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32. Você Está Bem, Amor?

POV ROBERT PATTINSON


Bastou que eu colocasse meus pés em Londres para que o peso esmagador do passado  caísse sobre mim.

Foram 10 anos longe.

Fingindo que tinha deixado tudo para trás.

Eu passei meus dias dizendo a todos que estava feliz, sorrindo para estranhos, comparecendo a festas que não me divertiam.

Tentei honrar a exigência de minha mãe.

E a única coisa que manteve minha sanidade era que Ana estava feliz.

Eu acompanhei cada passo da sua vida de longe, carregando em meu pescoço a sua correntinha e em meu dedo nossa aliança.

Quando me perguntavam sobre o acessório em minha mão eu dizia que era do amor da minha vida.

Ninguém nunca me via com ninguém.

Ana se fez na vida.

Aos 28 anos ela tinha uma carreira sólida, tinha se tornado a jogadora feminina mais bem paga da Inglaterra e eu arriscava dizer que era mais rica do que eu.

Por onde passava arrastava multidões de fãs ansiosos por uma camisa ou bola autografada.

Nas redes sociais ela esbanjava simplicidade e carisma para os seus dois milhões de seguidores.

Talvez minha mãe tivesse razão.

Se estivesse comigo talvez ela não teria ido tão longe.

Ou teria...

Eu jamais forçaria suas asas,eu estaria lá,sendo seu maior fã, como sempre estive,em todos os jogos que pude gritando seu nome a cada lance, a cada passe, a cada gol, escondido  na torcida adversária com meu boné.

Abri a porta da minha casa e uma bola se formou em meu peito.

Tudo estava no seu devido lugar, como eu tinha deixado a 10 anos.

Meu sofá, minha cozinha, meu quarto...

Como podia depois de tanto tempo eu ainda sentir ela ali?

Para todo canto em que eu olhasse tinha uma memória de Ana sorrindo, me beijando, esparramada por minha cama.

Fechei a porta.

Não dava.

Voltei para dentro do carro e dirigi até o hotel mais próximo de onde o casamento de Rebeca ia acontecer.

- Boa tarde, eu gostaria de uma suíte.- pedi com educação para a recepcionista.

A mulher que não parecia ter mais de 30 anos arregalou os olhos ao me ver.

- Aí meu Deus.- murmurou sorrindo atrapalhada.- Er... Oi...

- Oi.- balancei as sobrancelhas.

A moça digitou alguma coisa no computador e voltou a me olhar.

- Nós temos uma suíte premiun disponível, senhor.- disse sorrindo.

Eu estendi meu cartão.

- Quero cinco diárias.- Não ficaria em Londres mais do que cinco dias.

A mulher pegou o cartão em minha mão e passou a preencher minha estadia.

- Deu pulga na casa de vocês?- ela perguntou de repente.

- Desculpa... O que disse?- franzi meu cenho, sem entender do que ela falava. Pulga?

- Sua irmã adotiva também está hospedada conosco.

Meu estômago afundou.

Ana.

Ana estava no hotel.

- Ah... estamos na cidade pro casamento da nossa irmã.- falei olhando para os lados.

A moça assentiu.

- Senhor Pattinson o senhor tem seguranças?- ela perguntou.

- Não.- nunca precisei de seguranças para andar em Londres se não fosse em eventos.

- Ok,  a senhorita Pattinson está com dois no andar, o senhor se importa?

Dei um meio sorriso.

- Não me importo.- falei pegando a folha que ela me estendia para assinar.

- Suíte 402, seja bem vindo ao Plaza London Hotel.

Assim que sai no elevador no andar da suíte os dois armários que deviam ser seguranças dela vieram até mim.

- O senhor poderia abrir os braços?- me perguntou um deles.

Fiquei com vontade de dizer a eles quem eu era, mas achei engraçado ser revistado pelos seguranças da minha... garota.

- Pode seguir, senhor.- disse o cara.

Eles não eram tão maiores que eu em músculos.

Passei os 10 anos malhando, trabalhando e acompanhando a carreira de Ana. Virando meu maior pesadelo, os stalkers que não me deixavam em paz.

Entrei em meu quarto e minhas malas já estavam ali me esperando.

Era uma bela suíte.

Confortável.

Mas como em todo lugar em que eu ia me faltava algo.

Me faltava alguém.

- Já chegou, Rob?- Rebeca perguntou quando atendi sua ligação.

- Já.- abri uma cerveja do frigobar.

- É mesmo? Acabei de vim da sua casa e está tudo fechado, Bento sai daí, meu filho!- ela resmungou.

Parei em frente a sacada da suíte, vendo os hóspedes pularem na piscina.

- Estou no Plaza.- falei tomando um gole da bebida. Rebeca ficou muda.- Rebeca?

- Que Plaza?- ela pareceu apreensiva.

Ergui uma sobrancelha.

- Nesse mesmo que você está pensando.

- Meu Deus...

- É, eu sei que ela está aqui.

- Não ouse foder com tudo no dia do meu casamento, Robert!

Puxei o ar e soltou com força.

- Não vou, irmã.

Rebeca desligou na minha cara sem ao menos me dar boa noite.

Eu não ia fazer nenhuma besteira.

Pensei muito antes de decidir aceitar seu convite como padrinho.

Eu realmente estava a 10 anos afastado de todos, se não fosse pelas visitas de Rebeca eu nunca teria visto meu sobrinho.

Fugi.

De tudo.

De todos.

Eu não suportaria estar entre aqueles que me amavam sem a pessoa que eu amava.

E  tinha mãe, que apesar de vez ou outra eu atender suas ligações, ainda não tinha perdoado totalmente por me obrigar a magoar a garota que eu amava.

Eu ainda me lembrava das suas palavras quando fechava os olhos.

Mamãe fez com que eu sentisse o maior monstro do mundo,como se eu estivesse sugando todas as oportunidades de Ana ser feliz.

A dor , a aflição, a agonia.

Tudo o que eu sei que causei a minha garota( porque Rebeca não me poupou dos detalhes de todo seu sofrimento) foi por culpa da mulher que deveria querer nossa felicidade.

Como minha mãe não conseguia ver o quanto éramos felizes juntos?

Não era tão difícil de adivinhar...

Em meio aos meus devaneios ouvi um barulho de algo caindo na sacada vizinha.

- Merda.

Um arrepio percorreu minha alma, me alertando dos pés a cabeça.

A saudade fez com que todo ar ali dentro fosse arrancado dos meus pulmões de uma só vez .

Me sentei, atordoado na ponta da cama...

Sua voz... parecia mais madura...

- Oi... Estou te ouvindo, Rebeca.- ela continuou a falar. Eu só percebi que estava chorando ao sentir algo quente descer por meu rosto. Merda.- Não... eu deixei minha taça cair, estou bem... Aham... vou ir cedo, não se preocupa... Meu vestido? É lindo... obrigado por não escolher o amarelo cor de caganeira... - Eu segurei a risada do seu comentário olhando para minha gravata amarela dentro do saco do terno que tinha chego para mim.- Então... Não... Nao vi nada estranho no hotel, porque?- fiquei apreensivo, pedindo a Deus que Rebeca ficasse calada.- Ah... Foi meu empresário que colocou esses seguranças, eu acho uma palhaçada, mas prefiro evitar a fadiga.- ela riu e eu ri junto,ah meu Deus, que vontade louca de pular aquela sacada e a tomar em meus braços.- Você já sabe se ele chegou?- sua pergunta me pegou de surpresa, ela queria saber de mim? Eu estoui, amor, bem aqui.- Ah, deve estar aproveitando a noite com Bobby e os meninos... Não,  eu estou bem, irmã... Já se passaram 10 anos... Já superei... Vou desligar, ok? Até amanhã.

Um tapa na cara não doeria tanto.

Já tinha superado?

O que isso queria dizer?

Passei a noite em claro, remoendo o que ela tinha dito.

E ao que pareceu Ana também não dormiu.

Era uma três da madrugada quando a luz da sacada ao lado foi ligada e ouvi Ana ofegar como se estivesse com falta de ar, me sentei rapidamente,  pronto para ir até ela, mas paralisei ao ouvir.

- Você está bem, amor?- uma voz masculina lhe perguntou.

Foi como se um buraco tivesse sido aberto de baixo dos meus pés.

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