38. Tome Você | Terceira Temporada
Ana não sabia o que a havia acordado.
Se tinha sido a brisa lá fora ou o corpo quente e forte do seu namorido pressionado a ela. Ou então a babá eletrônica tivesse emitido algum som que a tivesse deixado em alerta.
Mas quem ela queria enganar?
Ela sabia muito bem o que a tinha acordado: a frustração.
A falta de sexo a estava deixando louca.
Ela revirou nos braços dele e encarou o rosto perfeito do ator mais bem pago de Hollywood que agora ela podia chamar de seu com uma mistura de irritação e desespero.
Robert ainda estava profundamente adormecido com os braços em torno da cintura dela, peito nu e a calça do pijama que usava tão baixa que aquele "v" enlouquecedor de sua virilha estava amostra... Ana suspirou.
Ela poderia muito bem baixar sua calça de pijama só ate livrar aquele mastro delicioso que ele tinha entre as pernas e colocar em sua buceta necessitada.
Obviamente ele acordaria mas Ana duvidava muito que ele fosse resistir,afinal de contas quatro meses sem sexo deviam estar fazendo ele subir pelas paredes tanto quanto ela.
Mas ao vê-lo ressonar sobre as olheiras escuras de muitas noites em claro Ana hesitou... Como sempre fazia quando acordava pressionada contra ele úmida e saudosa...
Tudo por que a dois meses atrás, dois dias antes do seu resguardo acabar,Ana conseguiu convencer o ator a toca-la por um instante e isso fez com que ela sangrasse um pouco logo depois. Os dois foram para o hospital e depois de alguns exames o médico confirmou que foi apenas um sangramento de pós parto tardio. Mas nada tirava da cabeça de Robert que a culpa de ter machucado Ana era dele.
E por isso eles estavam a quatro meses sem transar.
Ele sempre criava uma desculpa, um motivo, uma nova data limite para não toca-la, Ana até já tinha dormido nua por noites seguidas, mas nada fez ele cair em tentação.
Isso estava começando a minar sua autoconfiança.
Se ele não estivesse de férias, e tivesse gravando algum filme ou fotografando alguma campanha com qualquer atriz ou modelo Ana já estaria com a cheia de caraminholas.
Com um suspiro desolado,Ana se virou para a babá eletrônica vendo que suas Marias dormiam tranquilamente,mas vendo o relógio ao lado soube que isso não ia ir muito longe.
Maria Flor tinha um pequeno relógio no estômago que a fazia acordar exatamente três horas depois da última mamada. E assim que ela acordasse, Maria Luz acompanharia naquela sintonia de gêmeas.
Movendo seu corpo para fora dos lençóis e saindo do abraço apertado de Robert, sem conseguir conter a lembrança de quando ele a apertava entre eles e se afundava dentro dela,Ana vestiu um roupão sobre a sua sedutora camisola de seda branca e foi até o quarto de suas meninas.
Ascendendo uma luz fraca no processo enquanto se aproximava dos berços.
Robert e Ana tinham percebido que as meninas ficavam agitadas quando ficavam longe uma da outra, então para evitar o estresse e que elas se machucassem dormindo no mesmo berço eles colocaram seus dois berços um do lado do outro, com as grades encostadas. Isso lhes proporcionava cenas lindas como as que Ana estava vendo agora: Maria Flor tinha colocado um dos braços e uma das pernas para fora da grade e tinha invadido o espaço da irmã,fazendo assim que Maria Luz chupasse seus dedinhos como se fosse uma chupeta.
Sorrindo,Ana pegou sua Flor do berço, percebendo sua agitação e gorgolejos.
- Você estava tentando comer sua irmã, Florzinha?- perguntou chamando a bebê pelo apelido carinhoso que Claire,mãe de Robert e avó das meninas,tinha colocado no primeiro dia que as viu. A bebê abriu os lindos olhos azuis para Ana e deu um sorriso banguela ao reconhecer a mãe.- Bom dia, meu amor.- Conferindo se a fralda da menina estava seca Ana afundou o rosto no pescocinho gordo da menina- Já que estamos limpinhas o que acha de um pouco de café da manhã?
E em resposta a isso Maria Luz gorgolejou no berço, indicando que também queria.
- Ah minha Luz, é claro que tem para você também.
Com suas duas meninas nos braços Ana se sentou na poltrona circular no quarto, própria para amamentação e baixou as alças da camisola, oferecendo os seios para suas bebês que sugaram avidamente.
Sempre que amamentava suas filhas Ana agradecia a Deus por ter conseguido amamenta-las, foi uma surpresa até para os médicos que isso estudar acontecendo, mas Ana não estava interessada em explicações científicas, para ela tinha só a mão de Deus ali. Em tudo que lhe aconteceu.
- Você não me acordou.- Reclamou Robert entrando no quarto coçando os olhos com os punhos, perigosamente sexy com a calça pendurada na cintura.
- Você precisava descansar- Ana disse, babando pelo inglês.- Está a cinco noites levantando comigo quando venho dar mama pra elas e ainda fica mais uma hora as colocando para arrotar depois de insistir para que eu volte a dormir.
Ele se ajoelhou ao lado da poltrona.
- Não importa, prometemos não sobrecarregar um ao outro quando estivermos juntos lembra?
- Mas você já está sobrecarregado- ela falou as olheiras profundas.
- Eu estou bem.
- Vá para cama,Robert. Elas já estão mamando a um tempo, já estão satisfeitas, eu mesma coloco elas para arrotar... Se bem que Maria Flor está sendo uma péssima influência para a irmã,agora Maria Luz tenta mamar tanto quanto ela,como se isso fosse possivel.
Os dois riram juntos.
- Eu não as culpo- disse Robert.- eu nem sei como é difícil tirar a boca daí.
Ana sentiu uma pontada de esperança ao ouvir o comentário dele. Será que o muro estava ruindo. Ela quis responder com algo mais apimentado mais achou impróprio para o momento. Falar sobre sexo ou incitar sexo no quarto de suas filhas não era algo bom.
Aquele tipo de energia não devia fluir ali.
- Eu vou fazer o nosso café da manhã.- disse Robert.- Pra nossa sorte hoje é sábado e vamos poder dormir mais um pouco quando minha mãe chegar.
Sim, aos sábados Claire vinha para mansão e se ocupava das tarefas com as bebês por um tempo para que eles pudessem descansar. Mas Robert tinha se esquecido, naquela noite eles tinham o Met Gala, depois de muito insistir Ana o convenceu a ir.
Ele tinha sido convidado como anfitrião e aquilo era uma grande honra. Como eles não imaginavam que Ana passaria por tudo que passou, calcularam que tudo estaria bem para que ela o acompanhasse,então ele aceitou.
- Não podemos dormir muito, hoje é noite de Met.- disse Ana entrando na cozinha logo depois de colocar as meninas adormecidas de volta no berço.
Robert estava de costas para a porta passando o café.
As costas largas fazendo Ana suspirar.
Ela não hesitou ao passar as mãos pelos músculos que tensionaram ao seu toque. Deslizando até seus ombros largos e beijando o centro de suas costas.
- Ana...- ele grunhiu, olhando para ela por cima do ombro.
Ela não parou. Passou as mãos para frente,alisando seu peito e descendo até o sul do seu umbigo, encontrando uma ereção monumental.
Ela o alisou e apertou por cima da calça, e quando já estava convencida de que finalmente Robert ia ceder e fode-la ali mesmo o ator se afastou.
- Amor... Não podemos...
- Claro que podemos,Robert! - ela bradou batendo o pé.
- Eu vou te machucar, meu amor...- ele disse dando volta na mesa, mantendo distância.- eu não vou sobreviver se algo te acontecer...
- Ah, Robert, por favor!
E furiosa Ana saiu da cozinha.
- O café!- Robert ainda falou alto.
- Tome sozinho!
Ela estava muito, mais muito brava. E excitada. Muito excitada.
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