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38.Depois De Tanto Tempo

POV Ana Carla

Mesmo exausta após a festa, eu não consegui ir direto para a cama. Algo dentro de mim ainda precisava ser compartilhado, e como sempre, Stephan estava lá. Meu amigo e segurança sentou-se ao meu lado no sofá, um pote de sorvete entre nós, enquanto eu começava a contar tudo o que tinha acontecido. Ele ouvia atentamente, como sempre fazia, a expressão calma e receptiva, pronto para me escutar sem julgamento.

— Claire disse que foi culpa dela — comecei, a colher de sorvete parando a meio caminho da minha boca. — Ela assumiu a responsabilidade por tudo... por Robert e eu termos nos afastado.

Stephan apenas assentiu, mas eu podia ver o pensamento passando por sua mente. Ele sempre fora muito cuidadoso com suas palavras, sabendo quando me interromper e quando apenas me deixar falar. Continuei, sentindo o peso das palavras saindo de mim.

— E depois... no quarto, Robert e eu... nós nos beijamos. — Eu soltei um suspiro, sentindo meu coração disparar só de lembrar. — Foi como se tudo voltasse. Aquele sentimento, aquela conexão... Eu não conseguia parar de pensar nisso enquanto dançávamos. Meu coração estava acelerado, como se nunca tivesse esquecido o que é estar nos braços dele.

Stephan fez um pequeno barulho de entendimento, e por um momento ele ficou em silêncio, refletindo sobre o que eu havia dito. A calma dele sempre me ajudava a organizar meus próprios pensamentos, a enxergar as coisas de uma forma mais clara. Enquanto isso, eu continuei a comer o sorvete, a mente ainda presa na lembrança de Robert, nas sensações que aquele beijo havia trazido de volta.

— Ana, você não pode negar o que está sentindo — Stephan finalmente disse, sua voz baixa e firme, carregando aquele tom tranquilo que sempre me fazia prestar atenção. — Está claro que o amor entre vocês ainda existe, isso é visível. Qualquer um que olhe para vocês dois juntos vê isso.

Eu mantive os olhos no pote de sorvete, girando a colher sem realmente comer. Ele estava certo, claro. Sempre esteve. Eu não podia ignorar o que estava sentindo, por mais complicado que tudo fosse.

— Talvez valha a pena pensar no futuro — Stephan continuou, sua voz suave, mas cheia de significado. — O que você quer daqui pra frente? O que realmente faz seu coração bater mais forte?

Essas palavras ecoaram dentro de mim, e por mais que eu quisesse respostas imediatas, sabia que ainda precisaria de tempo para entender o que fazer com tudo aquilo. Stephan sempre soube como me fazer pensar, como acender essa chama de dúvida e reflexão dentro de mim.

Ele me olhou de lado, um pequeno sorriso no rosto, e eu sabia que ele só queria o meu bem. Talvez ele tivesse razão, talvez fosse hora de parar de fugir do que eu sentia e começar a encarar as possibilidades.

Mas, por enquanto, eu só queria terminar o sorvete, processando aos poucos o que o passeio de barco no dia seguinte poderia me trazer.

- Você sabe que não vou poder ir com você nesse dois dias certo?- ele perguntou assim que acordei pela manhã.

- Sei.- Assenti tomando um gole do meu cafe.- Miguel e você podem ficar aqui no meu quarto do hotel.

Stephan assentiu, fechando a pequena mala que eu tinha feito com algumas peças de roupas.

O barco de Aaron estava atracado no mesmo píer que o de Robert costimava estar e só em descer ali as lembranças já me atingiram.

Principalmente quando Robert apareceu sem camisa na borda do barco pronto para me ajudar a entrar,como fazia antigamente.

- Boa tarde.- ele disse me dando um sorriso torto.

- Oi...

Tentei ao máximo ignorar o corpo malhado e musculoso que ele tinha adquirido nesses dez anos, mas foi meio impossível.

Não dava para negar, ele ainda mexia comigo.

- Bem vinda a borda, madrinha!-

A exclamação de Aaron desviou minha atenção dos músculos de Robert e eu dei graças a Deus por isso, pegando minha mala e indo para dentro do barco, que por falar nisso era enorme.

Ou pelo menos aparentava ser.

Rebeca estava sentada na espreguiçadeira e já usava o seu bikini amarelo.

- Bento está com quem?- perguntei soltando minha mala na espreguiçadeira ao seu lado.

Minha irmã me olhou sobre o óculos.

- Com o pai.- ela fez uma careta e eu a acompanhei.- Você tem falado com Tom?

- Não muito.- falei me assustando ao ser surpreendida por Robert estendendo uma taça com... vinho para mim.- Obrigado.- Murmurei um pouco sem graça, ele apenas sorriu voltando para a... Acho que cozinha externa. Olhei para Rebeca de novo, ignorando seu sorrisinho bobo.- Por que a pergunta?

Ela deu de ombros.

- Curiosidade, ele sempre pergunta de você.

Tomei um gole no vinho.

- Ele esteve em um dos meus últimos jogos, mas não conseguimos conversar direito.

Aaron atracou o barco em alto mar, o som das ondas era a trilha de fundo perfeita para a tarde ensolarada.

Robert estava concentrado na churrasqueira, e o cheiro da carne começava a se espalhar, trazendo uma sensação leve e descontraída.

Eu estava sentada ao lado de Rebeca, em frente à pequena piscina no deck, aproveitando a brisa suave que vinha do mar.

O sol esquentava minha pele, mas eu ainda estava com o short e a camiseta despojados que havia colocado pela manhã.

Não tinha tido tempo de trocar para um biquíni, ou talvez estivesse tentando evitar algo.

Aaron, com sua energia habitual, se juntou a nós, um sorriso travesso no rosto.

— Não vai colocar um biquíni, cunhada? — ele perguntou, e foi nesse momento que me dei conta de que ainda não tinha trocado de roupa.

Enquanto eu abria a boca para responder, ele olhou para Rebeca, com aquela expressão de quem estava prestes a soltar uma bomba.

— Você já disse para eles que só temos dois quartos? — ele perguntou, casualmente, como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.

Senti meu estômago afundar.

O que ele estava insinuando começou a se desenrolar em minha mente antes mesmo que as palavras tomassem forma.

Dois quartos.

Um para Aaron e Rebeca.

E o outro...

Para mim e Robert.

Meu coração começou a acelerar, e uma sensação de ansiedade começou a crescer dentro de mim.

Eu olhei para Rebeca, esperando alguma confirmação silenciosa, e ela apenas me deu um sorriso inocente, como se aquilo não fosse grande coisa.

Mas para mim, era.

Eu teria que dividir o quarto com Robert.

Uma mistura de sentimentos tomou conta de mim.

Parte de mim estava nervosa, hesitante.

Não sabia se estava pronta para essa proximidade, especialmente depois de tudo que havia acontecido.

Depois do beijo, da dança, de todas aquelas emoções adormecidas que haviam sido despertadas.

Como eu iria conseguir lidar com isso?

E, ao mesmo tempo, havia outra parte de mim, uma pequena chama de excitação, que não sabia se queria evitar essa situação ou se secretamente estava aliviada por ter a oportunidade de estar mais perto dele.

Sem saber o que responder, apenas dei um sorriso forçado, tentando mascarar a confusão que me dominava.

- Você me paga.- grunhi para Rebeca assim que decidi que o sol estava quente demais para não colocar meu trage de banho.

Ela colocou a mão no peito e se jogou sobre a Cama que eu teria que dividir com Robert durante os dois dias.

- Está ameaçando sua irmã grávida?- perguntou fingindo estar ofendida.

- Não se faça de idiota, Rebeca!- guinchei me livrando da camiseta e do sutiã.

- Você colocou silicone?- perguntou encarando meus seios.

Dei um tapa em sua mão.

- É claro que não.- rolei meus olhos.- Você saberia se tivesse colocado silicone.

Rebeca fez uma careta, voltando a se deitar.

- Não sei,você anda contando muito mais coisas para aquela bicha que você chama de segurança.

- Esse seu ciúme não tem cabimento.- falei puxando meus cachos para cima num coque.- Stephan é meu amigo e você é minha irmã... Uma irmã que me armou uma casinha para mim.

A descarada ainda riu, pousando a mão na barriga, ainda, reta.

Voltei com Rebeca para o deck, pronta para me deitar ao sol e tentar relaxar um pouco, mas não consegui evitar o olhar intenso que Robert lançou na minha direção assim que me viu de biquíni.

Ele achava que estava sendo discreto, mas eu percebi o momento em que seus olhos desceram por minhas pernas e subiram pelo meu corpo, a expressão dele mudando à medida que absorvia cada detalhe.

Quando seus olhos finalmente encontraram os meus, eu ergui as sobrancelhas, deixando claro que sabia exatamente o que ele estava fazendo.

Ele não se envergonhou nem um pouco por ter sido pego me secando.

Na verdade, pareceu tranquilo, talvez até satisfeito.

— É um corpinho lindo, né? — disse Rebeca, me dando um tapa brincalhão na bunda enquanto passava por mim, com aquele jeito descarado que só ela tinha.

Meu rosto corou imediatamente, sentindo o calor subir não só por causa do sol.

Fiquei um pouco envergonhada com o comentário direto e a atitude da minha irmã, mas acabei rindo junto.

De qualquer forma, me juntei a eles na piscina, deixando que a água fresca aliviasse o calor e, talvez, a tensão que eu nem sabia que estava segurando.

A conversa fluía naturalmente, falando de amenidades enquanto o dia seguia tranquilo.

A água estava uma delícia, um alívio bem-vindo do sol que batia forte, e eu me permiti relaxar, aproveitando o momento.

Durante o almoço, enquanto estávamos todos ao redor da mesa comendo, Aaron me observou enchendo o prato generosamente e fez uma pergunta que me pegou de surpresa.

— Então, Ana, por que a ansiedade te faz comer tanto? — ele perguntou, meio brincalhão, mas com curiosidade genuína. — Como é ser jogadora profissional do Liverpool feminino?

Olhei para ele, percebendo os olhos de todos voltados para mim, incluindo o olhar atento de Robert, que não perdeu uma palavra.

Suspirei, um sorriso leve nos lábios, e comecei a explicar como era a rotina, os desafios e as recompensas de ser jogadora em um clube tão grande.

Falei sobre a pressão, o treino intenso e a sensação indescritível de estar em campo, representando algo maior do que eu mesma.

Enquanto eu falava, percebi que todos estavam interessados, até mesmo Rebeca, que normalmente desligava quando o assunto era futebol.

Quando terminei, Aaron, sempre cheio de histórias, começou a contar uma situação  engraçada sobre quando ele e Robert estavam gravando Tenet.

Ele fez questão de exagerar em alguns detalhes, o que nos arrancou boas risadas, e de repente, o clima estava leve de novo.

Mas, mesmo assim, eu ainda sentia o olhar de Robert sobre mim, como se ele estivesse tentando decifrar algo que ia além do que eu estava dizendo.

Algo que ainda não havíamos falado.

A noite caiu suavemente, e eu me sentia leve, talvez um pouco solta demais por conta do vinho que havíamos compartilhado.

Meu olhar estava fixo em Aaron e Rebeca, que estavam à nossa frente.

Era impossível não sorrir ao ver como ele a bajulava, arrancando dela risadas sinceras , daquele tipo que vem do fundo do peito.

Havia algo tão bonito em como os dois se completavam.

Engraçado pensar que, por tanto tempo, todos achamos que Harry era sua alma gêmea, e agora ali estava Aaron, tornando minha irmã visivelmente mais feliz do que eu jamais a vi.

Robert se aproximou, sentando-se ao meu lado no sofá.

Senti a presença dele antes mesmo de ele falar qualquer coisa.

Nós dois olhamos para Aaron e Rebeca em silêncio, observando enquanto ele inclinava a cabeça para depositar um beijo carinhoso na barriga ainda plana dela.

O suspiro que Robert soltou ao meu lado me fez perceber que, mesmo sem palavras, ele estava refletindo sobre algo.

Talvez sobre nós, ou sobre o que poderia ter sido.

Sem dizer nada, me levantei e fui para o quarto.

A ideia de tomar um banho e deixar a noite passar me parecia tentadora, especialmente considerando o turbilhão de sentimentos que estava tentando digerir.

Com a mente ainda nublada pelo vinho, entrei no banheiro e deixei a água quente levar qualquer vestígio de tensão que eu pudesse estar carregando.

Quando saí, lembrei que tinha trazido apenas uma camisola curta, afinal, eu não esperava dividir o quarto com ninguém.

Enquanto eu passava hidratante no corpo, o pensamento de qual seria a reação de Robert ao me ver com aquela peça arrancou um sorriso do meu rosto.

Talvez fosse o efeito do vinho, mas meus pensamentos estavam, de repente, um pouco mais... atrevidos.

Foi então que ouvi a porta se abrir.

Robert entrou no quarto no momento em que eu terminava de espalhar o hidratante pelos braços.

Ele me observou por um momento antes de perguntar, com um sorriso brincalhão nos lábios:

— Quer que eu durma no chão?

Eu ri, olhando para ele pelo reflexo no espelho, e resolvi provocar.

— Não precisa... A não ser que esteja com medo que eu te agarre — brinquei, com um tom perigoso, sentindo a provocação encher o ar.

Robert riu, mexendo em sua mala como se estivesse tentando disfarçar o que realmente estava pensando.

Ele levantou o olhar para mim, seus olhos brilhando com um misto de desafio e desejo.

— E você acha que eu vou reclamar se você me agarrar? — perguntou, a voz baixa e cheia de intenções, me encarando diretamente.

Eu poderia ter respondido, mas decidi fingir que não ouvi a provocação.

Voltei minha atenção para a tarefa trivial de guardar as coisas, mas o sorriso travesso que eu tentava conter denunciava o jogo que estávamos jogando, mesmo que silenciosamente.

O clima entre nós estava mais carregado do que eu gostaria de admitir, e talvez o vinho estivesse me fazendo ver isso de forma mais clara do que de costume.

Robert saiu do banheiro, e o vapor misturado com o seu perfume rapidamente tomou conta do quarto, me envolvendo de uma forma que me deixou um pouco tonta.

O cheiro era inebriante, e eu não consegui evitar o impacto que aquilo teve em mim.

Fingi estar dormindo, esperando que ele não percebesse a agitação dentro de mim.

Ele se deitou ao meu lado, sem pressa, e baixou o volume da TV que estava suspensa sobre a cama, fazendo tudo ao redor parecer mais calmo, mas dentro de mim o caos só crescia.

Senti seu corpo musculoso se aproximar, e meu coração disparou.

Cada centímetro do meu corpo ficou tenso, como se estivesse aguardando o inevitável.

A proximidade dele estava me deixando nervosa de um jeito que eu não queria admitir.

Mesmo assim, continuei com minha farsa, tentando controlar minha respiração, me mantendo imóvel como se realmente estivesse dormindo.

Enquanto estava ali, de olhos fechados, lembrei das palavras de Stephan, que me aconselhou a não negar o que eu sentia.

E, de repente, decidi que talvez fosse uma boa ideia provocar um pouco aquele homem que passou o dia todo me observando, me secando com os olhos.

Então, me mexi na cama, virando de bruços de propósito.

Sentia a camisola subir ligeiramente, expondo minha calcinha fio dental branca.

Era como se cada movimento fosse pensado, embora eu ainda fingisse estar alheia a tudo.

Ouvi Robert puxar o ar de forma pesada, como se estivesse tentando manter o controle.

Um segundo depois, senti o lençol ser colocado suavemente sobre mim, um gesto quase protetor, mas que me deixou ainda mais ciente de sua presença.

O que veio em seguida me pegou de surpresa.

De repente, senti o calor da respiração dele próximo ao meu ouvido, e sua voz rouca me invadiu, me fazendo arrepiar da cabeça aos pés.

— Se quer um carinho, é só me pedir — ele sussurrou, descarado e direto.

Meu corpo reagiu instantaneamente, e eu me virei rápido para encará-lo, o rosto queimando de vergonha por ter sido pega no meu pequeno jogo.

Tentei manter a compostura, mas por dentro estava um caos completo.

— Não sei do que está falando, eu estava dormindo — falei, tentando soar inocente, mas minha voz não saiu tão convincente quanto eu queria.

Robert sorriu de lado, aquele sorriso torto que ele sabia que mexia comigo, e passou a mão pelo cabelo, claramente divertido pela situação.

Eu quis sumir naquele momento.

Como ele podia ser tão irresistível, e pior ainda, como eu podia estar tão afetada por isso?

Será que era o efeito do vinho?

Ou talvez fosse só ele, o jeito como cada detalhe dele parecia desenhado para me fazer perder o controle.

E enquanto o olhava, tentei me convencer de que estava no controle.

Mas, no fundo, eu sabia que já tinha perdido aquela batalha.

Robert me olhou sério, e de repente o clima leve que estava ali entre nós se transformou em algo mais intenso.

Ele perguntou baixinho, mas com uma força que me atingiu em cheio:

— Você não sente saudade? — Seus olhos me prenderam, como se me desafiando a ser honesta.

Eu poderia mentir, fugir da verdade, mas para quê? Meu coração já estava aberto, escancarado.

— Sinto — admiti, porque não havia razão para negar o óbvio. — Mas isso não importa.

Ele deu um passo mais perto, e eu senti minha respiração vacilar.

Estar perto dele, depois de tudo, mexia comigo de uma forma que eu não queria admitir.

Eu queria ser forte, mas ele sabia como quebrar minhas defesas com uma só palavra.

— Tem certeza? — A proximidade entre nós fez o ar ao meu redor parecer mais denso. Ele inclinou-se um pouco mais, a boca tão perto da minha que meu corpo inteiro parecia entrar em alerta.

Eu tentei me manter firme.

— Tenho — respondi, mas minha voz falhou.

Robert sorriu, aquele sorriso que sempre foi minha perdição, e rebateu, ainda mais perto, ainda mais convincente:

— Seu corpo diz o contrário. Eu sinto sua falta, Ana, e estar aqui com você... está sendo uma tortura deliciosa.

A forma como ele falou, como cada palavra saía carregada de desejo, fez com que meu coração acelerasse.

Eu puxei o ar, tentando manter a clareza, mas ele estava ali, perto demais.

E com todo o vinho que tinha consumido, meu raciocínio já não era tão preciso.

Aquele desejo que eu sempre tentei enterrar começou a subir à superfície.

Então, sem pensar muito, apenas sentindo, eu sussurrei:

— Uma vez. Sem cobrança, só a saudade... só nós.

Robert sorriu, um meio sorriso cheio de promessas, e tocou meu rosto.

O simples contato da sua pele na minha fez meu corpo inteiro estremecer.

Eu fechei os olhos, me deixando levar por aquele toque.

— O que você quer de mim? — ele perguntou, a voz suave, mas cheia de intensidade.

Meu corpo queimava com o desejo, e por um segundo, me perguntei se deveria mesmo fazer aquilo.

Mas então, o vinho, o calor, a proximidade... tudo parecia gritar "sim" dentro de mim.

— Eu quero tudo — murmurei, sem hesitar, e puxei-o para um beijo.

O beijo foi quente, cheio de uma intensidade que eu mal conseguia descrever.

Deixei que ele me puxasse para cima de si, sentindo suas mãos apertarem minhas coxas enquanto sua língua explorava a minha boca com um desejo que fez meu corpo inteiro responder.

Cada parte de mim se incendiava, pedindo mais.

Ele se afastou um pouco, os olhos fixos nos meus, e perguntou, como se quisesse uma última confirmação:

— Tem certeza?

Eu estava ofegante, o corpo em chamas, e sem pensar muito, beijei seu rosto, deixando que minha boca se movesse até sua orelha.

— Não — respondi, com um sorriso nos lábios. — Mas eu quero.

Mordi sua orelha levemente e depois lambi seu pescoço, sentindo-o estremecer sob meu toque.

Aquilo era suficiente para me enlouquecer.

— Só mais uma vez — sussurrei, cheia de desejo.

Não precisei falar mais nada.

Ele arrancou minha camisola, e quando senti sua língua deslizar pelos meus seios, precisei me segurar para não gritar.

O prazer era intenso, e toda aquela saudade, toda aquela vontade reprimida explodiu dentro de mim.

Há quanto tempo eu sonhava com aquilo? Sonhava com as mãos dele no meu corpo, seus lábios percorrendo cada centímetro meu?

E agora, ali estávamos, finalmente entregues um ao outro, sem mais barreiras.

- Que saudade que estava de sentir você.- Robert murmurou girando sobre a Cama e ficando sobre mim.- Saudade de sentir a maciez dessa bocetinha deliciosa.- Arfei ao sentir seus dedos me tocarem por dentro da calcinha.- Você vai deixar eu te chupar, amor? Vai?

- Oh meu Deus.- seus dedos tocaram meu clitóris e eu fechei os olhos prestes a gozar.- Sim... Rob...

- Isso... chama meu nome, amor.- ele desceu beijos por minha barriga, passando a língua por meu umbigo,  me causando arrepios.

- Rob...- chiei em expectativa. Foda-se, pensei, eu queria tudo.

Robert riu, continuando sua trilha de beijos até que chegou onde eu mais queria, onde mais necessitava.

Sua língua quente lambeu toda minha boceta e eu gemi alto, sem nem me lembrar de onde estava.

- Isso... geme gostoso assim, amor...

Amor, amor.

Ele tinha mesmo que ser um filho da puta romântico?

Eu quero sexo, que ele fosse um cachorro pra depois eu ficar com raiva e nunca mais sentir vontade de olhar na sua cara.

Mas quem eu queria enganar?

Eu o conhecia.

Era Robert ali.

Me levando a loucura com sua língua e dois dedos.

- Rob... eu vou..

- Não vai não...- ele parou o que estava fazendo e eu me coloquei apoiada nos cotovelos. Robert me olhou com um sorriso safado.- Você vai gozar no meu pau, anjo.

Aí meu Deus, como podia ser romântico e safado ao mesmo tempo?

Seus lábios tocaram o meus calando o gemido alto que soltei ao sentir ele se colocar entre minhas pernas e meter seu pau dentro de mim.

A saudade.

A aflição.

A angústia.

Tudo se perdeu no ritmo constante em que estabelecemos ali.

Suas Mãos, seus lábios estavam por toda parte, me fazendo arfar e perder o fôlego

Eu lhe beijei, lhe apertei, suguei seus lábios e os mordi  puxei seus cabelos e me deliciei ao ouvir o urro gutural que ele soltou ao gozar dentro de mim depois de tanto tempo.
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SOCORROOOO

AneDagloria
Gla_mours0101
anahoanny
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BellaMikaelson17
lara2007santos
ElisaMesquita0
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