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8. Dois Planos

POV ROBERT PATTINSON



- O que foi, Rob?- Bobby perguntou entrando apressado em minha casa, com Marcus em seu encalço.- Eu pensei que você estava com as meninas.

Fechei a porta, agoniado, andando de um lado para o outro, passando a mão no cabelo.

- Bobby...

- O que foi, meu Deus?

- Eu... Ela... Porra! Ela... Nos dois...

- DSEMBUCHA!- Marcus gritou parecendo tão afoito quanto eu.

- ELAMEBEIJOU!- soltei tudo junto, parando na sua frente.

Bobby sentou devagar no sofá, os olhos quase saltando da órbita e então... caiu a rir.

- Não é engraçado, Bobby.- Marcus olhou feio para ele.- Eles são irmãos.

Voltei a andar de um lado para o outro, tropeçando em meus próprios pés, respirando rápido.

- Ah, cala essa boca, Marcus.- Bobby estalou a língua.- Eles não são irmãos coisa nenhuma.

- Como não? A mãe dele adotou ela! Está querendo dizer que...

- Que eles não são irmãos.- Bobby pontuou.- Qual é? A Claire fez uma gentileza, apenas para garota não ficar sem um teto, ela estava a beira da maior idade, ia ficar sozinha, foi um ato de caridade. Não confundam as coisas.

- Você é absurdo, Bobby...

- Vai se foder, Marcus! Eu sou realista, ela não é nada dele, NADA.

Eu estava tendo uma crise de pânico e eles estavam brigando?

- Hey!- os dois me olharam, parando de discutir.-  Eu preciso de ajuda, se for pra ficarem gritando um com o outro, me deixando confuso então VÃO EMBORA!

- Calma, cara, nos só queremos te ajudar.- Bobby veio até mim, colocando a mão em meu ombro, me fazendo sentar na mesa do centro.- Conta o que aconteceu.

Marcus colocou os cotovelos nos joelhos e se preparou para me ouvir.

E eu contei.

Falei como cada passo que ela deu dentro do iate foi perseguido por meus olhos e meus sentidos sem que eu ao menos percebesse, como nossa conversa durante o dia foi fácil, em como nossas palavras se encaixavam, em como meu sorriso foi facil.

Falei em como a noite nossa conversa foi... intensa. Em como falamos que a irmandade entre nós não fluía, falei em como achei encantador a forma como ela dormia com as mãos embaixo do rosto...

E depois contei como a deixei seminua no quarto quando ao sair apavorado por ter sido beijado e retribuído o beijo delicioso que ela me deu.

- Que merda.- Bobby resmungou me olhando de forma deprimente.- Você não só fodeu tudo como também traumatizou uma menina de 18 anos que é sua irmã.

Marcus chiou.

- Aí agora ela é irmã dele?- perguntou encarando Bobby.

- Estou sendo irônico.- Bobby disse enquanto eu escondia meu rosto nas mãos.

- Eu não traumatizei ela.

- Claro que não.- Marcus disse.- Você só...

- Exterminou a autoestima dela?

- BOBBY CALA A BOCA!

- Eu fiquei confuso.- falei, ignorando a gritaria.- Ela me beijou...vocês sabem que eu não beijo ninguém, mas ela... Ela... meu Deus...Eu...

Marcus se colocou na minha frente, segurando meu rosto e fazendo com que eu o encarasse.

- Rob, você tem que ao menos tentar lutar contra isso.- disse olhando em meus olhos, atrás dele Bobby se recostou no sofá, bufando alto.- Pensa em como sua mãe vai ficar, em como a mídia vai reagir... um relacionamento com a sua irmã adotiva vai foder a sua vida.

Olhei perdido para o meu melhor amigo, ele tinha razão... não tinha?

- O que eu faço com a atração,  com o tesão, com o...?- perguntei mais para mim mesmo do que para qualquer um deles.

Mas Bobby respondeu ao seu modo.

- Segundo Marcus você deve enfiar no cu.- disse ficando de pé e indo para a cozinha.- Eu vou beber uma cerveja pra digerir esse Conselho de merda que ele te deu.

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POV Ana Carla

- Não vai me dizer o que aconteceu?- Rebeca perguntou se jogando em minha cama.- Por que vieram tão cedo?

Eu continuei encarando o teto como estava.

- O tempo se fechou e estava chato.- falei, sem ânimo.

Ela pareceu acreditar.

- Ok... E então? Vocês dois...

- Não aconteceu nada, Beca.- eu menti.- Acho que você viu coisas onde não tinha, Robert me tratou como o que eu sou, irmã dele apenas.

Pela minha visão periférica, vi que ela fez uma careta.

- Isso é impossível.- disse.- Eu conheço meu irmão, sei que ele está...

- Não está.- rebati.- E não fala mais disso, ok? Esse assunto está encerrado para mim.

Rebeca permaneceu em silêncio por um momento, então encostou o queixo em meu ombro e disse:

- Ele afastou você, não foi?- perguntou baixinho.

Eu desabei.

As lágrimas que eu vinha segurando desde que tudo tinha acontecido transbordaram e um soluço alto escapou por meus lábios, Rebeca me abraçou, desajeitada por estar de bruços e eu de costas na cama.

- Ele deve achar que eu sou uma menininha idiota.- eu disse, não contendo o choro.

- Não fala assim, Ana... Olha só  meu irmão tem alguns problemas de confiança e...

- Eu tirei minha roupa na frente dele.- murmurei.- E ele simplismente me deu as costas.

- Que merda.- ela disse me olhando.- Ana... esquece isso...

- Como eu vou esquecer, Beca? Ele é... meu irmão.

Ela não soube o que dizer, ficou em silêncio e me deixou chorar.

Mas enquanto as lágrimas caiam por meu rosto eu fui arquitetando um plano.

Eu precisava dar um jeito.
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- Claire?- chamei entrando na cozinha, preparando o seu chá habitual da tarde.

- Estou aqui, querida.- Ela disse sorrindo para mim, mergulhando o sachê caseiro na água fervendo.

Eu lhe sorri, porque era sempre impossível não retribuir o seu sorriso, mesmo que eu estivesse com aquela vontade constante de chorar desde que sai daquele maldito barco.

- Podemos conversar?- perguntei me encostando na bancada.

- Claro, sente-se e tome um chá comigo.-Deixei que ela preparasse um chá de hortelã com abacaxi para mim.- O que você quer conversar, meu bem? É sobre o seu campeonato de futebol? Sabe que infelizmente eu não vou poder ir, tenho congresso em Nova York, mas Robert vai ficar aqui com vocês e vai assistir o seus jogos.

A simples menção de Robert ficar um mês morando com a gente fez meu estômago se contrair.

- Não..Eu Não quero falar sobre os jogos.- falei encarando minha xícara.- Eu quero pedir a sua ajuda.

- Ajuda? Está precisando do que, Ana? - Claire se alarmou.

Hesitei por um instante, mas não recuei.

- Eu queria saber se você pode me arrumar um emprego.- olhei para ela, vendo ela voltar a xícara que segurava para a mesa.

- Emprego?- perguntou.- Algum problema com o cartão que eu te dei?

- Ham... não...

- Precisa comprar algo que custe mais que os 5 mil de limite que eu disponibilizei para você?

Arregalei meus olhos, achando que ela tinha me entendido mal.

- Não, eu nem sequer usei aquele cartão ainda. Nem desbloquiei...

- Eu sei disso, meu bem, em compensação Rebeca já pediu um adiantamento duas vezes.- Ela riu, mas então ficou seria.- Mas... porque, Ana?

- Claire... Eu quero começar a trabalhar, quero construir minha vida.- era a melhor explicação que eu podia lhe dar.

Ela ficou em silêncio, me olhando nos olhos e eu fiquei sem graça com seu olhar analítico.

- Eu tenho uma ótima dica para você começar a construir a sua vida.- Ela disse esticando o braço para o armário e pegando um envelope amarelo, largando o mesmo na minha frente.- Faculdade.

Soltei um suspiro, me recostando na cadeira.

- Claire...

- Eu sei que eu não posso te impedir de trabalhar,Ana.- Ela me interrompeu.- Mas eu gostaria muito que você se abrisse comigo sobre o porquê quer tanto um emprego quando deveria estar colocando suas forças e pensamentos em Oxford, por exemplo.

Oxford? Com todo respeito ela só podia estar maluca. Eu nunca seria aceita em Oxford.

Claire continuou:

- Eu conheço essa expressão.- disse sorrindo delicada.- Você deve estar pensando que nunca será aceita em Oxford, mas eu sei que vai. Eles têm um programa de esportes maravilhoso,sabia? Os olheiros costumam visitar as escolas a partir do segundo ano e sei que você tem talento para isso.

Ela tinha tanta fé em mim!

Isso só fazia com que eu me sentisse pior com tudo que estava carregando.

Como eu pude me deixar apaixonar por ele?

- Eu ainda não sei o que quero fazer da minha vida...- falei.- Nunca pensei que poderia pensar em faculdade, carreira... você sabe.

- Sei sim.- Ela assentiu.- Mas também sei o quanto você sempre gostou de futebol e que esse gosto pode ser tornar uma carreira incrível.- Claire empurrou o envelope para mim.- Comece a preencher os formulários e se precisar de algum valor para alho específico... me fale.

Eu assenti, um pouco derrotada.

Como eu ia dizer a ela que o "algo especifico" era um lugar para morar onde eu nunca mais precisaria lembrar que era um dia fui uma Pattinson?

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AneDagloria
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