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50. Reticências

POV ROBERT PATTINSON

Eu me olhei no espelho do banheiro, ainda com alguns traços do pó iluminador brilhando no meu rosto. Peguei uma toalha molhada e comecei a esfregar, tirando o brilho absurdo que Ana tinha insistido em me fazer usar. Não pude evitar um sorriso enquanto me limpava. Ela estava rindo tanto, e ver a alegria dela tornava qualquer palhaçada válida.

Enquanto esfregava o rosto, meus pensamentos começaram a vagar. Eu ia ser pai. A ficha estava caindo aos poucos, e, a cada momento de silêncio, a realidade me acertava com mais força. Meu reflexo me olhava de volta, mas parecia diferente agora. Não era só o "Robert" de antes. Eu ia ser responsável por uma vida nova, alguém que dependeria de mim, de nós.

E, além disso, ia ser marido. Fechei os olhos por um segundo, deixando a ideia se expandir na minha mente. Ana. Minha Ana. Nós finalmente chegamos aqui. Depois de tudo que passamos, de anos se desenrolando e redescobrindo o que éramos um para o outro, agora estava tudo muito claro. Um casamento, uma família. Uma vida inteira pela frente.

— Tá demorando aí, hein? — ouvi a voz dela vinda do quarto, e uma pontada de afeto me atingiu de novo. A leveza da voz de Ana, a forma como ela fazia tudo parecer mais simples e mais divertido.

— Tô quase acabando com essa bagunça aqui — respondi, rindo, enquanto continuava esfregando.

Lá estava eu, no meio do banheiro, tirando brilho do rosto com uma toalha, e, no fundo, me sentindo a pessoa mais sortuda do mundo. A vida tinha tomado um rumo seguro, sim, mas ao mesmo tempo era extraordinário em todas as formas possíveis. Eu tinha um amor que me fazia rir todos os dias, uma parceira que me surpreendia em cada passo, e agora, tínhamos um bebê a caminho.

Enxaguei o rosto, finalmente livre do "brilho vampírico", e me encarei mais uma vez no espelho. Essa vida... nunca pensei que fosse ser tão completa. Não era só o trabalho, os filmes, ou as conquistas profissionais. Era a família que estávamos construindo. Era a forma como Ana me olhava, como a gente se entendia em meio ao caos, e como isso me fazia querer ser melhor, para ela e para o nosso filho.

Saí do banheiro, ainda secando as mãos na toalha, e encontrei Ana deitada na cama, com o sorriso mais largo do mundo, ainda rindo um pouco da situação.

— Você devia ter deixado o brilho — ela provocou.

Eu me aproximei, jogando a toalha de lado e deitando ao seu lado.

— Se você pedir com jeito, quem sabe da próxima vez? — brinquei, puxando-a para mais perto e depositando um beijo suave em sua testa. — Mas agora... a vida está brilhante o suficiente, não acha?

Ela sorriu, encaixando-se em meu peito.

— Com você, Robert, sempre está.

Ela me puxou para um beijo, e como sempre, eu cedi. O jeito que os lábios dela se moviam sobre os meus, suaves e ao mesmo tempo urgentes, fazia meu corpo inteiro responder. A maneira como Ana me tocava, suas mãos percorrendo meu peito e descendo lentamente, despertava cada sentido. Quando ela deslizou as mãos pela minha cintura, um calor familiar se espalhou por todo o meu corpo.

Puxei-a para mais perto, minhas mãos em sua cintura, mas com cuidado, sempre atento. Ela estava frágil agora, e eu não podia esquecer o que o médico disse. Quando a tensão cresceu, me afastei, lentamente, interrompendo o beijo, vendo o brilho nos olhos dela.

— Você precisa fazer repouso, lembra? — murmurei, a voz mais rouca do que eu esperava.

Ela me olhou, um pouco frustrada, e fez aquele beicinho que eu adorava e que sempre fazia meu coração amolecer.

— Robert... — ela começou, manhosa, claramente não satisfeita com a interrupção.

— Ei, eu também estou cheio de vontade, acredita? — eu ri, dando-lhe um beijo na testa. — Mas o médico foi bem claro, amor. Nada de esforço. Você precisa descansar, principalmente por causa do sangramento.

Ela suspirou, cruzando os braços em protesto, mas eu sabia que ela entendia. Mesmo assim, era difícil resistir à tentação que ela era.

Eu deitei ao seu lado e a abracei, deslizando uma mão gentilmente pelo corpo dela, começando pelos ombros e descendo até sua barriga. Acariciei o lugar onde nosso bebê estava crescendo, e ali, deixei minha cabeça descansar. Beijei suavemente sua pele, sentindo o calor de sua barriga contra os meus lábios. Era incrível pensar que ali, dentro dela, estava nossa criança. Nosso futuro.

— Oi, pequeno ou pequena — comecei, falando baixo, quase em um sussurro, enquanto continuava acariciando a barriga de Ana. — Aqui é o seu pai.

Senti Ana relaxar debaixo de mim, seus dedos acariciando meu cabelo enquanto eu falava com o bebê.

— Sua mãe é incrível, sabia? — continuei, com um sorriso nos lábios. — Você vai descobrir isso rápido. Ela é forte, corajosa, e, se puxar para ela, vai fazer coisas extraordinárias nesse mundo.

Ana soltou um riso baixinho, e eu a olhei com ternura.

— E eu estou aqui também, esperando por você. Prometo cuidar de vocês dois, sempre. — Dei mais um beijo na barriga dela, descansando ali por mais um tempo, sentindo o momento se expandir em paz.

Ela já era tudo para mim, e agora, com esse bebê, nossa vida estava prestes a ficar ainda mais completa.

Ela acariciou meus cabelos e murmurou, com um sorriso suave:

— Nosso bebê tem o melhor pai do mundo.

Levantei a cabeça e a olhei nos olhos.

— E a mãe mais incrível também.

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POV Ana Carla

Eu estava nervosa. Não sabia bem por quê, mas meu coração estava acelerado desde que acordei. Cada passo que dava em direção ao consultório da obstetra parecia mais pesado, como se o chão fosse feito de areia movediça. Robert estava ao meu lado, e eu apertava sua mão com força, quase como se ele fosse a âncora que me mantinha no lugar.

Eu respirei fundo antes de entrar na sala. A Dra. Cristina nos recebeu com aquele sorriso caloroso que me tranquilizava sempre que a via. Mas, dessa vez, a ansiedade parecia ter se instalado em mim de um jeito diferente.

— Hoje vai ser um momento muito especial — ela disse, enquanto ajustava o ultrassom. — Vamos ouvir o coraçãozinho do bebê.

Eu quase não conseguia acreditar. Era real? Eu estava realmente carregando uma vida dentro de mim?

Deitei-me na maca, sentindo o gel frio na minha barriga, e Robert deu uma risadinha leve quando eu estremeci.

— Frio? — ele perguntou, com aquele sorriso que sempre conseguia me acalmar, mesmo nas situações mais tensas.

Eu apenas balancei a cabeça, sem conseguir responder de verdade. Toda minha atenção estava voltada para o monitor e para o que estava prestes a acontecer. A Dra. Cristina começou a mover o aparelho, e o silêncio na sala parecia ecoar nos meus ouvidos. Então, de repente, o som mais incrível e inexplicável preencheu o ambiente.

Batidas rápidas. Fortes. O som de um pequeno coração, pulsando dentro de mim.

Meus olhos se encheram de lágrimas na mesma hora. Eu não esperava me emocionar tanto, mas aquele som... era como ouvir a prova de que a vida estava ali. Real, palpável. Nosso bebê. Olhei para Robert, e ele estava tão surpreso quanto eu. Seus olhos estavam brilhando, e ele parecia congelado por um momento, absorvendo o que estava acontecendo.

— Isso... é o coração dele? — Robert murmurou, como se precisasse de confirmação, sua voz tão suave e cheia de reverência.

A Dra. Cristina sorriu, confirmando.

— Sim, esse é o coração do seu bebê. Forte e saudável.

Eu não conseguia falar. O som do coraçãozinho era tudo o que eu conseguia processar naquele momento. Era incrível. Eu sempre soube que esse seria um momento especial, mas nada poderia me preparar para o impacto que isso teria em mim. Cada batida parecia sincronizar com o meu próprio coração, como se o meu corpo estivesse em harmonia com aquela nova vida.

— Nosso bebê... — consegui sussurrar, minha voz falhando de emoção.

Robert se inclinou e beijou minha testa, e eu vi que ele também estava lutando para segurar as lágrimas. Nunca o vi assim antes, tão vulnerável, tão... humano. Era como se todas as nossas preocupações tivessem sumido, e agora só existisse o som daquele coraçãozinho.

Ele abaixou a cabeça e, com a mão trêmula, tocou minha barriga. Então, sem pensar duas vezes, beijou-a com uma ternura que fez meu peito apertar de emoção.

— Eu amo vocês dois — ele disse, a voz embargada. E quando ele disse "vocês dois", algo dentro de mim se derreteu. Robert sempre foi o homem dos meus sonhos, mas vê-lo assim, falando com nosso bebê, me fez amá-lo de um jeito que eu nem sabia que era possível.

— Eu te amo tanto, Robert — consegui murmurar, minha voz mal saindo de tanto choro contido.

Ele sorriu, mas seus olhos estavam cheios de lágrimas. Não era algo que eu via com frequência, mas naquele momento, tudo parecia tão perfeito, tão certo. Ele olhou para mim, e sem precisar de mais palavras, soubemos que estávamos juntos nisso, mais fortes do que nunca.

Dra. Cristina nos deixou a sós, mas o som das batidas ainda ecoava na minha mente. Robert se inclinou novamente, encostando sua testa na minha. Eu senti a quentura do seu corpo, seu cheiro familiar me confortando. Ele estava chorando, silenciosamente, e eu não conseguia parar as minhas próprias lágrimas.

— Eu nunca achei que sentiria isso... — ele sussurrou, como se estivesse falando para ele mesmo, ou talvez para o bebê. — Eu me sinto o homem mais sortudo do mundo,vou me esforçar para ser um bom pai.

Aquelas palavras... o jeito que ele disse, tão verdadeiro. Me fez sentir que tudo era possível.

— Você vai ser um pai incrível, Robert — falei, tentando segurar as lágrimas, mas falhando miseravelmente. — Nosso bebê tem muita sorte de te ter.

Ele riu baixinho, sua testa ainda encostada na minha, as lágrimas dele se misturando às minhas.

— Eu sou o sortudo — ele sussurrou. — Tenho você, e agora... temos um baby.

Eu apenas sorri, sem palavras.

Ouvimos juntos as batidas do coração do nosso bebê pela primeira vez, e naquele momento, soube que nada mais no mundo importava tanto quanto a nossa família.

O som do coraçãozinho ainda ecoava na sala, cada batida reforçando o fato de que uma nova vida estava crescendo dentro de mim. Robert ainda estava com a testa encostada na minha, ambos absorvendo aquele momento com uma intensidade que eu nunca tinha sentido antes. Era surreal.

Depois de alguns minutos, ele ergueu a cabeça, ainda segurando minha mão, e com uma expressão entre ansioso e nervoso, ele perguntou:

— Dra. Cristina... nós podemos saber o sexo do bebê?

Eu senti meu coração disparar novamente. Não sabia se estava pronta para ouvir, mas a curiosidade, o desejo de imaginar melhor o futuro, me consumia. Me virei para a doutora, esperando sua resposta, meus dedos entrelaçados com os de Robert ainda mais apertados.

A Dra. Cristina sorriu, aquele sorriso calmo que parecia dizer "Eu entendo o que vocês estão sentindo". Ela olhou para a tela, movendo o aparelho do ultrassom um pouco mais para ter uma visão mais clara.

— Bom, pelo que podemos ver aqui... — Ela fez uma pausa dramática, me fazendo prender a respiração, e senti Robert se inclinar um pouco para frente, o nervosismo claro no rosto dele.

— ...é uma menina.

Eu não consegui reagir de imediato. Era como se tudo tivesse ficado em silêncio por um segundo, o mundo parando enquanto a informação se encaixava na minha mente.

Uma menina.

Eu ia ter uma filha.

Quando me dei conta, as lágrimas já estavam escorrendo pelo meu rosto, e eu olhei para Robert, que estava sorrindo daquele jeito incrédulo e bobo, como se não pudesse acreditar no que tinha acabado de ouvir.

— Uma menina? — ele repetiu, com a voz levemente trêmula. — Nós vamos ter uma filha?

— Vamos — respondi, a voz embargada pelo choro. Eu mal conseguia falar de tanta emoção.

Robert soltou uma risada baixa, ainda meio incrédulo, e então se inclinou para beijar minha barriga, agora com ainda mais carinho.

— Oi, minha pequena... — ele murmurou contra minha pele, sua voz carregada de emoção. — Eu sou seu pai. E a sua mãe... ela é a pessoa mais incrível do mundo, e nós vamos cuidar de você com todo o nosso amor.

Eu não consegui segurar as lágrimas, ainda mais ao ouvir aquelas palavras saindo da boca dele. Robert tinha se transformado completamente diante dos meus olhos. O homem que eu conheci há tantos anos, que dizia não querer filhos, agora estava ali, falando com nossa filha como se ela já fosse a pessoa mais importante da vida dele.

E eu sabia que, para mim, ela já era.

— Uma menina, Robert... — repeti, minha voz saindo em um sussurro enquanto eu acariciava o cabelo dele, ainda inclinado sobre minha barriga. — Nós vamos ter uma filha.

Ele se ergueu, seus olhos brilhando com lágrimas não derramadas, e deu um beijo suave nos meus lábios, tão cheio de amor e promessa. Senti como se tudo estivesse se encaixando. O medo, a ansiedade, tudo parecia menor agora, porque nós tínhamos um ao outro. E, agora, tínhamos ela.

— Eu te amo — ele sussurrou, sua testa novamente encostada na minha. — Amo vocês duas.

Eu sorri, meu coração transbordando de felicidade. Nada mais no mundo poderia se comparar àquele momento. A Dra. Cristina nos deu um tempo para processar tudo, saindo da sala discretamente, e deixei minha cabeça recostar na maca, sentindo-me completamente preenchida de amor.

Enquanto Robert ainda acariciava minha barriga, agora com uma ternura quase reverente, eu me permiti sonhar com o futuro.

Nossa filha.

Nossa pequena.

E com Robert ao meu lado, eu sabia que estávamos prontos para enfrentar qualquer coisa.

— Ela vai ser muito amada — murmurei, sentindo um sorriso se espalhar pelo meu rosto.

— Mais do que qualquer coisa nesse mundo — ele respondeu, olhando nos meus olhos com uma intensidade que me fez sentir ainda mais segura.

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Eu estava tão aliviada por finalmente estar livre do repouso que quase corri para encontrar a Rebeca. Depois de dias presa em casa, sem fazer nada além de tentar me distrair com filmes e leituras, sair para tomar um café com a minha irmã era tudo que eu precisava. Quando a encontrei na entrada do café, ela já estava com um sorriso no rosto, me esperando.

— Finalmente, né? Achei que ia ter que ir aí te resgatar! — disse Rebeca, rindo enquanto me dava um abraço.

— Eu estava quase me resgatando sozinha! — respondi, rindo. — Não aguentava mais ficar presa em casa.

Entramos no café e escolhemos uma mesa perto da janela. O lugar tinha aquele cheiro de café recém-passado que eu tanto amava, e o som da máquina de expresso ao fundo me fez sentir que o mundo estava voltando ao normal. Pedi um cappuccino e ela um café preto, como sempre.

— Então, como está sendo voltar à vida? — Rebeca perguntou, apoiando o queixo nas mãos enquanto me olhava.

— Ah, melhor impossível! — suspirei aliviada. — Finalmente posso trabalhar de novo, voltar a fazer as campanhas de publicidade, mesmo que fora de campo. Já estava ficando maluca em casa.

Ela sorriu, balançando a cabeça em concordância.

— Imagino! E você já está pensando em quando vai voltar para o Liverpool?

— Sim, mas só fora de campo por enquanto, né? — expliquei. — Vou focar mais nas marcas esportivas, tirar umas fotos e participar dos eventos.

— Ah, mas aposto que você vai voltar com tudo depois. — Ela me deu um sorriso encorajador e então mudou de assunto, os olhos brilhando de animação. — E uma menina! Eu tô tão feliz que vou ser tia de uma princesinha!

— Nem me fale! — sorri, já imaginando a nossa pequena chegando. — Eu não tinha ideia de que seria uma menina. Agora estou animada pra decorar o quarto dela e escolher as roupinhas.

Rebeca riu, balançando a cabeça.

— Vai ser uma farra. Já imagino vocês duas combinando as roupas. — brincou, piscando para mim.

— Eu estou me apaixonando pela ideia de uma menininha.

Enquanto falávamos sobre bebês, carrinhos e roupinhas, eu me peguei pensando em uma coisa que vinha me perturbando ultimamente. Aproveitei a descontração da conversa e disparei:

— Rebeca, posso te fazer uma pergunta meio estranha?

Ela arqueou a sobrancelha, me encarando com curiosidade.

— Claro, pode falar.

Respirei fundo, hesitando por um segundo, mas depois soltei de uma vez:

— Você também sente... sei lá, um tesão absurdo? Tipo, o tempo todo?

Ela quase cuspiu o café, mas logo começou a rir, com uma expressão de pura diversão.

— Meu Deus, Ana! — ela disse, rindo mais ainda. — Tá, sim, eu senti! É completamente normal, amiga. Hormônios! A gravidez mexe com tudo, inclusive com isso. Você não está sozinha nessa, relaxa.

Suspirei, aliviada e meio envergonhada.

— Ah, que bom que você disse isso! Porque, olha... o Robert tá fugindo de mim! Acho que ele tá com medo de que eu vá... sei lá, atacar ele no meio da sala. E talvez eu atacasse mesmo, se ele não corresse tanto! — brinquei, fazendo um beicinho.

Rebeca gargalhou mais ainda, balançando a cabeça.

— E como estão as coisas com ele? — perguntou, ainda rindo.

— Ah, estão bem. Quer dizer, tirando o fato de que ele anda fugindo de mim. — Dei de ombros, com um sorriso travesso. — Ele tá super cuidadoso, sabe? Não me deixa fazer nada. Fica me dizendo pra descansar, seguir as recomendações médicas, e eu tô aqui... pirando de tesão, pra ser honesta.

Rebeca ria tanto que algumas pessoas no café até olharam para a nossa mesa. Eu só dei de ombros, me divertindo com a situação.

— Ah, Ana... isso é completamente normal! Mas, olha, se você tá com tanta vontade, talvez seja a hora de ter uma conversinha com o Robert e, sei lá, convencê-lo de que você não vai se quebrar se ele te abraçar mais forte.

— Vou tentar! — ri, piscando para ela. — Quem sabe... um pouco de charme resolva a situação.

Nós continuamos conversando por um bom tempo, rindo sobre os desafios da gravidez e as mudanças nas nossas vidas. Enquanto falávamos, eu me sentia tão feliz por ter Rebeca ao meu lado. Era estranho também como eu tinha esse sentimento de "irmandade" com ela e com Robert o sentimento era outro.

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Eu estava no sofá da sala, relaxando depois de passar o resto do dia com Rebeca, enquanto observava Robert na cozinha. Ele estava sem camisa e de calça de Moleton , as costas largas e os músculos definidos se movendo enquanto  lavava a louça. A visão dele assim, tão focado em uma tarefa simples, me fazia sentir um turbilhão de emoções.

Meus hormônios estavam à flor da pele, e eu não conseguia evitar a forma como ele me atraía.

A cada movimento, a água pingando e a espuma se formando, eu sentia uma onda de desejo crescente.

A imagem dele, tão envolvido em algo tão cotidiano, parecia se misturar com o desejo que estava se acumulando dentro de mim.

Levantei-me do sofá, minhas pernas um pouco trêmulas devido à ansiedade e ao desejo que estavam crescendo. Caminhei até a cozinha, sentindo o calor do meu corpo se intensificar. Quando cheguei perto de Robert, não pude resistir e o abracei pelas costas.

— Olá, — murmurei, enterrando meu rosto nas suas costas e envolvendo meus braços ao redor dele.

Robert virou um pouco a cabeça, sua voz um pouco abafada pela espuma da pia, mas ainda preocupada.

— Tudo bem, amor? — Ele perguntou, sua voz suave, cheia de preocupação.

Desci minhas mãos pelo peito dele, acariciando a pele exposta. A sensação dos músculos firmes sob meus dedos me fez minha boceta piscar.

— Você está tão gostoso lavando a louça, — falei, a voz quase um sussurro de pura admiração.

Robert soltou uma risadinha, uma de suas mãos indo para a minha, enquanto ele continuava a lavar os pratos. Ele parecia estar gostando do jogo e, por isso, virou  para me encarar, a expressão dele misturando diversão e desejo.

— É mesmo? Então eu devo lavar louça mais vezes, — ele brincou, antes de me pegar pela cintura e me levantar suavemente.

Ele me colocou  em cima da bancada, ficando entre minhas pernas.

Seu olhar era intenso, seus olhos brilhando com um desejo que correspondia ao meu.

Eu o admirei de perto, observando seu queixo quadrado e a maneira como seus olhos se fixavam em mim.

— Robert, — murmurei, a voz tremendo um pouco. — Preciso sentir você de qualquer jeito...

Ele sorriu de uma forma que fez meu coração disparar, antes de se inclinar para me beijar.

Seu beijo foi suave no começo, mas logo se intensificou, correspondendo ao desejo desesperado que eu sentia.

Seus lábios eram firmes e carinhosos, e eu me perdi completamente no momento quando puxou a blusinha do meu baby doll para baixo, lambendo um dos meus mamilos.

Tudo em mim estava sensível, um leve roçar já me fazia querer gemer e isso era até um pouco humilhante se eu fosse parar para pensar.

Entrelaçei minhas pernas em sua cintura e deixei que ele me levasse até o sofá,se sentando e me colocando em seu colo de pernas abertas, tudo isso sem tirar a boca macia da minha.

- Não...- resmunguei quando ele cortou nosso beijo e me olhou.- Rob... Não vai dar uma de Edward Cullen agora, vai?

Ele riu do meu desespero,me dando um cheiro no pescoço.

- O que você quer, amor?- perguntou em meu ouvido.

Rebolei devagar em seu colo, procurando alívio para a sensação de formigamento em minha boceta, eu já estava toda molhada só com os beijos que trocamos.

- Eu quero que me foda gostoso.- Eu disse de uma só vez.

Robert riu alto, mas seu olhar ficou sério.

- Eu sei que a médica te liberou- ele disse tocando meu rosto.- Mas quero que me diga se eu te machucar, ok?

Passei minha mão em seu peito musculoso, mordendo meus lábios,salivando por ele .

- Você é lindo, sabia?- perguntei me inclinando e lhe dando um selinho demorado.

Robert espalhou as mãos em minha bunda e apertou de leve, seu gesto me fez roçar em seu pau.

Ele estava excitado, assim como eu.

- Eu sou lindo?- perguntou me olhando safado.

Arrastei minha boca por seu rosto.

- Sim... - beijei seu queixo, minhas mãos descendo por seus braços arrepiados, minha boceta pulsando.

Ele entrou com dedos por dentro da minha calcinha, me encontrando molhadinha.

- O que mais?- perguntou colocando os dentes na alcinha do meu baby doll, puxando e soltando, o estalo do elástico em minha pele ecoando pela sala.

- Aí... Gostoso...- suspirei.- Rob...

- Fala, amor...- seus dedos se espalharam em minha boceta e os dois do meio entraram dentro de mim.- Pede pra mim.

- Ah...Rob...- Segurei seus ombros,colocando minha testa no ombro esquerdo. Gemendo baixinho enquanto brincava com meu clitóris.-  Caralho amor...

Robert estocou seus dedos, ofegando.

- Porra que delícia você falando palavrão baixinho pra mim...- disse lambendo minha orelha.

Eu ri, perdida no que estava sentindo.

- É... você gosta de uma conversa suja, ne?- Foi uma pergunta que eu já sabia a resposta.

- Adoro...- ele murmurou me tocando em um ponto mágico.

- Ahhh... é? Então, porque não mete logo?

Robert soltou uma risada grossa e tirou os dedos de mim, baixando a calça do Moleton e me fazendo babar naquele pau delicioso.

Ele segurou meu queixo e me forçou a  olhar para ele.

- Senta.- mandou.

Eu puxei o mini shorts do baby doll pro lado e deslizei por cima dele.

Nos gememos juntos.

- Finalmente.- murmurei, me deliciando com a sensação de ser preenchida por ele.

- Eu já estava com saudade.- ele disse segurando meu quadril.- Vai quicar para mim amor?

Minha resposta foi meus gemidos desconexos ao subir e descer sobre ele, ao sentir suas mãos tocando meu corpo,arrancando a blusinha de mim, ao sentir seus dentes morrerem meus mamilos e sua mão estalando em minha bunda.

Robert me colocou de joelhos no sofá e foi para trás de mim, segurando meu cabelo num rabo de cavalo, me apoiei nas costas do sofá, ficando praticamente de quatro pra ele.

- Sempre imaginei você assim.- ele disse descendo outro tapa em minha bunda.- Mas nada supera a realidade... Gostosa.- ele entrou em mim, metendo fundo de uma só vez.- Que delícia, amor...- saiu de mim, roçando a glande em meus grandes lábios e clitóris.- Vai gemer pra mim  anjo?- entrou de novo e dessa vez eu gemi.- Isso... Geme, linda...

- Oh... oh... Rob... Isso.- Eu estava me perdendo, me rasgando, me partindo.

- Goza, gostosa.... Eu não vou demorar também... Vem comigo? Será que consegue... Vamos...

Suas Mãos seguraram meu quadril, ele metendo rápido, os barulhos de nossos corpos se chocando ecoando pela sala.

Explodi, no orgasmo mais potente da minha vida.

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AneDagloria
Gla_mours0101
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