
7. O Passeio de Barco | Parte II
POV Ana Carla
Alguns dias atrás...
- Você só pode estar maluca.- falei negando com a cabeça, terminando de finalizar meus cachos depois do banho recém tomado.
- Não estou não.-Rebeca teimou,deitada de bruços sobre minha cama.- É nítido, qualquer um consegue ver.
Bufei alto, olhando para ela através do espelho.
- Da onde? Ele me trata como trata você.
- Olha essas fotos , Ana!- exclamou indicando as fotos que tinha revelado do nosso aniversário.- Olha como ele está te olhando! Está muito na cara que o Rob está afim de você.
- Shiuuuuuuu!- chiei para ela, espiando pela porta entreaberta do quarto.- Já pensou se a sua mãe escuta isso?
Rebeca encolheu os ombros.
- Desculpa, mas é que essa sua teimosia está me irritando.
Rolei meus olhos, sentando ao seu lado e pegando as fotografias de suas mãos.
- Isso só pode ser loucura.- resmunguei.
- Eu conheço meu irmão, Ana.- Rebeca me cutucou com sei ombro.- Ele está muito na sua e você mesmo disse que ele estava excitado quando dormiu com você.
Apertei meus olhos, ignorando as imagens e me arrependendo de ter contado para ela.
- Eu disse pra você que podia ser coisa da minha cabeça, Beca.- pontuei lhe encarando.- Eu não estava bem, estava apavorada.
- Se dúvida de mim então tira a prova!- Ela guinchou ficando vermelha. Ergui uma sobrancelha, confusa.- Eu sei que você é afim dele...
- Agora você tá falando merda.
- Para, Ana. Sou eu aqui, sua irmã.
- Pois é, Rebeca! Minha irmã, como você quer que eu alimente um sentimento confuso pelo seu irmão que, teoricamente, é meu irmão também?
Ela ficou em silêncio por alguns instantes.
- Ana... é diferente...- nem ela sabia o que dizer.- Você sabe... eu não sei explicar, só sei que meu irmão não sente o mesmo que sente por mim por você... e voce não sente por ele o que sente por mim... O que te impede?
O que me impedia de lutar contra o que eu sentia sempre que Robert chegava perto do mim?
Claire.
Ela tinha me colocado dentro da sua casa, me aceito na sua família e eu ia dar em cima do filho dela?
Não.
Eu não ia fazer isso.
Eu ia lutar contra aquela atração que me deixava com as pernas dormentes, mesmo que tudo parecesse me levar até ele.
Não era pra mim ter ligado para Robert na noite da confusão de Daniel, mas eu fiquei tão apavorada e só ele vinha em minha mente.
Acabou que eu deixei o gatilho me levar longe demais, acabei dormindo em seus braços e ele tinha mesmo se excitado quando me abraçou e o pior é que eu não senti medo ou repulsa, eu me senti segura.
E isso estava me apavorando.
Se eu não tivesse aceito ser acolhida por Claire talvez nos dois nunca tivéssemos nos conhecido...
- Ana?- Rebeca me chamou, olhei para ela.- Tira a prova... meu irmão não vai fazer o mesmo que Daniel, se ele não estiver a fim ele nem vai corresponder...
Esse não era o meu medo.
- E se ele corresponder, Beca?- perguntei.- O que eu faço?
Rebeca sorriu.
- Aí vai ser a melhor coisa que acontecerá em nossas vidas, Ana, acredita em mim.
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POV NARRADOR
Dias Atuais...
- Vem.- Robert estendeu as mãos para Ana, querendo lhe ajudar a embarcar no iate. Ele viu o quanto ela estava apreensiva em pular a mínima distância de 15cm do píer até a proa.
Com os olhos semiabertos por causa do vento que também bagunçava seus cachos ela pegou as mãos dele e pulou,parando com os dois pés a sua frente.
Robert lhe deu um meio sorriso.
- Bem vinda a bordo, Srta. Pattinson.- ele disse, Ana rolou os olhos, olhando ao redor.
Ela não entendia nada de iates mas aquele era imenso.
Tinha até uma piscina.
- Você pode ficar com um dos quartos.- Robert disse passando por ela com as sacolas, Ana o seguiu.- Aqui é a cozinha, ali a cabine de controle, aqui o banheiro, tem uma suíte com TV que é minha e os outros dois quartos são dentro da suíte, entendeu?
- Entendi. Onde estão os tripulantes?
Robert riu.
- Aqui quem vos fala é o capitão.- ele brincou abrindo os braços para ela.
Ana assentiu,visivelmente surpresa.
- Ok...
- Está duvidando de mim?
- Não... Quer dizer, sei lá... Morrer em um naufrágio não era meus planos pro fim de semana...
Robert chegou perto dela, olhando-a de cima.
- É mesmo? E quais seus planos pro seu fim de semana?
Ana olhou em seus olhos, notando o quanto eles estavam azuis, o quanto seu rosto com a barba por fazer parecia iluminado...
- Eu não tinha plano nenhum.- Ela disse baixo, seus olhos lhe traindo e indo para a boca dele.
Robert não perdeu aquele detalhe.
Ele estava indo bem, nada de coração acelerado, nada de mãos suando e isso era um sinal de que ele estava certo. Sua foda interrompida tinha sido o motivo de ter ficado excitado.
Mas agora ali... olhando para ela olhando sua boca, o cheiro da maresia se misturando com seu perfume...
Parecia que sua noite regada de sexo não tinha sido nada.
- Você pode escolher um quarto.- ele pigarreou, indo um pouco para trás.- Pode usar o banheiro da suíte, pra não ter que vir na rua.
- Tá bom.- Ana pegou sua mochila e escolheu uma das portas aleatoriamente, ignorando a cama imensa da suíte com edredons cor de chumbo.
Ela colocou suas roupas no pequeno armário que tinha no quarto e quando o barco começou a se mover Ana deu um sorriso.
Ele ia mesmo pilotar.
Tiveram a sorte do sábado estar ensolarado, então Ana quis aproveitar colocando seu bikini preto e uma camiseta longa transparente por cima.
Como Robert não poderia ajeitar o almoço, Ana resolveu preparar alguma coisa leve para comerem enquanto ele não atracava.
O inglês tinha os olhos no leme mas não perdia nenhum dos movimentos de Ana dentro da cozinha.
Por trás dos seus óculos escuros ele viu o bikini que ela usava e agradeceu por ela ter colocado uma camiseta, mesmo que transparente, por cima.
Com um coque mal feito no alto da cabeça ela veio até a cabine e segurou um sanduíche na frente da boca dele.
- Obrigado.- Robert disse mordendo.- Hum ... o que é isso?
- Patê de presunto, milho e maionese.- Ela disse soltando o pão num prato que trouxe consigo e sentando no banco em cima do painel, ficando de frente para Robert, não perdendo o olhar furtivo dele para suas coxas. Ele achava mesmo que não dava de ver seus olhos por baixo da lente?- Refri?
- Não, obrigado. Eu já vou atracar e então fazer o nosso almoço.
Ana assentiu, ficando em silêncio, ouvindo o som do mar se abrindo ao seu redor e Londres se afastando.
Robert diminuiu a velocidade e parou quase perto de uma pequena ilha. Dava pra sair do barco e ir nadando até a costa.
- Vamos aproveitar o fim de semana.- ele disse soltando o leme.
Ana assentiu, vendo ele tirar a camisa e o boné que usava, passando a mão no cabelo.
Ela já tinha visto ele sem camisa, mas foi no dia em que Robert lhe socorreu, então ela não estava prestando atenção.
Mas ali, embaixo do sol quente, Robert parecia muito mais forte, seus músculos muito mais definidos... e seu cabelo parecia uma coisa fora do sério.
Ana mordeu os lábios, suas pernas formigando...
- Vira.- Ela disse para ele, Robert a olhou sem entender, até que ela balançou o protetor solar.
- Ah... Não precisa... eu...
- Mas eu não te perguntei se precisava.- Ana o interrompeu.- Vira logo.
Contrariado e com medo do que aquelas mãos podiam fazer, Robert se virou.
- Se você puder sentar eu agradeço.- Ela disse apontando para uma das espreguiçadeiras em frente a pequena piscina.
Robert fez o que ela pediu e esperou.
Ana pingou uma grande quantidade de protetor pelas costas dele, pescoço e começou a espalhar.
- Você está tenso.- Ela disse percebendo suas costas duras.
- Um.. Um pouco.- ele gaguejou, o calor das mãos dela deixando um lastro de fogo em sua pele.
- Por que?- Ana perguntou, inocente passando protetor nos braços dele.
- Trabalho.- ele disse apenas, não queria se concentrar em falar, estava mais preocupado em não ficar de pau duro com o simples toque dela.
Mas foi difícil.
Muito mais difícil quando Ana veio para frente dele passar protetor em seu rosto e ele teve que tirar o óculos e revelar sua expressão torturada.
Será que Rebeca tinha mesmo razão? Ela se perguntou enquanto se prendia nos olhos dele.
Robert estava com o maxilar travado,com a testa franzida.
- Pode ficar de pé?- Ela perguntou com a voz arrastada.
Ela não respondeu, levantando e para o seu desespero Ana se ajoelhou a sua frente e olhou para ele.
- Vou passar nas suas pernas.- Ela disse baixo.
Robert assentiu, engolindo em seco.
Segurando uma risada Ana lambuzou as mãos e espalhou pelas panturrilhas dele.
Ele olhava para frente, se recusando a encarar ela de joelhos no chão alisando suas pernas.
Seu pau já tinha criado vida propria e ele agradeceu por estar de sunga por baixo da bermuda, isso ajudaria a disfarçar o volume.
Ana ficou de pé, continuando no abdômen dele, protegendo cada gominho da sua barriga trincada e quando terminou ela olhou para Robert e sorriu.
- Pronto.... Pode passar em mim?- Ela perguntou inocente.
Ele assentiu, pegando o protetor dela.
- Tira a camiseta.- ele pediu mas pareceu uma ordem, visto que sua voz de veludo estava grossa e pesada.- Por favor.
- Tá bom.- Ana mordeu os lábios, pegando a barra da camiseta e puxando para cima,sem tirar os olhos dele.
Robert se mordeu por dentro ao ver o corpo dela naquele bikini minúsculo e quando ela virou, puxando o cabelo pro lado e ele viu a calcinha do bikini perdida no meio da bunda durinha e redonda, firme por ela ser uma jogadora de futebol talvez, ele desistiu de controlar sua ereção e se permitiu usufruir ao menos do pouco toque que passar o protetor nela lhe daria.
Ana sentiu a mão trêmula de Robert em seus ombros e conteve a risada enquanto enrolava o cabelo que segurava.
- Está tudo bem?- Ela perguntou.
Ele puxou o ar com força, descendo a mão por suas costas, deixando uma trilha de pelos arrepiados, se abaixando sobre ela e sussurrando em seu ouvido:
- Sim... Tudo ótimo.- disse apertando sua cintura.- Quer que eu passe em tudo?
Tudo seria o que? Ana pensou...
- Pode ser...
Ana nunca pensou que gostaria de ser torturada... Mas ela gostou. Robert passou o protetor por cada centímetro do seu corpo,deixando suas nadegas por último.
Ela mordeu os lábios com os dentes quando ele deslizou a mão sobre sua bunda,esfregando o creme, mas mesmo assim não conseguiu conter o gemido que subiu por sua garganta.
Robert deu um sorriso torto ao encostar a boca de novo no ouvido dela.
- Você disse alguma coisa?- ele perguntou baixinho.
Ana fez que não, com medo de falar e acabar gemendo mais alto.
- Prontinho... - Robert largou o protetor sobre a espreguiçadeira e Ana se virou para ele.- Está pronta para pegar um sol.
Os Dois se encararam por alguns instantes, até que Ana sorriu.
- É uma boa ideia.- disse passando por e deitando de bruços na espreguiçadeira.
Robert puxou o ar com força, voltando a preparar a churrasqueira.
O dia não passou como um borrão, Robert achou que seria fácil mas estava redondamente enganado.
Depois de uma longa manhã onde ele viu Ana pegar sol de todas as formas, depois que serviu carne para ela na piscina, depois que ficou hipnotizado vendo ela mexer a coqueteleira ao fazer a caipira para os dois tomarem e depois de tomarem um banho de mar a noite chegou um pouco fria demais para o dia quente.
Robert deixou que Ana tomasse o banho primeiro mas logo se arrependeu, pois quando foi sua vez o perfume da garota estava empregando em cada partícula de vapor que flutuava pelo ar.
Foi como um soco.
Ele fechou os olhos e se sua mente já estava nublada pela quantidade de vinho que tinha bebido, naquele momento estava muito pior.
- Péssima ideia.- ele resmungou para si mesmo.- Eu devia ter desistido quando soube que a Rebeca não vinha.
Ele deixou que a água quente lavasse seu rosto e assim tirasse toda ansiedade e excitação que percorria seu corpo, mas seu pau estava muito ciente de que Ana o esperava para assistir um filme qualquer vestindo um shortinho e uma camiseta larga.
Porra devia ser proibido usar aquilo.
Nada deixava ele mais perdido do que uma mulher de shortinho e camiseta larga.
Ana aproveitou que Robert tinha ido tomar um banho para abrir a segunda garrafa de vinho, das três que tinham trago, e preparar uma pizza para os dois comerem.
Ela passou o dia inteiro fingindo que não estava vendo os olhares furtivos de Robert em tudo o que ela fazia e ela também aproveitou para admirar a beleza chocante que era ele com o mar infinito de paisagem.
As mulheres tinham razão em arrastar um caminhão por ele.
Robert era.... perfeito...
E ele sabia que era perfeito pois algumas vezes dava sorrisinhos para ela.
Robert saiu do banheiro usando apenas uma bermuda de banho e usava uma toalha para secar o cabelo.
- Acho que chega de vinho para você.- ele disse vendo ela trazer a pizza e a garrafa para a cama.
Ana franziu o cenho.
- Por que? Quer guardar o resto pra tomar com a sua namorada?
A pergunta dela fez ele fazer uma careta.
- Eu não tenho namorada.- ele falou colocando a toalha na maçaneta.
- Não? Mas você estava com alguém quando eu te liguei.- Ela rebateu sentando sobre os joelhos na cama.
Robert fez o mesmo,mas sentou recostando na cabeceira.
- Eu não disse que estava com uma mulher.- ele mentiu.
E Ana sabia que estava mentindo.
- Ok...- disse levando a garrafa de vinho até a boca, mas Robert a impediu.- Hey!
- Eu disse chega.- ele alertou.
- Por que?
Robert não queria ser chato, Mas sim poupa-la de uma dor de cabeça terrível no dia seguinte.
- Acredite em mim quando eu digo que você vai me agradecer amanhã.- ele falou.- Pega um refri.
Um pouco contrariada, ela fez o que ele pediu, voltando para o quarto com uma lata de Coca.
Os Dois comeram enquanto conversavam, Robert perguntou a ela sobre o futebol e ela perguntou a ele sobre como era estar sempre na mira das câmeras.
- Você não sente falta de atuar?- Ela perguntou no último pedaço de pizza.
- Sinto.- ele respondeu encarando o prato.- Mas eu fiz uma escolha pela minha família quando meu pai morreu... Você já viu meus filmes?
Ana assentiu.
- Todos.
- Qual o seu preferido?- ele perguntou com um sorriso torto.
- Jacob, de Água para Elefantes.- Ela respondeu rápido.
- Por que?- ele perguntou, Franzindo o cenho.
Ana lhe deu um sorriso triste.
- Não é óbvio?- perguntou.- Ele é prfão e foi obrigado a dar um jeito na vida sozinho, era o que eu ia fazer se a sua mãe Não tivesse me acolhido.
Robert a olhou.
Sim, Jacob era parecido com ela.
Ana sem dúvida alguma não teria medo de sair pelo mundo a procura de uma vida melhor.
- Por que você não chama minha mãe de mãe?- ele perguntou pegando ela de surpresa.
Ana puxou o ar, soltando em seguida.
- Eu... não consigo.- disse.- Eu amo sua mãe, eu sou grata a ela, mas o termo mãe para mim carrega algo ruim.
Ele se arrependeu de ter perguntado, pois viu o peso que aquela frase trouxe para o redor dos dois.
- Um dia você vai me contar o que aconteceu?- Robert perguntou.
Ana assentiu.
- Um dia eu vou.- disse olhando em seus olhos.
- Você me vê seu irmão, Ana?- a pergunta escapou de seus lábios antes que ele pudesse engolir de volta.
Mas foi a resposta dela que o deixou mais tenso do que esteve durante todo o dia.
- Não.- Ela disse sem ao menos piscar. E devolveu a pergunta.- Você me vê como sua irmã?
Robert pensou no que diria, porque sua resposta ia desbloquear muita coisa dentro de si mesmo, mas ele não ia mais mentir.
- Não.- falou e a sensação de libertade que sentiu foi a mesma de tirar uma tonelada de cima de seu peito.- Desculpa, eu tenho o senso de proteção com você e sei que minha mãe...
- Eu entendo.- Ana disse não conseguindo decifrar porque estava feliz em ouvir aquilo dele.- Não precisa se explicar...- E embalada pela coragem que o álcool consumido lhe deu ela perguntou- Como você me vê?
Robert encolheu os ombros e passou a mão no cabelo.
- Eu sinceramente não sei,Ana.
Aquilo era bom? Talvez fosse.
Robert ajudou Ana a recolher as coisas sobre a cama e os dois deitaram para assistir o filme que ela escolheu.
Vingadores Guerra infinita estava quase no fim quando começou a chover no lado de fora e Robert percebeu que Ana dormia encolhida.
Sem coragem de acorda-la para ir para o seu quarto ou de levá-la nos braços, ele a deixou ali.
Desligou a TV e se deitou ao seu lado,virado para ela.
A pouca luz que vinha da rua permitiam que ele se atentasse aos traços do seu rosto.
Não lábios grossos, nos cílios longos, na sobrancelha grossa e bem feita, no nariz pontudinho... Tudo isso somado ao corpo e a cor negra de sua pele era de arrancar o fôlego.
Os traços de adolescente ainda estavam ali, nas bochechas, na forma como suas mãos pousavam embaixo do rosto ou em quando ela sorria e as duas covinhas apareciam em cada lado do rosto.
Mas seu lado mulher ja era predominante. Talvez por ter amadurecido muito rápido ou por ser naturalmente forte.
Robert não sabia.
Mas queria descobrir.
Ela era tão linda...
Devagar ele afastou o manto de cachos pesados do seu rosto e ela soltou um suspiro, abrindo os olhos, dando de cara com as orbes azuis lhe encarando.
Talvez ela estivesse sonhando...
E se fosse sonho ela não precisava ter medo ou ficar ansiosa.
Então, Ana roçou o seu nariz no dele, fechando os olhos e encostando seus lábios nos dele.
Robert segurava a respiração num só fôlego, apavorado.
Suas Mãos tremeram quando seguraram o rosto dela e o afastaram, Ana o encarou com um pouco de receio, Robert passou os olhos pelo rosto dela e a foice de volta.
Colando sua boca na dela.
A quanto tempo não beijava alguém?
Ele se virou na cama, deitando sobre Ana, entre suas pernas, suas mãos apertando suas coxas enquanto sua língua invadia sua boca, saboreando cada espaço, sugando seus lábios.
Ana levou suas mãos entre os fios do seu cabelo, matando a vontade de sentir o quanto eram macios, depois desceu as mãos por suas costas, sentindo os músculos enquanto Robert desceu beijos molhados por seu pescoço, sugando e lambendo.
Mas então um relampago clareou o quarto seguido por um trovão alto e ele se afastou abruptamente.
Ficando de pé na frente da cama.
- Meu Deus.- Murmurou passando a mão no rosto.- Ana...
- Vai me dizer que você não quer?- Ela perguntou ficando sobre os joelhos.
Robert arregalou os olhos, confuso, excitado, aquilo parecia errado, mas ele queria tanto...
- Ana...
- Vai me dizer o que?- Ela perguntou engatinhando e ficando na ponta da cama.- Que é um erro? Acabou de me dizer que não me vê como sua irmã e sabe por que não me vê? Porque você me quer, do mesmo jeito que eu te quero.- Ela puxou a camiseta para cima, passando por sua cabeça, ficando apenas com short minúsculo, os seios fartos e firmes ficando escondidos atrás dos cachos que caíram ao lado do seu rosto.- Eu quero voce, Robert... E eu tentei lutar contra isso mas hoje voce me deu a certeza de que não pode ser tão errado porque voce me quer também.
- Eu tenho idade para ser seu pai.- ele disse, a respiração pesada, o ar faltando em seus pulmões, a visão ficando turva, o pau latejando de tanto desejo.
- Mas você não é.- ela disse indo até ele, mas Robert recuou, saindo de perto dela.
- Não, Ana.- ele disse, abrindo a porta do quarto que ela deveria estar.- Eu não posso.
Robert entrou no quarto e bateu a porta, passando a chave.
Ana encarou a escuridão,chocada com o que aconteceu.
Se sentindo envergonhada... boba...
Que merda ela tinha feito?
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