Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

51. Uma Terrivel Surpresa

POV ROBERT PATTINSON

Enquanto caminhava pelo shopping, não conseguia parar de pensar na nossa bebê. Estava tão ansioso, tão animado... Cada vitrine que eu passava parecia chamar minha atenção para algum item novo que eu “precisava” comprar. Não demorou muito até eu acabar entrando em uma loja de bebês. Eu sabia que estava prestes a perder o controle.

Assim que entrei, fui imediatamente tomado por uma sensação estranha — um misto de nervosismo e euforia.

Será que eu sabia o que estava fazendo?

Caminhei pelos corredores, olhando cada roupinha minúscula, cada brinquedo de pelúcia e mamadeira como se fossem itens essenciais para a sobrevivência da nossa filha.

Era como se, de alguma forma, comprar tudo aquilo garantisse que eu seria um bom pai.

Acabei exagerando, é claro.

Peguei uma quantidade absurda de coisas.

Roupas que ela só poderia usar daqui a meses, babadores com frases engraçadas, um cobertor extra macio, e, claro, a maldita chupeta que pisca.

Eu sabia, no fundo, que era completamente desnecessário, mas algo naquela chupeta me fez pensar:

"Ela vai adorar isso quando crescer."

Quando cheguei em casa, com as mãos cheias de sacolas e uma sensação esquisita de que tinha passado do ponto, Ana apareceu na sala, curiosa.

— O que você trouxe aí? — ela perguntou, levantando uma sobrancelha enquanto olhava as sacolas.

Olhei para ela,vestida com uma camiseta minha e um short curto.... tão linda...

— Ah... algumas coisinhas para a bebê. — tentei não parecer tão empolgado, mas falhei miseravelmente.

Ela começou a tirar as coisas das sacolas e, assim que viu a chupeta que piscava, desatou a rir.

— Robert, o que é isso? — Ela levantou a chupeta, olhando para mim como se eu tivesse perdido completamente o bom senso. — Uma chupeta que pisca?

Eu ri, meio sem graça, e tentei me defender.

— Achei que fosse útil, sabe? Se ela perder de noite, vai ser mais fácil achar...

Ana colocou a mão na boca, tentando conter o riso. Seu olhar estava cheio de carinho, e ela veio até mim, puxando-me para perto.

— Não fica chateado, amor, — ela disse, me dando um beijo suave nos lábios. — Foi a coisa mais fofa do mundo. Você já é um paizão babão.

Eu senti meu rosto esquentar, mas era uma mistura de vergonha e felicidade.

Ver Ana rindo, se divertindo com o meu exagero, me fez perceber que, mesmo que eu não soubesse exatamente o que estava fazendo, o importante era que estávamos juntos nessa.

— Acho que exagerei um pouco, — confessei, rindo com ela.

— Um pouco? — ela perguntou, ainda com o sorriso no rosto, levantando mais uma das roupas que claramente era para uma idade muito maior.

Ela passou os braços ao redor do meu pescoço e ficou me olhando, os olhos brilhando.

— Mas é por isso que você vai ser um pai incrível, — ela disse, sua voz suave e cheia de amor.

Eu a abracei de volta, sentindo o calor do corpo dela contra o meu. Naquele momento, tudo parecia estar no lugar certo. Não importava quantas chupetas piscantes eu comprasse, ou quantos itens desnecessários trouxesse para casa — o que importava era o que eu sentia por ela e pela nossa filha.

— Eu só quero que tudo seja perfeito para ela, — murmurei, beijando o topo da sua cabeça.

— E vai ser, — Ana sussurrou de volta. — Porque a gente vai fazer isso juntos.

.
.
.

POV Ana Carla


  Eu estava na frente do espelho, tentando ajeitar meu cabelo de um jeito que não parecesse que eu estava tentando demais. Cabelo cacheado quando cismava de não ficar bom era uma droga.

Enquanto passava um pouco de rímel, comentei com Stephan, que estava sentado no canto, mexendo no celular:

— Você precisava ver as coisas que o Robert comprou para o bebê. — Ri, lembrando da montanha de itens que ele trouxe para casa. — Uma chupeta que pisca, Stephan. Sério, quem precisa de uma chupeta que brilha no escuro?

Ele levantou os olhos, dando um meio sorriso.

— Ele está empolgado. Dá pra ver que quer fazer tudo certinho.

— Ah, ele está, sim. — Coloquei a bolsa em cima da cama, começando a encher com o que eu precisaria para a entrevista. — Eu fico zoando ele, mas no fundo acho fofo. É como se ele quisesse cuidar de tudo, sabe?

Stephan deu de ombros, mexendo distraidamente no celular.

— É melhor ele do que você gastando com coisas inúteis. — Ele riu, mas logo mudou o assunto.

- E você ? Como estão as coisas com Bobby?

Stephan deu um sorriso pequeno, desviando os olhos por um instante.

— Estamos indo bem. Acho que, de certa forma, Bobby e eu estamos nos entendendo cada vez mais. É diferente, mas... é bom.

Antes que eu pudesse responder, a campainha tocou.

Eu franzi o cenho, sem esperar ninguém. Stephan se levantou rapidamente, no modo segurança total.

Ele se posicionou na frente da porta e abriu, recebendo uma entrega sem remetente.

Eu fiquei ali, na expectativa, enquanto ele abria a caixa.

Quando a tampa se abriu, algo dentro de mim travou.

Era uma calcinha de bebê, rosa, com babados.

Mas não era uma peça nova.

O tecido estava gasto, antigo.

Uma onda de frio percorreu minha espinha.

— O que é isso? — Stephan perguntou, franzindo o cenho enquanto segurava a calcinha com cuidado.

Eu mal consegui falar.

Meu coração disparou no peito, e minha mente voltou no tempo, me levando a um lugar que eu tinha enterrado há muitos anos.

Aquela peça... não era qualquer calcinha de bebê.

Era minha.

Da época em que ainda morava com meu pai biológico.

Engoli em seco, forçando um sorriso nervoso.

— Deve ser uma brincadeira de mau gosto.

Stephan olhou para mim, desconfiado.

— Você tem certeza?

Balancei a cabeça, tentando afastar o pânico crescente que começava a tomar conta de mim.

— Sim. Alguém com um senso de humor péssimo, só isso.

Mas, por dentro, eu sabia.

Sabia exatamente de onde aquilo tinha vindo.

O passado estava voltando, e eu não tinha ideia de como lidar com ele.

Eu tentei respirar fundo, acalmar os nervos, mas meu coração ainda estava acelerado depois de ver aquela calcinha antiga. Cada vez que minha mente voltava para ela, um nó apertava minha garganta, mas eu precisava me recompor.

Stephan olhou para mim, preocupado.

— Tá tudo bem, Ana? — ele perguntou, com aquele tom que só um segurança de longa data e amigo consegue ter.

Forcei um sorriso, como se estivesse tentando me convencer tanto quanto a ele.

— Sim, estou bem. Não foi nada. Só uma pegadinha sem graça.

Stephan franziu a testa, mas não insistiu. Ele sabia que eu falaria se quisesse, e hoje eu simplesmente não queria. Puxei minha bolsa e fiz sinal para ele me seguir. Tínhamos que ir ao centro de treinamento para a entrevista, e eu precisava me focar no presente, não no passado.

Quando chegamos ao centro de treinamento, a equipe da entrevista já estava pronta. As luzes, câmeras e microfones me faziam sentir o peso da exposição, mas eu estava acostumada.

Respirei fundo e sentei, preparando-me para o que estava por vir.

A repórter, uma mulher simpática com um sorriso acolhedor, se apresentou e logo começou com o básico:

— Ana, o Brasil inteiro acompanhou sua trajetória na Copa do Mundo. Você foi um dos grandes destaques da nossa seleção. Como foi viver essa experiência?

— Foi uma honra, de verdade. — Sorri, relembrando os momentos em campo. — Cada jogo foi uma batalha, e, mesmo com a pressão, eu sabia que estava representando meu país. Fico muito orgulhosa de tudo que conseguimos alcançar.

— E aquele susto na final, Ana? — Ela inclinou a cabeça, um pouco mais séria agora. — Você ergueu a taça e, de repente, desmaiou no campo. O que aconteceu ali?

Eu ri de leve, tentando manter a leveza.

— Ah, aquilo foi um susto mesmo, até pra mim. Acho que o cansaço da Copa inteira me pegou de jeito. Mas... — Coloquei a mão sobre a barriga, quase sem perceber. — Descobri que estava grávida, e isso também influenciou. Então, por precaução, vou dar uma pequena pausa nos campos.

A repórter abriu um sorriso surpreso e animado.

— Grávida? Que notícia maravilhosa! De quanto tempo?

— Estou no começo ainda, mas já sei que é uma menina. — Sorri, sentindo um calor gostoso ao dizer isso em voz alta.

— Ah, então teremos mais uma craque na família, pelo visto! — ela brincou, antes de continuar. — E o Robert, como está reagindo a tudo isso? Recentemente, ele foi visto numa loja de artigos para bebês, e agora tudo faz mais sentido.

Ri, lembrando das compras exageradas dele.

— Ah, ele está... empolgado, pra dizer o mínimo. Já está sendo um pai babão. Ele cuida de tudo, compra de tudo, e já imagino como será quando ela nascer.

— Imagino! — A repórter deu uma risadinha, depois olhou para minha mão, os olhos brilhando de curiosidade. — E eu não pude deixar de notar... esse anel. Será que temos mais uma novidade por aí?

Eu não consegui evitar o sorriso bobo que apareceu no meu rosto. Olhei para o anel, lembrando do pedido de Robert, e respondi com um certo brilho nos olhos:

— Sim, estamos noivos. Mas vamos casar só depois que nossa filha nascer. Não queremos apressar nada.

A repórter sorriu, claramente satisfeita com a resposta.

— Que felicidade, Ana! Parabéns por todas essas conquistas, no campo e na vida pessoal. O Brasil inteiro está torcendo por você!

— Obrigada! — respondi, ainda com aquele sorriso bobo no rosto, tentando absorver o quanto minha vida tinha mudado.

Enquanto a entrevista terminava, senti o peso dos últimos dias se dissipando um pouco. Falar sobre a bebê e o noivado com Robert me trouxe uma sensação de segurança, como se o presente estivesse finalmente tomando forma.

Mas não pude deixar de pensar nas coisas absurdas que vivi quando cheguei em casa e olhei a pequena caixa com a calcinha.

Robert estava viajando a trabalho, depois de muito relutar em me deixar sozinha, mesmo que fosse por apenas três dias, então eu tinha tempo de sobra pra remoer sobre aquilo.

Peguei meu notebook e abri sobre a Cama, logo depois que Stephan foi embora, e digitei o nome que eu sempre tentei esquecer mas que era impossível pois além de tudo ainda estava na minha certidão de nascimento.

Até onde eu sabia ele ia apodrecer na cadeia até o fim da vida, mas algo aconteceu, uma redução na pena por bom comportamento e ele estava livre.

Minha respiração pesou.

Como que um estuprador pode ser solto por bom comportamento?

- Meu Deus.- coloquei minha mão sobre minha barriga e meus olhos encheram de lágrimas.

Medo.

Raiva.

O que eu faria?

O que ele queria me enviando a calcinha que muitas vezes eu estava no corpo quando ele tocava em mim?

Um embrulho me subiu pela garganta e fui obrigada a vomitar.

Gorfei violentamente sobre o vaso .

- Isso não pode estar  acontecendo.-murmurei para mim mesma, sentada no chão do banheiro.- Eu não vou deixar o passado me assombrar.

.
.

.
.

AneDagloria
Gla_mours0101
umalufanazinha
anahoanny
lara2007santos
Biiafss2708
ElisaMesquita0
BellaMikaelson17

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro