29. Mas A Cama É Minha....
POV Ana Carla
- Ana, Posso falar com você?
Puxei o ar e continuei colocando as coisas dentro da pequena mochila.
É claro que ele ia vir atrás de mim depois do que disse.
- Estou ouvindo.- resmunguei sem ao menos olha-lo.
- Não... assim não, olha para mim.- Robert me puxou pelo cotovelo, me virando para ele.- Eu não estava falando de você...
- É mesmo?
- Ana...- ele tocou meu rosto no mesmo instante que Claire apareceu no corredor.
- Está tudo bem aqui?- ela perguntou parando na porta com o cenho franzido.
Eu fiz o possível para fingir que estava.
- Está. Rob só estava tentando me convencer a ficar no apartamento ao invés de ficar no campus.- falei saindo de perto do seu toque.
Claire olhou para as costas do filho, assentindo.
- Filho?- chamou olhando para ele.
Robert puxou o ar antes de se virar.
- Ela é muito teimosa.- ele disse passando por ela.
Claire ainda ficou parada me olhando por alguns instantes e então sorriu.
- Boa noite, querida.
- Boa noite, Claire.
Não demorou muito para que eu escutasse o barulho da porta do seu quarto se fechando e da porta do banheiro do quarto de visitas se abrindo.
- Você não vai ficar no apartamento?- Robert perguntou invadindo meu quarto de novo.
- Você vai usar o banheiro?- perguntei ignorando sua pergunta.- Preciso tomar banho para dormir.
Deixei ele ali, no meio do meu quarto, meio boquiaberto.
Eu queria ficar sozinha.
Mas Robert não entendia isso.
- Ana, você vai mesmo ficar no campus?- perguntou abrindo a porta do banheiro.- O que isso quer dizer? Que não quer minha companhia? Pensei que tínhamos combinado...
Puxei minha camiseta pela cabeça, do ando de sutiã e short de lycra na frente dele.
- Eu também pensei.- sibilei. - Mas depois do que disse no jantar eu...
Robert avançou sobre mim, cobrindo minha boca com suas mãos.
- Esquece o que eu disse.- mandou abrindo bem os olhos.- Eu não estava falando de você.
Balance meu rosto, tirando sua mão de mim.
- Estava falando de quem, então? Porque eu sou a única pirralha que anda fodendo com você.
Ele deu um passo para trás, pego de surpresa pelo o que falei.
Eu quase nunca falava coisas daquele nível, mas pelo hábito de sempre ter tido medo dessas palavras me trazerem lembranças ruins.
Mas Robert se recompôs.
- Eu estava falando sobre as suggar babys, você não é uma delas, Ana, não precisa se ofender com isso.
- Não sou mesmo.- guinchei.- Por isso não vou ficar com seu apartamento, para que ninguém pense isso de mim quando você assumir nosso relacionamento, se é que você vai.
Robert pareceu levar um tapa.
- Você fala como se o desejo de manter o segredo fosse apenas meu.- ele rebateu, agora visivelmente chateado.
Uma ruga reta cruzando sua testa perfeita.
Mas eu não estava melhor que ele.
- Foi você que fugiu desde o início.- falei.- Se você tivesse me beijado de volta no barco eu teria aberto mão de ser uma Pattinson para ficar com você.
E aquela era apenas a verdade, olhei dentro dos seus olhos azuis por alguns instantes. As narinas dele inflavam, seu peito subia e descia rapidamente.
Robert estava nervoso.
- Ok.- disse assentindo, de repente. Eu franzi o cenho.- É isso que você quer? É isso que preciso fazer para você entender que eu te amo? Beleza. MÃE!
Foi minha vez de cobrir sua boca com minhas mãos e arregalar os olhos para ele.
- Você está louco?- grunhi, meu coração batendo desesperado em meu peito.
Ele me pegou pela cintura, me puxando para cima e me colocando sentada sobre a bancada, se enfiando entre minhas pernas ao mesmo tempo que fechava a porta.
- Não duvide do meu amor, Ana.- disse segurando minhas mãos com as suas. Seus olhos varreram meu rosto e desceram até a correntinha com o anel que eu trazia no pescoço.- Chega dessa discussão sem sentido, eu quero você e não tenho medo de dizer isso para as pessoas, se você quiser contamos para minha mãe agora.
Ele falava como se fosse algo tão simples.
Eu tinha medo, claro que tinha.
Algo me dizia que Claire ia me odiar para o resto da vida por ter traído sua confiança debaixo do seu teto.
Teto esse que ela colocou sobre minha cabeça por me amar.
E eu fui lá e fiquei com seu filho.
Que ela considerava meu irmão.
Robert voltou a tocar meu rosto, me arrancando dos meus devaneios.
- Não precisa ter medo.- ele disse como se lesse meus pensamentos.- Não importa o que aconteça eu não vou te deixar.
Era impossível duvidar quando ele falava me olhando daquele jeito, como se visse minha alma com suas orbes azuis.
Tirei minhas mãos das suas e segurei seu rosto, aproximando meu rosto e tocando seus lábios macios com os meus.
Eu não tinha muita experiência com beijos, mas duvidava que alguém no mundo beijasse melhor do que ele.
Ou talvez fosse apenas a magia daquilo que sentíamos fazendo tudo ficar perfeito.
Robert desceu suas mãos para o meu quadril, acariciando minha cintura enquanto sua língua deslizava pela minha.
Dei-lhe alguns selinhos, voltando a beija-lo com afinco. Sugando seu lábio inferior enquanto minhas mãos entrelacavam nos fios do seu cabelo.
Ele subiu as mãos por minhas costas, me causando arrepios, descendo seus lábios para meu pescoço, o nariz arrastando em minha jugular, seus dedos ágeis abrindo meu sutiã.
- A porta.- falei ofegante.- Sua mãe...
- Ela está dormindo.- ele disse jogando o sutiã no canto do banheiro, encarando meus seios ao tirar meu cabelo de frente ao meu corpo.- Você tem seios tão lindos... - suas mãos os seguraram meus seios pelas laterais, seus polegares roçando em meus mamilos me arrancando um suspiro pesado.- São perfeitos... Você é perfeita...- seu boca sugou um dos meus mamilos e ele me abraçou apertado, começando a mamar com força na sucção. Debrucei meu rosto em seu ombro, me sentindo quente, úmida...
- Rob...
Ele me puxou pela cintura, me pegando no colo e abriu a porta, entrando em meu quarto.
- Isso vai ser a realização de um sonho .- disse beijando meu rosto.
- O que?- ofeguei sendo colocada sobre a Cama.
Robert me olhou, puxando sua camiseta para cima e abrindo o cinto de sua calça.
- Te foder sobre a minha cama.- disse me dando um sorriso safado.
- Mas a Cama é minha.- falei colocando meu pé em seu peito,me apoiando nos cotovelos.
Robert pegou meu pé e depositou um beijo na sola e, por tudo que havia de mais sagrado no mundo, eu quase gozei com seu gesto.
- Não, meu amor, agora ela é sua.- ele subiu beijos por minha perna, chegando cada vez mais perto, até que estava totalmente deitado sobre mim para sussurrar em meu ouvido:- Mas só Deus sabe quantas punhetas eu bati de baixo desse edredom.
Arfei, rindo um pouco nervosa, porque ele nunca saberia das vezes em que me toquei sussurrando seu nome debaixo do mesmo edredom.
Deixei com que Robert beijasse meu corpo, despertando em mim sensações que só ele causava, ele puxou o edredom para cima de nos dois e voltou a descer beijos por meu corpo nu.
- Maravilhosa... Você é o amor da minha vida, Ana...- seus lábios tocaram meu umbigo e eu me contorci. Robert tinha uma mania irresistível de me dizer coisas lindas quando estava prestes a me fazer gozar como louca.
- Rob...- gemi em expectativa, queimando por dentro.
- Abre as pernas para mim, amor...
Aí meu Deus, eu ia morrer!
Um gemido mudo escapou de minja boca quando sua língua lambeu minha boceta por inteiro.
Seus dedos longos seguraram em minhas coxas e sua língua se moveu contra meu clitóris, meu interior se contorcendo, queimando.
Minhas mãos foram para o seu cabelo e eu puxei o travesseiro para cima do meu rosto, na tentativa de abafar meu gemido.
- Rob... Amor... Eu...
Parecia que eu estava derretendo. Robert tirou sua boca de mim, subindo por meu corpo, seus dedos assumindo o lugar de sua língua enquanto seus lábios melados com minha excitação beijavam os meus.
O gosto almíscar em sua língua me obrigando a apertar minhas pernas em busca de alívio, Robert tirou os dedos de mim e me deu um tapa na boceta, me fazendo pular no lugar.
- Pernas abertas, maninha.- mandou olhando em meus olhos.
Suas pupilas estavam dilatadas,seu rosto vermelho, seu pau estava duro ao ponto de que eu o sentia sobre minha perna como uma estaca.
Ele tinha mesmo que me chamar de maninha?
Será que eu era uma vagabunda por ficar toda molhada por ouvir ele me chamar assim?
No momento, eu não me importava com o que era.
Eu só queria que se afundasse dentro de mim, que me abrisse com o pau delicioso que tinha.
Empurrei seu peito com toda a força que eu tinha, mas não foi preciso, pois Robert não ofereceu resistência.
Arranquei sua calça do seu corpo antes de me sentar sobre seu quadril.
Me inclinei sobre seu corpo, beijando seus lábios, suas mãos foram para meu quadril e me apertaram enquanto sua língua deslizava por minha boca e meus cachos caiam ao nosso redor como um manto.
Puxei meu cabelo para o lado e passei a beijar seu pescoço, aspirando seu perfume único, aquele cheiro amadeirado que povoavam minha mente sempre que ele precisava me deixar.
Eu ansiava pelo dia em que não precisássemos nos esconder, em que ele pudesse ficar sem pressa.
- Eu te amo.- sussurrei em seu ouvido, mordendo o lóbulo de sua orelha.- Eu te amo com toda minha força, Robert...
Ele pegou meu mamilo direito e mordeu, me arrancando um gemido de dor.
- Eu também te amo, anjo...- disse segurando meu rosto, olhando em meus olhos.- O castanho dos seus olhos me hipnotiza, sabia? É... quente...
Dei-lhe um sorriso e me apoiei em seu peito, deixando que ele se posicionasse em minha entrada.
Gememos em uníssono quando deslizei sobre seu pau.
- Oh meu Deus, amor.- ele sussurrou apertando os olhos.- Que delícia assim...
- É... Você gosta?
- Caralho... Como gosto... Vai quitar pra mim, amor?- experimentei rebolar devagar e ele arfou.- Porra... Ana...
Era uma sensação diferente estar por cima... Dominando... Vendo seu rosto se contorcer por sensações que eu estava lhe causando.
Me dava coragem para testar outras coisas...
Desci meu rosto até seu peito e passei a língua em seu mamilo esquerdo, rebolando meu quadril em seu pau.
Sua não voou para o meu cabelo, puxando com força.
Robert me lançou um olhar de alerta ofegante.
- Cadela... Eu não posso gemer ... Mamãe vai me ouvir.- disse erguendo as sobrancelhas.
Mordi meus lábios e peguei meu travesseiro, jogando sobre o rosto dele.
Robert soltou uma risada gutural.
- Safada...- murmurou emendando um gemido quando voltei a lamber seu mamilo e passe a sentar com mais força sobre seu pau.- Ana... Por favor... Caralho... Que tesão da porra...
Arrastei minha boca por seu peito até chegar em seu ouvido, lambendo seu pescoço.
- Vai gozar pra sua maninha, amor?- perguntei baixinho acelerando o ritmo das investidas contra ele.
- Amor... Isso... Assim...
- Goza pra mim, vai....
.
.
POV ROBERT PATTINSON
Sai da sala de reuniões um pouco irritado.
Parecia que tudo tinha começado errado durante a semana.
Por sorte eu tinha as lembranças da noite deliciosa que tive com Ana bem de baixo do nariz de minha mãe.
Essa coisa de "proibido ser mais gostoso" estava me consumindo.
Mas apesar de gostar muito da adrenalina eu ansiava pelo momento de ter ela pra mim de verdade.
Meus pensamentos estavam divagando sobre essa possibilidade quando entrei em minha sala e como se fosse um prelúdio do que estava pensando minha mãe estava ali, sentada em minha cadeira, atrás da minha mesa me esperando.
- Mãe?- perguntei surpreso.- Eu não sabia que estava aqui.
- Eu pedi pra sua secretária não avisar.- disse com um sorriso.- Não queria atrapalhar seu trabalho.
Eu fechei a porta e franzi o cenho.
- Você nunca atrapalha.- eu disse.- Só estou surpreso, faz muito tempo que a senhora não vem aqui... Aconteceu alguma coisa?
Mamãe colocou o porta retrato com a foto de Ana e eu no aniversário em cima da mesa e me olhou.
- Não sei.- disse cruzando os bracos.- Eu quero você, meu filho, que eu coloquei no mundo, que eu doei a minha vida para que você fosse atrás dos seus sonhos, olhe para mim, nos meus olhos e diga o que está acontecendo.
Parei onde estava, no meio da sala e desviei meus olhos dos seus.
Minha mãe era uma mãe calma, livre de neuras, sempre deixou com que Rebeca e eu fizéssemos nossas escolhas, mas isso não significava que ela era relapsa a nos.
- Mãe... Eu não sei do que você está falando...- mentira, eu sabia sim, mas não seria burro de dar a dica para ela.
Mamãe amarrou a cara.
- Vai mesmo fazer isso?- perguntou agora com sua voz dura.- Vai mesmo me fazer dizer em voz alta que o meu filho está abusando da própria irmã?
Meu estômago despencou.
- Abusando não.- falei.- Nós estamos...
- Não!- ela rugiu.- Não ouse falar em "nos". Só existe você, Robert, um homem de 35 anos que induziu uma menina que foi abusada durante uma vida toda a ... Meu Deus..m Eu não consigo nem dizer...
- Mãe, eu jamais forçaria a Ana a nada.- falei me aproximando.- As coisas aconteceram... A gente se apaixonou...
- NÃO, ROBERT!- ela gritou ficando de pé, sua mão desceu sobre minha mesa derrubando os porta retratos. Ela deu a volta na mesa, ficando na minha frente.- Como você pode? Ela é uma menina! Uma criança! VOCÊ ACHA QUE EU TIREI ELA DO ORFANATO PRA VOCÊ USA-LA COMO UMA QUALQUER?
- EU A AMO, MÃE.
- CALA A SUA BOCA.- gritou me dando um tapa na cara.
Eu a olhei sem acreditar, mamãe tinha seu rosto vermelho, seu olhos marejados e sua respiração rápida.
No mesmo instante em que me bateu desabou a chorar.
- Como você pode? Uma menina, Robert... você devia protege-la, não induzi-la a transar com você.
Passei a mão em meu cabelo, meus nervos tensos, minhas pernas formigando.
- Mãe, eu não a forcei a nada... Por favor, deixa a gente explicar... Você me conhece, sabe que eu jamais faria isso... Pelo amor de Deus, eu a amo.
Ela me olhou, o rosto banhando pelas lágrimas. Isso cortou meu coração, a última vez em que vi minha mãe chorando foi quando meu pai morreu.
- Ama?- perguntou e eu assenti.- Se você ama mesmo então vai fazer o que eu vou mandar.
Olhei em seus olhos, meu coração batendo apertado em meu peito.
Algo me dizia que aquilo não podia ser algo bom.
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AneDagloria
Gla_mours0101
anahoanny
BellaMikaelson17
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Biiafss2708
ElisaMesquita0
umalufanazinha
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