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43. Uma Descoberta Engraçada

POV ROBERT PATTINSON .

Desembarquei em Londres depois de vinte longos e tortuosos dias em Los Angeles, resolvendo pendências na matriz da Pattinson Produções.

Finalmente de volta à minha cidade natal, Londres, o que realmente me animava não era o trabalho.

O que me deixava ansioso era o convite de Ana para jantar em seu apartamento.

Esse jantar... algo na ideia de estarmos juntos, num ambiente mais íntimo, me fez sorrir desde o momento em que o convite foi feito.

Bobby, no entanto, tinha suas próprias teorias.

— Isso tá com cara de "casinha", Rob — ele disse, enquanto estávamos no carro. — Aposto que a Ana te convidou porque tem alguma amiga gostosa pra mim.

Eu ri da insistência dele.

— Não sei de nenhuma amiga, Bobby. Talvez seja só... um jantar normal? — respondi, sabendo que o conceito de "normal" não era algo que passava pela cabeça dele.

— Normal? — Ele arqueou a sobrancelha. — Nada com você e Ana é "normal". Aposto que vai ter uma jogadora, super atlética, dessas que vão acabar com o meu coração e meu ego ao mesmo tempo.

O caminho inteiro foi recheado dessas piadas. Bobby não conseguia parar de falar sobre como ele estava "preparado" para conhecer uma "jogadora de futebol gostosa".

Eu só balancei a cabeça, rindo das loucuras dele.

Mas, ao chegarmos no apartamento de Ana, algo inesperado nos aguardava.

Ana nos recebeu na porta, linda e casual, mas não estava sozinha.

Ao lado dela estava Stephan, o segurança — usando uma roupa casual e sorrindo abertamente para Bobby, o que me deixou um pouco confuso.

Bobby ficou em silêncio por um segundo, e eu observei enquanto Stephan se aproximava, estendendo a mão para mim.

— Robert, eu queria me desculpar — ele disse, com um tom mais humilde do que eu esperava. — Sei que fui um pouco grosso aquele dia... só estava fazendo meu trabalho.

Eu aceitei a mão dele, balançando-a, embora não pudesse negar que aquela situação parecia estranha.

Ana estava na cozinha, organizando a mesa, então eu aproveitei a oportunidade para ir até ela.

— Ana, o que está acontecendo aqui? — perguntei em voz baixa, parando ao lado dela enquanto ela organizava os talheres com uma calma que me deixava ainda mais curioso.

Ela lançou um sorriso divertido, me olhando de canto.

— Stephan está afim do Bobby — ela disse, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Eu pisquei, meio atordoado pela revelação.

— Espera, o quê? — perguntei, franzindo a testa.

Ana se virou totalmente para mim, apoiando uma mão na cintura.

— É isso mesmo que você ouviu. Esse jantar... é mais um teste pra ver se o Bobby vai se interessar — explicou, ainda com aquele olhar travesso.

Olhei para a sala, onde Bobby estava sentado no sofá, aparentemente jogando conversa fora com Stephan, que parecia se divertir com a situação.

Era difícil imaginar meu amigo caindo em algo assim, mas... bom, ele já estava ali.

— Isso vai ser interessante — murmurei, rindo baixinho.

Ana deu uma risadinha ao meu lado e me lançou um olhar cúmplice.

— Vamos ver como essa noite termina — ela disse, piscando para mim antes de voltar a ajeitar a mesa.

..

Sentamos à mesa e o cheiro do risoto que Ana havia preparado já enchia o ambiente.

Estava tudo perfeito, até que Stephan, com sua habitual falta de rodeios, começou a puxar assunto com Bobby.

— Então, Bobby... você tem namorada? — perguntou, direto, como quem não quer perder tempo.

Eu levantei uma sobrancelha, observando a cena, enquanto Ana, do meu lado, servia vinho com a maior calma do mundo.

Mas o sorrisinho no canto dos lábios dela me entregava que aquilo tudo era planejado.

Bobby, que estava mais interessado no risoto do que na conversa, respondeu sem pensar muito.

— Não, estou solteiro há um tempo já — disse, colocando uma garfada generosa de risoto na boca.

Stephan não perdeu tempo e foi direto ao ponto, com uma pergunta tão explícita que me fez parar de mastigar.

— E você já ficou com alguém do mesmo sexo?

Naquele instante, o risoto na minha boca quase foi parar no prato de novo, mas foi o vinho que realmente me pegou.

Eu estava no meio de um gole e quase cuspi tudo quando ouvi a resposta de Bobby.

— Já, uma vez, foi numa festa em Ibiza... mas, tipo, nada sério, só uma brincadeira, sabe?

Ibiza?! Eu olhei para ele, surpreso, e cuspi o resto do vinho na mesa.

— O quê? — perguntei, incrédulo. — Como assim "uma vez em Ibiza"? E por que eu não sabia disso?

Bobby deu de ombros como se fosse a coisa mais normal do mundo.

— Ah, cara, você não estava lá, então nunca contei. Era só uma fase experimental, quem nunca?

Eu pisquei algumas vezes, ainda processando a informação.

Ana estava disfarçando o riso, mas eu sabia que por dentro ela estava se divertindo horrores.

— Uma fase experimental? Bobby, eu sou seu melhor amigo e você nunca mencionou uma fase dessas! — exclamei, tentando me recompor, enquanto ele ria e dava mais uma garfada no risoto.

Stephan, por outro lado, parecia muito interessado na resposta e já sorria como se tivesse acabado de ganhar o dia.

— Ibiza, hein? — Stephan continuou, inclinando-se um pouco na cadeira, como se fosse o começo de uma conversa fascinante. — Sempre quis ir pra lá... parece que as festas são bem... abertas.

Bobby deu uma risadinha, ainda totalmente à vontade.

— Ah, com certeza. Se você for, me avisa, eu te dou umas dicas de lugares. Algumas pessoas lá são bem... flexíveis, se é que me entende.

Eu estava em choque. Olhei de volta para Ana, que agora não conseguia mais segurar o riso. Ela olhou para mim com um olhar de "eu avisei que ia ser interessante".

— Eu realmente não estava preparado pra isso — murmurei para ela, balançando a cabeça.

— Nem eu — respondeu ela, mal contendo as gargalhadas.

E assim, o jantar, que deveria ser tranquilo, virou uma das situações mais engraçadas e surreais que já vivi.

Stephan continuava encarando Bobby, e finalmente meu amigo parecia estar entendendo as intenções do segurança.

Ele inclinou a cabeça e lançou um olhar mais atento para Stephan, como se estivesse avaliando a situação.

— Você podia me levar a uma festa dessas, algum dia... — Stephan sugeriu, piscando levemente.

Bobby apoiou a mão na mesa, deu uma olhada de lado para Stephan, e eu vi o momento em que ele mudou de postura.

Ele estreitou os olhos, o que me fez engasgar de novo com o risoto.

— Você é passivo ou ativo? — Bobby perguntou de forma tão casual que quase derrubei meu copo.

Ana, por outro lado, arregalou os olhos como se tivesse levado um choque.

Eu? Bom, eu estava ali parado tentando entender o que diabos estava acontecendo. Passivo? Ativo? O que isso significava?

Eu sinceramente não sabia se queria descobrir.

Stephan, com um sorriso que só podia ser descrito como travesso, respondeu sem hesitar.

— Eu sou o que você quiser, gatinho. — Ele disse, inclinando-se um pouco na direção de Bobby. Mas antes que pudesse terminar o movimento, soltou um guincho. — Ai! Por que me chutou?

Olhei para Ana, que agora tinha um sorriso vitorioso no rosto.

— Nós ainda estamos aqui, Stephan — ela respondeu, revirando os olhos.

Estava tentando manter a compostura, mas a situação toda estava hilária demais.

Stephan revirou os olhos dramaticamente.

— Ah, mona, até parece que você não sabe como as coisas funcionam.

Mona?!

Eu pisquei, perdido no meio dessa nova dinâmica.

Nunca imaginei que ouviria alguém chamar Ana de Mona.

Enquanto isso, Bobby parecia completamente à vontade com o flerte.

A cada troca de olhares entre eles, meu queixo caía mais um pouco.

Era como se o interesse entre os dois crescesse visivelmente na minha frente, e eu estava começando a pensar que aquele jantar estava tomando um rumo muito inesperado.

Até que, sem perder a pose, Bobby apontou o garfo para mim, como se estivesse tirando satisfação.

— Viu? — ele disse, com um sorriso satisfeito no rosto. — Eu falei que era uma casinha armada.

Eu olhei para Ana, que só deu de ombros, ainda rindo por dentro.

— Eu só queria juntar as pessoas — ela respondeu inocentemente, mas o brilho nos olhos dela mostrava que ela tinha feito muito mais que isso.

— Isso não é um jantar, é uma armadilha! — exclamei, rindo, finalmente me rendendo à situação absurda.

.

— Meu Deus... — murmurei, observando Bobby e Stephan se beijarem no sofá da Ana, como se o mundo ao redor deles não existisse.

Ana soltou uma risadinha, voltando a esfregar os pratos na pia.

— Acredite, eu também estou surpresa — disse, enquanto eu secava a louça limpa que ela passava para mim. — E também estou 7 mil dólares mais pobre.

Eu a olhei, confuso.

— Como assim 7 mil dólares mais pobre? — perguntei, achando que tinha entendido errado.

— Apostei com o Stephan que o Bobby jamais ia ficar com ele — ela explicou, com um sorriso meio frustrado.

Soltei uma gargalhada enquanto voltava a secar os pratos.

— Sério? E você perdeu a aposta?

— Perdi. — Ela deu de ombros. — Achei que o Bobby era hétero demais para isso. Acho que subestimei a "flexibilidade" dele.

Ainda rindo, perguntei:

— Nunca suspeitou de nada?

— Nunca! — disse, sem hesitar. — E você? Nunca percebeu nada?

Eu balancei a cabeça, ainda atordoado com a situação.

— Não... Bobby sempre foi tão machista, cheio das piadinhas...

Enquanto conversávamos, Bobby se levantou do sofá, ajeitando a roupa, e me chamou.

— Robert, tô indo embora com o Stephan, beleza? — disse ele, com aquele sorriso satisfeito. Stephan estava atrás dele, com a maior cara de safado, e piscou para mim como se soubesse de algo que eu não sabia.

Eu apenas acenei, atordoado.

Realmente, quem vê cara não vê coração.

Os dois saíram pela porta, trocando risinhos, e a sala ficou em silêncio. Olhei para a sobremesa que Ana tinha deixado na mesa, intocada.

— Nem comeram a sobremesa... — comentei, ainda processando o que tinha acabado de acontecer.

Ana soltou uma gargalhada debochada.

— Ah, eles vão comer sim... mas não a sobremesa que você está pensando.

Eu franzi o cenho, tentando entender o que ela quis dizer, e então me lembrei de algo que estava me incomodando desde o início da conversa.

— O que é "passivo" e "ativo"? — perguntei baixinho, me sentindo meio ignorante, esperando que ela não risse de mim.

Ana parou de lavar a louça e me olhou, divertida.

— Você realmente não sabe?

Eu balancei a cabeça, e ela me explicou com calma, tentando segurar o riso.

Meus olhos se arregalaram.

— Meu Deus...

Ela deu um tapinha no meu ombro, rindo.

— Relaxa, eu acho que o Bobby é ativo.

Fiquei sem fala por um segundo, antes de soltar uma risada incrédula.

— Caralho... Eu não sou homofóbico,  mas acho isso tudo...

- Um Pouco estranho?- perguntou secando suas mãos.- É normal, na verdade você não precisa ter uma opinião sobre isso, apenas respeitar as escolhas deles.

Sim, Ela tinha razão.

Terminamos de lavar a louça e nos sentamos no sofá para comer a sobremesa que Ana tinha feito—um delicioso pavê de morango.

O clima entre nós estava leve, quase como antigamente, e a noite tinha tomado um rumo divertido depois de toda a surpresa envolvendo Bobby e Stephan.

Estávamos mais relaxados, conversando e rindo, quando Ana pegou o celular e me convidou para tirar uma foto.

Ela se ajeitou ao meu lado, encostando o ombro no meu, e posicionou a câmera.

— Vai, faz uma cara boa — disse, sorrindo enquanto ajustava o ângulo.

Rimos e tiramos a foto, enviando-a no grupo de irmãos.

Não demorou muito para que Rebeca mandasse um áudio, reclamando que estava com saudades e que Londres parecia tão distante.

Terminei minha sobremesa e me ajeitei no sofá, quase sem perceber, minha mão se espalhou pelo encosto do sofá até tocar suavemente a nuca de Ana.

Seus cabelos macios entre os meus dedos enviaram uma corrente de eletricidade pelo meu corpo.

Ela puxou o ar com força, reagindo ao toque, e me olhou de lado, os olhos brilhando, como se estivesse tentando decifrar o que eu estava pensando.

Ela quebrou o silêncio.

— Como está a empresa? — perguntou, tentando desviar o foco da tensão que começava a se formar entre nós.

— Estamos produzindo bem em Los Angeles — respondi, deslizando meus dedos um pouco mais no cabelo dela, me inclinando levemente para mais perto. — Mas... vim mesmo para assistir à Copa, como prometi.

— Já sabia — Ana disse, com a voz mais baixa, sentindo a mudança no ar ao nosso redor. — Você não viria só por causa da empresa.

Eu me aproximei mais, sentindo o calor que emanava dela, e sua respiração acelerou.

Ana inclinou a cabeça de leve, e então ela me lançou um olhar intenso, misturado com desejo e vulnerabilidade.

— O que você quer chegando pertinho de mim com esse olhar que me deixa molhada? — perguntou, mordendo levemente o lábio inferior.

Meu sorriso foi lento, torto, o tipo de sorriso que sempre a fazia perder o controle.

— Acho que você sabe muito bem o que eu quero — sussurrei, enquanto segurava sua nuca com mais firmeza, puxando-a gentilmente para mim.

Ela não resistiu.

Quando nossos lábios se encontraram, foi como se todo o tempo e a distância entre nós tivessem desaparecido.

O beijo começou suave, como se estivéssemos redescobrindo o gosto um do outro, mas logo a intensidade aumentou.

Minhas mãos deslizaram para a sua cintura, puxando-a mais perto, enquanto sua língua explorava a minha boca com uma urgência que eu amava.

Ela gemeu baixinho contra meus lábios, e eu sorri entre o beijo, aproveitando cada segundo daquela proximidade que tanto ansiava.

— Eu sinto tanto a sua falta — murmurei contra seus lábios, meu coração disparado.

Ela parou por um segundo, respirando ofegante, os olhos brilhando de emoção e desejo.

— Eu também, Rob... — respondeu, sua voz embargada pelo mesmo sentimento. — Eu tô aqui agora.

Voltei a beijá-la, mais intenso, como se aquele momento fosse a chance de recuperarmos todo o tempo perdido.

Ana se apertou contra mim, suas mãos deslizando por meus ombros até a nuca, e eu sabia que, finalmente, estávamos nos reencontrando por completo, sem as barreiras que antes nos separavam.

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