marcados com precisão quase nunca tinha lhe visto como agora: olhos esbugalhados e sem palavras.
Provavelmente o que estava escrito ali era algo que ela tinha vergonha de pronunciar e isso era no mínimo diferente, ela sempre falava tudo para mim.
Soltei um suspiro.
- Sim. Eu estive na boate e sai acompanhado da mulher mais linda que Los Angeles já viu.- falei voltando a andar.- Certifique-se de que eles publiquem exatamente isso que falei.
- Sim, senhor.
Seja lá o que tinham em mente não era algo bom. Aquilo mudaria o rumo das manchetes do dia.
As reuniões passaram como um borrão, nada do que tinha sido falado ali me era novidade. Em resumo eu teria que me virar em quinze para cumprir meu contrato de embaixador da Dior, simples.
Nada que eu não estivesse acostumado a fazer, viver de ponte aérea para dar conta da vida que eu sempre quis.
Na verdade, minha cabeça estava no almoço com Michael. Ele com certeza tinha uma resposta para a busca que o deixei responsável por fazer.
O restaurante não ficava muito longe do estúdio então foi fácil e rápido chegar até lá. Com meu inseparável boné preto e meu óculos escuro sai do carro, não perdendo o paparazzi que gritou meu nome antes que pisasse na calçada.
- E aí, Mike!- nos cumprimentamos com o habitual toque de mãos e fui logo me sentando.- O que você me diz?
Meu assessor e amigo tinha uma pasta aberta sobre a mesa.
- Você tem mesmo certeza disso,Robert? Eu preciso te perguntar....
- Fala logo, Michael.- aquele rodeio já estava me cansando.
Com um longo suspiro, ele começou a falar.
- Não foi fácil fazer a clínica me dar as informações e saiba que você está duzentos mil dólares mais pobre por conta dessa crise de meia idade ridícula.- franzi o cenho, dinheiro não era problema. Michael continuou:- Ela mora aqui em Los Angeles, bem perto de você, casada e tem uma condição de vida estável...
- O nome Michael!
- Não me interrompa – ralhou, abrindo a pasta a sua frente.- Ana Carla Hold, 28 anos, escritora de seis best sellers, sendo que um deles foi vendido para a Warner ainda nessa semana...
Soltei uma risada meio histérica, Michael  me olhou com os olhos estreitos.
- Desembucha.- ordenou.
Aquilo só podia ser brincadeira.
- Eu transei com ela ontem.- falei voltando a rir.- E ela não é casada, se separou a pouco tempo.
Michael fechou os olhos e respirou fundo.
- Eu pensei que você esperar por mim, Robert.
- Mas eu não tenho nada com isso,- me defendi-, foi obra do destino. Encontrei com ela ontem numa festa, me interessei e ...
- Você se interessou por ela?- ele me mostrou uma foto que tinha de Ana, uma foto muito bonita. Ela estava de óculos de grau quadrado e os cachos pro alto, preso num coque, olhando concentrada para o seu notebook.- Você está brincando comigo?
- Não, estou falando sério. Ela está linda nessa foto, posso ficar com ela?
Michael me olhou como se eu fosse um monstro.
- Linda? Robert,cara.... Olha bem pra ela...
- Eu estou olhando. Desde ontem.
Não estava entendendo onde ele queria chegar.
- Você não vai querer ter alguma coisa com ela, não é?
A pergunta dele, a forma como ele pronunciou, me fez entender onde ele via o problema. Fechei a cara.
- Ela será mãe do meu filho, Michael.- pontuei.- Por que não?
- Ela não faz o seu tipo.- ele disse ficando nervoso.- E você tem a Suki....
- Eu não tenho nada com a Suki.
- Vocês vivem se encontrando Robert!
- Ela vive ME encontrando.- sinalizei .- E eu não estou entendendo essa discussão,  desde quando você se mete nos meus relacionamentos?
Michael bufou.
- Desde que os últimos quase acabaram com você e com a sua carreira.- disse com acidez.- Desculpa falar isso, ok. Mas namorar ou se envolver com uma mulher negra e acima do peso como ela não vai te ajudar em nada, ainda mais agora com essa história louca de ter filho.
Ali estava o tipo de preconceito que tinha deixado Ana tão vulnerável.
Olhei bem nos olhos dele.
- Nunca mais verbalize qualquer coisa do tipo se deseja manter seu emprego.- peguei a pasta de sua mão, Michael me olhou ultrajado.- Eu cuido disso agora.
Levantei da mesa no mesmo momento que o garçom vinha anotar nossos pedidos.
Eu sabia muito bem que o trabalho de Michael consistia em me arrumar bons projetos e cuidar da minha imagem pessoal e profissional. Isso incluía se envolver em muita coisa na minha vida e saber muita coisa sobre mim. Eu também sabia que todos os meus namoros anteriores tinham me causando grandes problemas, principalmente psicológicos ,sendo que o último me colocou entre a cruz e a espada.
Mas mesmo assim, eu não podia negar que tudo o que estava acontecendo devia significar algo bom.
Ana era linda.
E sim, eu nunca tinha me interessado por alguém como ela. Com a beleza dela. Com o corpo dela. Mas meus olhos brilharam quando a viram. Eu não estava apaixonado, mas estava atraído.
Meus relacionamentos fracassados tinham me ensinado que o amor é um sentimento que se constrói com o tempo. Ninguém ama alguém em questão de minutos. Mas a gente se encanta... Se atrai...
O medo de Michael era em como eu reagiria por estar querendo entrar novamente em um relacionamento interracial, se perguntando também como meus fãs iam reagir, já que com Taliah foi um tanto quanto complicado. Mas sinceramente,eu já estava na  fase em que a opinião deles não me importava tanto.
É, talvez eu estivesse mesmo tendo minha crise de meia idade.


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