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27. O Anel na Corrente

Obrigado por todas as palavras de carinho, meninas.
Vocês aquecem meu coração 🥰
Estive isso aqui 🤏🏽 de arquivar a história hoje, mas....
SEGUIMOS COM NOSSO CASAL!



Pov Ana Carla




- Passa a bola!- ouvi o grito de Zara do outro lado da quadra e chutei a bola para longe.- Qual é, Ana?- coloquei minhas mãos na cintura e bufei alto esperando pela bronca. Minha técnica atravessou a quadra sob o olhar curioso de minhas colegas e parou bem na minha frente.- Olha só, eu sei que seu futuro já está garantido mas nos ainda estamos em busca do título.

Oi?

- Agora que ganhou a bolsa ela não tá nem aí pra escola.- Lu parou ao meu lado, cruzando seus braços e me olhando com escárnio.- Quem vê assim ela precisa dessa bolsa, ne?

Puxei o ar com força, ela não ia me tirar do sério.

- Desculpa, Zara.- pedi olhando para a mulher enorme na minha frente.- Mas você sabe que eu sei o que estou fazendo, não precisa ficar me mandando passar a bola,eu conheço a estratégia do time.

Zara colocou a mão em meu ombro.

- Eu sei que conhece, mas mesmo assim você tem que passar a bola, ok?- ela não esperou minha resposta, colocando seu apito na boca e assoprando, chamando atenção das meninas que tinham se dispersado.- Vamos jogar!

Voltei a minha posição e tentei esvaziar minha mente, mas a verdade era que algo estava me consumindo.

Foi me concedido uma bolsa em Oxford e sim, eu ia para a faculdade.

E isso mudava tudo.

Quando fui rejeitada por Robert a primeira vez eu fiz um plano.

Ia para a faculdade e não voltaria mais.

No entanto, nos dois nos acertamos e tudo meio que mudou.

Eu não podia dizer que tudo estava bem porque eu não tinha o prazer de dizer a todos o tipo de relacionamento que tínhamos, mas entre quatro paredes tudo era muito mágico entre nós.

Mas com a bolsa e minha previsível mudança tinha algo me assombrando.

Robert tinha 35 anos, já tinha vivido tudo o que eu nem sequer pensei em viver, eu não podia esperar que ele esperasse por mim.

O tempo estava contra nos.

E se eu seguisse carreira como jogadora... O que seria de nós?

Ele tinha sua carreira consolidada, gostava da discrição que envolvia sua vida...

Eu percebi que nos nunca tínhamos conversado sobre o futuro.

Talvez porque lá no fundo nos dois sabíamos que não teríamos um.

Assim eu pensava.

Robert não teria tempo para perder comigo.

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POV ROBERT PATTINSON

Cheguei na quadra da escola no mesmo momento em que a técnica do time parecia dar uma bronca em Ana.

Como sempre sentava no lugar mais afastado não consegui ouvir direito do que se tratava, mas a cara amarrada da minha garota me deu a certeza de que não era algo bom.

Vi algumas meninas conversando no canto mais próximo de mim e um gosto amargo marcou minha língua ao perceber que elas falavam de Ana.

- É muito injusto que ela tenha conseguido essa bolsa.- disse uma ruiva cheia de sardas.

- Eu também acho.- concordou uma de cabelo preto.- A família dela pode comprar um diploma pra ela se quiser, deviam dar a bolsa para quem realmente precisa.

- Sei lá, não nem por isso, sabe.- emendou uma baixinha gordinha.- Eu não acho que ela mereça nada na vida, anda por aí com aquela cara amarrada, como se fosse a última bolacha do pacote só porque o Tom Holland arrasta um caminhão para ela.

- Ela é uma idiota.- resmungou a ruiva.- Se acha a gostosona só porque os Pattinson fizeram a caridade de tirar ela do bueiro onde vivia.

Pigarreiei, colocando meus cotovelos em meus joelhos, chamando atenção das garotas que arregalaram os olhos ao me ver ali.

Esmaguei meus dedos um no outro, estalando os ossinhos sem desviar os olhos delas.

Como se tivessem ensaiado as três engoliram em seco juntas.

Elas foram salvas pelo apito da técnica que colocou todas em jogo.

Eu não me lembrava de que adolescentes fossem tão cruéis assim.

Assisti o final do treino e vi minha garota sair cabisbaixa da quadra, indo para o vestiário.

Esperei alguns minutos para ir atrás dela, alcancando-a no seu armário no corredor.

- Oi.- coloquei minhas mãos nos bolsos.

Ana fechou a porta do seu armário e me olhou com surpresa e desânimo.

- Oi.- disse passando por mim, seguindo pelo corredor.

Eu a segui, passando o braço por seus ombros, ignorando os olhares que caiam sobre nos.

- Pensei que ficaria feliz em me ver.- falei beijando o alto da sua cabeça.

- Desculpa... Eu não estou no clima.

Entramos no carro e eu dirigi até minha casa. Ana desceu indo direto para dentro de casa, abrindo a porta com a chave que eu tinha lhe dado a alguns dias atrás.

Ela jogou a mochila no chão da sala e parou bem ali, girando nos pés e olhando para mim.

Esperei.

Eu sabia que ela queria me dizer alguma coisa e o buraco que isso estava causando em meu estômago era inexplicável.

Olhei para ela com todo amor que sentia transbordando em meus olhos.

Na minha frente estava uma menina.

Vestindo seu uniforme escolar com saia plissada, camisa, colete e gravata, meias ¾ branca e sapato. Seu cabelo cacheado estava um pouco bagunçado, seus olhos castanhos estavam um pouco molhados.

Era uma menina.

A minha menina.

Ana, finalmente, puxou o ar e soltou num só fôlego.

- O que nos vamos fazer?- perguntou em meio a um soluço, cruzando os braços contra o peito, algumas lágrimas escapando de seus olhos.

Não precisei lhe perguntar sobre o que ela se referia.

Eu sabia muito bem.

Também vinha me perguntando quais eram seus planos, nos dois tínhamos chego num impasse.

- O que você quer fazer?- devolvi a pergunta colocando as mãos em meus bolsos.

Ana encolheu os ombros.

- Ficar com você.- choramingou.- Mas não quero atrapalhar a sua vida.

Minha cabeça pendeu pro lado e eu lhe dei um meio sorriso.

- Por que acha que você  vai atrapalhar minha vida?

Ela fungou, olhando para todos cantos da sala, menos para mim.

- Eu não quero que você fique preso a mim durante quatro anos...

- Você quer ficar presa a mim durante quatro anos?- perguntei dando um passo em sua direção.

Ela piscou, parecendo um pouco confusa.

- Eu te amo, Rob.- disse esmagando as laterais da camisa com os dedos.- Quero ficar com você para sempre.

- Eu também te amo, pequena.- falei, mas ela não me deixou continuar.

- Eu não quero te prender a um relacionamento a distância quando você poderia encontrar o amor da sua vida.- ela soltou de uma vez.

Atravessei o pequeno espaço entre nós e segurei seu rosto entre minhas mãos.

- Eu já encontrei o amor da minha vida.- falei com toda a certeza que tinha no sentimento que em mim habitava. Ana abriu bem os olhos, os longos cílios molhados por suas lágrimas.- Eu farei qualquer sacrifício para que você seja feliz, Ana. Se eu tiver que viver quatro anos te amando por mensagens, ligações e feriados prolongados eu farei isso. Ou eu posso comprar um apartamento perto da faculdade e ficar no seu pé o tempo que me permitir.

- Você faria isso?- perguntou escondendo o rosto em meu peito.- Se mudaria para perto da faculdade e ficaria comigo?

- Eu me mudaria para o outro lado do mundo se você me pedisse.- respondi, esmagando seu corpo em meus braços.- Eu te amo, Ana. Acho que esperei minha vida toda por você...

- E sua mãe? O que vamos fazer?

Puxei seu rosto para que me olhasse.

- Quando você estiver pronta nos vamos contar para ela.

- Claire vai me odiar.- choramingou escondendo o rosto.

- Ana... amor... minha mãe seria incapaz de odiar alguem, quem dirá você.- e era verdade, minha mãe era dona do melhor coração do mundo inteiro.- Pode ser que no início ela fique um pouco chateada, mas ela vai nos apoiar... Agora... Vem ca...Eu tenho algo para você.

- O que?

- Vem comigo.

Arrastei Ana até meu quarto e a coloquei sentada na cama enquanto pegava três presentes em meu closet.

Ela me olhou apreensiva quando coloquei as caixas a sua frente sobre o edredom.

- O que é?- perguntou.

- Abre.

Com receio ela pegou a caixa maior, era um presente simbólico.

- Que linda!- exclamou pegando a chuteira original rosa nas mãos.- E tem nosso nome.

Sim, a chuteira tinha o nosso nome na lateral.

Pattinson.

Assim como na sua camisa.

- Obrigado.

- Abre o resto.

Um pouco desajeitada ela abriu uma das caixinhas menores.

Logo erguendo o pequeno molho de chaves.

- É de um apartamento.- falei.- Não me olha assim, você sabe que é uma boa ideia.... abre a última.

Um pouco desgostosa, Ana passou para a última caixinha e essa, para mim, era a mais importante.

Ana ergueu o pequeno anel de ouro branco, cravejado de safiras azuis e depois a aliança tambem de ouro branco.

- Eu não estou exagerando quando digo que te esperei durante toda minha vida.- falei olhando em seus olhos.- Tive muitos relacionamentos e nenhum deles me deu tanta vontade de sacrificar tudo como eu sinto ao estar com você... Isso não é um anel de noivado, mas é a prova de que eu vou esperar por você, é a prova do que eu sinto, a prova de que eu quero você na minha vida pelo resto dela...

- Rob...

- Eu não espero que você use, por isso tem uma correntinha, para você usar no pescoço se preferir.- falei não deixando ela me interromper.- Mas eu vou usar essa aliança, porque meu coração, meu corpo e meu amor lhe pertencem, Ana...

- Eu te amo, Rob.- Ana pulou em meu pescoço, passando por cima da chuteira e das chaves, me abraçando e me fazendo cair de costas na cama.- Eu te amo, amor.

Eu ri, um pouco nervoso.

- Amor? Você me chamou de amor?- perguntei porque estava esperando mãos tempo do que me lembrava para ouvi -la me chamar de algo assim.

Ana sorriu, me dando um selinho demorado.

- É isso que você é,  não é?- perguntou.- Meu amor.

Sim, pensei enquanto colocava a correntinha em seu pescoço e a aliança no dedo anelar da minha mão direita.

Eu era o seu amor.

Assim como ela era o meu.

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Nota da Autora

Estão prontas para a segunda temporada?

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AneDagloria
Gla_mours0101
umalufanazinha
anahoanny
lara2007santos
Biiafss2708
BellaMikaelson17
ElisaMesquita0

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