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39. O Vestiário

POV ROBERT PATTINSON




— Fodeu a irmãzinha, né? — Bobby soltou, aquela sua voz sarcástica me pegando de surpresa.

Olhei para ele com vontade de matá-lo naquele instante. Era o tipo de comentário que fazia eu me perguntar como éramos amigos há tanto tempo.

— Tá maluco, cara? Isso é jeito de falar? — perguntei, mas ele simplesmente ergueu as sobrancelhas em resposta, como se eu estivesse negando o óbvio. Suspirei pesado. — Tá tão na cara assim?

Bobby riu alto, jogando-se no meu sofá como se estivesse em casa.

Sim, eu tinha voltado para casa e estendido meus dias em Londres. Precisava de mais tempo. Mais tempo para convencer a teimosa da Ana Carla de que o melhor lugar do mundo era ao meu lado. Eu não podia simplesmente ir embora depois daqueles dias juntos.

— Tá, tá na cara, porque fazia tempo que você não transava — Bobby disse, sem nem um pingo de filtro. — Você tava com aquela carranca de quem tem as bolas pesando cinco quilos, e agora, depois desses dois dias em alto mar, tá até sorrindo pra porta.

Revirei os olhos, tentando ignorar o exagero. Bobby tinha uma forma única de transformar tudo em piada.

Eu abri a geladeira, peguei uma cerveja, tentando não pensar no quão certo ele estava. A verdade é que eu não conseguia parar de pensar em Ana. E depois do que aconteceu no barco, tudo ficou ainda mais complicado.

— Então? Estão juntos? O mundo está azul outra vez? — ele perguntou, ainda com aquele tom brincalhão.

Queria eu. Queria que fosse simples assim.

— Não — respondi, enquanto rompia o lacre da cerveja. — Ana ainda está relutando.

— É natural, né? — Bobby falou, mais sério desta vez. — Afinal, ela descobriu há pouco tempo que você mentiu pra ela.

Eu encarei Bobby, sentindo aquela pontada de frustração crescer dentro de mim.

— Porra, cara, eu estava tentando...

— Sim, eu sei. — Ele me interrompeu. — Mas é isso que ela pensa. Dá um tempo pra ela.

Tempo.

Eu odiava essa palavra.

Não queria dar tempo.

Já tínhamos perdido tempo demais.

Eu só queria ter Ana de volta, por completo, sem essa barreira invisível que ela ainda colocava entre nós.

Ela estava ali, ao alcance das minhas mãos, mas ao mesmo tempo tão distante.

E isso me corroía.

— Não sei se consigo dar mais tempo, Bobby — falei, encarando a cerveja na minha mão, sem beber. — Já perdemos tanto.

— Relaxa, meu amigo. Se tem uma coisa que dá pra ver de longe é que vocês ainda estão conectados. Só precisa de paciência.

Eu sabia que ele estava certo, mas isso não tornava a espera mais fácil. O que eu sentia por Ana não era algo que dava pra colocar em pausa. E depois desses dias juntos, a ideia de perder tudo de novo era insuportável.

— Eu vou conseguir — murmurei, mais pra mim mesmo do que pra Bobby.

Ele me olhou, um sorriso de quem sabia que a batalha estava longe de acabar.

— Boa sorte com isso, Romeo — ele brincou, voltando a se jogar no sofá. — Só tenta não deixar as bolas pesarem de novo, tá?

Ignorei o comentário.

Na verdade, eu não me importava com a provocação.

Tudo o que eu queria, no fundo, era convencer Ana que o melhor lugar do mundo era ao meu lado.

E eu faria qualquer coisa para que ela percebesse isso.

.
.

O centro de treinamento do Liverpool feminino tinha uma política rígida sobre visitantes, mas, sendo quem eu era, não seria um grande problema conseguir entrar.

Pelo menos, foi o que pensei até o segurança da Ana me barrar no acesso às arquibancadas.

— O treino não é aberto ao público hoje — ele disse, me encarando com uma postura firme.

Olhei para ele de cima a baixo.

O cara era forte, tão alto quanto eu.

Não estava disposto a ceder.

— Eu sei — respondi, sem sorrir. — E não me importo.

Ele deu um passo à frente, aproximando seu rosto do meu, como se quisesse me intimidar.

Não me mexi.

Nem sequer pisquei.

— Ela foi convocada para a Copa do Mundo, vai jogar pelo Brasil. Não precisa de você tirando o foco agora. — ele disparou, como se tivesse ganhado a discussão.

Fui pego de surpresa.

A Copa do Mundo?

Ana havia sido convocada?

Uau.

Eu já sabia que ela era incrível, mas aquilo apenas confirmou o quanto ela era excepcional.

— Sai da minha frente — rosnei, com os dentes cerrados. — Ou eu mesmo vou te tirar daqui.

O cara abriu um sorriso cínico, plantando os pés no chão, decidido a não se mover.

Ele realmente achava que eu teria medo?

Estava pronto para agir, mas, antes que as coisas saíssem do controle, a voz de Ana me salvou de uma briga desnecessária.

— Stephan, você viu se a Melina colocou minha caneleira no vestiário...? — Sua frase morreu ao me ver ali. Ela piscou, claramente surpresa. — Robert... o que faz aqui?

Ignorei o segurança e sorri para ela.

— Vim te convidar para almoçar — falei, mantendo os olhos fixos nela.

Ana olhou de relance para Stephan, ainda um pouco desorientada.

— Ah... eu não posso comer agora... — Ela olhou o relógio preso ao pulso do cara. — Bom, acho que posso sim, se você me esperar. Só vou tomar uma ducha rápida.

— Espero o tempo que for — respondi, sem hesitar.

Stephan, o segurança idiota, lançou um olhar de aviso antes de sair do caminho, andando para o lado oposto de onde Ana estava.

Não dei mais atenção a ele.

Minha mente estava ocupada demais com o fato de que eu tinha conseguido o que queria.

Depois de alguns minutos ponderando, decidi seguir Ana até o vestiário.

Quando entrei, meus olhos foram direto para o espaço reservado com o nome dela: Pattinson.

Senti um certo orgulho ao ver aquilo.

Ela estava no topo de sua carreira, e eu tinha a chance de testemunhar tudo.

Então, ouvi o barulho do chuveiro.

A lembrança de um vestiário muito menor veio à tona.

Eu já tinha visto Ana tomar banho antes, e a sensação de querer me juntar a ela naquela época voltou com força.

Mas dessa vez era diferente.

Seu corpo estava ainda mais definido, mais forte.

A água escorria por sua pele, e eu sentia meu desejo aumentando.

— Vai ficar babando muito? — Ela abriu os olhos, me encarando com um sorriso malicioso.

— É só o que me resta — murmurei, soltando o ar, tentando manter o controle.

Ela puxou o cabelo para o lado, deixando o pescoço exposto.

Seu olhar me provocando.

— Ou você pode se juntar a mim.

Fiquei parado por um segundo, procurando em seu rosto algum sinal de que estivesse brincando.

Não encontrei nada.

Ela estava séria.

Antes que pudesse pensar demais, comecei a me despir, deixando as roupas caírem no chão.

E então, antes mesmo da água tocar meu corpo, eu a puxei para um beijo, nossos lábios se encontrando com urgência, como se estivéssemos famintos um pelo outro.

Naquele momento, não havia nada além de nós dois, a água caindo ao nosso redor e o calor insuportável da saudade que ainda queimava dentro de mim.

Cada segundo com Ana era uma mistura de adrenalina e desejo.

O som de sua risada ecoou pelo vestiário quando fiz a pergunta óbvia.

- E se nos pegarem?- perguntei mordendo seus lábios.

— Vai ser uma notícia e tanto — ela debochou, apertando meus braços com força, sem nenhum traço de hesitação.

Meu corpo respondia automaticamente ao dela, e quando a segurei por baixo, ela se encaixou em mim, entrelaçando as pernas ao redor da minha cintura.

Seus lábios eram urgentes contra os meus, sua língua dançava com a minha, e tudo o que eu conseguia pensar era em como eu precisava dela.

Precisava desse momento.

— Mete logo, Rob — ela sussurrou, a voz rouca e carregada de desejo, e eu quase perdi o controle ali mesmo.

O calor da sua pele contra a minha, o jeito como ela me olhava, me pedindo, me querendo...

Eu entrei nela devagar, saboreando cada segundo, lutando contra o medo que ainda permanecia lá no fundo.

Medo de que, de alguma forma, ela se afastasse novamente, de que esses momentos com ela fossem passageiros.

Mas Ana não queria devagar.

Ela estava com pressa, faminta.

Suas unhas cravaram em meus ombros, como se quisesse que eu fosse mais rápido, mais intenso.

E eu não era capaz de negar nada a ela. Não depois de dez anos de longe.

Pressionei suas costas contra os azulejos frios do vestiário e puxei seu cabelo para o lado, expondo seu pescoço.

Cada gemido que ela soltava, cada vez que seu corpo estremecia, fazia o meu desejo aumentar.

O som de nossos corpos se chocando ecoava pelo ambiente, uma sinfonia de pele e desejo.

O clímax veio rápido, intenso, e quando gozei, foi como uma explosão.

Meu corpo estava ofegante, a adrenalina ainda correndo nas veias, me mantendo alerta e ciente de tudo.

O perigo de sermos descobertos, o calor de estar com ela... tudo se misturava de forma quase viciante.

.
Saímos para almoçar como se nada tivesse acontecido no vestiário.

Eu ainda sentia o calor do momento, mas sabia que a cabeça de Ana estava em outro lugar.

Enquanto caminhávamos até o restaurante, tentei focar em algo que ela realmente amava: futebol.

— Então, Copa do Mundo? — perguntei, tentando soar casual.

O rosto dela se iluminou imediatamente.

Era impossível não sorrir junto com ela.

— Sim! Fui convocada, Robert! É a chance da minha vida — ela falou com aquela empolgação que eu sempre amei. — E o melhor, vai ser em Londres!

Eu ri, surpreso.

— Espera... aqui? Londres vai sediar? — Eu nem sabia disso.

Ela assentiu, com um sorriso orgulhoso.

— Vai ser incrível. Mas ainda tem tanto para fazer, tanto para treinar...

Enquanto esperávamos a sobremesa, uma pequena porção de frutas que era o máximo que ela podia comer por causa da dieta, não pude evitar perguntar o que estava martelando na minha cabeça desde que saímos do centro de treinamento.

— E sobre... o que aconteceu no vestiário? — perguntei, tentando manter a voz tranquila.

Ela pousou os talheres e me olhou, e por um segundo, eu vi aquela Ana que eu conhecia. A minha Ana.

— Robert, eu sei que você quer uma resposta... — ela começou, pausando por um instante. — Mas agora, eu preciso me concentrar. A Copa é o meu foco. A gente tem muita coisa para resolver, e eu sei que você tem sua vida em Los Angeles. Eu... — ela hesitou, mas continuou. — Eu preciso de tempo.

Eu vi a mágoa em seus olhos, mas também vi algo mais profundo ali.

Algo que ainda nos conectava.

Ela ainda me amava, eu sabia disso, mas estava ferida.

— Eu entendo — falei, tentando manter a calma. — Só quero que você saiba que... estou aqui. Vou estar aqui.

Ela sorriu de leve, sem dizer mais nada.

Terminamos o almoço em silêncio, cada um imerso em seus pensamentos.

Quando a acompanhei até o carro, me inclinei para dar um beijo no rosto dela.

Queria mais.

Queria segurar seu rosto, beijá-la de verdade, mas me contive.

— Nos vemos em breve, Rob — ela disse suavemente.

— Com certeza — respondi, determinado.

Enquanto dirigia de volta para casa, a decisão se solidificava em mim. Eu ficaria em Londres. Esperaria o tempo que fosse necessário. Eu a queria de volta, e não desistiria tão fácil.

Eu estaria ali, pronto para o que viesse.

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Oi gente, o que estão achando dos capítulos?
Me contém, de sua opinião.
Vcs acham que o Rob consegue a Ana de volta?

AneDagloria
Gla_mours0101
anahoanny
Biiafss2708
ElisaMesquita0
BellaMikaelson17
umalufanazinha
lara2007santos

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